Eventos de Setembro

Arte e Vida Verde

Equipe da Apremavi e Klabin orientam crianças sobre como proteger o meio ambiente

A Apremavi participou do projeto Arte e Vida Verde, promovido pelo Serviço Social do Comércio (SESC). O evento aconteceu de 04 a 06 de setembro, na Universidade do Planalto Catarinense (UNIPLAC), em Lages (SC). A participação foi em parceria com a Klabin, maior produtora e exportadora de papéis do Brasil, onde foi apresentado o Programa Matas Legais. O Matas Legais é realizado pela Apremavi e Klabin. O programa ajuda pequenos agricultores a planejar suas propriedades rurais de forma a recuperar e manter as áreas de preservação permanente, além de aumentar as matas nativas no estado de Santa Catarina.

O objetivo era sensibilizar estudantes do ensino fundamental e médio, acadêmicos, professores e a comunidade para as questões ambientais e aumentar o seu conhecimento em relação à utilização racional dos recursos naturais, através da promoção de debates sobre as possibilidades de ampliação das nossas responsabilidades individuais, institucionais e coletivas, almejando uma melhor qualidade de vida.

Participaram do evento cinco mil estudantes de duzentas escolas dos municípios de Lages e outros do planalto catarinense e das universidades da região. O stand montado pela Apremavi e pela Klabin foi um dos destaques. Foram distribuídos materiais educativos e mudas de árvores nativas, além de feitas explanações sobre meio ambiente em geral e principalmente sobre o conceito de Propriedade Legal. Estas atividades foram feitas pelo presidente da entidade Edegold Schäffer e pela bióloga Adriana Branco colaboradora da ONG.

O evento foi uma grande oportunidade para a Apremavi mostrar o seu trabalho e se tornar mais conhecida na região serrana. Essa iniciativa despertou um interesse muito grande entre os acadêmicos e professores das universidades da cidade, em especial a UNIPLAC e a UDESC.

Capacitação do PDA

Equipe da Apremavi recebe capacitação

De 03 a 06 de setembro, a Apremavi através da coordenadora de projetos Edilaine Dick, da auxiliar administrativa Grasiela Andrade Hoffmann e do coordenador regional do projeto PDA Valdecir Luiz Teston, participou de um curso de Capacitação do Subprograma Projetos Demonstrativos (PDA) do Ministério do Meio Ambiente, na cidade de Florianópolis (SC).

Estiveram presentes outras 07 instituições ligadas à preservação do meio ambiente:
– Cooperativa Ecológica de Agricultores, Consumidores e Artesãos da Região Serrana de Santa Catarina;
– Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Anita Garibaldi;
– Associação da Fundação Lagoa;
– Instituto os Guardiões da Natureza (ING);
– Instituto Maytenus para o desenvolvimento da agricultura sustentável;
– Instituto Equipe de Educadores Populares (IEEP);
– Associação Vianei de Cooperação e intercâmbio no trabalho, educação, cultura e saúde (AVICITEC ).

A Apremavi, com o apoio do PDA, está executando o projeto “Elaboração dos Planos de Manejo da Estação Ecológica da Mata Preta e do Parque Nacional das Araucárias”. O projeto tem como objetivo contribuir com a conservação da biodiversidade da Mata Atlântica, através do auxílio à formação dos Conselhos Consultivos e elaboração dos Planos de Manejo da Estação Ecológica da Mata Preta e do Parque Nacional das Araucárias localizados nas cidades de Abelardo Luz, Ponte Serrada e Passos Maia.

O PDA foi criado em 1995, entrando em operação em 1996, quando iniciou o apoio aos primeiros projetos. A sua construção resultou de um processo de negociação envolvendo Governo Brasileiro, organismos de cooperação internacional representando os países do G7 e as redes de Ongs e Movimentos Sociais da Amazônia (GTA) e Mata Atlântica (RMA). Implementado pelo Ministério do Meio Ambiente no âmbito do Programa Piloto para a Proteção das Florestas Tropicais PPG7, recebe o apoio principalmente da Cooperação Internacional Alemã.

