Nesta 4a feira foi realizada na sede do Parque Mata Atlântica, reunião entre a Apremavi e a Associação Vianei (Lages, SC), com o objetivo de traçar as linhas básicas de atuação, para a execução do Projeto Agrofloresta Familiar, cujos trabalhos de campo deverão iniciar em outubro.
Fruto da parceria entre as duas entidades, sendo Vianei a proponente e a Apremavi parceira, o projeto Agrofloresta Familiar, que tem duração prevista de 4 anos, conta com o apoio do governo federal, através do Fundo Nacional do Meio Ambiente – FNMA, vinculado ao Ministério do Meio Ambiente – MMA, tendo como público alvo a agricultura familiar, conforme comenta Rainer Prochnow, Engº Agrônomo assessor da Apremavi e coordenador para a região do Alto Vale:
- Definimos hoje as linhas básicas para a execução técnica do projeto, que envolve a parte legal, crédito, assistência técnica e extensão rural (ATER) e parcerias.
É objetivo do projeto uma maior cobertura florestal (preservação ambiental) aliada ao incremento de renda.
O Agrofloresta Familiar também pretende gerar novos subsídios para a definição de uma política pública e legislação específica para as agroflorestas, no contexto da agricultura familiar.
Através do crédito rural da linha PRONAF Florestal visa-se a implantação de Agroflorestas, prestando ATER a 450 famílias nas regiões do Planalto Catarinense e Alto Vale do Itajaí.
Serão elaborados Diagnósticos Rápidos Participativos junto a grupos de agricultores, para a elaboração conjunta dos projetos de crédito. O acesso ao crédito, porém, não é pré-requisito para os agricultores receberem ATER.
Previstas estão cerca de 30 Unidades Experimentais Participativas, sendo que cada uma delas contará com um monitor agroflorestal, membro da comunidade atendida, que será o executor e elemento irradiador da proposta na metodologia "agricultor para agricultor".
Estas Unidades Experimentais, aliadas ao tema agroflorestas como iremos abordar, caracterizam um elemento novo no trabalho de extensão rural no estado de Santa Catarina.