Durante o dia 03 de outubro de 2012, foi realizado na Associação Desportiva Classista da Rigesa, em Três Barras (SC), o Seminário Certificação e Fomento Florestal, promovido pelo Fórum Florestal Paraná e Santa Catarina.
O evento contou com um público de 80 pessoas, entre elas técnicos das empresas florestais diretamente envolvidos com o tema, representantes de entidades da sociedade civil e governamental, agricultores fomentados, profissionais autônomos e demais interessados pelo assunto.
O seminário foi conduzido pela coordenadora de projetos da Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi) e secretária executiva do Fórum, Edilaine Dick e Giovana Baggio da The Nature Conservancy e teve como objetivo esclarecer os trâmites envolvidos nos processos de fomento e certificação florestal, entender as principais dificuldades encontradas em campo pelos técnicos, e apropriar os participantes das diretrizes estabelecidas para o Fomento Florestal no âmbito deste Fórum.
Ivone Satsuki Namikawa da empresa Klabin, iniciou o seminário falando sobre os princípios, critérios, dificuldades envolvidas na certificação florestal e a contribuição deste processo na conservação ambiental.
Vanessa Maria Basso, da Universidade Federal de Viçosa, apresentou os desafios e oportunidades para a certificação florestal para pequenos e médios produtores, iniciativa pioneira do FSC no Brasil.
As 09 diretrizes elaboradas pelo Fórum Florestal Paraná e Santa Catarina, para o Fomento Florestal, foram apresentadas por Giovana Baggio que destacou que a elaboração dessas diretrizes surgiu da necessidade de harmonizar os padrões socioambientais utilizados pelas empresas em suas áreas próprias com os padrões adotados por seus fornecedores vinculados a programas de fomento.
Zilda Romanovski da MWV Rigesa complementou as discussões sobre o assunto, apresentando os princípios e critérios pelo Cerflor para a certificação florestal.
Mecanismos de financiamento a projetos de Fomento Florestal também foi assunto do seminário e foram apresentadas por Luiz Aberto Troula, do Banco Votorantim.
Para encerrar, as discussões no período da tarde, Fábio Henrique Ferlin, Paulo Vicente Angelo e Marcio Caliari, respectivamente das empresas MWV Rigesa, Klabin e Suzano Papel e Celulose, apresentaram os seus programas de fomento e principais diretrizes adotadas.
Para Miriam Prochnow, coordenadora de políticas públicas da Apremavi e secretária executiva do Diálogo Florestal Nacional, a realização de seminários como este, é uma forma efetiva de aproximar as discussões realizadas no âmbito do Fórum, com a sociedade diretamente ligada ao setor florestal.
Destaca-se que as secretárias executivas do Diálogo Florestal e do Fórum Florestal Paraná e Santa Catarina são de responsabilidade da Apremavi, sendo coordenadas as atividades respectivamente por Miriam Prochnow, Coordenadora de Políticas publicas da Apremavi e Edilaine Dick, coordenadora de projetos da instituição.