Retiro Espiritual

Jovens apreciam beleza da natureza no Parque Mata Atlântica

No dia sete de setembro, um grupo de 40 jovens do ensino confirmatório da Igreja Evangélica de Confissão Luterana do Brasil, localizada no Bairro Velha Central em Blumenau (SC), visitou o município de Atalanta. Segundo o pastor Dieter J. Thiel, o objetivo da visita era fazer o tradicional retiro espiritual que todos os anos acontece nesta data e despertar nos jovens um interesse maior sobre as questões ambientais, mostrando a eles a exuberância da natureza e o que cada um pode fazer para contribuir com a preservação.

O pastor salientou que escolheu o município de Atalanta para fazer esse retiro pelo trabalho exemplar que a Apremavi vem fazendo em prol do meio ambiente neste município e por ser uma referência em todo estado nas questões ambientais. Os jovens tiveram um dia cheio de atividades: no período da manhã visitaram o Parque Mata Atlântica onde assistiram ao vídeo “A natureza de quem faz a diferença”, em seguida ouviram uma palestra do presidente da Apremavi Edegold Schäffer sobre “Consumo consciente e uso racional dos recursos naturais”.

Os funcionários da Apremavi Edinho Schäffer e Jaqueline Pesenti, acadêmicos do curso de Turismo e Hotelaria, fizeram uma explanação sobre a criação do Parque e as atividades nele exercidas, logo após aconteceu o momento mais esperado por todos, ou seja, a descida da trilha até à cachoeira Perau do Gropp. Era visível a satisfação e encantamento dos jovens sobre as belezas naturais do local.

Ao meio dia foi servido um almoço no Paraíso das Trutas e no período da tarde conheceram o viveiro de mudas nativas da Apremavi, onde todos ganharam uma muda de Ipê amarelo, árvore símbolo do Brasil, e ipê rosa, para comemorar o dia da Pátria. A visita foi encerrada com um banho de cachoeira na RPPN Serra do Pitoco. Ao se despedir, o pastor fez uma avaliação positiva do retiro espiritual e ecológico e sugeriu que outras comunidades religiosas copiassem essa iniciativa, se dizendo extremamente feliz por ter proporcionado aos jovens uma atividade integrada entre espiritualidade e natureza.

Capacitar para conscientizar

Nos meses de maio e junho a equipe da Apremavi esteve bem atarefada, com a realização de diversas reuniões e seminários. Confira alguns deles.

II Seminário Regional do Programa Matas Legais

O II Seminário Regional do Programa Matas Legais realizado no dia 08 de maio, no Parque Mata Atlântica em Atalanta, contou com a presença de mais de 100 pessoas entre secretários de agricultura, técnicos, proprietários rurais e representantes de empresas de 20 municípios da região do Alto Vale do Itajaí. O objetivo da Apremavi e Kabin organizadoras do evento foi apresentar o Programa Matas Legais, que visa o planejamento do plantio de exóticas e o aumento da área de florestas nativas em Santa Catarina.

Walter de Paula Lima discursou sobre “As Florestas plantadas e a água”. Segundo ele, os impactos sobre os recursos hídricos existem em qualquer atividade de uso da terra, o que precisa mudar são as ações de manejo que podem também causar estragos e degradações hidrológicas.

Para a coordenadora de pesquisa e desenvolvimento, qualidade e ambiência florestal da Klabin, Ivone Fier, o fomento florestal é uma oportunidade para que as propriedades rurais dessa reforma possam ter uma oportunidade de diversificação de renda. O percentual da área que pode ser plantada como floresta vai significar um percentual a mais como renda para o proprietário como se fosse uma poupança.

