Durante os dias 26 a 28 de novembro de 2013, técnicos e pesquisadores da Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (APREMAVI), do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e da Bio Teia Estudos Ambientais realizaram saída de campo na Área de Relevante Interesse (ARIE) Ecológico da Serra da Abelha , localizada no município de Vitor Meireles (SC).

A atividade teve como objetivo identificar pontos positivos e negativos que afetam a Unidade de Conservação (UC). Foram visitados diversos locais, procurando identificar diferentes situações de uso do solo e estágios de conservação da floresta, definindo também os pontos de amostragem para a realização do diagnóstico biótico da UC, que será realizado em janeiro de 2014.

Foram também realizadas visitas a alguns moradores da UC e instituições que atuam no interior e entorno da ARIE, com o objetivo de informar sobre os trabalhos do plano de manejo, identificar os melhores locais, organizar e convidá-los a participar das reuniões comunitárias que serão realizadas em março de 2014.

A realização desta saída de campo contou com o apoio de Vanderlei Cardoso e Faustino Cardoso moradores da ARIE da Serra da Abelha. Ambos destacaram a importância de através do plano de manejo serem discutidas formas de conciliar a produção agrícola existente na UC, com a conservação da floresta e identificação de novas formas de produção mais sustentável. Acreditam ser essencial a formação de um conselho gestor para a área que envolva diferentes organizações locais.

O Plano de Manejo será elaborado através de um processo dinâmico e interativo, uma vez que a comunidade participará diretamente, ou por intermédio de seus representantes nas reuniões e oficinas a serem realizadas. Será um importante instrumento para discussão com a comunidade e consolidação de formas de uso do solo e conservação dos recursos naturais da ARIE da Serra da Abelha.

A elaboração do plano de manejo da Arie da Serra da Abelha será realizado no período de outubro de 2013 a dezembro de 2014 através do projeto “Planejamento e Capacitação em Unidades de Conservação”,  coordenado pela Apremavi e financiado pelo Tropical Forest Conservation Act (TFCA) por meio do Fundo Brasileiro para Biodiversidade (FUNBIO).

Fotos: Edilaine Dick

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