Os bons frutos do Matas Legais

O Programa Matas Legais desenvolve ações de conservação, educação ambiental e fomento florestal para ajudar a recuperar os remanescentes florestais nativos, melhorar a qualidade de vida da população e minimizar os impactos da produção florestal, levando em consideração o planejamento de propriedades e paisagens.

Dentro do Programa, a palavra “Legal” procura traduzir dois sentidos: o Legal do cumprimento da Legislação Ambiental e o Legal da expressão de lugar agradável, bonito e bom de se viver.

O Programa teve início no Alto Vale do Itajaí em 2005 e foi expandido para o Planalto Serrano e para o Paraná. Foram doadas mais de 400.000 mudas nativas para agricultores recuperarem as APPs (Áreas de Preservação Permanente) e para paisagismo.

Com bons frutos aparecendo a Apremavi vai retratar periodicamente as atividades desenvolvidas dentro do Programa, iniciando com um fomentado que é exemplo de dedicação, agricultor familiar, onde praticamente todas as atividades da propriedade são desenvolvidas por ele e sua esposa.

Valmor Catafesta trocou o ofício de caminhoneiro para seguir a profissão de agricultor como o pai, planta milho, tem horta, e a quatro anos o agricultor tem uma granja de porcos, em Rio do Oeste. Para diversificar a propriedade, ele também apostou no plantio de eucalipto há três anos, são 5 ha com 9.000 mudas,  espera fazer o primeiro desbaste com quatro anos.

Decisões simples fazem a diferença, foi assim que aconteceu em sua propriedade, ao plantar 3.000 mudas de espécies nativas, como a canela sassafrás, aroeira, araçá, guabiroba ao longo do rio que passa na propriedade e perto da casa para embelezamento.

A nova alternativa de renda do agricultor veio do Programa que alia o plantio de árvores para fim comercial e a recuperação de APPs, onde os técnicos visitam as propriedades e orientam sobre o manejo do solo e fazem educação ambiental.

O eucalipto está tendo uma ascensão na região do Alto Vale do Itajaí, mas de fato o diferencial desse plantio na propriedade foi o destaque que o fomentado teve no quesito ambiental. A serenidade, a consciência, e a atenção dispensada pelo Valmor, junto às equipes da Apremavi e Klabin compartilhando de ideias que objetivam o desenvolvimento de uma silvicultura sustentável para a região do Alto Vale do Itajaí, isso lhe valeu o título de fomentado destaque no ano de 2008 e em agosto do mesmo ano o programa Globo Rural da Rede Globo exibiu uma matéria sobre a parceria e o caso de sucesso do seu Valmor.

Na tarde do dia 25 de agosto, os técnicos da Apremavi, Tatiana e Leandro,  receberam Catafesta, esposa e filhos no viveiro Jardim das Florestas. A família conheceu o Parque Municipal Natural Mata Atlântica, fazendo a trilha até a cachoeira do Gropp e também uma visita ao Museu. Depois retornaram ao viveiro onde conheceram a produção das mudas, as espécies disponíveis e o ambiente de trabalho.

Fotos: Leandro Casanova e Tatiana Arruda Correia

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Programa Matas Legais comemora resultados no Paraná

O Programa Matas Legais, iniciativa da parceria entre a Klabin, maior produtora e exportadora de papéis do Brasil, e a ONG Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi), completa o primeiro ano de atividades no Paraná com importantes resultados para o meio ambiente. De seu lançamento, em junho de 2008, até maio deste ano, o Programa já distribuiu mais de 79 mil mudas de espécies nativas, quantidade suficiente para recuperar mais de 30 hectares de matas, e promoveu a demarcação de 188 hectares de Áreas de Preservação Permanente (APPs), uma das prioridades do Programa.

As mudas de espécies nativas distribuídas a partir de setembro do ano passado foram plantadas em 212 propriedades rurais paranaenses após a etapa de estudo e mapeamento das áreas. As propriedades desta fase do Programa são localizadas nos municípios de Curiúva, Sapopema, São Jerônimo da Serra, Congonhinhas, Figueira e Ibaití. Também nos municípios de Reserva e Ventania algumas propriedades receberam projetos-pilotos especiais do Programa.

Por meio do Programa Matas Legais, os pequenos e médios produtores rurais recebem a orientação para planejar suas propriedades em atendimento à legislação ambiental. Eles também aprendem a conciliar a formação de matas ciliares saudáveis e a recuperação de áreas degradadas com a prática de outras atividades agrícolas produtivas. Este modelo sustentável contribui para o equilíbrio do ecossistema local e para o aprimoramento das atividades de florestas plantadas. O objetivo é, nos próximos anos, estender as atividades do Matas Legais para os demais produtores rurais já integrantes do Programa de Fomento Florestal da Klabin no estado.

