Apremavi inicia o projeto “Biodiversidade Legal” no Parque Mata Atlântica

Durante o mês de agosto, a Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi) deu início aos trabalhos do Projeto Biodiversidade Legal, desenvolvido com os alunos da Escola Municipal de Ensino Fundamental Vila Gropp, município de Atalanta. O projeto está sendo desenvolvido no Parque Natural Municipal da Mata Atlântica, e tem como objetivo a implantação e o monitoramento de ações de educação ambiental de forma a contribuir para a formação de uma sociedade consciente e responsável com o ambiente em que vivem.

A escola tem 47 alunos de 1ª a 4ª série do Ensino Fundamental. Está localizada na Zona de Amortecimento do parque e possui uma longa de história de trabalhos desenvolvidos com a temática ambiental.

Todas as atividades desenvolvidas pelo projeto serão monitoradas e avaliadas. “Precisamos saber se as nossas ações de Educação Ambiental estão efetivamente tendo resultado com os educandos fora da sala de aula e do parque. Necessitamos avaliar se no retorno para a casa, esses alunos estão prestando atenção no lixo que produzem, nos cuidados com os rios, na alimentação saudável, etc.” comenta a funcionária da entidade, Jaqueline Pesenti.

O projeto terá duração de três meses, onde os alunos participarão de encontros quinzenais no Parque Mata Atlântica para trabalhar atividades práticas voltadas aos temas mata ciliar, água, fauna e flora da Mata Atlântica. Também estão previstas duas saídas à campo e uma atividade prática para recuperação de mata ciliar no município de Atalanta (SC), em local a ser definido com a escola.

A primeira atividade desenvolvida com as crianças foi o plantio de 50 mudas de árvores nativas no entorno da escola. As mudas foram produzidas pelo viveiro Jardim das Florestas. A educadora Irene, que leciona na unidade há 10 anos, conta que já foram plantadas aproximadamente 22 diferentes espécies nativas de árvores no pátio da escola, e que as mesmas são cuidadas pelos alunos.

Além disso, os estudantes também realizaram uma saída de campo para o monitoramento dos rios que passam no centro de Atalanta (SC), observando suas margens, coloração da água, presença ou não de resíduos sólidos, vegetação, dentre outros aspectos.

Para a implantação deste projeto, a Apremavi conta com o apoio da Prefeitura Municipal de Atalanta e das empresas parceiras do Parque Mata Atlântica, Metalúrgica Riosulense, Farbe Malhas e Scheller Indústria e Comércio de Madeiras.

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Apremavi participa do IV Simpósio Sul de Gestão e Conservação Ambiental

Entre os dias 30 de agosto e 03 de setembro de 2010, Edilaine Dick e Marcos Alexandre Danieli, técnicos da Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi), participaram do IV Simpósio Sul de Gestão e Conservação Ambiental, evento que abrange, ainda, o V Simpósio Gaúcho de Educação Ambiental, o Encontro do Coletivo Educador do Alto Uruguai, e a XIX Semana Alto Uruguai do Meio Ambiente, promovido pela Universidade Regional Integrada – URI Campus Erechim (RS).

Segundo a professora Sônia Balvedi Zakrzeveski, do Coletivo Educador do Alto Uruguai, o evento teve como principais objetivos “proporcionar aos estudantes, educadores e pesquisadores, espaços de diálogo e trocas de experiências em educação ambiental, gestão e conservação da biodiversidade; além de identificar e analisar as tendências e perspectivas da produção científica sobre as temáticas no país”.

O evento foi composto pela realização de diversas palestras com temas relacionados à educação ambiental, gestão participativa em unidades de conservação, políticas públicas, conservação da biodiversidade e relatos de experiências em projetos ambientais desenvolvidos na região sul do país. Também foram realizados diversos minicursos envolvendo essas temáticas.

A participação do público alvo do evento se deu através de apresentações orais e banners com explanação de trabalhos realizados por diferentes instituições e pesquisadores. Os técnicos da Apremavi estiveram nesse espaço expondo o banner “Desafios e perspectivas no processo de formação do conselho consultivo do Parque Nacional das Araucárias”, que teve como foco relatar a metodologia adotada pela Apremavi para criação do referido conselho e as conquistas, assim como foram apresentados os desafios e as perspectivas frente à consolidação deste conselho.

Para Edilaine Dick, coordenadora de projetos da Apremavi, um dos principais pontos positivos do evento “foi a possibilidade de integração com outras instituições e a troca de experiências com técnicos e estudantes, que tem em comum o trabalho em prol da conservação ambiental aliado à integração do homem com a natureza”.

