Apremavi participa de encontro do Comitê Brasileiro da IUCN

24 out, 2023 | Notícias

No último dia 18 de outubro, a Apremavi esteve presente no encontro do Comitê Brasileiro da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN), em Brasília (DF).

Para avançar na discussão de agendas relevantes para a conservação da biodiversidade no Brasil, nesse primeiro encontro presencial pós-pandemia, o comitê reuniu representantes das organizações membro, entre elas, além da Apremavi, SAVE Brasil, Instituto Ekos, Instituto Sociedade, População e Natureza (ISPN), Ipê Pesquisas Ecológicas, WCS Brasil, Fundação Grupo Boticário, Centro de Pesquisas Ambientais do Nordeste (CEPAN), Associação de Zoológicos do Brasil, Ecoa e Associação de RPPN e Outras Reservas Privadas de Minas Gerais (ARPEMG).

O encontro, que aconteceu na sede do ISPN, também contou com a presença do Diretor do Escritório Regional da IUUICN para a América do Sul, Gabriel Quijandría, da Coordenadora Regional do Programa IUCN América do Sul, Connie Espinoza, e de Carlos Eduardo Marinelli, secretário substituto da Secretaria Nacional de Biodiversidade, Florestas e Direitos Animais.

 

Representantes das instituições membro do Comitê Brasileiro da IUCN. Foto: Arquivo Apremavi.

O grupo pretende definir os temas prioritários para atuação em rede nos próximos anos, bem como construir uma agenda de fortalecimento da organização no país e rumar para postular pautas nos encontros regionais e mundiais de conservação da natureza que vão acontecer nos anos vindouros.

Carolina Schäffer, vice-presidente da Apremavi, e atual Secretária Executiva do Comitê da IUCN no Brasil, participou da reunião e destacou a relevância da atuação em rede: “A IUCN tem potencial para orientar decisões e influenciar os rumos da conservação de ecossistemas no mundo, primordial para o combate das crises globais em curso”.

A IUCN agrega membros governamentais, organizações não governamentais, povos e comunidades tradicionais, propiciando o diálogo e as trocas de informações e cooperações diversas entre todas as regiões do mundo. No Brasil, o Comitê é composto por mais de vinte organizações com representatividade em todos os biomas.

 

A IUCN

Criada em 1948, a IUCN (sigla em inglês para International Union of Conservation of Nature) é a maior e mais antiga rede para a conservação da natureza do mundo, agregando mais de 1.400 organizações membros e contando com a contribuição de cerca de 15.000 especialistas voluntários de 160 países que influenciam os rumos da conservação da biodiversidade através da ótica da crise do clima, das comunidades tradicionais e do desenvolvimento sustentável.

Dentre as inúmeras contribuições da rede para a temática, está a publicação da Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas, que tem servido de base para governos, ONGs e empresas tomarem decisões que afetam os habitats naturais que remanescem no planeta. Outro ponto importante é a colaboração com governos nacionais e locais, comunidades e outros organismos, para que sistemas de áreas protegidas sejam criados e geridos corretamente.

A troca de experiências entre os membros começa nos comitês nacionais em cada país que promovem o diálogo, compartilham experiências e suportam cooperações diversas entre todas as regiões do mundo, e também no debate no âmbito das comissões, que são:

  1. Comissão de Educação e Comunicação – CEC (sigla em inglês);
    2. Comissão de Políticas Ambientais, Econômicas e Sociais – CEESP (sigla em inglês);
    3. Comissão de Espécies Ameaçadas – SSC (sigla em inglês);
    4. Comissão Mundial em Legislação Ambiental – WCEL (sigla em inglês);
    5. Comissão de Manejo de Ecossistemas – CEM (sigla em inglês); e,
    6. Comissão Mundial de Áreas Protegidas – WCPA (sigla em inglês).

Autora: Carolina Schäffer.
Revisão: Thamara Santos de Almeida.

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