Quem somos

Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi) é uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público, sem fins lucrativos, criada em 1987, com sede em Atalanta, em Santa Catarina. Com a ajuda da Apremavi, já foram plantadas mais de 8 milhões de árvores em centenas de propriedades, em diferentes municípios de Santa Catarina, do Paraná e de outros estados do Brasil. A Apremavi apoia atividades de educação ambiental, recuperação de áreas degradadas, implantação de políticas públicas sustentáveis e criação de unidades de conservação públicas e particulares para a conservação dos ecossistemas e da biodiversidade.

Nossa História

Fundada por um grupo de ambientalistas preocupados com a rápida degradação da Mata Atlântica no Alto Vale do Itajaí, a Apremavi rapidamente se destacou nacionalmente como uma organização voltada a denunciar a destruição e a encontrar soluções para a recuperação do bioma. Ao longo de sua história, mobilizou grande esforço pelo aprimoramento das políticas públicas e da legislação ambiental, com destaque para a aprovação e regulamentação da Lei da Mata Atlântica. Aprovada em 2006 e regulamentada em 2008, a Lei garantiu proteção para os remanescentes de vegetação nativa e deu uma chance de recuperação da floresta e dos animais que nela vivem. A Apremavi tem trabalhado, ainda, na mobilização para a criação de áreas protegidas e na recuperação da Mata Atlântica, incentivando a adequação de propriedades por meio do planejamento de paisagens sustentáveis. Também esteve à frente e participou de ações e campanhas para evitar impactos ambientais em obras de infraestrutura, como na Bacia Pelotas – Uruguai. Desde o início, a organização atua a partir de parcerias com outras entidades da sociedade civil, governos e empresas.

Centro Ambiental Jardim das Florestas

Inaugurado em 2013, graças a uma muito bem sucedida parceria da Apremavi com a iniciativa privada, o Centro Ambiental Jardim das Florestas, em Atalanta, abriga a sede e uma parte do viveiro de mudas da entidade. Com um auditório com capacidades para 80 pessoas, hospedaria, biblioteca, lojinha ambiental e espaço para exposições, o local serve de apoio para o programa de estágios e atividades de educação ambiental, tornando-se uma referência para universidades e outras organizações ambientalistas do Brasil e do exterior, além de uma atração turística na região, com trilha e área verde para passear.

Viveiro Jardim das Florestas

O Viveiro Jardim das Florestas, que nasceu com 18 mudinhas no fundo do quintal, cresceu, assim como cresceu o aprendizado sobre coleta de sementes, produção e plantio das mudas. É hoje um dos maiores viveiros do sul do Brasil, com capacidade para produzir cerca de um milhão de mudas por ano, de 120 diferentes espécies nativas da Mata Atlântica. Coletar sementes, semear e cuidar das mudinhas é apenas uma parte do trabalho. É necessário também estimular e orientar as pessoas a plantar e cuidar das árvores. Com a ajuda da Apremavi já foram plantadas mais de 8 milhões de árvores em centenas de propriedades, em diferentes municípios de Santa Catarina, do Paraná e de outros estados.

Plantar mudas nativas da Mata Atlântica

O Viveiro Jardim das Florestas tem capacidade para produzir 1 milhão de mudas por ano, de 200 espécies diferentes, usadas em projetos de restauração florestal da própria Apremavi e de outros.

Comunicar

A produção de materiais voltados para divulgação e educação ambiental, como vídeos, livros, boletins e cartilhas, é uma prioridade na Apremavi, assim como manter um bom relacionamento com a imprensa.

Juntar esforços em prol da conservação

A participação em redes e conselhos, como a Federação de Entidades Ecologistas Catarinenses (FEEC) e a Rede de ONGs da Mata Atlântica (RMA), ajudam a maximizar as ações.

Envolver os municípios na conservação

A criação do Parque Natural Municipal da Mata Atlântica, em Atalanta, com o incentivo da Apremavi, é um exemplo da importância do papel dos municípios na conservação.

Promover o bem-estar

O combate às plantações de fumo – ameaça à floresta e à saúde dos agricultores – é um exemplo da preocupação com o bem-estar. Hoje, o setor passou a procurar diálogo e adequação.

Estimular a criação de reservas particulares

Além de incentivar a criação de reservas, a Apremavi é proprietária da RPPN Serra do Lucindo, em Bela Vista do Toldo (SC), e aguarda a aprovação da RPPN Irmãs Grimm, em Papanduva (SC).

Recuperar nascentes

Por meio de parcerias com escolas, a Apremavi trabalha para restaurar nascentes e beiras de rios da região do Alto Vale Itajaí, engajando crianças e suas famílias nas ações.

