Conheça o viveiro Jardim das Florestas da Apremavi

O que seria dos animais, das nascentes, dos rios, do ar e dos seres humanos, sem as árvores?

Um ditado diz que cada pessoa precisa plantar ao menos uma árvore na vida, mas isto pode não ser suficiente. Calcula-se que seria preciso dez árvores para produzir oxigênio suficiente para uma pessoa respirar durante um ano.

Foi refletindo sobre isso que há 28 anos a Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi), iniciou o viveiro de mudas de árvores nativas Jardim das Florestas. Desde então, trabalha constantemente para disponibilizar quantidade, qualidade e diversidade de espécies de árvores, usadas em projetos de restauração e arborização.

Há inúmeras espécies de árvores nativas. Temos as que embelezam o ambiente com suas flores como os ipês, a caroba, o ripão, a canafístula, o guapuruvu, a quaresmeira e a sibipiruna; as que proporcionam uma refrescante sombra como a aroeira-periquita, o ingá-feijão, a timbuava; e também as que nos presenteiam com deliciosos frutos como a jabuticaba, a pitanga, o araçá, a cereja  entre muitas outras. Só de pensar já dá água na boca.

Cada espécie tem seu tempo e sua importância. As pioneiras são árvores de crescimento mais rápido, madeira mais macia, frutificação precoce e vida mais curta, como: açoita cavalo, aroeira vermelha, bracatinga. Estas espécies fornecerão sombra para as espécies mais exigentes, que são conhecidas como espécies secundárias.

No Viveiro Jardim das Florestas são produzidas cerca de 600 mil mudas por ano de cerca de 120 diferentes espécies diferentes da Mata atlântica. A equipe que trabalha no local cuida das plantas desde a coleta das sementes e a repicagem, até a saída das mudas para o campo. Procure-nos conheça o viveiro e ajude a plantar árvores, umas das melhores e mais eficientes ações ambientais que pode fazer.

Contato: Fone (47) 35350119 – Email viveiro@apremavi.org.br

Esta matéria foi publicada no Jornal Diário do Alto Vale no dia 20 de janeiro de 2015. O Espaço Apremavi é publicado quinzenalmente.

Parque Mata Atlântica: uma ótima opção para um passeio nas férias

Localizado em Atalanta-SC, o Parque Natural Municipal da Mata Atlântica, é uma unidade de conservação municipal, que oferece aos seus visitantes a oportunidade de contemplar belas paisagens,realizar atividades de educação e interpretação ambiental, vivenciando e apreciando a qualidade de vida local.

O Parque está localizado na comunidade de Vila Gropp, aproximadamente 2 km do centro do município. E tem como principais atrativos as cachoeiras: A Cascata Córrego Do Rio Caçador, com 18m de altura, e a principal: A cachoeira Perau do Gropp, com 41 m de queda.
O acesso até a cachoeira é feito por trilhas em meio a mata atlântica, são elas as trilhas da Lontra e do Quati.

A Trilha da Lontra tem aproximadamente 1 km de extensão, e pode ser percorrida entre 30 e 40 minutos. É na trilha da Lontra que está localizada a Cascata Córrego do Rio Caçador, e é no final da caminhada pela trilha que o visitante tem acesso a cachoeira Perau do Gropp, podendo contemplar seus 41m de altura.

A trilha do Quati tem aproximadamente 2 km de extensão, pode ser percorrida com aproximadamente 1h30min de caminhada. Ao percorrer a trilha todos permanecem mais tempo em contato com a natureza, e nela o visitante enfrentará um grau de dificuldade mais elevado, a trilha leva os visitantes até o interior do parque fazendo a travessia do rio em dois pontos. Um deles é feita em cima de pedras; e no ponto de encontro das duas trilhas a travessia é feita por meio de uma passarela de concreto sob a água. O final da caminhada pela trilha do Quati também é na cachoeira Perau Do Gropp.

Além das trilhas, o parque possui um mirante de onde é possível se avistar a cachoeira com 41m de queda; um Museu Histórico Municipal denominado Wogeck Kubiack (encontra-se fechado para reformas), ruínas da antiga feculária que funcionava no local que hoje é o parque; e um centro de referência, com recepção, auditório e salas de apoio.
Venha você também conhecer o Parque Mata Atlântica!

Além do parque é possível conhecer outros atrativos em Atalanta. Para mais informações acesse o site:www.atalanta.sc.gov.br/turismo

Horários de funcionamento do parque:
Segunda à sexta-feira: 07h30 às 12h – 13H30 às 18h.
Sábados, Domingos e Feriados: 09h às 12h – 14h às 18h.

Esta matéria foi publicada no Jornal Diário do Alto Vale no dia 06 de janeiro de 2015. O Espaço Apremavi é publicado quinzenalmente.

Aproveite o verão cuidando do meio ambiente

­Dia 21­ de dezembro iniciou a estação mais quente do ano, o verão! A época em que as temperaturas se elevam e o calor predomina, requer cuidados com o meio ambiente. Aproveite o verão para reunir toda a família, amigos e refresque-se… Mas não se esqueça da consciência ambiental. Fique atento nas dicas para curtir o seu verão com responsabilidade:


Cuidado com o desperdício de água!

