Jaboticaba, uma fruta nota mil

Jaboticaba, uma fruta nota mil

Jaboticaba, uma fruta nota mil

A jabuticabeira (Myrciaria trunciflora) é uma árvore nativa da Mata Atlântica, que ocorre do sul de Minas Gerais até o Rio Grande do Sul.

É conhecida por seus deliciosos frutos. Seu tronco é bastante ramificado e tem a casca lisa, que se renova anualmente após a frutificação. Durante a primavera surgem em seu tronco numerosas flores brancas. Este processo ocorre simultaneamente à substituição das folhas, modificando completamente a aparência da árvore. Após a polinização, as flores gradativamente são substituídas por pequenos frutos verdes, esféricos, que se tornam vermelhos e depois negros, quando completamente amadurecidos. Assim, a jaboticaba fica com cor de jaboticaba.

Os frutos são do tipo baga, apresentando casca brilhante e fina, que se rompe facilmente quando se morde a fruta. Os frutos geralmente são consumidos in natura, devido ao seu ótimo paladar. Podem também ser utilizadas para preparar sucos, licores, aguardentes, vinagres e doces.

A jabuticabeira é uma planta elegante de folhas pequenas e atinge seu “auge” como planta ornamental durante a floração e frutificação. É uma planta própria para o quintal ou pomar. Seu cultivo em grandes pomares é mais difícil de ser conduzido.

A jabuticabeira é uma árvore de crescimento lento, demora aproximadamente dez anos para sua primeira frutificação. Mas quando começa não pára mais e sua produtividade cresce a cada ano. Quando adulta ela pode alcançar cerca de 15 metros de altura e apresenta copa em formato piramidal. Sua floração abundante, se torna um grande atrativo para as abelhas.

A época da frutificação é uma verdadeira festa para adultos e crianças que quando começam a comer os frutos do pé, só param de comer quando as mães chegam e dizem: “cuidado menino que vai entupir o ralo”.

Como toda boa frutífera nativa a jabuticabeira também é ótima como alimento para a fauna e deve ser plantada nos projetos de restauração florestal. A Apremavi tem produzido muitas mudas, que são usadas em suas atividades.

Atendendo a vários pedidos que recebemos, seguem algumas orientações de como lidar com a ferrugem da jaboticabeira. As dicas são do Engenheiro Agrônomo Rainer Prochnow:

1) Não deixar faltar água para o pé: uma sugestão é uma lata grande, tambor, etc com um pequeno furo para ficar gotejando água, e assim, não causar déficit hídrico;
2) Adubar com esterco curtido ou cama-de-aviário bem decomposto.

Frutos de Jaboticaba. Foto: Acervo Apremavi.

Jabuticabeira

Nome científicoMyrciaria trunciflora O. Berg.
Família: Myrtaceae.
Utilização: madeira utilizada para construção civil, tábuas, lenha e fabricação de móveis. Seus frutos são comestíveis e muito utilizados na fabricação de geléias e doces. Servem de alimentação para várias espécies de animais.
Coleta de sementes: diretamente da árvore quando começar a queda espontânea dos frutos ou recolhê-los do chão.
Época de coleta de sementes: outubro a dezembro.
Fruto: roxo escuro, arredondado, contendo no máximo três sementes, possuindo aproximadamente 3cm.
Flor: branca rente ao caule.
Crescimento da muda: lento.
Germinação: rápida.
Plantio: mata ciliar, aberta.
Observação: espécie frequentemente atacada por fungo causador da ferrugem.

Hora da Receita:

Geléia de Jaboticaba

Ingredientes
1kg de jaboticabas
Água
Açúcar

Modo de Preparo
Levar as jaboticabas ao fogo com água que dê para cobrir. Deixar ferver dez minutos. Passar por uma peneira, para se ter apenas o caldo. Não é necessário espremer as frutas. Para cada medida de caldo acrescentar uma medida igual de açúcar. Levar ao fogo baixo. Deixe ferver sem mexer. Para se saber o ponto é só inclinar a panela e se a geléia despregar do fundo, está pronta.