Promover educação ambiental

A Apremavi realiza atividades educativas, como palestras, cursos, oficinas e dias de campo, para escolas, empresas e associações. Desde 2013, o Centro Ambiental Jardim das Florestas se tornou referência para essas ações.

Combater as mudanças climáticas

O projeto Clima Legal tem o objetivo de realizar plantios de árvores nativas visando à neutralização de emissões de gases de efeito estufa, amenizando os efeitos das mudanças climáticas. Qualquer empresa ou pessoa pode participar.

Reforçar o papel do cidadão

A participação da Apremavi no Programa Fiscais Voluntários do Meio Ambiente, com seus militantes atuando junto com o poder público, mostrou como o cidadão pode ser parte ativa na proteção dos recursos naturais.

Apoiar pequenas organizações

A Apremavi ajudou a criar e participa do conselho consultivo do Centro de Apoio Socioambiental (Casa), fundação voltada a apoiar pequenos projetos de organizações com doações de recursos.

Combater a poluição

A luta contra a poluição, sobretudo das águas, levou a campanhas intensas contra indústrias e práticas agrícolas predatórias no Alto Vale Itajaí, que acabaram fechando ou se adequando.

Proteger a Floresta com Araucárias

Proteger a paisagem da floresta com araucárias é uma prioridade presente em toda a atividade da Apremavi. Criar unidades de conservação é a principal estratégia.

Garantir proteção legal para a Mata Atlântica

A entidade foi uma das mais ativas na luta em prol da Lei da Mata Atlântica (de 2006) e sua regulamentação. Com ela, entre 2006 e 2010, o desmatamento no bioma baixou de 34 mil km2 para 14 mil km2 ao ano.

Criar áreas protegidas

A mobilização pela criação de uma unidade de conservação na Serra da Abelha (SC) foi a primeira grande causa da Apremavi. Várias áreas protegidas foram efetivadas ou estão em estudo graças à atuação da entidade.

Restaurar matas nativas

Os projetos Matas Legais e Matas Sociais, parcerias com a empresa Klabin, já plantaram quase 900 mil mudas nos estados do Paraná e Santa Catarina, em um trabalho com produtores rurais.

Incentivar propriedades rurais legalizadas

Incluído em todos os projetos da entidade, o planejamento de paisagens sustentáveis visa à promoção de propriedades rurais que seguem a legislação e sejam produtivas, além de um lugar bonito e agradável de se viver.

Ser um modelo de gestão no terceiro setor

Uma gestão transparente, eficiente e inovadora, com a participação da diretoria, conselho, colaboradores e associados, é fundamental para maximizar os recursos utilizados para realizar a missão e viabilizar os projetos.

Dialogar com outros setores

Procurar consensos com setores empresariais e governamentais tem demonstrado trazer mais resultados do que o confronto, como mostra a participação da Apremavi no Diálogo Florestal.

Evitar impactos irremediáveis em obras de infraestrutura

A entidade se envolve em denúncias e campanhas para salvar remanescentes naturais e populações dos impactos de grandes obras como hidrelétricas. A Bacia Pelotas-Uruguai é um dos exemplos.

Buscar a alimentação saudável

A agricultura sustentável, que segue a legislação ambiental e trabalha com planejamento de paisagens, é arduamente defendida pela Apremavi, que dá suporte técnico aos produtores.

Assegurar que áreas protegidas cumpram sua função

Apoiar a mobilização para implantação efetiva das unidades de conservação é um projeto específico da organização, que tem atuação direta em várias delas, como o Parque Nacional das Araucárias (SC).

Garantir a sobrevivência da organização

A criação de um fundo de sustentabilidade e um de contingência responderam à necessidade de perenidade da organização, mantendo uma estrutura mínima que garanta sua missão sem depender da aprovação de projetos.

Formar profissionais da área ambiental

A Apremavi está aberta para qualquer pessoa que queira encontrar um novo olhar sobre a natureza e conhecer o seu trabalho. Para tanto, é só se inscrever no Programa de Estágios.

Manter a história da luta ambiental

A manutenção da memória, por meio de documentação e acervo, faz parte das atividades de rotina da entidade. Sua biblioteca é composta de mais de mil livros disponibilizados para estagiários, visitantes e pesquisadores.

Envolver outros setores na causa ambiental

As parcerias com a iniciativa privada têm potencializado a atuação da Apremavi e se transformado em casos de sucesso, como a construção do Centro Ambiental e o projeto Matas Legais.

Combater a caça e a captura de animais silvestres

O combate a essa prática cruel é uma bandeira da Apremavi, tanto na ação de seus ativistas como fiscais voluntários do meio ambiente, como em atividades de educação ambiental e em prol de políticas públicas.