Essa dica vale para o ano todo, mas no verão é comum tomarmos mais banhos, afinal produzimos mais suor e também precisamos nos refrescar. Mas seja consciente! Evite banhos demorados e economize água. Ao tomar um banho de 15 minutos em um chuveiro elétrico, você consome cerca de 150 litros d´água. Tente economizar reduzindo o número de banhos ou diminuindo o tempo embaixo do chuveiro. Um banho frio também não é má ideia. Além de refrescante, ele economiza energia. Nesta época também é comum gastarmos mais água com faxinas, para isso a dica é utilizar água da chuva. Calçadas, áreas externas, peças de jardim e carros podem ser lavadas com água da chuva. Mas a dica que vale para o ano inteiro é: Feche a torneira e economize!

Utilize as sombras das árvores!

Quando o sol estiver forte e as crianças de férias, uma boa dica são as brincadeiras ao ar livre, principalmente embaixo de uma árvore. No verão e nas férias é mais fácil tirar as crianças de frente de tablets e computadores, então sugira uma brincadeira ou até mesmo um piquenique!

Cuide do ar-condicionado!

Em alguns dias do verão é praticamente impossível ficar em algum ambiente que não esteja climatizado. Mas tome alguns cuidados com seu aparelho de ar-condicionado. Certifique-se de que os filtros estão limpos, assim não haverá riscos para a saúde. Em dias de calor menos intenso, tente optar pelo ventilador, ele pode ser suficiente para refrescar o ambiente e também não consome tanta energia.

Atenção máxima com as queimadas!

Na época de calor os casos de queimadas aumentam e os Bombeiros atendem a altos números de chamadas quanto a este problema. Para evitar que as queimadas aconteçam, evite queimar lixo e folhas. Também não utilize fogo para fazer a limpeza de terrenos e roçadas. É importante também denunciar as queimadas ao Corpo de Bombeiros.

E é bom nos prevenirmos, afinal o verão 2014/2015 será extremamente quente, com temperaturas bastante elevadas. A Organização das Nações Unidas (ONU) já emitiu um alerta de que este ano está sendo o mais quente da história. As causas são as elevadas temperaturas nas superfícies dos oceanos, que fazem a média mundial de temperatura ser a maior já registrada. A entidade cita a seca em São Paulo como um exemplo de problema que as grandes cidades poderão começar a sofrer com mais intensidade diante das mudanças climáticas.

Aproveite o verão e plante árvores! Elas além de refrescar com suas sombras, ainda contribuem com o equilíbrio ambiental. Lembre-se: Ambiente equilibrado, clima equilibrado!

Esta matéria foi publicada no Jornal Diário do Alto Vale no dia 18 de dezembro de 2014. O Espaço Apremavi é publicado quinzenalmente.

Sua empresa é ambientalmente sustentável?

Você já parou para pensar se sua empresa atende minimamente ações voltadas ao meio ambiente? Com o mercado cada vez mais competitivo, as empresas precisam inovar em vários quesitos, e isso inclui a sustentabilidade ambiental da sua empresa.

Hoje, não só as empresas demonstram clareza a respeito dos riscos e das oportunidades que as questões ambientais representam para o negócio, como tem informações cada vez mais detalhadas e completas buscando torná-las públicas, num esforço positivo de transparência. A sustentabilidade ambiental empresarial nada mais é que um conjunto de ações que uma empresa define sempre visando o respeito ao meio ambiente e também o desenvolvimento sustentável de uma sociedade.

Para que uma empresa possa ser considerada sustentável ambientalmente e socialmente, é necessário adotar determinadas atitudes éticas e práticas que visem o seu crescimento econômico sem agredir o meio ambiente e assim passar a colaborar para o desenvolvimento da sociedade. Quando uma empresa adota a sustentabilidade, vale ressaltar que essas atitudes não são e nem devem ser superficiais. Elas não devem visar somente o marketing, ou seja, aproveitando a famosa onda ambiental apenas para lucro próprio. Todas as práticas adotadas por uma empresa que visa a melhora ambiental deve obrigatoriamente apresentar resultados práticos e também significativos para o meio ambiente e a sociedade como um todo.
Práticas sustentáveis

A empresa que quer adotar a sustentabilidade ambiental, pode iniciar essas atividades com pequenas mudanças. Dentre alguns itens podemos destacar:

a) Plantio de árvores nativas;

b) Investimento em transporte coletivo;

c) Utilização de lâmpadas de baixo consumo;

d) Reciclagem;

e) Compartilhamento de materiais de escritório;

f) Redução no uso de papel;

g) Evitar o desperdício de água.

Através dessas ações implantadas e diversas outras possíveis, a empresa terá um diferencial perante seus colaboradores, fornecedores, clientes, auxiliando para um ambiente mais equilibrado para as futuras gerações.