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Mobilizações fortes marcaram o Viva Mata

Entre os dias 21 e 23 de maio, a Apremavi esteve presente na 6ª edição do “Viva Mata – mostra de iniciativas e projetos em prol da Mata Atlântica”, um evento de amplitude nacional que é promovido pela Fundação SOS Mata Atlântica desde 2005 em comemoração ao Dia Nacional da Mata Atlântica (dia 27 de maio), no Parque do Ibirapuera, em São Paulo.

O evento contou com a participação de diversas instituições que trabalham em prol da conservação da Mata Atlântica e sua biodiversidade, e trouxe a todos a oportunidade de conhecer novos projetos, trocar informações com o público, participar de palestras e rodas de conversa. Algumas entidades também puderam apresentar seus trabalhos em estandes temáticos e oficinas voltadas para o público sem seleção de idade.

Os estandes promoviam a divulgação dos trabalhos e projetos dos mais variados tipos e eram agrupados por temas principais: Educação Ambiental, Amigos da Mata, Costa Atlântica, Fauna e Flora da Mata Atlântica, Água, Reservas Particulares, Restauração Florestal, Centro de Experimentos Florestais, Reciclagem, Lagamar, Produtos sustentáveis, Conservação Regional e Empresas & Mata Atlântica. Além dos estandes institucionais da SOS Mata Atlântica, do Banco Bradesco, da Fundação Toyota do Brasil, da empresa Tinta Coral e da Secretaria do Verde e Meio Ambiente de São Paulo.

A Apremavi teve seu trabalho exposto no estande da Fauna e Flora e junto com a Associação Mata Ciliar (Jundiai – SP), a Fundação Biodiversitas (Belo Horizonte – MG), a Apromac (Cianorte – PR), o Instituto Amuírandê (Aracaju – SE), o Instituto Maracajá (São Vicente – SP), a Associação Mico Leão Dourado (RJ), a Associação Promuriqui (SP), e o Projeto Mucky (Itu – SP), recebeu a visita de estudantes e professores de escolas locais, grupos escoteiros, representantes de entidades ambientalistas presentes no evento e demais cidadãos envolvidos na luta pela preservação da Mata Atlântica.

Os projetos desenvolvidos pela Apremavi ­que foram apresentados ao público durante o evento são aqueles que vem sendo desenvolvidos na região da Floresta com Araucárias e o programa de Planejamento de Propriedades e Paisagens. Foram distribuídos exemplares de um jogo educativo para os professores das escolas locais que visitaram o evento, além do livro sobre a Floresta com Araucárias, que teve uma repercussão muito positiva.

Um dos estandes que chamou muita atenção foi o do funeral simbólico da Mata Atlântica, da biodiversidade, das futuras gerações, caso sejam promovidas as mudanças na legislação propostas por polítcos e setores retrógrados e que são contra o desenvolvimento sustentável do Brasil.

O cronograma das atividades

Na noite de abertura do evento (20 de maio) o presidente da Fundação SOS Mata Atlântica, Roberto Klabin, destacou a importância de valorizarmos os políticos que agem em favor do meio ambiente e de apresentar as questões ambientais para nossos representantes que não estão familiarizados com o tema. Estiveram presentes na festa representantes de entidades ambientais, representantes do governo e de organizações não-governamentais, donos de reservas particulares, visitantes e amantes da Mata Atlântica, e, também algumas celebridades, que embalados por canções da música popular brasileira iniciaram os novos diálogos para conservação da biodiversidade da Mata Atlântica.

Na sexta-feira (21 de maio) dia que marcou o início das atividades do Viva Mata 2010, aconteceram os debates sobre o Código Florestal e a campanha dos Exterminadores do Futuro, com representantes de diversas instituições, membros da Frente Parlamentar Ambientalista e pessoas que estavam visitando o evento, e por meio deste evento pudemos saber um pouco mais sobre o que está acontecendo com a legislação ambiental e como a campanha dos Exterminadores do Futuro irá atuar. Ainda na sexta feira o ator Marcos Palmeira participou do bate-papo Eldorado, com a jornalista Paulina Chamorro, no qual contou como transformou sua vida modificando sua propriedade em uma fazenda de produtos orgânicos. Marcos disse ainda que depois da sua participação no evento, tem uma lição de casa: conhecer mais sobre o que está acontecendo com o Código Florestal e assim poder participar dessa campanha.

No sábado (22 de maio) foi comemorado o Dia da Biodiversidade no Viva Mata, e a programação do dia contou com um circuito de palestras sobre a importância da diversidade das espécies da fauna e flora, abordando temas como “Primatas da Mata Atlântica”, “Peixes Marinhos da Costa Brasileira” e “Biodiversidade Marinha e Turismo Sustentável”.