Influenciar na luta ambiental global

Participar de grandes eventos internacionais, como as conferências da ONU sobre Meio Ambiente, Biodiversidade e Clima, são uma marca da Apremavi, dando projeção internacional à entidade.

Colaborar com políticas públicas ambientais

Atualmente, a maior bandeira nesse sentido é fazer com que o Código Florestal seja cumprido. Para tanto, a Apremavi dá apoio para que o Cadastro Ambiental Rural (CAR) e o Programa de Regularização Ambiental (PRA) sejam universalizados na sua região de atuação.

Promover cooperação entre povos

Os Bosques de Heildelberg são uma parceria com a cidade alemã de mesmo nome, no qual a prefeitura e ambientalistas locais arrecadam recursos para a restauração florestal no Brasil.

Para continuar essa luta a Apremavi precisa de sua ajuda!

A doação de recursos financeiros é de grande relevância para organizações sem fins lucrativos como a Apremavi. O seu apoio é muito importante para a proteção ambiental e pode ser realizado por meio de doações destinadas à restauração de florestas, reflorestamento de áreas degradadas, campanhas climáticas, entre outros projetos.

Ser um doador é estimular e reconhecer a importância desse trabalho para toda a sociedade. Você faz toda a diferença para garantir a proteção do Meio Ambiente e de seu uso sustentável.

Sua doação ajuda a Apremavi a continuar realizando projetos para a conservação do Meio Ambiente. Confira nossos projetos e a transformação agregada a eles.

Com a sua doação, podemos fazer muito mais!

Depoimentos recebidos ao longo do tempo…

A gente só admira o que conhece. A Apremavi desenvolve um belíssimo trabalho e tem materiais didáticos que nos surpreendem fazendo-nos conhecer ainda mais nossa mais rica flora.

Nara Guichon

Artesã Sustentável

Sou sócio da Apremavi, organização que admiro muito, principalmente por ser do interior do Brasil e conseguir ter repercussão nacional. Todos dizem que é preciso estar em grandes centros, como São Paulo, mas eles mostraram que não precisa. Se empenham, têm a vida dedicada à causa e, quando isso acontece, não há limites. A Apremavi é uma inspiração real para todo mundo, com o trabalho no viveiro, com a restauração, sempre se superando com criatividade.

Mário Mantovani

Diretor da SOS Mata Atlântica

Sempre achei muito interessante trabalhar com a Apremavi por conta do comprometimento deles com a causa. Eles mostram, com ações práticas, como é possível fazer o impossível. Tanto o viveiro como o Centro Ambiental são exemplos disso. Gostaria de trabalhar muito mais com eles, se pudesse, me mudava para Atalanta.

Silvia Marcuzzo

Jornalista e Artista Plástica

Conheço a Apremavi in loco e a coisa que mais me toca é que desde o início seus fundadores tinham a filosofia e o entendimento da oportunidade que era restaurar e plantar espécies da Mata Atlântica. O grupo inicial era muito pequeno e sempre buscava restaurar, enriquecer e deixar a Mata Atlântica respirar, voltar a ser como era antes de ser desmatada. Eles lutaram para transformar essas áreas em áreas protegidas, com um ativismo que começou no lar e foi para o Brasil. Conseguiram atingir um público muito mais amplo, mas com o espírito de estar fazendo pela sua própria casa, pela comunidade e pelo bem comum. Colaboraram para levar a Mata Atlântica a ter uma legislação. Admiro essa teimosia ambientalista. Eles realmente amam o que fazem, contagiam não apenas pelo lado racional, mas também pelo entusiasmo e empenho pessoal.

Liana John

Repórter e Editora

A Apremavi tem um dos acúmulos mais expressivos em restauração no país. Ao longo desses 30 anos, foi um polo de transformação na paisagem, numa parte importante do estado de Santa Catarina. Poucas organizações têm resultados de trabalho visíveis por satélite. A Apremavi fez diferença. O ISA sempre teve uma parceria forte com eles, principalmente nas redes em que atuamos juntos, como o Observatório do Clima e na Rede de ONGs da Mata Atlântica. Essa persistência no tempo é uma conquista de poucas organizações.

Márcio Santilli

Fundador do Instituto Socioambiental

A Apremavi foi fundamental na construção da Lei da Mata Atlântica e na sua implementação e também fundamental no fortalecimento da Rede de ONGs da Mata Atlântica. Não olha só para o seu quintal, busca políticas públicas regionais e nacionais, criando expertise, projetos pilotos replicáveis em outras regiões. Se houvesse uma Apremavi em cada estado brasileiro, estaríamos bem. Temos que ter gratidão por essa organização existir.

