Apremavi realiza encontro de Viveiristas
Durante o último dia 31 de outubro representantes de cinco viveiros das regiões do Alto Vale do Itajaí e Planalto Norte de Santa Catarina se reuniram no Centro Ambiental Jardim das Florestas, da Apremavi, para participar de um encontro que promoveu a troca de experiências e informações sobre o funcionamento de Viveiros Florestais e sobre o processo de produção de mudas de árvores nativas.
O encontro começou com a palestra do Maicon D. Duffecky, proprietário do Viveiro Florestal Dufatto, sobre a produção de mudas em tubetes e a técnica de enxertia de araucárias. Para Maicon o sucesso do Viveiro Dufatto está baseado em dois pilares: a inovação e a sucessão. “Estou sempre buscando novas tecnologias e envolvendo a minha família e a de meus colaboradores nas atividades diárias“, disse Maicon que esteve acompanhado do filho, Rian, de apenas 04 anos durante todo o encontro.
Apresentação do Maicon Duffecky no Curso de Viveiristas da Apremavi. Foto: Edilaine Dick.
Na sequência, Leondres R. Borges, conhecido popularmente como “Seu Shiluca”, falou sobre o método de produção através da propagação de mudas por raízes. “Aprendi a técnica sozinho, experimentando, testando e aprimorando a produção observando os erros e acertos e, hoje, a ensino para outros viveiritas e interessados“, disse Leondres que produz em seu viveiro particular diversas mudas que são doadas para moradores do município de Lontras (SC).
O encontro foi finalizado com uma visita do grupo às instalações do Viveiro Jardim das Florestas, da Apremavi. Durante a visita foram trocadas experiências sobre o processo de produção de mudas em saquinho, a coleta de sementes, a formação e manutenção de sementeiras, além de uma rápida vistoria nas instalações de ampliação e modernização do Jardim das Florestas que estão em andamento no momento.
Para Sidnei Prochnow, que trabalha na produção de mudas da Apremavi a cerca de 20 anos, o dia foi de muito aprendizado: “pudemos esclarecer várias dúvidas do dia-a-dia como viveiristas e ensinar nossas técnicas para os colegas de ofício“. Robson Avi, do Horto Florestal da Unidavi, destacou a troca de experiências muito válida: “foi possível conhecer técnicas utilizadas em diferentes Viveiros da Região e estabelecer contatos facilitando futuras trocas de informações e materiais“.
Esse intercâmbio entre viveiristas é uma das ações previstas no Projeto Restaura Alto Vale, executado pela Apremavi com financiamento do BNDES.
Autora: Edilaine Dick.