O louro-pardo, espécie nobre, conhecido cientificamente como Cordia trichotoma, ocorre naturalmente nas áreas tropicais e subtropicais do Brasil, Argentina e Paraguai.

É uma das espécies nativas com maior potencial para o plantio com fins econômicos, especialmente nas regiões Sul e Sudeste do Brasil, por apresentar uma combinação de aspectos favoráveis como: crescimento rápido, boa forma, madeira de qualidade, frutificação abundante e facilidade de produção de mudas.

Sua madeira é muito usada para a movelaria de luxo, serrados em geral, laminados e revestimentos. Tem boa resistência à flexão e possui atributos estéticos e decorativos, com estabilidade para usos interiores. Sua madeira também é muito utilizada para a fabricação de cabos de ferramentas.

Sua árvore pode alcançar 35 metros de altura, com tronco reto e cilíndrico, dando fustes de 10 a 20 metros. Suas flores pequenas, brancas, perfumadas e com floração vistosa, tem também propriedades melíferas. A produção de sementes se dá a cada dois anos.

O louro-pardo apresenta melhor crescimento nas áreas sem geadas rigorosas. Em seus primeiros anos de vida, é sensível ao frio e sofre com as geadas tardias. Sua plantação é mais recomendada para plantios em locais com temperatura média de 18ºC.

A Apremavi tem produzido mudas de louro-pardo no viveiro Jardim das Florestas, para utilização em projetos de recuperação de áreas de preservação permanente (APPs) e também em plantios com fins comerciais.

Louro-pardo

Nome científico: Cordia trichotoma (Vell.) Arráb. Ex Steud
Família: Boraginaceae
Utilização: madeira utilizada para fabricação de móveis, peças decorativas e pequenos barcos. Utilizada para paisagismo de forma geral.
Coleta de sementes: diretamente da árvore quando se observar que as inflorescências estiverem secas.
Época de coleta de sementes: janeiro a maio.
Fruto: alado, inflorescência seca quando madura, cálice aderente ao fruto.
Flor: branca.
Crescimento da muda: rápido.
Germinação: normal.
Plantio: mata ciliar, área aberta, sub-bosque.
Observação: a semente permanece aderida ao fruto.

Fotos: Edinho Schaffer e Miriam Prochnow

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Fonte de Pesquisa:
PROCHNOW, M. (org). No Jardim das Florestas. Rio do Sul: APREMAVI, 2007.

LORENZI, H. Árvores  brasileiras: um manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil, vol. 1, 3 ed. Nova Odessa, SP: Instituto Plantarum, 2000.

http://www.cnpf.embrapa.br/publica/boletim/boletarqv/boletim17/carvalho.pdf. Data de acesso 20 de fevereiro de 2009.

http://www.tropicalflora.com.br/tropicalflora/pt/ajxDetTexto.php?codtexto=45&codcategoria=25. Data acesso 20 de fevereiro de 2009.

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