André Lima

Advogado e Ambientalista

Na história da Apremavi encontramos uma caminhada feita com aprendizado pela experiência, dedicação amorosa ao cuidado com a vida e generosidade em partilhar os frutos com aqueles que também querem se colocar a caminho.

Marina Silva

Ex Ministra de Meio Ambiente

Com a conquista de sete troféus Onda Verde, a Apremavi é a ONG mais premiada da região Sul do Brasil. Merecido reconhecimento ao belo trabalho de preservação e recuperação ambiental de nossas florestas.

Rodrigo Coutinho

Diretor da Editora Expressão

A Apremavi é uma organização muito particular. Tem uma atividade no chão de extrema relevância, faz acontecer. Tem um reconhecimento impressionante na região e no estado. Por isso faço questão de ser associado. Essa pegada de atuação local é o que mais fascina, com a relação com agricultores familiares da região do Alto Vale do Itajaí, com projetos de plantio e o Centro Ambiental. É importante que esse trabalho “pé no chão” seja cada vez mais consolidado.

João Paulo Capobianco

Fundador do IDS

A relação com a Apremavi só traz benefício, porque aprendemos a trabalhar com uma ONG. Há 33 anos, quando entrei na empresa, isso era inimaginável. Houve aprendizado dos dois lados. Acredito que a Klabin explora da melhor maneira possível o que uma empresa precisa trabalhar com stakeholders. Vemos o sentimento de compromisso com a comunidade e uma mudança na maneira da empresa interagir, saindo do pensamento paternalista, ainda comum no setor privado.

Ivone Namikawa

Consultora de Sustentabilidade Florestal da Klabin

Nos dias de hoje

Num planeta finito, cada vez mais populoso, a conta do uso dos recursos naturais como as florestas e a água não fecha mais e o uso insustentável dos recursos naturais já afeta milhões de pessoas no mundo.

O maior e mais dramático desafio ambiental são as mudanças climáticas em curso, provocando eventos climáticos cada vez mais frequentes e extremos como furacões, enchentes, tornados, secas, degelo das calotas polares e aumento do nível dos oceanos.

Para auxiliar a combater os efeitos das mudanças climáticas a Apremavi mantém o Projeto Clima Legal, do qual você ou sua empresa podem fazer parte, apoiando o plantio de árvores, conservando as florestas ou ajudando a evitar o desmatamento.

Todos os trabalhos da Apremavi são apoiados em ações de capacitação e educação ambiental, retratando os problemas e apontando soluções com base na realidade da região, através de publicações e vídeos e sendo divulgado nas nossas mídias sociais.

No Programa de Estágios, estudantes e técnicos do Brasil e do exterior, participam das atividades de campo e conhecem o dia-a-dia da organização. Milhares de pessoas entre estudantes, técnicos, professores, autoridades públicas e agricultores do Brasil e do exterior já participaram de cursos práticos, dias de campo e visitas na Apremavi. Todas essas pessoas buscam aperfeiçoar seu conhecimento e aprender novas formas de conservar e utilizar os recursos naturais.

 

 

 

 

Antes (1990) e depois (2017): restaurando paisagens e qualidade de vida. 

A Apremavi acredita no intercâmbio e nas parcerias como melhor forma de enfrentar os problemas ambientais. Faz parte da Rede de ONGs da Mata Atlântica e da Federação de Entidades Ecologistas Catarinenses e tem parcerias com empresas, poder público, Organizações Não-Governamentais e universidades, sempre procurando aprimorar sua estratégia de ação e seu trabalho.

Participa do Pacto para a Restauração da Mata Atlântica, do Diálogo Florestal, da Coalizão Brasil, Clima, Florestas e Agricultura, do Observatório do Clima e do Observatório do Código Florestal, iniciativas a nível nacional que buscam a implementação das leis ambientais e o desenvolvimento sustentável.

Equipe da Apremavi, dezembro de 2016.

Os caminhos trilhados pela Apremavi, algumas vezes difíceis e árduos, levaram a muitas vitórias em prol da natureza. Vitórias que só foram possíveis graças ao empenho, a dedicação e a solidariedade de muitas pessoas. Vitórias que estimulam novos desafios rumo ao fortalecimento do trabalho. E é por causa dos desafios para o futuro que a Apremavi quer inspirar cada vez mais pessoas, empresas e instituições públicas e privadas em busca de um mundo melhor.

O otimismo, a determinação e a garra das pessoas que fazem a Apremavi são o seu maior patrimônio.
É da natureza da Apremavi querer que todos participem.

É da natureza da Apremavi, defender a Natureza!

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