Se você quer inovar e não sabe como, entre em contato com a Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi), que atua a mais de 27 anos com projetos voltados para a Conservação Ambiental.

Esta matéria foi publicada noJornal Diário do Alto Vale no dia 04 de dezembro de 2014. O Espaço Apremavi é publicado quinzenalmente.

Use produtos certificados e ajude o meio ambiente

Embalagens, objetos de decoração e até móveis… Você vai se surpreender com a quantidade de produtos certificados pela FSC. As empresas e produtos que recebem esta certificação são comprometidas com o manejo correto dos recursos naturais para a fabricação do mesmo. FSC é uma sigla em inglês para a palavra Forest Stewardship  Council, ou Conselho de Manejo Florestal, em português. Este é o “selo verde” mais conhecido e respeitado no mundo.

Para se ter uma ideia, atualmente encontra-se no mercado uma gama enorme de produtos que podem ser adquiridos com esta garantia de respeito ao meio ambiente. Por exemplo, ao fazer suas compras no supermercado, procure pelas marcas que trazem o selo FSC nas embalagens. Pode ser na caixinha do leite e do suco, na embalagem de congelados, no pacote de doces e muito mais. Com isso você levará para sua casa um produto com a certeza de que ele não fez mal, nem degradou à natureza e ao mesmo tempo ajuda o desenvolvimento social e econômico das comunidades florestais.

Em papelarias você pode encontrar lápis, cadernos, livros, agendas, cartões, envelopes e outros materiais com o selo FSC. Móveis como mesas, cadeiras e bancos também podem ser adquiridos com esta garantia. Sem falar de embalagens de cosméticos e medicamentos. Existem até marcas de luvas de borracha com a certificação. O importante é informar-se e ficar atento ao rótulo do produto que se está comprando. Procure atentamente pela marca FSC.

Como surgiu o FSC?

Este conselho foi criado com o resultado de uma iniciativa para a conservação ambiental e desenvolvimento sustentável das florestas do mundo inteiro. O objetivo é difundir o uso racional da floresta, garantindo sua existência ao longo prazo. Para atingir este objetivo, o FSC criou um conjunto de regras reconhecidas internacionalmente, chamadas Princípios e Critérios, que conciliam as questões ecológicas com os benefícios sociais e também com a viabilidade econômica do produto. Desde sua criação, o sistema se tornou o de maior credibilidade internacional e conseguiu incorporar da mesma forma os interesses de grupos sociais, ambientais e econômicos.

Você pode estar se perguntando: “Como posso contribuir com a causa?”. A resposta é simples: Ao fazer suas compras, leve os produtos com o selo FSC. Agora que você já sabe que existem vários produtos e também existem muitas marcas que valorizam o produto “verde”, faça sua parte. Desta maneira, você está premiando as empresas que aderem á esta causa.

E sabe também o que é muito bom? O número de consumidores conscientes e que estão procurando por produtos certificados é crescente. São pessoas que estão mostrando comprometimento com a causa ambiental e na hora de escolher um produto na prateleira de uma loja ou supermercado pensam no bem do planeta.

Para as empresas ou marcas que aderem ao selo os benefícios também são grandes, pois elas recebem a preferência de uma grande parcela de consumidores, reconhecimento no mercado e para empresas exportadoras, o selo pode aumentar a acessibilidade ao mercado externo. O selo FSC traduz a responsabilidade socioambiental com o manejo da floresta de determinada marca.

Atualmente, o Brasil possui 6,411 milhões de hectares certificados na modalidade de manejo florestal. São envoltas 103 operações de manejo, entre áreas de florestas nativas e plantadas. Nosso país está no 6º lugar no ranking mundial do sistema FSC.

Você pode conhecer as empresas que estão com esta causa, saber mais detalhes e todas as informações acessando o site: www.br.fsc.org. Acesse e fique informado. A página do Facebook também pode ser consultada para saber mais: facebook.com/euusoprodutofsc.

Esta matéria foi publicada no Jornal Diário do Alto Vale no dia 21 de outubro de 2014. O Espaço Apremavi é publicado quinzenalmente.

O papel de um conselheiro de Unidade de Conservação

Na matéria passada abordamos a questão dos conselhos gestores de políticas públicas e como exemplo destacamos os conselhos consultivos de Unidades de Conservação (UCs), como dos Parques Nacionais. Estes conselhos constituem a instância principal de participação e influência da sociedade na gestão das UCs.

Para Juliano Rodrigues Oliveira, analista ambiental do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e chefe do Parque Nacional das Araucárias, o conselho “é onde os diversos segmentos relacionados a uma área protegida se encontram, debatem, divergem, convergem e medem forças. Se isso é feito com vontade, seriedade e compromisso, a gestão da unidade avança bastante”.  Ele complementa que o conselho não é local de encontro dos “amigos do parque” e, sim, de discussão dos temas relevantes para todos: “O Conselho será tão forte quanto seus conselheiros forem comprometidos com a sua missão. Vai errar e acertar, e somente assim crescerá e marcará o seu espaço”, conclui.

