Ambientalistas mirins se reúnem na Apremavi

Ambientalistas mirins se reúnem na Apremavi

Ambientalistas mirins se reúnem na Apremavi

Nos dias 26 e 27 de julho de 2016 a Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi) recebeu no Centro Ambiental Jardim das Florestas, alunos da Escola de Educação Básica Doutor Frederico Rolla, que integram o grupo de Ambientalistas Mirins de Atalanta, Plantando o Futuro.

Nos dois dias foram desenvolvidas diversas atividades. O objetivo era mostrar um pouco dos trabalhos e da história da Apremavi. No primeiro dia, acompanhados pela Conselheira da Apremavi, Miriam Prochnow, conheceram os canteiros de mudas nativas, os plantios e bosques no entorno do Centro ambiental e à tarde fizeram um pequeno estágio no viveiro, onde todos participaram de todas as atividades para a produção de uma muda. À noite pernoitaram no Centro Ambiental e tiveram uma conversa com Gabriela Schaffer, sobre experiências de intercâmbio no exterior. Também foi um momento de troca de informações com as estudantes Gabriela Alencar e Eduarda Sofka, que estavam estagiando na Apremavi.

No dia 27 foram conhecer algumas propriedades parceiras da Apremavi, onde os jovens puderam ver que os trabalhos realizados estão dando um excelente resultado para a o proprietário e também para o meio ambiente.

A visita do grupo foi finalizada no Parque Natural Municipal Mata Atlântica, onde em conversa, foram lançados os novos passos e atividades a serem desenvolvidas pelo grupo.

Para Taís Fontanive, Técnica da Apremavi que acompanha o grupo, o grupo deve ser como uma árvore, hoje pequeno, amanhã grande: “o mundo precisa de pessoas para cuidar dele. Nossos jovens se tornam especiais quando se interessam por essa área e se preocupam com o futuro. Cada um enxerga e pode mudar o mundo por pequenas ações, que podem ser desenvolvidas no dia-a-dia”, completa Taís.

Abaixo, comentários de alguns dos participantes do grupo sobre suas experiências nesses dois dias.

Lara Tayana Nazário – (15 anos, 9º ano, mora no Bairro Centro): “Falar em público, colocar em prática uma ideia, ser empreendedor, corajoso, ter visão de futuro, saber aonde quer chegar, se auto conhecer, ter um referencial, entre outros. Isso tudo você pode desenvolver ainda cedo/novo, ou seja, participando de movimentos estudantis, e a verdade é que, além de tudo isso, as oportunidades crescem ao seu redor e te abrem portas, só basta saber aproveitá-las. Estes foi um dos motivos que me fez participar do grupo Plantando o Futuro, o qual preserva e ama a natureza. Sem dúvidas todos os encontros que tivemos, foram de extrema importância, em especial os dois dias de estudo, aonde tivemos a oportunidade de adquirir conhecimento e aprendizado, fortalecendo nossos laços com a natureza e com os participantes, os dois dias vão ficar para sempre em minha memória”.

Murilo Hammes – (14 anos, 8º ano, mora no Bairro Centro): “Nesses dois dias que passei aí, gostei muito de ter conhecimento  sobre como são feitas as mudas, também de ver o trabalho e a dificuldade de ter uma planta sadia. Gostei de ir nas propriedades e ver como que as árvores mudam o clima do local e de ver que as plantas mudam o jeito de algumas pessoas pensarem das coisas ruins que praticavam e agora fazem de tudo para proteger o meio ambiente”.

Geanini Zanelatto– (Professora de História, mora no Bairro Centro): “O Meio Ambiente é o bem mais precioso que a humanidade tem nas mãos, e sendo assim, o homem precisa entrar em harmonia com a natureza. Nosso encontro foi digno de muito conhecimento, novas experiências e muita energia, que certamente nos moverá para continuar a caminhada. Como educadora, fico feliz de ver meus alunos construindo a Cidadania, cumprindo seus deveres em prol do Meio Ambiente, fazendo a diferença para renovar a esperança de um mundo melhor”.

Catherine Fronza– (15 anos, 1º ano ensino médio, mora no Bairro Centro): “Superar expectativas, lutar por uma causa, ajudar, crescer, conhecer, fazer o bem, pensar no futuro e proteger a espécie humana é preciso. Foi isso que instigou alguns jovens a sair do conforto e integrar um grupo preocupado com as causas ambientais. Participar dele, foi, está sendo e será, uma experiência incrível. Dentre as ações que foram propostas, uma delas era participar de algumas atividades no centro ambiental da Apremavi. Nos dando todo apoio possível, pernoitamos no centro, foram dois dias de um aprendizado enorme. Conhecer toda a história da ONG, reconhecer as lutas e as conquistas durante 30 anos de Apremavi, me fez perceber que realmente existem pessoas preocupadas com o mundo, que apesar de toda dificuldade não desistiram e fizeram a diferença. Além de ficarmos por dentro de toda essa história, adquirimos muita experiência e conhecimento. Viver junto à natureza e entender um pouco como funciona um viveiro de mudas, saber de experiências internacionais de intercâmbio, entender propriedades modelos e tirar dúvidas e curiosidades sobre floresta também fizeram parte dos dois dias. Só tenho a dizer que foi incrível, que todo o aprendizado ficará guardado e isso só serviu para nos motivar ainda mais a fazer o bem para nós mesmo e preservarmos o que nos faz viver”.

