A RPPN Catarinense, associação que congrega 23 proprietários de RPPNs, realizou, de 09 a 11 de junho de 2016, o III Encontro de RPPNs de Santa Catarina. O evento aconteceu na RPPN Morro das Aranhas, no Costão do Santinho, em Florianópolis (SC) e contou com a presence de 63 pessoas. O Evento foi destinado a proprietários e gestores de RPPNs, entidades públicas e privadas e interessados no tema da conservação ambiental em áreas privadas para discutir questões importantes como Planos de Manejo, panorama das RPPNs no Estado, educação ambiental e pesquisa nas RPPNs, entre outros.
Na oportunidade foi lançado o guia de educação ambiental: Guardiãs da Natureza – como as RPPN preservam os rios e a biodiversidade. Uma publicação da RPPN Catarinense que tem o apoio do Fundo Socioambiental Casa e Fundo Socioambiental Caixa. O Guia é destinados às escolas situadas no entorno das RPPNs, para a realização de atividades de educação ambiental. A versao em pdf pode ser acessada aqui.
Miriam Prochnow participou do evento representando a Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi), fazendo uma apresentação dos trabalhos da organização e também da RPPN Serra Pitoco e da RPPN Serra do Lucindo. Segundo Lauro Bacca, Conselheiro da Apremavi e Rppnista, as RPPNs são fundamentais para a conservação da natureza: As RPPNs constituem um alentador caso de sucesso brasileiro nessa area tão necessária, que é a proteção da nossa riquíssima biodiversidade. Hoje, elas são essas guardiãs da natureza que deram certo! Tão certo que já são cerca de 2.000 RPPNs em todo o Brasil. Em Santa Catarina existem quase 70 RPPNs (estaduais e federais), que, juntas protegem ambientes naturais numa area superior a 34 mil hectares.
Os participantes do encontro também aprovaram por unanimidade uma moção, dirigida ao Ministro do Meio Ambiente, solicitando a criação imediata e oportuna das seguintes unidades de conservação em Santa Catarina: Parque Nacional do Campo dos Padres, Refúgio de Vida Silvestre do Rio da Prata e Refúgio de Vida Silvestre do Corredor do Pelotas. Ressaltaram que a criação dessas UCs é de extrema importância para a Mata Atlântica catarinense, com contribuição fundamental para a conservação da biodiversidade, dos recursos hídricos, dos sítios arqueológicos milenares e da qualidade de vida da população. Enfatizaram ainda que os processos de criação dessas UCs já cumpriram todos os trâmites legais, faltando apenas o ato final de criação.