No último dia do Viva a Mata (23 de maio), as entidades e pessoas presentes no evento puderam participar de uma manifestação pelo Código Florestal: “O Futuro é Nosso e o Voto Também”. O objetivo da ação foi mostrar para a sociedade o que está em risco caso aconteçam as alterações no Código Florestal e na legislação ambiental brasileira, defendidas por setores específicos representados por alguns deputados. “A ação também servirá para dar continuidade à campanha, receber contribuições da sociedade e mostrar a importância e a necessidade de levar em conta as questões ambientais na eleição. Daí, o nome, o futuro é nosso e o voto também”, afirmou Mario Mantovani, diretor de Políticas Públicas da SOS Mata Atlântica.

Ponto de vista

Por fim, como representante da Apremavi no evento, afirmo que as ações realizadas, as novas parcerias firmadas, as metas traçadas, as informações e experiências trocadas e a motivação das entidades em buscar a conservação e recuperação da Mata Atlântica contagiaram a todos que por lá passaram, realimentando o movimento ambientalista a lutar pela conservação da biodiversidade e da proteção da natureza.­­

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Apremavi participará do Viva Mata em São Paulo

O Viva a Mata é um evento nacional sobre a Mata Atlântica, que acontece todo ano no Parque do Ibirapuera, na cidade de São Paulo e é promovido pela Fundação SOS Mata Atlânica. Tem patrocínio do Banco Bradesco e apoio da Secretaria Municipal do Verde e Meio Ambiente, da Tam Linhas Aéreas, da Rede Globo e da Rádio Eldorado.

Uma das atividades do Viva Mata é a "Mostra de Iniciativas e Projetos em prol da Mata Atlântica" e é nesta mostra que a Associação Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi) apresentará as atividades que vem desenvolvendo na região da Floresta com Araucárias e junto ao programa de Planejamento de Propriedades e Paisagens.

As atividades serão desenvolvidas num estande chamado espaço da Fauna e Flora e junto com a Apremavi estarão outras sete organizações ambientalistas, como a Fundação Biodiversitas, a Associação Muriqui e a Associação Mico Leão Dourado.

A representante da Apremavi, Carolina Schaffer, está animada com o evento e após a montagem do estande declarou: "todos estão muito empenhados em fazer um bom trabalho, em passar informações importantes para as pessoas que passarão pelo estande e também em discutir novos projetos ambientais".

A programação completa do Viva Mata pode ser acessada no anexo.

Paralelo à programação do Viva Mata, acontecerá o Seminário "Sustentabilidade e Conservação da Mata Atlântica", organizado pelo Ministério do Meio Ambiente, Reserva da Biosfera da Mata Atlântica e Rede de ONGs da Mata Atlântica com o apoio da GTZ – Projeto Proteção da Mata Atlântica II, SOS Mata Atlântica e Secretaria do Meio Ambiente de São Paulo. O seminário será realizado no dia 22 de maio 2010, das 14h às 19h, no Auditório do Museu Afro Brasil, no Parque Ibirapuera.

No seminário, especialistas farão uma análise dos avanços na proteção da floresta e apontarão temas prioritários aos candidatos às eleições deste ano, pedindo que assumam compromissos de conservar e recuperar a Mata Atlântica.

Para o coordenador da Rede de ONGs da Mata Atlântica, Renato Cunha o futuro da Mata Atlântica depende do fortalecimento da estratégia de criação, ampliação e consolidação das Unidades de Conservação e do arcabouço legal que protege a vegetação nativa. Segundo ele, há um sério risco de que o país perca importantes conquistas para a proteção da Mata Atlântica com a perspectiva de mudanças na legislação ambiental, principalmente no que se refere ao Código Florestal. Ao mesmo tempo, pondera que não bastam as leis. “É preciso que se tenha consciência da importância da floresta e seus serviços ambientais para a população. A Mata Atlântica é de interesse de todos os brasileiros”, afirma.

“Os recursos naturais preservados são a condição básica para o desenvolvimento sustentável de um país. Sem isso não há sustentabilidade na agricultura e nem qualidade de vida no campo e na cidade no futuro”, complementa Wigold Schaffer, coordenador do Núcleo Mata Atlântica do MMA. Segundo ele, há no Brasil as condições para o país orientar e liderar um movimento nacional e internacional em busca de soluções e adaptações a um modelo de desenvolvimento que seja realmente sustentável.

A programação do seminário encontra-se em anexo.

Apremavi e Amavi promovem curso de legislação ambiental

O projeto “Adequação ambiental de imóveis rurais através da Averbação de Reserva Legal” é uma iniciativa da Associação dos Municípios do Alto Vale do Itajaí (Amavi), em parceria com as Prefeituras da região e diversas outras instituições, como o MMA, a Apremavi, a TNC e a Fatma. O projeto tem como objetivo identificar e delimitar as Reservas Legais dos cerca de 25.000 imóveis rurais na região de abrangência dos 28 municípios do Alto Vale do Itajaí, além dos municípios de Alfredo Wagner e Bom Retiro, em Santa Catarina.