O destaque à força dos conselheiros remete ao papel do conselheiro, uma vez que a participação qualificada contribui para a boa atuação do conselho e para o efetivo apoio à gestão da UC. Mas o que é ser conselheiro de uma Unidade de Conservação e como exercer esse papel?

Um conselheiro deve ser participativo e comunicativo. Ter vontade de participar e facilidade para se comunicar. Deve conhecer a fundo o contexto da Unidade de Conservação e contribuir para que ela possa atingir os objetivos para qual foi criada. Deve também ser legítimo e representativo perante sua instituição ou grupo de interesse.   Além disso é importante considerar o previsto no Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC), que menciona que um conselheiro de UC tem o direito e o dever de:

  1. Demandar e ter acesso às informações referentes às ações/atividades quem envolvem a gestão da UC e conselho.
  2. Sugerir temas para discutir no conselho.
  3. Fazer parte de grupos de trabalho e câmaras técnicas.
  4. Participar da elaboração e/ou reformulação do regimento interno do conselho.
  5. Participar e poder votar nas durante as decisões do conselho.
  6. Contribuir na elaboração e/ou execução de projetos para a unidade de conservação.
  7. Participar da elaboração e/ou revisão do plano de manejo e similares.
  8. Solicitar a presença do chefe da UC em sua instituição para esclarecimentos.

Para Amaury Maciel, conselheiro do Refúgio de Vida Silvestre dos Campos de Palmas como representante dos proprietários de imóveis da área do entorno, a experiência de trabalhar como membro do conselho consultivo foi ímpar, pois a troca de experiência realizada e a possibilidade de poder opinar e tentar colocar em práticas suas ideias faz toda a diferença. “A heterogeneidade do grupo é muito interessante, pois sempre se pode aprender coisas novas. Espero ter conseguido ser útil como um dos membros e ter contribuído de forma positiva para as nossas futuras gerações”, pontua Maciel.

Ademar Luis Francescon, representante da Associação dos Vizinhos do Parque Estadual Fritz Plaumann no conselho desta UC, menciona que as pessoas da comunidade conhecem os problemas e anseios locais e que estas opiniões podem contribuir com o desenvolvimento das UCs. Ele complementa que quanto mais pessoas da comunidade estiverem envolvidas no conselho, maiores serão os resultados positivos. “As pessoas que vivem no entorno de uma UC podem participar das decisões relacionadas à unidade e ao seu entorno, facilitando o processo de gestão e conservação. Todos comprometidos, tudo pode dar certo”, conclui Francescon.

A Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi) tem contribuído com os conselhos consultivos de Unidades de Conservação através da execução de projetos nessa área.

Esta matéria foi publicada no Jornal Diário do Alto Vale no dia 09 de setembro de 2014. O Espaço Apremavi é publicado quinzenalmente.

Entenda os Conselhos Gestores de Políticas Públicas

Os conselhos gestores de políticas públicas são espaços de participação instituídos a partir da Constituição Federal de 1988. O objetivo principal destes conselhos é aproximar a sociedade do Estado e influenciá-lo numa atuação segundo demandas sociais. Assim, devem funcionar como espaço de participação, troca de experiências e fiscalização, onde a sociedade pode cobrar e colaborar com programas, projetos e ações voltadas à implantação e efetivação de políticas públicas.

Estes conselhos são formados por pessoas, legítimas e representativas de algum grupo de interesse e motivadas a colaborar, seja na questão de meio ambiente, educação, saúde, esporte, cultura ou outra temática. Como os assuntos são diversos, há vários conselhos. Considerando as três esferas de governo, podemos citar, como exemplos na área ambiental, o Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama), o Conselho Estadual de Meio Ambiente (Consema) e os Conselhos Municipais de Meio Ambiente (CMMA).

Segundo o Ministério do Meio Ambiente (MMA), estes conselhos tem a função de opinar e assessorar o poder executivo (Federal, Estadual ou Municipal) nas questões relativas ao meio ambiente. Além disso, nos assuntos de sua competência, são fóruns para se tomar decisões, tendo caráter deliberativo, consultivo e normativo.

Também podemos citar os conselhos de Unidades de Conservação (UCs), como os conselhos consultivos dos Parques Nacionais, que tem como marco legal a Lei 9.985/2000 e o Decreto 4.340/2002, que instituiu e regulamentou o Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC).

A função destes conselhos é fazer a interface entre os setores sociais diretamente relacionados com as UCs, constituindo, para isso, um ambiente de debate sobre os problemas e demandas que envolvem a área em questão, procurando, dessa maneira, soluções por meio de negociações, divisão de responsabilidades e parcerias.

A Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi) tem contribuído diretamente com a criação e fortalecimento de conselhos gestores, especialmente de Unidades de Conservação, a exemplo do projeto Planejamento e Capacitação em Unidades de Conservação, que realiza com financiamento do Tropical Forest Conservation Act (TFCA), por meio do Fundo Brasileiro para a Biodiversidade. Este projeto tem como objetivo principal contribuir com a gestão de Unidades de Conservação Federais e Estaduais do Estado de Santa Catarina e Paraná. Informações podem ser acessadas aqui.

