Apremavi colabora para agenda da Década da Restauração em Nova Veneza (SC)
Nova Veneza (SC) foi palco do seminário “Década da Restauração de Ecossistemas: o que estamos fazendo?”, que ocorreu nos dias 4 e 5 de julho, e contou com participação da Apremavi.
Na semana em que o planeta bateu o recorde de aumento da temperatura global, por dois dias seguidos em decorrência da emergência climática, a Apremavi participou de um evento sobre restauração de ecossistemas. O envolvimento nessa agenda representa a importância de unir esforços a fim de evitar o colapso climático. Pensar globalmente e agir localmente, nunca se fez tão necessário.
O evento foi realizado pela Fundação do Meio Ambiente de Nova Veneza (SC) em decorrência da “Década das Nações Unidas da Restauração de Ecossistemas (2021-2030)” que tem como objetivo inspirar toda a sociedade ao redor do mundo em prol da restauração.
Miriam Prochnow, co-fundadora da Apremavi, abriu o evento com a palestra intitulada “A Década da Restauração de Ecossistemas”. No final da apresentação, Edegold Schäffer, coordenador do Viveiro Jardim das Florestas da Apremavi falou sobre o trabalho realizado no Viveiro.
Palestra da Apremavi na abertura do seminário “Década da Restauração de Ecossistemas: o que estamos fazendo?” em Nova Veneza (SC). Foto: Taís Fontanive
Além das apresentações, a equipe da Apremavi exibiu em um estande os materiais elaborados pela instituição e realizou a doação de mudas, oportunizando assim vários momentos de troca de informações sobre restauração, produção e comercialização de mudas e divulgação do Programa de Estágios oferecido pela instituição.
Equipe da Apremavi apresentando o trabalho da instituição em um estande no evento. Foto: Miriam Prochnow
Já no segundo dia do evento, a Apremavi participou de uma ação prática onde colaborou com informações sobre como fazer o plantio de mudas nativas e sua manutenção para obtenção de um bom resultado.
A equipe também teve a oportunidade de visitar a Reserva Biológica Estadual (REBIO) do Aguaí, a Reserva São Francisco e a sede e museu do Instituto Felinos do Aguaí. A REBIO Aguaí inclusive estava de aniversário, completou 40 anos no dia 01 de julho e é muito importante para toda a região. De suas florestas e escarpas fluem as águas que formam a Represa de São Bento, que abastece vários municípios. Importante lembrar que um dos objetivos de se restaurar ecossistemas é o de conservar os recursos hídricos.
Foi também um momento muito rico para realizar intercâmbio com diversas instituições que trabalham em prol do meio ambiente na região, como o Instituto Alouatta, Instituto Reflorar, Sicoob Credisulca com o programa Amigos da Mata, do Agro e da Biodiversidade (AmaBio), Herbário CRI da Unesc, Parque Natural Municipal Xokleng e o Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina (IMA-SC).
Edegold Schaffer ressalta a importância do evento para a região: “O seminário foi o primeiro evento realizado no município com foco na participação de órgãos ambientais, entidades e instituições que trabalham em prol do meio ambiente na região sul de Santa Catarina. A Apremavi foi destaque no evento e assumiu protagonismo onde várias pessoas que visitaram o estande da instituição se interessaram pelo trabalho desenvolvido”.
Atividade de plantio de mudas, visita a Reserva Biológica Estadual (REBIO) do Aguaí, Parque Natural Municipal Xokleng, Reserva São Francisco e a sede e museu do Instituto Felinos do Aguaí. Fotos: Miriam Prochnow, Taís Fontanive e Edegold Schäffer
Essa ação está relacionada com os ODS:
Autoras: Miriam Prochnow, Taís Fontanive e Thamara Santos de Almeida.
Foto da capa: estande da Apremavi no seminário “Década da Restauração de Ecossistemas: o que estamos fazendo?” de Nova Veneza (SC), por Miriam Prochnow.