O seminário discutiu também a questão da legislação ambiental. Para Eduardo Piazera, representante, o programa Matas Legais tem demonstrado o respeito ao código florestal. É a primeira vez que uma empresa do setor de base florestal brasileira se une a uma ONG ambientalista para estimular o planejamento da propriedade rural, o cumprimento da legislação ambiental, a recuperação e a conservação das áreas de preservação permanente.

A Legislação que rege as Áreas de Preservação Permanente, sua importância e relação com a biodiversidade foi apresentada pela advogada Rode Martins.

Apremavi e Centro Vianei, realizam Oficina para Elaboração de Manual Agroflorestal para a Mata Atlântica

Após a capacitação recebida por técnicos da Apremavi e do Centro Vianei em Nazaré Paulista-SP, para elaboração de Manual Agroflorestal para a Mata Atlântica, foi realizada no dia 23/05/07 uma oficina com agricultores das regiões do Alto Vale do Itajaí e Planalto Serrano, no Parque Mata Atlântica, no município de Atalanta-SC.

O evento teve como objetivo demonstrar várias formas de implementação de Sistemas Agroflorestais na agricultura familiar dentro de um contexto técnico e também divulgar a elaboração do Manual Agroflorestal para a Mata Atlântica. Segundo os participantes da oficina a idéia do Manual foi bem vinda, visto que, algumas técnicas sobre sistemas agroflorestais são conceitualmente pouco conhecidas na região, embora muitas práticas agroflorestais já são utilizadas pelos agricultores familiares. Como exemplo temos os chamados “faxinais”, onde a cultura de erva-mate sombreada é consorciada com criação de animais de forma coletiva. Leandro Casanova, da Apremavi, afirma que a implementação de SAFs na região ajudará no resgate de algumas práticas culturais utilizadas na agricultura em tempos anteriores, contribuindo para uma agricultura mais sustentável.

Um jeito diferente de construir uma nova agricultura

A Apremavi participou de encontro realizado na localidade de Ribeirão Klauberg, município de Ituporanga-SC no dia 25/05/07, entre agricultores da comunidade, técnicos da Epagri e do projeto microbacias 2, para discutir novas metodologias de plantio, visando o desenvolvimento de uma agricultura sustentável.

O trabalho desenvolvido na comunidade denominado SPDH (Sistema de Plantio Direto de Hortaliças), foi iniciado pelo eng. agrônomo Jamil Abdalla Fayad, da Estação Experimental de Ituporanga/Epagri, e traz como premissa o desenvolvimento de práticas agrícolas não agressivas ao meio ambiente. O processo é de inclusão, ou seja, o agricultor entra no programa de forma espontânea e pode começar no sistema de forma gradativa. De acordo com depoimento de alguns agricultores que já estão avançados no sistema de plantio direto, além da produtividade estar respondendo bem, a vantagem desse tipo de agricultura está na redução de custos, por abrir mão de certos agroquímicos (adubos químicos, herbicidas, inseticidas) bem como também na melhoria da qualidade de vida.

Segundo Urbano Schmitt Júnior, da Apremavi, o evento foi importante para deixar claro que a preservação ambiental e a produção não só podem, como devem andar juntas. Além disso, a produção só será viável no médio e longo prazos, se a preservação ambiental for levada em consideração.

Convidado a palestrar sobre o tema Corredores Ecológicos, o eng. florestal Leandro Casanova procurou relacionar e integrar o papel das florestas nas propriedades rurais. “Considerando o fato dos agricultores terem uma visão positiva sobre a prática de uma agricultura natural, é fácil deles perceberem as vantagens dos corredores ecológicos, como agentes de proteção das águas, em especial as matas ciliares, e também como uma fonte natural de controle biológico para as lavouras. As idéias estão sendo semeadas em campo fértil”, finaliza Leandro.

Palestra sobre o Programa Matas Legais

Em comemoração a semana do Meio Ambiente, o curso de Ciências Biológicas da Uniplac promoveu, no dia 05 de junho, uma série de palestras ligadas à temática ambiental. A Apremavi participou do evento apresentando o Programa Matas Legais. A palestra foi direcionada aos alunos do curso de ciências biológicas e da engenharia da madeira.