Aliado aos conselhos gestores há diversos movimentos que também contribuem para a efetivação de políticas públicas ambientais, como o Observatório do Código Florestal, que tem o objetivo de monitorar a implementação na nova Lei Florestal (Lei Federal 12.651/12) em todo o país. Esta iniciativa foi criada em maio de 2013 por sete instituições da sociedade civil e a Apremavi é uma das instituições colaboradoras.

Um exemplo prático de parceria para a efetivação de uma política pública foi a realização do Seminário Técnico, organizado pela Apremavi com o Departamento de Botânica da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e a Associação dos Municípios do Alto Vale do Itajaí (Amavi), que teve como objetivo discutir a implementação do Cadastro Ambiental Rural (CAR) no Alto Vale do Itajaí. O evento foi realizado no dia 08 de julho, em Atalanta (SC) e constitui um exemplo prático de como uma organização da sociedade civil pode atuar em parceria com o poder público, tendo como objetivo comum contribuir com a implantação de uma política pública ambiental, no caso, a efetivação dos Programas de Regularização Ambiental (PRAs) e de seu principal instrumento, o CAR, criados a partir da Lei Florestal de 2012.

O importante é lembrar que quanto mais a sociedade estiver disposta a participar de forma qualificada de conselhos e fóruns de debate, mais se caminhará para a implantação de políticas públicas eficientes e de qualidade.

Esta matéria foi publicada no Jornal Diário do Alto Vale no dia 26 de agosto de 2014. O Espaço Apremavi é publicado quinzenalmente.

Estágio: uma experiência profissional importante

Estágio: uma experiência profissional importante

Estágio: uma experiência profissional importante

Oferecer oportunidades de estágio, em várias áreas ambientais, é uma das atividades da Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi). Nos seus 27 anos de existência, centenas de jovens e adultos já passaram pela instituição. Muitos deles acabaram ficando e hoje integram a equipe da associação.

Prioritariamente a Apremavi recebe estudantes de ensino médio de escolas agrotécnicas e técnicas, estudantes de ensino superior das áreas de biologia, engenharia florestal, ambiental e afins, para estágios curriculares, obrigatórios ou não. A associação também está aberta para receber pessoas interessadas em aprender mais sobre a preservação da natureza. Normalmente o estagiário pode optar por um programa que vai de 2 semanas até 3 meses (Curumim, Mirim e Açu), mas é possível realizar estágios mais longos de 6 meses a um ano, e também existem as oportunidades de estágios remunerados, dentro de projetos.

O estágio curricular não-obrigatório é tido como atividade complementar às disciplinas previstas na grade curricular do curso. O desenvolvimento do estágio curricular não-obrigatório é muito importante para a formação profissional dos acadêmicos, pois, propicia maior tempo de interação entre a universidade e os espaços de atuação, enriquecendo assim o processo de aprendizagem e formação. Podem ser desenvolvidos em organizações públicas, privadas e/ou organizações não-governamentais conveniadas com as universidades.

A realização de estágios durante a graduação além de proporcionar a relação teoria e prática, possibilita o exercício do trabalho em grupo, criatividade, capacidade de lidar com imprevistos e oportunidade para crescer pessoal e profissionalmente.

Mais informações sobre oportunidades de estágio na Apremavi podem ser acessados neste link.

Uma das etapas do estágio é o preparo dos saquinhos que irão receber as sementes das árvores. Foto: Arquivo APREMAVI.

Depoimentos de duas estagiárias da Apremavi

“Me identifico com as atividades e ações da instituição. Além disso, o ambiente de trabalho possibilita uma vasta troca de experiência, pois apresenta um quadro multidisciplinar de colaboradores. Me sinto bem em trabalhar com pessoas que mesmo sabendo que apresentam uma bagagem profissional muito maior que a minha, não medem esforços para me auxiliar nas atividades em que tenho dificuldade. Tudo isso torna o trabalho prazeroso e como diz o ditado, faça aquilo que você gosta e não terá de trabalhar um único dia na sua vida.

Muitas vezes a frustração dos graduandos é não ter experiência de trabalho e como consequência, ter dificuldades de encontrar o primeiro emprego depois de formado, pois a maioria dos ambientes pede algum tipo de experiência. Realizar estágio proporciona certa experiência para o graduando, abrindo portas para o mercado de trabalho, além de propiciar a vivência do futuro ambiente de trabalho”.

Francieli Delazeri
, acadêmica do curso de Ciências Biológicas da UnoChapecó, é estagiária remunerada do Projeto Araucária, desenvolvendo atividades junto à equipe do Oeste de SC.

Francieli com a equipe no Centro Ambiental Jardim das Florestas. Foto: Marcos Alexandre Danieli.

