Clima Legal promove plantio em Lebon Régis
A comunidade escolar do colégio “30 de Outubro” colocou a mão na terra na última sexta-feira e juntou-se a Apremavi para plantar um novo bosque no terreno que pertence à escola.
Lebon Régis, município do planalto catarinense com pouco mais de doze mil habitantes, foi o destino de 150 mudas nativas da Mata Atlântica. As futuras árvores foram doadas através do Clima Legal, projeto permanente da Apremavi dedicado a neutralização dos gases de efeito estufa e combate da emergência climática.
Michele Silveira, diretora da Escola 30 de Outubro, conheceu a atuação da Apremavi a partir do Fórum de Mudanças Climáticas e Justiça Socioambiental (FMCJS), responsável por viabilizar a visita dela e outras lideranças locais catarinenses no Centro Ambiental Jardim das Florestas, em julho deste ano. Segundo ela, esperança é a palavra que representa o significado desta ação, que envolveu mais de cem alunos:
“É uma grande alegria a recuperação das áreas degradadas no entorno da escola. Envolver as crianças e os jovens nesse processo é extremamente importante, eles são o nosso futuro e responsáveis por dar continuidade nos projetos da escola. Queremos ser um exemplo de sustentabilidade e preservação da natureza”.
O plantio das mudas foi realizado em uma área da escola, que está localizada no Assentamento Rio dos Patos, uma das comunidades criadas pela reforma agrária na cidade. Os estudos estão conectados com a realidade da comunidade escolar, valorizando a cultura local e integrando os anseios dos alunos; que já desenvolveram uma série de projetos para colocar em prática os aprendizados teóricos, como a construção de um relógio biológico no jardim da escola e a instalação de um carneiro hidráulico para bombear água até a horta sem a necessidade de energia elétrica.
Confira as fotos do plantio e espaços de troca de saberes que a escola 30 de Outubro desenvolveu para além das salas de aula:
O plantio das mudas nativas dá continuidade a um trabalho de identificação das nascentes que existem na área e cálculo das áreas de preservação permanente, realizado na disciplina de matemática. O principal objetivo deste esforço conjunto é prover proteção às nascentes e alguns gradientes em estágio inicial de regeneração. O espaço está sendo monitorado pelos próprios alunos, que já haviam realizado os cálculos para a definição da Área de Preservação Permanente (APP).
Para Miriam Prochnow, conselheira da Apremavi e uma das articuladoras da ação, essa atividade é o primeiro passo para concretização de uma parceria mais ampla, com o objetivo de transformar a escola num polo de exemplos de projetos de sustentabilidade.
Informação importante: todas as normas e orientações necessárias de combate ao Coronavírus foram observadas durante o plantio.
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Autores: Miriam Prochnow e Vitor L. Zanelatto