A palestra salientou que para o desenvolvimento de uma silvicultura sustentável é preciso que sejam levadas em consideração além das questões sociais e econômicas, os aspectos ambientais, principalmente os que se referem ao respeito às áreas de preservação permanente (beira de riachos, rios e nascentes).

No espaço para perguntas o engenheiro florestal Leandro Casanova foi questionado sobre o avanço das florestas exóticas sobre as áreas de campos naturais. Segundo Casanova, as áreas de campos naturais fazem parte do domínio da Mata Atlântica e estão protegidas pela Lei da Mata Atlântica, sancionada em dezembro de 2006. Os campos naturais merecem muita atenção, pois, são importantes ecossistemas que possuem uma fauna típica associada e a sua conversão em florestas exóticas é o equivalente ao desmatamento de florestas nativas para implantação de reflorestamento com pinus ou eucaliptos.

Sabemos que o estado de Santa Catarina tem uma ótima vocação florestal, em contrapartida a tradição florestal pela agricultura familiar é pequena, mas é possível ser conquistada. O programa matas legais tem como um dos objetivos fazer com que essa tradição florestal a ser alcançada tenha como base os princípios da sustentabilidade.

Programa Caiubi em Santa Catarina

Contribuir para a conscientização sobre a importância da fauna e flora regional é o propósito do Programa Caiubi de Educação Ambiental, desenvolvido pela Klabin e oferecido a professores e alunos de escolas públicas das comunidades onde a empresa atua. O Programa foi lançado em Santa Catarina, primeiramente no município de Bocaina do Sul, nos dias 29 e 30, e seguirá para outras cidades do estado.

Para despertar o interesse dos envolvidos, o Caiubi realiza seminários, palestras, cursos teóricos e práticos, além de diversas ações que têm o meio ambiente como tema.

O Caiubi capacita professores a desenvolverem atividades de educação ambiental com seus alunos, que se tornam multiplicadores das informações.

O objetivo é conscientizar as crianças para que elas tenham um comportamento ambientalmente correto e contribuam para a melhoria da qualidade de vida de suas famílias e de toda a comunidade.

Realizado em parceria com a Secretaria de Educação do município catarinense, o lançamento do programa aconteceu em duas etapas. No dia 29 a Klabin realizou evento com 30 professores da rede municipal e estadual.

Nesse primeiro dia de treinamento, os participantes tiveram a oportunidade de conhecer assuntos relacionados às áreas florestais da Klabin, o sistema de Gestão Ambiental Industrial e Controle de Incêndios florestais da empresa, entre outras ações da companhia voltadas para a preservação da natureza.

O evento contou com a participação da Associação de Preservação do Meio Ambiente do Alto Vale do Itajaí – Apremavi que através do seu presidente Edegold Schäffer que realizou palestra com os temas: educação ambiental e legislação e apresentou os trabalhos realizados pela instituição.

Já a apresentação do programa Matas Legais foi feita pelo técnico da Apremavi, Edinho Pedro Schaffer e pela estagiária Leoniria Assing através de uma atividade lúdica, utilizando o joguinho "Fique Legal", em formato gigante. Após o jogo foram distribuídos Kits e mudas do programa.

No dia 30, os professores seguiram para a Unidade da Klabin em Correia Pinto para visitarem a unidade e participarem, juntamente com coordenadores e gerentes, do evento de reabertura da Trilha Araucária Klabin. Localizada nas proximidades da empresa, com 1.260 metros, a trilha é entremeada pela mata nativa das áreas florestais da Klabin e foi restaurada com o apoio do projeto Planejando Propriedades e Paisagens executado pela Apremavi.

Criado em outubro de 2001, o Programa Caiubi já está em atuação nas cidades de Telêmaco Borba (PR) e Ponte Nova (MG), municípios onde a Klabin está presente. Em 2006, o Programa comemorou o número de 107 mil alunos beneficiados e 401 professores capacitados. Os colaboradores da empresa também recebem treinamento em educação ambiental com enfoque semelhante ao que é utilizado para os professores.