Em Atalanta o estágio compreende várias atividades, como trabalhos no viveiro acompanhando toda produção de mudas nativas, desde a obtenção de sementes até o encanteiramento. Além de várias outras informações úteis sobre viveiro que aprendemos durante este período. Também participamos de trabalhos relacionados à educação ambiental e acompanhamos visitas de diversas instituições, escolas e interessados em conhecer o Centro Ambiental Jardim das Florestas. Meu estágio terá duração de três meses e estou tendo a oportunidade de por em prática o que aprendi durante a graduação e de conhecer novas formas de executá-las. Realizar este estágio está sendo de grande importância para minha vida profissional  e está proporcionando uma experiência muito interessante e única. É gratificante fazer parte disso tudo, aprender e acompanhar de forma mais ampla as diferentes atividades e tudo que as envolve, expandindo meu conhecimento na área”.

Viviana Erpen
, formada em Engenharia Florestal pela Universidade Federal de Santa Maria, Campus de Frederico Westphalen, é estagiária voluntária em Atalanta.

Viviana coletando coordenadas geográficas em plantio de mata ciliar. Foto: Daiana Tânia Barth.

Autoras: Viviana Erpen e Francieli Delazeri

Educação Ambiental nas Escolas

Julho é o mês do aniversário da Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi). Em 2014 a associação completa 27 anos de fundação.  A educação ambiental tem sido uma das ferramentas mais usadas pela Apremavi visando desenvolver a conscientização ambiental da população. Para comemorar a data, a Apremavi compartilha algumas das ações que realizou nos meses de junho e julho, em parceria com escolas de Atalanta, mostrando exemplos que podem ser seguidos e replicados.

As escolas da rede municipal e estadual do município de Atalanta são grandes parceiras dos trabalhos da Apremavi. Os alunos das 5ª séries do ensino fundamental da Escola de Ensino Básico Dr. Frederico Rolla visitaram o Centro Ambeintal Jardim das Florestas e participaram de uma roda de conversa sobre “mudanças climáticas” e “a importância da recuperação de áreas degradadas”.

A escola Ribeirão Matilde foi parceira nas atividades em comemoração a Semana do Meio Ambiente. Os conhecimentos adquiridos foram aplicados nos trabalhos para a XII Feira Municipal de Matemática e de Ciências que foi realizada no dia 19 de julho em Atalanta.

Dentro do projeto “Um novo olhar sobre o bosque”, onde a escola trabalha com as árvore nativas de um bosque implantado nas dependências da escola há 15 anos, foram criados dois grupos ambientais, RM Ambiental e Patrulha das Sementes. Do trabalho dos grupos surgiram duas pesquisas científicas. A primeira com os alunos do 7º ano com o tema “Propriedade Rural: Organizar pra Fica Legal”, que trabalhou as questões da mata ciliar, reserva legal, corredor ecológico, erosão, etc. Para a apresentação na Feira foi montada uma maquete com uma propriedade rural dentro dos padrões legais e ambientais para uma agricultura sustentável. Para chegar neste resultado os alunos tiveram aulas práticas de restauração de mata ciliar numa propriedade da comunidade e realizaram estudos sobre a sucessão ecológica e espécies indicadas para o plantio.

A outra pesquisa científica foi denominada de “Plantando Sementes: Relembrando o Passado” com os alunos do 5º ano. Este trabalho foi desenvolvido com o intuito de explorar as características das diversas espécies nativas existentes no bosque da escola. Estas duas pesquisas foram apresentadas na XII Feira Municipal de Matemática e de Ciências sendo que ambos os trabalhos receberam a premiação “Destaque” e irão representar a escola na XIV Feira de Matemática e XIV Feira de Ciências da região de Ituporanga (FEMACRI) em agosto.

A Escola Municipal Vila Gropp, que também é parceira da Apremavi de longa data, também expôs trabalhos ambientais na Feira Municipal: Coopermática – Cooperativismo para a Sustentabilidade; O Solo Nosso de Cada Dia; e Belezas Cênicas da Nossa Terra: Beija-flor

A Escola Municipal Vila Gropp também organizou um passeio ciclístico no dia 25 de julho, data em que se comemorou o Dia do Colono e do Motorista. O passeio ciclístico é uma forma de conscientizar as pessoas da importância da prática de atividades físicas e chamar a atenção para a diminuição do uso de combustíveis fósseis.

Muitas das atividades de educação ambiental da Apremavi são desenvolvidas através do Projeto Araucária, patrocinado pela Petrobras por meio do Programa Petrobras Socioambiental.

Esta matéria foi publicada no Jornal Diário do Alto Vale no dia 29 de julho de 2014. O Espaço Apremavi é publicado quinzenalmente.

A importância da Educação Ambiental

A educação ambiental é entendida como toda ação educativa que gera uma consciência ecológica em cada ser humano, preocupada com as decisões coletivas sobre questões ambientais, necessárias para o desenvolvimento de uma sociedade sustentável. Ela vem se destacando cada vez mais como função transformadora que tem como objetivo essencial promover um novo tipo de desenvolvimento: o desenvolvimento sustentável.