A assistência técnica é realizada em campo pela equipe de profissionais da Apremavi. “Além dos benefícios ambientais, há aspectos econômicos e sociais de imensa relevância, pois o Matas Legais permite geração de renda aos produtores e a preservação do meio ambiente”, enfatiza Miriam Prochnow, coordenadora de Políticas Públicas da Apremavi. “Os resultados demonstram que é possível colocar em prática a legislação ambiental aliada à sustentabilidade”, finaliza. Miriam explica que muitos integrantes do Programa são de assentamentos, que passam a adotar um modelo sustentável.

Um bom exemplo é a propriedade de Augustinho Fernandes Quevedo, no assentamento Paulo Freire, em São Jerônimo da Serra. “O Matas Legais é muito importante para que o agricultor possa fazer seu trabalho e ter sua renda de uma forma correta. Hoje, trabalho com leite, milho, soja, trigo e tenho 4,5 alqueires de florestas plantadas na minha propriedade”, diz. “E desde que entrei no Programa, plantei mais 400 mudas de espécies nativas. Se todos fizerem a sua parte, o meio ambiente é que sai ganhando”, completa.

De acordo com Carlos Mendes, gerente de Pesquisa e Planejamento Florestal da Klabin, o programa também inclui ações de educação ambiental. “Trabalhar a consciência ecológica das comunidades é uma importante iniciativa para a conservação do patrimônio natural paranaense, principalmente no longo prazo”, completa. O programa incentiva a preservação da Mata Atlântica e a introdução de espécies como araucária, imbuia, canela-preta, sassafrás, cedro, canjerana, ipê-amarelo, ipê-roxo, entre outras, sendo algumas delas ameaçadas de extinção. “A recuperação das matas ciliares permite a formação dos corredores ecológicos de matas nativas, que, por sua vez, favorecem a manutenção e incremento da biodiversidade local”, explica.

A iniciativa está em sintonia com a Política de Sustentabilidade da Klabin, pela qual a empresa se compromete a assegurar o abastecimento de madeira plantada para suas fábricas de forma sustentada, preservando os ecossistemas naturais associados. “A companhia aposta no Programa Matas Legais, em parceria com a Apremavi, e em seus benefícios para o meio ambiente e para as comunidades. Assim, trazemos o meio rural e suas comunidades para participar de nossa cadeia produtiva de forma sustentável”, finaliza Mendes.

Fotos: Miriam Prochnow

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Seminário do Programa Matas Legais no Paraná

No dia 7 de julho de 2009, a Klabin e a Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi) realizarão um seminário em Curiúva (PR) com o objetivo de apresentar os resultados do Programa Matas Legais no Paraná, que acaba de completar um ano no Paraná. O Programa tem demonstrado desempenho positivo ao colocar em prática os conceitos de planejamento das propriedades rurais e de cumprimento da legislação, promovendo o desenvolvimento sustentável das atividades produtivas no campo.

Além da presença de representantes da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Sema), do IAP (Instituto Ambiental do Paraná) e do Emater (Instituto Paranaense de Assistência Técnica e Extensão Rural), o encontro contará com líderes das comunidades dos municípios paranaenses participantes do Programa Matas Legais: Curiúva, Sapopema, São Jerônimo da Serra, Congonhinhas, Figueira e Ibaití, Reserva e Ventania.

A abertura do seminário será realizada pelo gerente de Planejamento e Pesquisa Florestal da Klabin, Carlos Mendes. Na seqüência,  Miriam Prochnow, coordenadora de Políticas Públicas da Apremavi, apresentará os benefícios do planejamento da paisagem rural e o convidado Eric Schaitza, Secretário Executivo do Programa de Gestão Ambiental Integrada em Microbacias no estado do Paraná, falará sobre a importância da agricultura para a conservação da biodiversidade. Na ocasião, o público também conhecerá ainda os novos materiais técnicos do Programa Matas Legais e os resultados detalhados do primeiro ano do Programa.

O Matas Legais envolve o correto planejamento da propriedade rural, de forma a atender a legislação ambiental vigente, além de promover a recuperação da mata nativa, por meio do plantio de mudas, e contribuir para a conservaçao do meio ambiente. A palavra “legal”, assim, remete a dois sentidos – o do cumprimento da legislação ambiental vigente e o ligado a um lugar agradável, bonito e bom de viver para todos.

