Inicia agora uma nova etapa: graças à parceria firmada entre a Metalúrgica Riosulense e a Apremavi, o Parque Municipal Mata Atlântica 2000 terá suas atividades asseguradas para os próximos 3 anos.

É em Atalanta, interior de Santa Catarina: a Unidade de Conservação (municipal, o que por si só já uma coisa rara de se encontrar), foi inaugurado em abril de 2004, e conta com uma área de 54 ha. Nasceu de uma parceria com a Prefeitura Municipal de Atalanta, com financiamento do Fundo Nacional do Meio Ambiente (FNMA).

Desde novembro de 2004, a gestão administrativa do Parque é por conta da Apremavi.

A prefeitura dessa cidade tem demonstrado visão, dando já há três gestões políticas continuidade ao projeto. O tema meio ambiente como marca da cidade, um objetivo que tem destacado Atalanta entre os pequenos municípios da região do Alto Vale do Itajaí.

Em visita em julho de 2005, o governador do estado Luiz Henrique da Silveira ficou tão impressionado com tanta coisa bonita, que resolveu decretar o município como "Capital Ecológica" catarinense. Não é à toa, e o propósito é grande: é para além do Alto Vale que se pensa. O Parque alia educação ambiental, opção de lazer e controlado ecoturismo à preservação de peculiar remanescente florestal.

A infra-estrutura não é pouca coisa: centro de eventos, museu, trilhas que passam pelo Perau do Gropp, uma cachoeira de mais de 40 metros de altura.

Previsto na parceria está a manutenção do parque, do museu, das trilhas, a participação de alunos de escolas do município no projeto, confecção e impressão de folhetos e outros materiais.

"A Metalúrgica Riosulense tem-se destacado na região e no estado, demonstrando forte consciência social e ambiental. Ficamos muito felizes em poder assinar mais esta parceria, e esperamos que isto sirva de exemplo para demais municípios", diz Edegold Schäffer, presidente da Apremavi, durante a solenidade de assinatura.

"Enche-nos de orgulho, podermos contar com este apoio da Metalúrgica para o Parque e para o município", acrescenta o prefeito de Atalanta Braz Bilck aos convidados e à imprensa presente.

"Acreditamos, na Metalúrgica Riosulense, que temos grande responsabilidade pelo meio ambiente no qual vivemos. É dele como um todo, e não apenas da água que precisamos. Do meio ambiente dependemos, como indústria e como pessoas. Esta parceria com a Apremavi irá trazer muitos benefícios para todos nós. Principalmente à Natureza. É o que esperamos", comenta o João Stramosk, diretor-presidente da indústria que não se cansa em plantar árvores. O que nem a falta de sol daquele dia conseguiu impedir: mais do que apenas simbolicamente, plantaram-se na entrada do Parque, para recepcionar futuros visitantes, uma sibipiruna, um ipê-amarelo, um pau-brasil e um pau-ferro, algumas das espécies produzidas no Viveiro Jardim das Florestas da Apremavi.

Um passeio pela trilha, visitando a cachoeira, serviu para abrir o apetite. Por fim, um almoço com produtos da região e trutas do Paraíso das Trutas recepcionou a todos. Como sobremesa especial e aproveitando o embalo das pernas, encerrou-se o evento com uma visita a duas senhoras especiais: as Maria-Moles, duas majestosas árvores aos pés da Serra do Pitoco.

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