Apremavi lança cartilha sobre planejamento de propriedades em evento do Código+10

24 maio, 2022 | Implantando o Código Florestal, Notícias

Evento integra o Código +10, que aborda a primeira década do novo Código Florestal no Brasil, desafios para a implementação da legislação e soluções possíveis. 

A garantia de um futuro sustentável depende do enfrentamento urgente de alguns desafios ambientais: a perda da biodiversidade, a escassez e diminuição da qualidade da água e as consequências das mudanças climáticas. Olhar esses desafios no âmbito da paisagem é fundamental.

O manual Planejando Propriedades e Paisagens Sustentáveis, lançado hoje, dia 24 de maio, é uma ferramenta de conscientização e formação, para construção desse futuro. Traz informações sobre a Mata Atlântica e sua importância, trata da adequação ambiental de propriedades rurais, especialmente no âmbito do Novo Código Florestal e da Lei da Mata Atlântica e apresenta diversas soluções baseadas na natureza, para serem implementadas nos diversos territórios.

A publicação é uma realização da Apremavi, com apoio da Iniciativa Internacional Clima e Floresta da Noruega (NICFI), num consórcio de organizações não governamentais liderado pelo Observatório do Código Florestal (OCF).

O lançamento

Hoje, dia 24 de maio, das 14h às 15h30, Miriam Prochnow, fundadora e conselheira da Apremavi, participa de um evento virtual para lançamento de instrumentos que promovem a implementação do Código Florestal.

Ao lado de Roberta del Giudice, Secretária Executiva do OCF, de Lícia Azevedo, Especialista em Políticas Florestais da TNC, e de Flávia Ribeiro, Gerente de Comunicação da BVRio, Miriam apresenta as informações sobre a nova publicação da Apremavi. Na ocasião também serão publicizados a Nota Técnica Código Florestal com uma visão geral dos caminhos necessários para avançarmos com o Código Florestal, e uma coleção web que traz exemplos de boas práticas do cumprimento do Código Florestal, que vêm abrindo caminho para a efetivação da lei.

Miriam acredita que é necessário buscar a integração de todas as iniciativas sustentáveis existentes. “Precisamos integrar as soluções baseadas na natureza, que tem a ver com o redesenho e o planejamento das paisagens. Pensar o território com olhar de drone e visão de libélula: do alto, com a complexidade exigida e onde cabem todos os atores e setores existentes naquele território, mas cabe também a natureza”, complementa.

O Código +10

O Código Florestal +10 é um evento que busca marcar os dez anos da edição da nova Lei de proteção da vegetação nativa do Brasil, através da construção de uma agenda positiva para o efetivo cumprimento da legislação. Após o Brasil atingir números recordes de desmatamento em 2021, fica evidente a necessidade e a urgência de envolver diversos segmentos da sociedade nessa força tarefa.

Será realizado no formato híbrido entre os dias 23 de maio até 02 de junho, com oficinas e mesas de debate online e reuniões presenciais. As sessões serão apresentadas por diferentes organizações, consideradas referências nos temas abordados. O evento também faz parte da plataforma Rio2030, que tem como objetivo elaborar e implementar soluções referentes aos desafios da Agenda 2030.

A iniciativa é uma realização do Observatório do Código Florestal (OCF), rede de 39 organizações da sociedade civil, entre elas a Apremavi, que atuam com o propósito de articular pessoas, na implementação do Código Florestal, para gerar um impacto socioambiental positivo. Além disso, diversos parceiros, cruciais na implementação da Lei, também estão ativamente envolvidos nesta ação.

 

O Código Florestal como solução para crise

No dia 31 de maio, das 16h às 17h30, Wigold B. Schaffer, fundador e conselheiro da Apremavi se junta à Rafael Loyola, diretor executivo do Instituto Internacional para Sustentabilidade, Aliny Pires, professora da Universidade Estadual do Rio de Janeiro, e Mercedes Bustamante, professora da Universidade de Brasília, numa mesa de debate sobre o papel do Código Florestal como solução efetiva para a crise climática, para conter a perda e promover a recuperação da biodiversidade e para prevenir desastres naturais em zonas urbanas.

A proposta também será discutir a proeminência de soluções baseadas na natureza para adaptação climática, segurança hídrica e urbana.

Autora: Carolina Schäffer
Revisão: Vitor Lauro Zanelatto

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