A Apremavi já é colaboradora do Caiubi desde 2005, quando Miriam Prochnow proferiu palestra em Telêmaco Borba e conheceu de perto o programa e as atividades que a Klabin desenvolve no Paraná.

Matas Legais Lança Jogo Gigante

O Programa Matas Legais lançou hoje dia 06 de novembro o Jogo Fique Legal, com a montagem de um tabuleiro gigante e a distribuição de joguinhos em tamanho normal para alunos das escolas do município de Otacílio Costa (SC).

O tabuleiro gigante foi montado no ginásio de Esportes no bairro Poço Roço. A iniciativa da parceria Apremavi -Klabin com a secretaria municipal de Educação. Participaram da atividade 350 crianças da 4º série do ensino fundamental, de oito escolas municipais e estaduais de Otacílio Costa.

“O jogo, chamado de Fique Legal, é uma forma divertida de ajudar na conscientização das crianças sobre a preservação do meio ambiente e respeito pelos animais”, afirma o gerente Florestal da Klabin de Santa Catarina, Aldezir de Luca Pucci.

Cada escola formou uma equipe com dois representantes, que simularam serem os pinos do tabuleiro. Ao final do jogo, todos os alunos envolvidos receberam um exemplar do Fique Legal em tamanho real.Os alunos também receberam mudas nativas, uma para cada aluno, para plantio nas instituições de ensino.

Além desta atividade lúdica e didática, também serão distribuídos outros 2.000 joguinhos para estudantes da rede municipal. Segundo a coordenadora de Projetos da Apremavi, Miriam Prochnow, o jogo que é voltado para o público infantil vai estender a conscientização para toda a família. “Pretendemos que os produtores pratiquem ações concretas aplicando os conceitos de uma propriedade legal”.

Para Pucci, a criação e distribuição do jogo visam levar às crianças uma forma de divertimento educativo. “Este jogo é mais uma das ações da Klabin dentro de seus conceitos de responsabilidade ambiental, com objetivo de formar futuros cidadãos conscientes da relevância de suas ações no meio que estão inseridos”, destaca. A empresa mantém diversos programas ligados ao desenvolvimento sustentável.

O jogo Fique Legal faz parte do programa Matas Legais lançado em 2005 e que tem como objetivo desenvolver ações de conservação, educação ambiental e fomento florestal, que ajudem a preservar e recuperar a Mata Atlântica e a melhorar a qualidade de vida da população.

Apremavi e Klabin firmam parceria inédita

Pela primeira vez, uma empresa se une a uma ONG ambientalista para incentivar a prática da sustentabilidade entre pequenos proprietários rurais

A Klabin e a organização não-governamental Apremavi acabam de anunciar uma parceria inédita, o Programa Matas Legais, com o objetivo de aumentar as áreas de mata nativa no Estado de Santa Catarina e conscientizar os pequenos proprietários rurais sobre a importância da prática do desenvolvimento sustentável e da conservação do meio ambiente. A parceria foi assinada no dia 14 de abril de 2005, na cidade de Lages (SC). É a primeira vez que uma empresa do setor de base florestal brasileira se une a uma ONG ambientalista para estimular o planejamento da propriedade rural, o cumprimento da legislação ambiental, a recuperação e a conservação das áreas de preservação permanente. O programa também incentivará a silvicultura com florestas plantadas, tanto com pinus e eucalipto como com essências nativas, o enriquecimento de florestas secundárias, agricultura orgânica e ecoturismo.

