Lançamento: vozes femininas pela recuperação econômica verde

9 mar, 2023 | Notícias

Aproximadamente 80% das pessoas deslocadas pelas mudanças climáticas são mulheres, de acordo com o relatório Women in Finance Climate Action Group. Em contrapartida, muitas delas mudaram os hábitos para combater as mudanças climáticas, de acordo com o levantamento feito pelo Fórum de Mulheres para Economia e Sociedade (WFES). Porém, mesmo representando a metade da população mundial e sendo as mais impactadas pelos efeitos do aquecimento global, as mulheres não possuem uma representatividade proporcional nas principais esferas de decisão; nem nas possíveis soluções das quais poderiam ser beneficiadas, elas são contempladas.

A partir do olhar de gênero, se quisermos realmente lutar por uma sociedade mais justa e mais verde, para quais questões devemos olhar, e com qual olhar? Estas foram as perguntas que nortearam o livro-reportagem “Vozes femininas pela Recuperação Econômica Verde”, da jornalista do Instituto ClimaInfo Tatiane Matheus e membro do Grupo de Trabalho Gênero e Clima do Observatório do Clima. Entre o final de 2020 e início de 2022 foram entrevistadas diversas mulheres. Como a sociedade que buscamos valorizar, as mulheres deste livro têm diferentes percursos, cores, origens (social e geográfica), idades, formação. Em comum, todas elas dedicam suas vidas e trabalho a causas importantes que trazem como ônus à sociedade mais justiça social e climática.

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Evento de lançamento do Vozes Femininas

Evento de lançamento da publicação. Fonte: Observatório do Clima

Colaboração da Apremavi

Miriam Prochnow, co-fundadora, conselheira e coordenadora de projetos da Apremavi foi uma das entrevistadas para a publicação. Ela participou da sessão de Soluções Baseadas na Natureza com o texto intitulado “Por que não uma ‘Bolsa Restauração’ atrelada às políticas relacionadas ao gênero?”, onde um pouco da história da Miriam e da Apremavi é apresentada, bem como algumas soluções como a criação de um sistema de financiamento e crédito para que os imóveis rurais e propriedades se tornem sustentáveis.

“Precisamos estimular e ajudar a construir um novo contrato ou pacto social, no qual a equidade de gênero, o combate ao racismo e a proteção da natureza estejam inseridos como questões centrais e inegociáveis”, comenta Miriam para a publicação.

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