Presente em 17 estados brasileiros, a Mata Atlântica que conhecemos hoje é o resultado de diferentes paisagens originais, forjadas pelos processos naturais, e também de diferentes histórias de ocupação, exploração e manejo, conforme sua localização.
Apresentar o que aconteceu (e ainda está acontecendo) com o bioma em cada um desses locais é uma forma de entender o todo, a partir da montagem de um quebra-cabeça, através da diversidade de informações e até de abordagem dos artigos.
Para saber mais sobre a Mata Atlântica em cada estado acesse os textos em PDF do livro: Mata Atlântica Uma rede pela floresta, editado pela Rede de ONGs da Mata Atlântica no ano de 2006. Cada um dos textos traz enfoques diferentes, mas sempre buscando clarear o entendimento sobre como a Mata Atlântica chegou à situação de quase extinção em alguns estados, como em Alagoas, onde sobraram apenas 6,04% da área original do bioma, ou então no Piauí, onde restaram apenas 0,1% da área original. Também é possível perceber que a exploração predatória, mesmo nos estados de ocupação mais antiga, como São Paulo, ocorreu mais intensamente nos últimos 100 anos. O mesmo processo de desmatamento rápido e descontrolado atingiu estados de ocupação mais recente, como o Espírito Santo, que passou três séculos e meio de ocupação portuguesa com suas florestas praticamente intactas, mas entrou no século XXI com índices de cobertura vegetal semelhante aos demais estados do bioma.
Além de mostrar as peculiaridades das fitofisionomias da Mata Atlântica nos estados, alguns textos analisam as condições de cada uma delas, as pressões atuais e o que tem sido feito no sentido de inverter o processo de destruição
Livro: Mata Atlântica – uma rede pela floresta