Apremavi divulga Relatório de Atividades de 2022
Lançado hoje, o Relatório de Atividades de 2022 pode ser uma fonte de inspiração para continuarmos com as mãos-na-massa e a boca-no-trombone em prol da conservação dos ecossistemas e sua biodiversidade e pela manutenção da qualidade de vida de todas as espécies do Planeta.
Em 2022, junto com a celebração dos 200 anos do naturalista e botânico Fritz Müller – chamado por Darwin de Príncipe dos Observadores, comemoramos os 35 anos de fundação da Apremavi.
Mesmo com uma caminhada por vezes árdua e cheia de desafios, até aqui podemos dizer que temos uma trajetória de sucesso, sobretudo na consolidação de parcerias duradouras e na transformação de sementes em novas florestas.
Para o plantio de cada uma das mudas que compõem essas florestas, a colaboração de muitas pessoas foi necessária. E por isso, o maior ativo da Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida segue sendo, sem dúvidas, a poderosa rede diversa, dispersa em vários territórios e com múltiplas habilidades, mas que se une em doação para contribuir com os projetos e praticar o constante ativismo socioambiental necessário para enfrentar as muitas crises do mundo de hoje.
A inovação, também constante ao longo desses 35 anos, e a responsabilidade ao superar os muitos desafios que surgiram, também oportunizaram os espaços ocupados no presente: em iniciativas de impacto pela restauração e conservação da Mata Atlântica, em eventos e discussões sobre o futuro do Planeta e no coração de milhares de parceiros, que ajudam a sonhar e fazer a diferença.
O ano de 2022 também marcou o início de uma nova era da instituição na agenda da restauração, tendo a Apremavi sido reconhecida parceira oficial das Nações Unidas (ONU) para a Década da Restauração de Ecossistemas (2020 – 2030) e assumindo metas ambiciosas de restauração no âmbito dos projetos que executa, como o Conservador das Araucárias, que pretende, até 2030, restaurar 7 mil hectares de áreas degradadas sobretudo na região da tão ameaçada Floresta com Araucárias.
Além da continuidade do trabalho para restaurar os ecossistemas da Mata Atlântica, esperamos que em 2023 possamos criar ainda mais oportunidades de diálogo com as comunidades locais, ocupar espaços de compartilhamento de conhecimento e experiências, e também avançar nos trabalhos de conservação e estudo da biodiversidade, que são importantes indicadores de sucesso da restauração.
Confiamos em nossas raízes, originadas na semente plantada em 1987, e estamos crescendo, um processo contínuo de superação dos ventos desafiadores e produção de novas sementes de esperança; como uma das nove milhões de árvores que plantamos ao longo desse tempo.
Vamos juntos construir as parcerias de sucesso dos próximos 35 anos de instituição?
Autora: Carolina Schäffer.