Matas Legais realiza seminário em Lages

No dia 06 de maio de 2008, a Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi) e a Klabin, promoveram em Lages (SC), no Salão de Atos da Universidade do Planalto Catarinense (Uniplac), o 3º Seminário Regional do Programa Matas Legais. Participaram do evento, técnicos da Epagri da região do Alto Vale e Planalto Catarinense, acadêmicos de diversos cursos da Uniplac e da Universidade do Desenvolvimento do Estado de Santa Catarina (Udesc), secretários de meio ambiente e agricultura de diversos municípios da região e técnicos da área ambiental.

O Programa Matas Legais é uma parceria entre a Apremavi e a Klabin, lançado em 2005. Em seu primeiro ano trabalhou com apenas 11 proprietários rurais, mas o sucesso do programa pode ser visto através das adesões após o terceiro ano, 232 produtores. O objetivo do programa é aumentar as áreas de mata nativa no estado de Santa Catarina, e conscientizar os proprietários rurais sobre a importância da prática do desenvolvimento sustentável e da conservação do meio ambiente.

A primeira palestra do seminário, ministrada pelo Engenheiro Florestal da Apremavi, Leandro Casanova, teve como tema o Programa Matas Legais. Leandro fez uma explanação sobre o andamento das atividades do programa, os resultados alcançados até o momento, também mostrou aos presentes os benefícios que um programa como esse oferece aos proprietários que o integram.

O Programa Matas Legais é uma iniciativa inédita entre uma empresa do setor florestal e uma organização não governamental, que tem como objetivo principal o cumprimento da legislação ambiental, a conservação dos recursos naturais existentes na propriedade, além de ter uma preocupação especial com os aspectos paisagísticos das propriedades rurais.

Na seqüência, o Engenheiro Florestal e gerente de fomento da Klabin, Ronaldo Luiz Sella, falou sobre o programa de fomento florestal da Klabin. O objetivo principal da palestra foi mostrar as vantagens que a floresta plantada pode ter em relação a outras atividades agrícolas em médio prazo. Procurou incentivar a participação das pessoas no plantio correto e planejado das florestas. Disse que os produtores fomentados, têm a possibilidade de vender sua madeira á Klabin, tendo um incremento na renda familiar.

Dando continuidade às palestras, a Coordenadora de Políticas Públicas da Apremavi, Miriam Prochnow, falou sobre o Diálogo Florestal para a Mata Atlântica. O Diálogo tem como objetivo reunir os ativos dos dois setores em prol da conservação da Mata Atlântica. Entre os temas prioritários do Diálogo estão o fomento florestal e o ordenamento territorial.

Para finalizar, o professor da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ) Walter de Paula Lima, ministrou a palestra “As florestas plantadas e a água”, enfatizando a relação existente entre as florestas plantadas e a disponibilidade de água de boa qualidade para o consumo. Em sua palestra, Walter diz que “a formação dessas florestas em áreas degradadas deve contribuir, em médio e longo prazo, para a melhoria gradativa do funcionamento hidrológico das microbacias, desde que a floresta plantada seja manejada de forma adequada”.

Na opinião da professora da Uniplac, Silvana Meirelles Coimbra, “o evento foi uma oportunidade para a comunidade serrana e as pessoas que trabalham com reflorestamento, saber que existe uma empresa como a Klabin, que se preocupa com o meio ambiente. O Programa Matas Legais contribui muito, porque chama a universidade para a realidade local, e mostra os resultados obtidos. As pessoas aprendem a respeitar os limites da paisagem serrana, e assim pode-se construir uma paisagem mais diversificada, através de um planejamento com o objetivo de torná-la legal”.

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Apremavi presente na mostra Ecos da Terra

Entre os dias 23 e 30 de abril de 2008, a Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi), participou do evento que faz parte do Projeto SESCiência, em espaço cedido pelo CEDUP “Renato Ramos da Silva” em Lages/SC.

A engenheira agrônoma Adelina Berns da Apremavi, esteve presente durante os sete dias do evento, explanando aos visitantes detalhes sobre os trabalhos desenvolvidos pela Apremavi nas área de preservação e recuperação do meio ambiente.

A mostra teve como objetivo, levar aos participantes a importância da conservação e uso consciente dos quatro elementos: ar, água, terra e fogo; através da exploração de maquetes que abordaram o conhecimento da energia eólica, energia solar, erosão, enchentes e também através de espaços onde foram simulados uma floresta com espécies de árvores nativas em equilíbrio com os animais, mostrando a importância destas florestas para a sobrevivência da fauna e para o equilíbrio do ambiente, um mini viveiro para produção de mudas florestais e uma tenda onde havia contadores de histórias.