"Além dos benefícios ambientais, a manutenção de áreas de matas nativas numa propriedade agrícola enriquece a biodiversidade, contribui para o equilíbrio ecológico e, entre outras coisas, pode propiciar a redução do uso de defensivos nas atividades agrícolas, já que é bastante provável que os inimigos naturais de algumas pragas estejam ali presentes", observa o diretor Florestal da Klabin, Reinoldo Poernbacher. "Esta iniciativa é fundamental e está totalmente integrada com o programa político do governo federal de fazer cumprir a legislação ambiental e mais que isso, de viabilizar efetivamente a sua implantação. A Klabin está dando um exemplo de cidadania, beneficiando a coletividade e se associando a uma das Ongs mais capacitadas para a realização de programas desta envergadura, que é a Apremavi", afirma o secretário de Biodiversidade e Florestas do Ministério do Meio Ambiente, João Paulo Capobianco.

Juntas, Klabin e Apremavi vão trabalhar com pequenos produtores rurais dependentes da atividade agroflorestal familiar, cujas propriedades variam de 25 a 50 hectares. "Todas as atividades do programa estarão voltadas para o desenvolvimento de ações que ajudem a preservar, a melhorar a qualidade de vida e a aprimorar o desenvolvimento florestal no Estado de Santa Catarina", afirma a especialista em ecologia aplicada da Apremavi, Miriam Prochnow. Ela observa que a maioria das propriedades rurais de Santa Catarina ainda precisa se adaptar à legislação ambiental, ou seja, manter os 20% de reserva legal e as áreas de preservação permanente.

O programa será voltado principalmente para os produtores integrantes do programa de Fomento Florestal da Klabin, que hoje somam mais de 5 mil em Santa Catarina. O Fomento Florestal tem por objetivo formar florestas em áreas ociosas e marginais das propriedades rurais, incorporando-as ao processo produtivo, garantindo uma poupança futura para os pequenos e médios proprietários e, consequentemente, sua fixação na terra. "Há um aspecto social de imensa relevância neste tipo de ação, pois proporcionamos aos pequenos produtores o acesso à nossa cadeia produtiva", afirma o gerente Florestal da Klabin em Santa Catarina, Carlos Mendes. A Klabin exporta atualmente seus produtos para mais de 50 países.

Projeto piloto – A princípio, o Programa Matas Legais será implantado apenas no município catarinense de Otacílio Costa, onde será realizado um projeto piloto com cerca de 40 propriedades. Serão realizadas diversas atividades junto aos proprietários rurais, além de ações com a comunidade, cursos, mutirões e palestras. "O trabalho não ficará focado apenas nos produtores, mas também em toda a comunidade do entorno", observa Miriam, da Apremavi.

Após o projeto-piloto em Otacílio Costa, que levará cerca de um ano, o programa será implantado nos outros municípios catarinenses, onde a Klabin mantém proprietários fomentados. A expectativa é plantar 500 mil mudas de árvores nativas nos primeiros três anos da parceria.

Sobre a Apremavi

A Associação de Preservação do Meio Ambiente do Alto Vale do Itajaí – Apremavi é uma instituição civil sem fins lucrativos, fundada em1987. Assume o papel de vanguarda no que se refere aos problemas ambientais do Estado de Santa Catarina, apontando agressões ambientais e tomando iniciativas para solucioná-las por meio de ações educativas, produção de mudas florestais nativas, projetos de reflorestamento e recuperação de áreas e práticas de agricultura orgânica.

Sobre a Klabin

A Klabin é a maior produtora e exportadora de papéis do Brasil. É líder na produção de papéis e cartões para embalagens, embalagens de papelão ondulado e sacos industriais. Foi a primeira empresa do setor de papel e celulose do Hemisfério Sul a ter suas florestas certificadas pelo FSC (Forest Stewardship Council), confirmando que a empresa desenvolve suas atividades dentro dos mais elevados padrões de conservação ambiental e sustentabilidade sócio-econômica. Em Santa Catarina, possui fábricas em Otacílio Costa, Correia Pinto, Lages e Itajaí, além de 69 mil hectares de florestas plantadas e outros 32 mil hectares de mata nativa preservada.
Site www.klabin.com.br

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