No início de 2012, foi realizada na Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi), uma reportagem sobre conservação das florestas, que mostra trabalhos que a instituição realiza em prol da conservação da biodiversidade. A reportagem teve grande destaque e, no mês de dezembro de 2012, acabou sendo premiada, na categoria jornalista, no II Prêmio Valorização da Biodiversidade da Fundação de Apoio à Pesquisa Científica e Tecnológica de Santa Catarina (Fapesc). A reportagem foi feita por Bruna Dutra e veiculada na BAND. A Fapesc é um órgão do governo estadual vinculado à SDS (Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável).
A reportagem premiada, Conservação das florestas, mostra a importância e a fragilidade da mata atlântica, uma das mais importantes florestas tropicais da américa do sul. São exibidos dois trabalhos que contribuem com a conservação da floresta e proteção da biodiversidade. O primeiro é da Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi), pioneira na produção de mudas de espécies nativas e que através de sua atuação mudou a realidade do pequeno município de Atalanta.
O segundo trabalho é desenvolvido pela bióloga Samantha Filippon, do programa de pós-graduação em recursos genéticos vegetais da Universidade Federal de Santa Catarina. Samantha pesquisa o uso e manejo sustentável do caraguatá (bromelia antiacantha) no planalto norte catarinense. Um dos locais que a pesquisa acontece é na comunidade de Três Barras. Lá, a população tradicional faz uso da planta como cerca viva, na alimentação e até como remédio.
Um dos entrevistados na reportagem foi o presidente da Apremavi, Edegold Schäffer, que fez um breve apanhado da situação atual das florestas no estado e no país. Comentou ainda da importância das florestas para a qualidade de vida do planeta e também falou da necessidade de se conservar os últimos remanescentes de florestas primárias ainda existentes. O presidente mostrou também o viveiro Jardim das Florestas, onde são produzidas cerca de 1 milhão de mudas nativas por ano.
Jaqueline Pesenti falou sobre o Parque Natural Municipal da Mata Atlântica, que é administrado pela Apremavi e da importância que as Unidades de Conservação representam para a preservação da biodiversidade.
Um dos motivos para a realização da reportagem no município de Atalanta, foi o fato de o município ter recebido o título de Capital Ecológica de Santa Catarina. Esse título se deve aos trabalhos ambientais que vem sendo realizados no município, muitos deles executados pela Apremavi.
O II Prêmio Valorização da Biodiversidade de Santa Catarina é um incentivo à produção científica e jornalística sobre a biodiversidade nativa catarinense. Puderam concorrer alunos de pós-graduação, professores ou pesquisadores vinculados a instituições de ensino superior e pesquisa do Estado de Santa Catarina e jornalistas estabelecidos no Estado com registro profissional. O prêmio incluiu medalha, certificado e R$ 13.000,00. Os concorrentes contemplados também ganharam uma viagem para o Rio de Janeiro a fim de visitar o sítio Roberto Burle Marx e o Jardim Botânico.