Licor de jaboticaba

Ingredientes
1kg de jaboticabas
1kg de açúcar
1 litro de cachaça

Modo de preparo
Coloque todos os ingredientes em um vidro de boca larga. Deixe macerar durante 15 dias, mexendo com colher de pau duas vezes ao dia. Depois é só coar em um pano fino e guardar numa linda garrafa de licor.

Autora: Geraldine Marques Maiochi.
Fontes Consultadas:

PROCHNOW, M (org). No Jardim das Florestas. Rio do Sul: APREMAVI, 2007. 188p.

http://www.e-jardim.com/produto_completo.asp?IDProduto=24 Acessado em 03.06.2009.

http://www.jardineiro.net/br/banco/myrciaria_cauliflora.php Acessado em 03.06.2009.

Sassafrás, um óleo muito especial

Sassafrás, um óleo muito especial

Sassafrás, um óleo muito especial

O sassafrás (Ocotea odorifera), também conhecido como canela sassafrás, casca cheirosa ou sassafrás amarelo, ocorre na Mata Atlântica nos estados de Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo e Bahia.

É uma das espécies ameaçadas de extinção no Brasil.  Foi explorada ao extremo porque dela pode ser extraído um óleo, conhecido como óleo de sassafrás ou safrol, de grande importância para as indústrias química, alimentícia e farmacêutica. Em Santa Catarina, centenas de milhares de árvores foram abatidas, picadas e transformadas em óleo num processo a vapor, entre os anos de 1940 e 1980, nas famosas fábricas de óleo de sassafrás. A maioria da produção era exportada, inclusive para a NASA, por ser um óleo que só congela a temperaturas menores que 18 graus centígrados negativos.

Sua exploração foi tal que quando praticamente não sobraram mais as árvores, houve uma corrida para buscar as raízes que haviam ficado na terra e que também tem concentração de safrol. Sua madeira nobre também era utilizada para a fabricação de móveis de luxo.

Os nativos americanos utilizavam um óleo similar para controlar a febre.  Na medicina popular ele é indicado para purificar o sangue, estimulando o fígado a remover as toxinas do corpo, entretanto essas propriedades ainda precisam ser estudadas, pela própria toxicidade do óleo.

O alto valor do óleo de sassafrás fez com que fossem realizadas pesquisas com espécies da família piperaceae, popularmente conhecidas como piper. São arbustos que tem um óleo essencial do qual se extrai o safrol estocado em suas folhas e ramos.

A mais conhecida no momento é a pimenta longa (Piper hispidinervum), uma planta invasora encontrada no Vale do Acre (AC). Ela é arbustiva, rústica, muito exigente em luz e água, encontrada com freqüência em áreas de capoeira. Seu uso já está sendo feito de forma comercial.

Entretanto uma outra espécie, a Piper mikanianum, está sendo estuda nas florestas de Atalanta (SC), pelo professor do Departamento de Química da Universidade Regional de Blumenau (FURB), Ricardo Rebelo e promete trazer grandes novidades para esta área. Numa pesquisa que está sendo realizada com exemplares existentes dentro de um módulo experimental da Apremavi, os índices encontrados mostram que essa espécie possui 82% de safrol na composição química do óleo extraído de suas folhas.

Os estudos e usos desses arbustos, que podem ser plantados comercialmente, são muito importantes porque mostram uma outra forma de se obter esse óleo essencial, dando assim uma chance de sobrevivência para a canela sassafrás. O sassafrás é uma das espécies produzidas no Viveiro Jardim das Florestas e utilizado nos projetos de recuperação e restauração florestal da Apremavi.

A piperácea (Piper mikanianum) que está sendo estudada em Atalanta (SC). Foto: Acervo Apremavi.

Sassafrás

Nome cientificoOcotea odorifera (Vellozo) Rohwer.
Família: Lauraceae.
Utilização: madeira utilizada para fabricação de móveis, caixas, caibros, ripas e rodapés. Muito explorada para obtenção do óleo “safrol” que serve de base para fabricação de perfumes e outros óleos para máquinas pesadas e de grande precisão.
Coleta de sementes: no chão após a queda ou diretamente da árvores quando os frutos estiverem maduros.
Época de coleta de sementes: abril a junho.
Fruto: baga oval, com pouca polpa, contendo uma única semente por fruto, possuindo aproximadamente 2,5cm de comprimento.
Flor: amarela clara (creme).
Crescimento da muda: lento.
Germinação: rápida.
Plantio: sub-bosque.
Observação: espécie atualmente ameaçada de extinção. A freqüência de produção de frutos de sassafrás tem se observado em períodos cíclicos de aproximadamente três anos.