A relação entre meio ambiente e educação para a cidadania tem um papel cada vez mais desafiador. Mas o que tem sido feito em termos de educação ambiental? O que as escolas têm ensinado sobre o assunto? O governo tem incentivado esse tipo de atividade? Muito ainda temos que evoluir.

Muitas das atividades de educação ambiental ainda são feitas dentro de uma modalidade formal. Os temas predominantes são lixo, proteção do solo, uso e degradação dos recursos naturais em geral, ações para conscientizar a população em relação à poluição do ar. A educação ambiental que tem sido desenvolvida no país é muito diversa e a presença dos órgãos governamentais como articuladores, coordenadores e promotores de ações é ainda restrita.

Atualmente quem tem demostrado maior qualidade em trabalhos envolvendo educação ambiental tem sido ONGs e organizações comunitárias, que tem desenvolvido ações não formais centradas principalmente na população infantil e juvenil.

Palestras em dias de campo são ferramentas importantes na educação ambiental. Foto: Wigold B. Schaffer.

Uma das formas de levar educação ambiental à comunidade é pela ação direta do professor na sala de aula e em atividades extracurriculares. Com atividades como leitura, trabalhos escolares, pesquisas, debates e visitas de campo, os alunos poderão entender os problemas que afetam a comunidade onde vivem, motivados a refletir e criticar as ações de desrespeito à natureza, ao patrimônio ambiental do planeta e à própria vida. Os professores são atores fundamentais no processo de conscientização da sociedade sobre os problemas ambientais e devem buscar desenvolver em seus alunos, hábitos e atitudes sadias de conservação ambiental, transformando-os em cidadãos conscientes e comprometidos com o futuro do país.

A Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi) desenvolve ações de educação ambiental há 27 anos e pode comprovar a importância de se investir cada vez mais em ações educativas. Muitas vezes com atividades bastante simples é possível produzir as mudanças de atitude  necessárias para melhorar o dia a dia da conservação e da qualidade de vida. As publicações da Apremavi podem ser acessadas no seguinte link: https://apremavi.org.br/frutos/livros//

A Apremavi também mantém o Centro Ambiental Jardim das Florestas, no município de Atalanta, que pode atender visitas com objetivo educacional. As visitas podem ser agendadas no seguinte telefone (47) 35350119 ou email viveiro@apremavi.org.br.

Esta matéria foi publicada no Jornal Diário do Alto Vale no dia 15 de julho de 2014. O Espaço Apremavi é publicado quinzenalmente.

A opção saudável da Agricultura Orgânica

A busca por uma alimentação mais saudável tem sido a principal causa do crescimento na procura por produtos orgânicos. A agricultura orgânica tem conquistado cada vez mais espaço no mercado e na vida das pessoas.

Tanto o consumidor quanto o produtor têm visto a agricultura orgânica com bons olhos, pois esse modelo de agricultura não visa apenas a produção de alimentos sem agrotóxicos, mas tem como base o comprometimento em oferecer alimentos saudáveis, manejando de forma equilibrada o solo e demais recursos naturais. A agricultura cumpre assim, a tarefa de proporcionar segurança alimentar e melhorar a qualidade de vida das pessoas.

Entre os impactos ambientais causados pelo uso indiscriminado de agrotóxicos estão: a degradação do solo, a contaminação das águas, a perturbação dos processos ecológicos e a perda da biodiversidade. Em relação à saúde humana, a ingestão de alimentos com agrotóxicos pode causar problemas hormonais, vulnerabilidade do sistema imunológico, além de outros distúrbios associados a possíveis substâncias cancerígenas existentes nos defensivos agrícolas.

Para ser considerado orgânico, o produto deve ser produzido sem a utilização de fertilizantes químicos, agrotóxicos ou pesticidas em geral. Na agricultura orgânica são utilizados fertilizantes naturais como, esterco animal, adubação verde e pós de rochas. Também são adotadas práticas como rotação de culturas,  implantação de sistemas agroflorestais, compostagem e controle biológico de pragas, sempre visando o desenvolvimento sustentável da propriedade.

Outra vantagem é que o agricultor consegue produzir um alimento com maior qualidade, mais nutritivo e mais saboroso. A organização dos agricultores para esse novo modelo de agricultura, no entanto, ainda é um empecilho para o sucesso.
Em Atalanta, a Associação de Produtores Agroecológicos Semente do Futuro, fundada em 1999, destaca-se por ser uma das primeiras associações de agricultura orgânica da região do Alto Vale do Itajaí.

Algumas famílias das comunidades de Alto Dona Luiza e Santo Antônio foram as pioneiras nesta área. Apesar dos medos e incertezas, resolveram apostar na agricultura orgânica e hoje colhem os frutos do seu trabalho. Produzem legumes, frutas, verduras, grãos, sucos e geleias, e semanalmente participam de feiras livres nas cidades de Rio do Sul e Blumenau.

