A história do viveiro de mudas de árvores nativas “Jardim das Florestas” começou dois anos antes da fundação da Apremavi. Numa tarde ensolarada de domingo, em meados de 1985, os sócios-fundadores da Apremavi, Miriam Prochnow e Wigold B. Schaffer, acompanhados do pai de Wigold, Daniel Schaffer, fizeram um passeio na pequena área de Mata Atlântica que ficava na propriedade da família em busca de mudinhas e algumas sementes de árvore.
Na ocasião, voltaram para casa com a ideia de criar um viveiro, pois não tinha nenhum na região, e com duas dezenas de sementes de cedro, guamirim, gabiroba e araçá. As sementes foram cuidadosamente plantadas em recipientes improvisados feitos de garrafas plásticas e saquinhos de leite e acomodadas num cantinho do quintal, no fundo de casa. Das vinte sementes nasceram 18 mudinhas. Com essas primeiras sementinhas foi também plantada a semente do Viveiro Jardim das Florestas, que é hoje um dos maiores viveiros do sul do Brasil tendo a capacidade de produzir cerca de um milhão de mudas por ano, de mais de 200 diferentes espécies nativas da Mata Atlântica.
Localizado na comunidade de Alto Dona Luiza, em Atalanta (SC), o viveiro é o carro-chefe da Apremavi. Mantido com apoio de vários projetos através da demanda de mudas desses projetos para plantios de restauração ecológica, enriquecimento de florestas e recuperação de áreas degradadas, o viveiro está equipado com estufas e galpões que dão suporte para todo o processo de produção das mudas. O excedente das mudas é comercializado para o público em geral.
Além de autossuficiente em produção, o viveiro da Apremavi é um polo tecnológico por conta de suas pesquisas, sobretudo na produção de espécies nativas da Mata Atlântica, e por conta do sistema Ellepot, implantado em 2019, ocasião em que o Viveiro foi ampliado e modernizado.
Ellepot é um sistema de produção de mudas numa embalagem de papel degradável, certificado pela Rainforest Alliance e pelo FSC, composto de fibras de celulose, cuja decomposição varia de 5 a 18 meses. Esse sistema elimina o uso de saquinhos ou tubetes plásticos na produção de mudas, possibilita o plantio direto sem retirada da embalagem otimizando o tempo de plantio, evita deformação das raízes propiciando ganho de altura das árvores, aumenta a sobrevivência das mudas mais sensíveis e facilita plantios manuais e mecanizados.
O Jardim das Florestas é hoje um dos maiores viveiros da região sul do Brasil, podendo produzir 1 milhão de mudas por ano.
Guia de Espécies
No Guia de Espécies a Apremavi apresenta detalhes e informações importantes sobre várias espécies da Mata Atlântica.
Lista de Mudas
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Por que plantar florestas?
Plantar árvores e florestas tem sido uma rotina diária na nossa vida. Confira alguns plantios que realizamos!
Plantando a muda Ellepot
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Etapas do processo de produção das mudas
O primeiro passo no processo de produção de mudas de árvores nativas é conseguir as sementes.
A coleta das sementes pode ser feita do chão, após a queda dos frutos, ou através da coleta direta das árvores matrizes.
A semeadura das espécies que não precisam de quebra de dormência deve ser feita logo após a coleta e limpeza das sementes.
Esse processo pode ser feito diretamente nas embalagens finais, ou através da semeadura em sementeiras.
Após a germinação nas sementeiras, se faz o processo de repicagem, que é o transplante das mudinhas para as embalagens finais.
Nesta etapa, uma irrigação adequada é crucial para o bom desenvolvimento das mudinhas.
Em 2019 a Apremavi passou a utilizar o Ellepot, um sistema de produção de mudas numa embalagem de papel biodegradável, certificado pela Rainforest Alliance e pelo FSC, composto de fibras de celulose, cuja decomposição varia de 5 a 18 meses.
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