Fontes consultadas

PROCHNOW, M (org). No Jardim das Florestas. Rio do Sul: APREMAVI, 2007. 188p.

Nativas da Mata Atlântica. http://www.ipef.br/identificacao/nativas/detalhes.asp?codigo=39. Acessado em 14 de maio de 2009.

Sassafrás. http://pt.azarius.net/healthshop/herb_bags/sassafras_wood/. Acessado em 14 de maio de 2009.

Autora: Miriam Prochnow.

Tarumã, a azeitona do mato

Tarumã, a azeitona do mato

Tarumã, a azeitona do mato

O Tarumã (Vitex montevidensis) também conhecido como azeitona do mato, tem nome de origem Tupi-guarani, que significa “fruta escura de fazer vinho”. Provavelmente os frutos eram utilizados pelos indígenas para fazer algum tipo de bebida fermentada.

Ocorre de Minas Gerais até o Rio Grande do Sul, Uruguai, Paraguai e Argentina, especialmente nas florestas estacionais e nas florestas com araucárias, predominando nas beiras de rios, as chamadas matas ciliares. O tarumã mede de quatro a 12 metros de altura quando isolado e chega a 20 metros de altura quando no meio da floresta. Tem uma copa em forma de taça com bordas arredondadas e sua casca é de um tom cinza escuro.

As suas flores são melíferas. Os frutos são comestíveis, tendo um gosto adocicado, podendo ser consumidos in-natura ou usados para fazer doces tipo “goiabada” ou licores. Também são muito procurados e apreciados por macacos, pássaros e outras espécies da fauna. Chegam a ser usados até como isca para pescaria. Na medicina popular, as folhas em infusão são usadas como diurético e depurativo do sangue.

Além de ser uma espécie importante para uso em projetos de restauração florestal, é também uma espécie boa para uso em projetos de paisagismo, por conta do seu potencial ornamental. Para fazer mudas dessa espécie, os frutos devem ser colhidos diretamente da árvore quando iniciarem a queda espontânea ou recolhidos do chão e em seguida despolpados manualmente em peneira sob água corrente. As sementes podem então ser secadas e semeadas em um ambiente semi-sombreado.

O seu crescimento de rápido a médio, resistindo a baixas temperaturas e em altitudes acima de 400 metros. Sua madeira é muito valorizada.

Muda de tarumã. Foto: Acervo Apremavi.

Tarumã

Nome científico: Vitex montevidensis Cham.
Família
: Verbanaceae.
Utilização: madeira utilizada na construção civil, fabricação de dormentes, postes e tonéis. Seus frutos são comestíveis, servindo de alimento também para diversas espécies de animais, como macacos. Espécie utilizada para paisagismo urbano.
Coleta de sementes: diretamente da árvore quando começar a queda espontânea dos frutos ou recolhê-los do chão.
Época de coleta de sementes: fevereiro a março.
Fruto: baga marrom escura, arredondada, com uma única semente no seu interior, possuindo aproximadamente 2cm de diâmetro.
Flor: branca rosada.
Crescimento da muda: médio.
Germinação: normal.
Plantio: mata ciliar, área aberta.

Fontes consultadas

Frutas Raras. Disponível em: http://frutasraras.sites.uol.com.br/vitexmontevidensis.html. Acessado em 06 de maio de 2009.

PROCHNOW, M (org). No Jardim das Florestas. Rio do Sul: APREMAVI, 2007. 188p.

Autoras: Geraldine Marques Maiochi e Miriam Prochnow.