Dentre as incertezas da época estavam as dificuldades e dúvidas em relação à transição do sistema tradicional para o agroecológico, a questão da comercialização e a falta de informação e orientação. A Associação de Preservação do Meio Ambiente (Apremavi) foi uma das estimuladoras da iniciativa.

Para o casal Emil e Ursula Berschinock, participantes da associação, ter mudado do sistema tradicional para o agroecológico foi muito bom: “foi uma opção para se ter uma renda melhor, a alternativa para abolir o uso de agrotóxicos da produção e assim melhorar e zelar pela qualidade de vida de nossos familiares. Temos um bom relacionamento com todas as pessoas de todos os locais que frequentamos e a troca de ideias e experiências faz com que tenhamos sempre mais vontade de inovar e buscar novas possibilidades”, afirma Ursula.

Segundo Ana Barth, uma das produtoras, ainda há muito trabalho a ser feito: “o desafio é ampliar e multiplicar nosso leque de produção, bem como influenciar mais agricultores e receptores para este tipo de mercado” conclui Ana.

A Semente do Futuro possui selo de certificação da Rede Ecovida de Agroecologia. A Rede Ecovida atua em mais de 170 municípios, articulando a promoção da agroecologia, o estímulo ao trabalho associativo, a geração de um processo de certificação participativa e a valorização dos mercados locais e da venda direta.

Esta matéria foi publicada no Jornal Diário do Alto Vale no dia 01 de julho de 2014. O Espaço Apremavi é publicado quinzenalmente.

Propriedades ficam mais bonitas com Paisagismo Rural

Quando se fala em paisagismo geralmente as pessoas se lembram de belos jardins e praças de cidades. Entretanto, os ensinamentos da arte paisagística podem e devem ser aplicados também nas áreas rurais, onde já existem vários elementos naturais como ar puro, terra fofa e presença de árvores, que trazem uma noção de ordem e beleza.

Como a propriedade rural, principalmente para o agricultor familiar, é um espaço de trabalho, moradia e lazer, o paisagismo adquire uma importância ainda maior. É o local onde a maioria dos agricultores passa o maior tempo da vida, um local considerado “sagrado” e que expressa o amor pela terra e pela forma de produzir a sua própria existência e a da família.

O paisagismo no ambiente rural possibilita tornar a propriedade um local agradável de viver, transformando-a em uma bela paisagem a ser admirada, além de oferecer sombra para tomar o chimarrão da tarde na varanda, sombra para as crianças brincarem e colocar o balanço, a rede, espaço para as reuniões com os amigos, entre outros benefícios.

Uma bela paisagem também é um grande atrativo para o turismo rural e ecológico, que atualmente é uma alternativa muito procurada por pessoas que querem fugir da poluição e do estresse das grandes cidades. Representa um potencial de renda para os proprietários rurais e de desenvolvimento para as pequenas cidades.

Com o paisagismo os outros elementos de uma propriedade rural também ganham destaque. Foto: Miriam Prochnow.

Por essa razão o paisagismo na propriedade rural deve ser planejado para trazer beleza cênica e funcionalidade para a área. O projeto deve ser executado levando em consideração a cultura local, o clima predominante, as características do solo, a topografia, a disponibilidade de água, a beleza das plantas e a presença de crianças, adultos e as espécies de animais existentes no local.

O plantio de árvores, arbustos e flores em alguns pontos das propriedades como por exemplo nas margens das estradas e nos quintais, somado às florestas naturais situadas nas áreas de preservação permanente e reservas legais, permite criar uma paisagem harmônica e melhorar a qualidade de vida. Isto aplicado ao conjunto das propriedades cria um ambiente comunitário harmonioso e bonito, ajudando a desenvolver ou resgatar a cultura de amor à terra. O gosto e o amor pela terra natal, tantas vezes cultivado pelos mais idosos, pode ser resgatado e apreciado pelos jovens.

É importante a utilização de espécies de árvores e flores nativas e com diferentes épocas de floração e frutificação, que disponibilizarão alimento para os pássaros durante a maior parte do ano, constituindo-se em mais um atrativo para a propriedade.

Bons exemplos são as pousadas que fazem parte do Projeto Acolhida na Colônia na região do Alto Vale do Itajaí, que recebem centenas de visitantes todos os anos. Proporcionam aos hospedes momentos de tranquilidade e grande integração com a natureza e com o meio rural. Nessas propriedades a hospedagem é na própria casa da família e o turista participa das atividades do dia-a-dia, como tirar leite e dar comida aos animais.

Outras atividades desenvolvidas são: pescaria, passeios a cavalo, bicicleta, charrete, pedalinho, trilhas, visitas a cachoeiras, jogos  e brincadeiras dirigidas ao turismo pedagógico, além da gastronomia típica que atrai muitos visitantes.

Saiba mais sobre o Projeto Acolhida na Colônia.

Quem quiser mudas para embelezar a propriedade por entrar em contato com a Apremavi.

Esta matéria foi publicada no Jornal Diário do Alto Vale no dia 17 de junho de 2014. O Espaço Apremavi é publicado quinzenalmente.

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