A Apremavi acredita que a melhor estratégia para a conservação da biodiversidade é a criação de Unidades de Conservação.
Esta área temática tem como objetivo ampliar a conservação “in situ” dos remanescentes florestais de Mata Atlântica existentes em Santa Catarina, através da criação e implantação de Unidades de Conservação, em especial as de proteção integral.
Projetos e Ações que integram essa área temática
Incentivo à criação de RPPNs em Santa Catarina
Como parte de sua estratégia para ampliar a conservação da Mata Atlântica em Santa Catarina, a APREMAVI vem incentivando proprietários rurais a converter remanescentes florestais localizados em suas terras em Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPN). As atividades de apoio à criação e à gestão de RPPNs incluem a realização de eventos e a produção de materiais informativos e didáticos sobre o tema, bem como o acompanhamento das atividades da Associação de RPPNs de Santa Catarina.
A Apremavi também criou e mantém a RPPN Serra do Lucindo, no município de Bela Vista do Toldo.
Criada através de resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), por iniciativa da Apremavi, e consolidada por decreto presidencial de 28/05/96, a Área de Relevante Interesse Ecológico Serra da Abelha é a primeira unidade de conservação federal do Alto Vale do Itajaí, com 4.604 hectares e milhares de araucárias centenárias.
Em parceria com instituições governamentais e com a associação dos moradores da ARIE, a AJOVACAR, a APREMAVI elaborou o plano de manejo para a Unidade, visando disciplinar o uso dos recursos naturais em seu interior e em seu entorno. Ao mesmo tempo, desenvolve um trabalho, junto a seus moradores, que busca conciliar atividades produtivas e de subsistência, como a agricultura orgânica e o ecoturismo, com os objetivos de conservação desse importante remanescente de Mata Atlântica.
Campanhas para criação de Unidades de Conservação na Floresta com Araucárias e outras áreas naturais
As florestas que abrigam a Araucaria angustifolia, que ocupavam uma área de 200 mil quilômetros no Brasil, estão hoje reduzidas a 3% desse total. E, apesar de ser uma espécie ameaçada de extinção, ainda é explorada ilegalmente. Por isso, a APREMAVI vem propondo e defendendo medidas urgentes para retirar a araucária da rota da extinção.
Em 2002, a Associação integrou o Grupo de Trabalho da Araucária, constituído pelo Ministério do Meio Ambiente com o objetivo de identificar áreas para a criação de unidades de conservação que protejam os remanescentes de Floresta Ombrófila Mista, onde viceja a araucária. Como resultado desse trabalho foram indicadas quatro regiões prioritárias para sua proteção em Santa Catarina e, em dezembro de 2002, foi publicada portaria ministerial determinando a realização dos estudos necessários à criação de unidades de conservação nessas áreas.
Além de monitorar o processo de constituição e implantação dessas unidades de conservação, a Apremavi trabalha para que sejam implementadas medidas que assegurem sua fiscalização e o uso sustentável dos recursos naturais existentes em seu entorno. Como resultado deste trabalho, foram criadas duas novas UCs em Santa Catarina e quatro no Paraná.
Em Santa Catarina a Apremavi também desenvolve ações de apoio à criação de outras Unidades de Conservação como o Refúgio de Vida Silvestre do Rio da Prata, o Parque Nacional do Campo dos Padres e o Refúgio de Vida Silvestre do Rio Pelotas.
Em outros estados a Apremavi tem concentrado esforços no apoio à criação do Parque Nacional da Serra Vermelha, no Piauí.
Projetos que fazem parte desta Área Temática
Gestão Participativa em UCs
Ampliar as competências e habilidades dos diversos atores relacionados às Unidades de Conservação (UCs).
Implantação de UCs na Floresta com Araucárias
Contribuiu com a conservação da Biodiversidade da Mata Atlântica, através da formação dos conselhos consultivos e elaboração dos planos de manejo da Estação Ecológica Mata Preta e do Parque Nacional das Araucárias.
Planejamento e Capacitação em UCs
Contribuir com a implementação, manutenção e gestão participativa de Unidades de Conservação Federais e Estaduais através do apoio aos seus principais instrumentos de gestão.