Baga-de-macaco, uma fruta prá bicho nenhum botar defeito

Baga-de-macaco, uma fruta prá bicho nenhum botar defeito

Baga-de-macaco, uma fruta prá bicho nenhum botar defeito

A baga-de-macaco, também conhecida popularmente como laranja-de-macaco ou bacupari-miúdo, tem seu nome científico “Posoqueira acutifolia” com origem indígena. Posoqueria em tupi-guarani quer dizer “bebida forte”, porque os índios usavam as suas sementes para fazer café.

Ocorre na Mata Atlântica, a partir da Bahia em direção ao Sul do Brasil, mas também tem registros no Pantanal e na Amazônia. É uma árvore pequena de 4 a 8 metros, cuja copa pode ter até 3 metros de diâmetro, com folhas perenes. Normalmente é encontrada em terrenos férteis e úmidos.

Seus frutos, quando maduros, são bagas amarelas recheadas de sementes de cor creme, translúcidas e poliedrais (que tem muitas faces), sem muita polpa. Quando semeadas, normalmente germinam entre 30 a 90 dias e o crescimento da muda é um pouco lento. Como é uma fruta muito apreciada pelos animais, em especial os macacos, é comum encontrar na mata, vestígios de frutos comidos e ao lado deles sementes germinando e já formando novas plantinhas.

O fato da baga-de-macaco ter suas frutas tão apreciadas pelos animais, faz com que essa espécie seja muito importante nos plantios de recuperação e restauração florestal. Atrair a fauna em áreas em recuperação é um fator importante para a dispersão de sementes de outras espécies. A planta também é uma espécie que pode ser utilizada para fins ornamentais.

A Apremavi tem utilizado muito essa espécie nos seus projetos de recuperação ambiental. A coleta dos frutos da baga-de-macaco e a separação de suas sementes costuma ser uma atividade bastante divertida no viveiro Jardim das Florestas.

A baga-de-macaco é também uma planta com potencial medicinal*. Popularmente seus galhos e folhas são utilizadas como antimicrobianas, cicatrizantes e antiinflamatórias. Já foram realizadas pesquisas para testar essas propriedades e os resultados são bastante promissores, indicando que a espécie tem de fato um grande potencial para o desenvolvimento de produtos medicinais.

Baga-de-macaco

Nome cientifico: Posoqueira acutifolia Mart.
Família: Rubiacea.
Utilização: madeira utilizada para lenha e fabricação de cabos de ferramentas e serviços de marcenaria em geral.
Coleta de sementes: diretamente da árvore.
Fruto: amarelo carnoso.
Flor: branca.
Crescimento da muda: lento.
Germinação: demorada.
Plantio: mata ciliar, área aberta, solo degradado.
Época de coleta de sementes: junho a fevereiro.

* Os dados sobre usos medicinais das espécies nativas são apenas para informação geral. O uso de medicamentos fitoterápicos deve ser seguido de orientações médicas.

Fontes consultadas

Frutas Raras. Disponível em: http://frutasraras.sites.uol.com.br/posoqueriaacutifolia.htm. Acesso em 16 de abril de 2009.

PROCHNOW, M (org). No Jardim das Florestas. Rio do Sul: APREMAVI, 2007. 188p.

Propriedades Farmacológicas. Disponível em:
http://serv- bib.fcfar.unesp.br/seer/index.php/Cien_Farm/article/viewFile/345/330. Acesso em 16 de abril de 2009.

Bracatinga, rapidez em crescimento é com ela

Bracatinga, rapidez em crescimento é com ela

Bracatinga, rapidez em crescimento é com ela

A bracatinga (Mimosa scabrella) é considerada uma das espécies de crescimento inicial mais rápido do Sul do Brasil. Conhecida popularmente também como, abracaatinga, bracatinho e paracaatinga, destaca-se principalmente pela alta capacidade de colonizar terrenos totalmente descobertos. É uma árvore semidecídua, heliófila e pioneira, de crescimento rápido, características estas que a tornam excelente para a recuperação de áreas degradadas.

Pode ter de 5 a 15 m de altura e 30 a 40 cm de diâmetro. Seu tronco é reto e alto, quando em maciços ou curto e ramificado, quando isolada.

Quando jovem, a casca externa é marrom-acastanhada, com o crescimento passa a castanho-acinzentada, áspera, verrugosa e com separação em fendas com orientação longitudinal. A casca interna é de coloração bege-rosada a rosada.

