Associação RPPN Catarinense se reuniu no Centro Ambiental Jardim das Florestas
No último dia 12 de agosto, a Associação dos Proprietários de Reservas Particulares do Patrimônio Natural de Santa Catarina, RPPN Catarinense, se reuniu no Centro Ambiental Jardim das Florestas, em Atalanta-SC, para realizar a sua Assembléia Geral Ordinária.
Além da apresentação do relatório da Gestão 2015/2017, da votação da nova diretoria e das boas-vindas aos novos membros da associação, os associados tiveram a oportunidade de debater sobre a organização do IV Encontro de RPPN de Santa Catarina e do II Forúm Nacional das RPPN, que serão realizados de 26 a 28 de julho de 2018 em Florianópolis-SC.
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Assembléia Geral da Associação de RPPNs de SC. Foto: Carolina Schaffer
No ano em que comemora os seus 30 anos, a Apremavi aproveitou o encontro da associação para apresentar o vídeo “A Natureza de quem faz a diferença”, e contou um pouco mais sobre todas as atividades que vem realizando ao longo desse tempo.
Uma dessas atividades abrange a criação e manutenção da RPPN Serra do Lucindo, um importante fragmento de Floresta Ombrófila Mista do Oeste de Santa Catarina, localizado no município de Bela Vista do Toldo, com aproximadamente 316 ha.
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Associados da RPPN Catarinense em frente ao Centro Ambiental Jardim das Florestas. Foto: Vitor Sá.
Incentivo a criação de RPPNs
A Apremavi incentiva proprietários rurais a converter remanescentes florestais localizados em suas terras em RPPNs, pois acredita que esta é uma forma de ampliar a conservação da Mata Atlântica. As atividades de apoio à criação e à gestão de RPPNs realizadas pela Instituição incluem a realização de eventos e a produção de materiais informativos e didáticos sobre o tema.
As vantagens de ser um proprietário de uma RPPN são inúmeras. Além de contribuir com a conservação da biodiversidade e a manutenção da qualidade de vida, os donos de RPPNs contribuem com o desenvolvimento do ecoturismo, podem se tornar um pólo de educação ambiental para a região, tem isenção do Imposto Territorial Rural (ITR) para a área declarada, e, podem encaminhar projetos para o Fundo Nacional do Meio Ambiente (FNMA), para financiar a manutenção da reserva além de receber prioridade na concessão de créditos agrícolas.
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Paisagem da RPPN Serra do Lucinda, criada e mantida pela Apremavi. Foto: Arquivo Apremavi.
Autora: Carolina Schäffer