Poliana Bagio (15 anos, 1º ano ensino médio, mora na Comunidade do Rio Caçador): “Foram tantas experiências ótimas nestes dois dias, realmente as coisas mais simples são as que mais agradam. É incrível poder acompanhar um trabalho maravilhoso ao lado de pessoas que querem o bem da nossa nação, que pensam em nosso futuro e de futuras gerações. Foi gratificante poder passar um ”pedacinho” das minhas férias na Sede da Apremavi, ao lado dos meus amigos; fazendo as dinâmicas propostas, aprendendo, rindo, caminhando. Tudo valeu a pena. É maravilhoso passar um pouco do tempo com humanos que querem um futuro melhor. Ainda levamos sorte de ter duas estagiárias no local Gabriela de Manaus e Eduarda de Rio do Sul, além disso tivemos uma palestra com a Gabriela Schaffer, que fez intercâmbio no Estados Unidos e foi para a Alemanha para fazer palestras. O Sr. Edegold também falou sobre a sua experiência no interior. É fantástico como são produzidas as mudas, o modo como cuidam e como nos acolhem”.

Gabriela Prochnow– (15 anos, 1º ano ensino médio, mora na Comunidade de Alto Dona Luiza): “O trabalho realizado nesses dias foi uma oportunidade muito interessante e que chamou atenção de todos de imediato, quando proposta. Apesar de nem todos do grupo não poderem estar presente, o desenvolvimento da atividade foi de forma muito eficaz para que quem estivesse participando adquirisse o máximo de conhecimento possível. Desde conversas, palestras, trabalho no viveiro até visitas a propriedades, as atividades foram feitas todas acompanhadas, onde as pessoas acabaram contando um pouco de sua história, deixando em todos nós, uma admiração e um exemplo de que tudo se deve ao esforço nosso e de todos. Dois fatos que mais me marcaram e que levarei comigo foram que: “Amanhã é outro dia, portanto devemos cuidar do meio ambiente” e “A iniciativa sempre nos leva longe”. No meu ponto de vista, foi uma oportunidade ótima e que fez toda a diferença para sabermos o que de fato a APREMAVI fez e vem fazendo até hoje”.

Lucas Sens (14 anos, 8º ano, mora na Comunidade de Ribeirão Matilde): “Depois desta experiência percebo de como a natureza é bela e perfeita, de como seus recursos que ela acaba nos oferecendo são importantes, de que estar rodeado pela sua extraordinária beleza é muito bom, e principalmente, estar ajudando a humanidade para que seu futuro não seja extinto é uma das coisas que mais me motiva a admirar o trabalho destes ambientalistas. E também admiro o trabalho do nosso grupo Plantando o Futuro por estrar abraçando esta causa, saindo de nossas casas para aprender um pouco mais deste trabalho incrível e quem sabe no futuro estar seguindo neste rumo. Só agradecemos pela experiência e aprendizado que a Apremavi está nos dando”.

Jacson Floresti – (15 anos, 9º ano, mora no Bairro Centro): “Esses dois dias passados na APREMAVI foram muito importantes e uma experiência muito boa. Grandes conhecimentos foram passados de várias formas. Conhecer o terreno da APREMAVI foi muito interessante, eu pude ver coisas que nunca tinha visto antes. Quanto às visitas às propriedades foi muito bom, podemos perceber ainda mais a importância de plantar árvores em terrenos. Trabalhar no viveiro foi a melhor experiência de todas, tem várias etapas, todas fundamentais para que a planta tenha vida. Eu aproveitei cada momento que passei lá”.

Vinicius Testoni Longen– (15 anos, 1º ano ensino médio, mora no Bairro Centro):”’o futuro está nas mãos dos jovens, serão eles que irão construí-lo’. Baseado nesta frase que a diferença será feita na sociedade, pois eles (os jovens) irão reverter ou dar procedimento ao que já foi encaminhado. Porém, não é necessário que esse futuro chegue para que as ações iniciem. Portanto, um grupo de ambientalistas mirins foi formado com o objetivo de conscientizá-los sobre as ações ambientais pelo mundo, em especial, no município no qual estão inseridos. Para que o grupo tenha uma base, o mesmo, sob orientação de profissionais na área, teve algumas palestras teóricas e outras ações, como trilhas e visitas a campo em algumas propriedades de pessoas preocupadas com o futuro ambiental. O trabalho foi iniciado e o destino reserva mais ainda”.

Anna Julia Koch – (13 anos, 8º ano, mora na Comunidade do São João): “Bom, esses dois dias que passamos na sede da Apremavi só serviram para me mostrar o quanto a natureza é importante para todos nós, o quando cada árvore, cada flor, cada fruta tem sua função, e por menor que seja essa função ela tem sua importância para continuar mantendo o mundo em ordem. Por isso, precisamos restaurar cada vez mais o que foi destruído, para que assim possamos viver em um mundo melhor”.

Ariana Hammes – (Integrante da Equipe do Centro Ambiental Jardim das Florestas): “Acredito na força de vontade dos alunos e que eles façam a diferença e dêem jus ao nome “Grupo Plantando o Futuro”. Foram dois dias de muito aprendizado e dedicação, espero que eles levem isso com eles, que tenha novas atividades, buscando novas metas e objetivos a serem cumpridos. Que não desistam da caminhada que não é tão simples e que o grupo cresça e se fortaleça cada vez mais pra fazer a diferença”.

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