Sua ocorrência é de São Paulo ao Rio Grande do Sul em regiões de altitudes nas florestas com araucárias.

O aparecimento dos botões florais da bracatinga dá-se em longo período do ano, porém com maior intensidade a partir do mês de junho, prolongando-se até agosto. Os frutos são do tipo vagem e amadurecem de novembro a janeiro. A floração e a frutificação iniciam a partir de dois anos em plantios.

Nos meses de frio no sul, essa leguminosa, é a única espécie que fornece pólen e néctar em abundância, sendo portanto de grande utilidade para apicultura.

Por serem altamente melíferas são muito visitadas por abelhas dos gêneros Apis e Trigona, que polinizam suas flores na busca de mel. O mel da flor de bracatinga é raro e de paladar amargo, porém extremamente medicinal. Age sobre o estômago, fígado e intestinos. Ajuda a equilibrar a taxa de açúcar no sangue. Pode ser usado por diabéticos e hipoglicêmicos.

A árvore é bastante ornamental, principalmente quando há presença de flores. Pode ser empregada, com sucesso, no paisagismo, principalmente na arborização de ruas estreitas. Como restrição, apresenta baixa longevidade.

Ela também é recomendada para a conservação de solos e na recuperação e reabilitação de solos degradados. Por regeneração natural ou sendo plantada, recobre rapidamente terrenos descobertos, inibindo a vegetação herbáceo-arbustiva e criando condições de micro clima favoráveis para espécies tolerantes ao sombreamento. A espécie é também recomendada para reposição de mata ciliar em locais com ausência de inundação.

Em seu ciclo de regeneração, numa dada fase de sucessão secundária, a bracatinga pode formar característicos maciços homogêneos. Nessas circunstâncias é possível fazer sua exploração, com base na lei 11.428 de 2006 (a lei da Mata Atlântica) e no decreto 6.660 de 2008, pelo fato da bracatinga se caracterizar como uma espécie pioneira (vide capítulo XI do decreto e portaria em anexo). Sua exploração nesse caso depende de autorização prévia dos órgãos competentes.

A madeira de bracatinga pode ser usada, em vigamentos, escoras em construção civil, para partes não aparentes de móveis, caixotaria, embalagens leves, compensados, laminados e aglomerados, para cabos de ferramentas e utensílios domésticos, além de peças para artesanato e marcenaria em geral.

Os índios de várias etnias do Paraná e de Santa Catarina, usam a casca do caule da bracatinga para combater coceiras.

Flor de bracatinga. Foto: Acervo Apremavi.

Bracatinga

Nome científico: Mimosa scabrella Benth.
Família: Fabaceae
Utilização: Madeira muito utilizada para lenha, construção civil e caixotaria. Utilizada também para paisagismo.
Época de coleta de sementes: Novembro a dezembro.
Coleta de sementes: Coleta das vagens diretamente da árvore quando iniciarem a abertura espontânea ou através da colocação de lonas sob as árvores nas horas mais quentes do dia com posterior recolhimento das sementes.
Fruto: Legume amarelo (vagens).
Flor: Amarela.
Crescimento da muda: Rápido.
Germinação: Rápida.
Plantio: Mata ciliar, área aberta, solo degradado.
Observação: Antes da semeadura as sementes devem passar por processo de quebra de dormência através de água fervente.

Fontes consultadas

BRACATINGA. In: Embrapa Florestas. Disponível em: http://www.cnpf.embrapa.br/pesquisa/efb/index_especies.htm. Data de acesso: 11 mar. 2009.

LORENZI, H. Mimosa scabrella Benth. In: LORENZI, H. Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil. Nova Odessa: Plantarum, 1992. p. 262.

PROCHNOW, M (org). No Jardim das Florestas. Rio do Sul: APREMAVI, 2007. 188p.

PROPRIEDADES do Mel: flor de bracatinga.In: Edições Natureza. Disponível em: http://www.ednatureza.com.br/mel.htm. Data de acesso: 26 mar. 2009.

Autoras: Tatiana Arruda Correia e Miriam Prochnow.

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