A Apremavi colaborou no evento com a doação de mudas florestais de espécies nativas, além de mostrar um pouco mais do seu trabalho na preservação do meio ambiente, enfocando o Programa Matas Legais em parceria com a Klabin e os trabalhos com educação ambiental.

O evento teve a participação de aproximadamente 3.800 alunos de 25 escolas da rede de ensino municipal, estadual e particular do município de Lages (SC).

Conhecer a importância da preservação é o primeiro passo para que os seres vivos continuem usufruindo os recursos que os mesmos proporcionam e garantam esses benefícios às gerações futuras. O ser humano não pode esquecer que faz parte da natureza e a contribuição para a conservação da mesma é essencial para sua própria existência.

Alunos do município de Lages (SC), recebendo orientação educacional.

Apremavi no Projeto Rondon 2008

O mês de fevereiro foi especial para a funcionária Jaqueline Pesenti da Associação de Preservação do Meio Ambiente do Alto Vale do Itajaí (Apremavi). Ela participou do Projeto Rondon, na Operação Retorno Verão 2008, no município de Mâncio Lima (AC), como estutande de turismo, da Universidade para o Desenvolvimento do Alto Vale do Itajaí (Unidavi).

O Projeto Rondon foi criado em 11 de julho de 1967, quando trinta estudantes e dois professores partiram do Rio de Janeiro para o território de Rondônia, para trabalhar em benefício das comunidades carentes daquela região. O projeto tem como principal objetivo desenvolver atividades voluntárias de universitários e aproximar esses estudantes da realidade do país, além de contribuir com o desenvolvimento das comunidades. É coordenado pelo Ministério da Defesa e conta com a colaboração da Secretaria de Educação Superior do Ministério da Educação – MEC. O nome atribuído ao projeto foi inspirado no trabalho do militar e humanista, Marechal Cândido Mariano da Silva Rondon.

Em 2008 a operação verão, também chamada de “operação retorno”, oportunidade em que as equipes regressaram a cidades já visitadas para darem continuidade aos projetos desenvolvidos em operações anteriores, contou com a participação de 215 estudantes universitários de 22 instituições de diferentes localidades do país, que atuaram em 23 municípios distribuídos em oito estados brasileiros.

Jaqueline levou na bagagem o jogo gigante “Fique Legal” e vários materiais do projeto “Planejando Propriedades e Paisagens”, da Apremavi, para realizar atividades de educação ambiental junto às comunidades em Mâncio Lima. “A Apremavi sempre possibilita aos seus funcionários adquirir um amplo conhecimento e foi esse conhecimento, referente à utilização racional dos recursos naturais e culturais, planejamento de propriedades e paisagens, sustentabilidade nas atividades que são desenvolvidas no município, entre outros temas, que tentei transmitir para as comunidades. A participação em um projeto social como o Rondon é de suma importância, pois além de você transmitir, também agrega muito conhecimento e é uma lição de vida e cidadania para toda vida”, comenta a rondonista Jaqueline.

Os trabalhos da equipe catarinense no município, de Mâncio Lima, se concentraram em torno da elaboração do Plano de Desenvolvimento Turístico Municipal, saídas a campo para elaboração do diagnóstico turístico, oficinas de capacitação profissional para o turismo, educação ambiental, ecoturismo, plano diretor, lixo e hortas escolares.

O Projeto Rondon proporciona aos estudantes o contato direto com outras realidades do Brasil e segundo Jaqueline, conhecer culturas e histórias de vidas diferentes, colaborar com o desenvolvimento sustentável do país e ver nos olhos de um povo que apesar das dificuldades nunca perde a esperança, é um trabalho gratificante. “A realidade de vida das comunidades ribeirinhas, fizeram as lágrimas correr no rosto de muitos rondonistas, porém brotou no coração daquela população a esperança e a vontade de mudar essa situação”, comenta a estudante.

Outro comentário é de Lais Abreu, também acadêmica do curso de turismo: “O conhecimento que foi adquirido nessa viagem, nunca conseguiríamos ter dentro de uma sala de aula. Por isso que o Projeto Rondon se faz tão importante, além de levarmos nosso conhecimento, também adquirimos, e as pessoas que realmente se identificam com o projeto nunca mais vão querer parar de desenvolver trabalhos sociais. Se pudesse, voltaria hoje para o Acre e faria tudo outra vez”.

No relatório entregue à Apremavi e que se encontra em anexo, está registrada uma frase que parece sintetizar toda a emoção vivida nesta expedição: ”A operação 2008 do Projeto Rondon chegou ao fim! Porém, nossa missão como cidadãos brasileiros ainda não. Temos certeza que todos ainda continuam sendo rondonistas de coração e que esta foi apenas a primeira missão de muitas que podemos realizar. A lição que nos foi passada durante essa operação ficará marcada para o resto de nossas vidas”.

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