Iniciado no segundo semestre de 2009, pretende apoiar os pequenos produtores rurais na correta instrução dos processos de identificação, delimitação e averbação em cartório da Reserva Legal das propriedades rurais, além de organizar um cadastro geral da situação ambiental dos imóveis rurais da região.

A proposta da Amavi surgiu após a publicação do Decreto no 6.514/08, que regulamentou a Lei no 9.605/98 (Lei de Crimes Ambientais) no que tange às infrações e sanções administrativas ao meio ambiente e estabeleceu prazo até 11 de dezembro de 2009 para que os proprietários rurais averbassem a Reserva Legal, sob pena de multa diária. Esse decreto foi substituído pelo Decreto no 7.029, de 2009, que criou o Programa Mais Ambiente e estendeu o prazo para averbação das Reservas Legais até 11 de junho de 2011.

Um levantamento preliminar da Amavi indicou que aproximadamente 70% das pequenas propriedades rurais da região ainda conservam áreas de vegetação nativa para constituir a Reserva Legal e são raros aqueles que não possuem mais nenhum remanescente de mata nativa e que terão que recuperar áreas. Ou seja, na região do Alto Vale do Itajaí, a regularização da Reserva Legal, mediante averbação de área equivalente a 20% do imóvel conforme preconiza o Código Florestal, depende basicamente da identificação, mapeamento e averbação em cartório.

Esta iniciativa coloca as prefeituras da região na vanguarda da discussão e solução dos problemas relacionados aos principais temas de importância não apenas local e nacional, mas também global, como a minimização dos efeitos das mudanças climáticas, a conservação da biodiversidade, a conservação dos recursos hídricos e a conservação do solo, todos temas relacionados aos processos agrícolas, industriais, energéticos e de abastecimento público e bem estar das populações humanas. Além disso, ao apoiar a elaboração dos mapas e processos de cada imóvel para a averbação da Reserva Legal, vai trazer uma importante economia aos agricultores e pecuaristas da região.

Dentro deste trabalho, através de parceria estabelecida com o Fundo Brasileiro para Biodiversidade (Funbio) a Apremavi estará desenvolvendo ações de capacitação em legislação ambiental, na elaboração de planos municipais de conservação e recuperação da Mata Atlântica e ações de mobilização e educação ambiental em 28 municípios do Alto Vale do Itajaí.

Serão realizados 03 cursos sobre legislação ambiental, envolvendo os técnicos das prefeituras e da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri). O primeiro curso foi realizado nos dias 28 e 29 de abril e envolveu a participação de 15 técnicos dos municípios de Salete, Rio do Campo, Santa Terezinha, Taió, Mirim Doce, Pouso Redondo e Atalanta. Os demais cursos serão realizados de 04 a 06 de maio e de 11 a 13 de maio, onde serão envolvidos os municípios não contemplados nesse primeiro curso.

Dentre os assuntos discutidos nos cursos destacam-se:

•    Adequação ambiental das propriedades rurais: Legislação ambiental vigente.
•    Planos Municipais de Conservação e Recuperação da Mata Atlântica.
•    Unidades de Conservação: O que são, importância e processo de criação.
•    Políticas municipais de meio ambiente e Conselhos Municipais de Meio Ambiente.
•     Serviços ambientais: conceitos e pagamentos por serviços ambientais.
•    Restauração Florestal: Fundamentação teórica e bases ecológicas necessárias à restauração florestal com espécies nativas.

Serão também realizados 03 seminários sobre legislação ambiental, que envolverão diretamente os agricultores familiares do Alto Vale e demais interessados sobre o assunto. Esses eventos serão realizados nos dias 18 de maio, em Taió (SC), 26 de maio em Ibirama (SC) e 27 de maio em Ituporanga (SC) e terão como objetivo sanar as dúvidas e repassar informações corretas sobre o processo de averbação da RL aos agricultores.

A Apremavi ainda realizará reuniões mensais com os técnicos envolvidos nos cursos citados acima, com o objetivo de formar uma rede de técnicos capacitados e atuantes na área ambiental, com potencial para mobilização dos agricultores do Alto Vale do Itajaí.

A realização desses eventos está contando com a participação de palestrantes da equipe técnica da Apremavi: Edilaine Dick, Jaqueline Pesenti, Edinho Pedro Schaffer, Tatiana Arruda Correa, Leandro da Rosa Casanova e Miriam Prochnow e de palestrantes convidados: Nelcio Lindner (Senai de Blumenau), Lauro Bacca (RPPN Catarinense), Claudio Klemz (TNC), Ivanor Boing (Prefeito de Vitor Meirelles) e Wigold B. Schaffer (MMA).

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