Indicações para nutrir e afagar a mente
“A gente nem percebe, mas a cidade é a tela sobre a qual pintamos nossa trajetória. Uma tela imensa – que jamais foi branca – e que vamos lentamente colorindo, pintando de maneira própria o cinza e as outras tonalidades que lá já estavam. Deixamos marcos únicos através das lembranças do cotidiano, do que vivemos na insignificante existência. Enquanto estamos expostos ao imprevisível que nos proporciona o exterior, abrimos brechas para que a cidade se embrenhe na nossa história” Marina Harkot
A recém iniciada rotação em torno do Sol traz consigo oportunidades de mudança e reconciliação. A vacinação contra à Covid-19, essencial para a superação da pandemia, é realidade em todos os municípios do país, trazendo a esperança de encontros e sorrisos presenciais com segurança. Neste ano os brasileiros também irão às urnas, com o desafio primário de defender a democracia brasileira e a própria sociedade, ferida e sangrando através dos sucessivos retrocessos ambientais pelo pior governo instalado no regime democrático.
Memórias recentes da angústia, medo e dor que acometeram a população nos últimos meses colaboram – e seria estranho o contrário – para que a esperança seja ainda mais volátil, efêmera. Para que seja possível acreditar e defender o futuro de progresso, sustentabilidade e diversidade, é preciso defender antes a si mesmo: priorizar o autocuidado, identificar suas potencialidades e conhecer suas limitações; buscar conhecimento e inspiração, mas também ser gentil e reabilitar corpo e mente.
Para ajudar a nutrir a esperança e a força necessária para participar da (re)construção que a conjuntura demanda, a Apremavi selecionou uma série de conteúdos. Há indicações para os íntimos da leitura, fãs de podcasts e para aqueles que gostam de “maratonar” na Netflix. Seguimos esperançando e defendendo o futuro na linha de frente em 2022.
# Ler e buscar inspiração
# Assistir, se identificar e questionar
# Ouvir o Brasil e desacelerar
# Visitar – Unidades de Conservação
Autor: Vitor Lauro Zanelatto.
Revisão: Miriam Prochnow.