Seminário para produtores do Programa Matas Legais no Paraná

Aconteceu no dia 28 de abril de 2009, o primeiro seminário do Programa Matas Legais no estado do Paraná. O seminário foi destinado aos produtores rurais integrados ao programa. O evento aconteceu no município de São Jerônimo da Serra (PR), e contou com 90 participantes, dos quais 84 são agricultores do Assentamento Paulo Freire e Dom Helder.

No período da manhã as palestras foram realizadas no Clube Serrano. Leandro Casanova, Coordenador Geral do Programa Matas Legais da Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi), palestrou sobre Legislação Ambiental, dando destaque às Áreas de Preservação Permanente (APP) e Reserva Legal (RL).

Em seguida, Paulo Vicente Ângelo, extensionista florestal da Klabin, realizou sua palestra abordando a importância da parceria existente entre Apremavi e Klabin para a adequação das propriedades à legislação ambiental e para a transformação das propriedades num local agradável, em harmonia com a natureza. O palestrante também destacou a grande presença das mulheres no evento, mostrando que elas estão ocupando seus lugares no gerenciamento das propriedades.

Os dois palestrantes comentaram sobre o projeto de isolamento das APPs do assentamento Paulo Freire, que está sendo executado através da parceria criada entre o Programa Matas Legais, o INCRA e os Assentados. O projeto prevê a construção de cercas em todas as APPs do assentamento, isolando-as dos animais domésticos, bem como a recuperação das APPs degradadas com o plantio de mudas de árvores nativas. Leandro Casanova destacou a importância do projeto para a criação de corredores ecológicos que irão conectar importantes fragmentos florestais existentes na região e para a manutenção da biodiversidade local.

A tarde aconteceu uma visita à campo, na propriedade de Lauro Skiba, com o tema “Recuperação de Nascentes Degradadas e Agroecologia Rumo à Propriedade Legal”. Os técnicos do programa Matas Legais (PR), Emílio André Ribas e Evilásio Putkkamer Junior, fizeram demonstrações práticas de recuperação de nascentes degradadas e cultivo agrícola, utilizando pó da rocha de basalto em substituição à adubação química e inseticidas sintéticos.

Lauro Skiba iniciou a recuperação de uma nascente degradada há oito meses. Construiu uma cerca para isolar animais domésticos e o plantio de 1.800 mudas de árvores nativas, da nascente. Os participantes do seminário puderam acompanhar o desenvolvimento das árvores plantadas numa área tomada pelo capim braquiária (de extrema agressividade) e verificaram a importância dos tratos culturais para o desenvolvimento destas plantas. A demonstração sobre agroecologia foi feita com base num experimento realizado na propriedade, utilizando o pó de rocha basalto como adubação para o milho. O destaque para esta apresentação foi a minimização dos custos de produção com boa produtividade da lavoura, o que viabiliza economicamente a conversão da agricultura convencional para a agroecologia.

O agricultor ficou muito contente em ceder sua propriedade para as atividades do seminário. Segundo Lauro Skiba, “a presença de agricultores de outro assentamento é importante para criarmos intercâmbios de conhecimentos, e o programa Matas Legais assume papel fundamental nesse processo”.

O coordenador do Programa Matas Legais no Paraná, Evilásio Puttkamer Junior, avalia o evento de maneira positiva: “nos assentamentos estamos em contato com pessoas humildes e estas pessoas nos surpreendem ao demonstrarem grande interesse em preservar e recuperar as florestas nativas, diferentes da maioria dos grandes proprietários que demonstram maior resistência na preservação ambiental. Tenho certeza que os participantes do seminário retornaram às suas propriedades ainda mais conscientes de sua importância como grandes parceiros na preservação do meio ambiente”.

O Programa Matas Legais é uma parceria da Apremavi e da Klabin S/A. No estado do Paraná o projeto encontra-se no 2º ano de atividades, e no estado de Santa Catarina em seu 4º ano. O programa tem o objetivo de desenvolver um programa de conservação, educação ambiental e fomento florestal que ajude a preservar e recuperar os remanescentes florestais nativos, melhore a qualidade de vida da população e minimize impactos da produção florestal, levando em consideração o planejamento de propriedades e paisagens.

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Klabin e Apremavi promovem Seminário no Paraná

Lançado ano passado no Paraná, o Programa Matas Legais, iniciativa da Klabin e da ONG Apremavi (Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida), está alcançando mais uma meta no estado. Nesta nova etapa, produtores rurais participantes do Programa de Fomento Florestal da companhia e demais produtores de diversos municípios participarão de palestras e conhecerão propriedades rurais que estão sendo adequadas à legislação ambiental, garantindo, assim, a geração de renda e a preservação ambiental.

O primeiro seminário será realizado no dia 18 de fevereiro, no município de São Jerônimo da Serra (PR). Além da visita a uma propriedade modelo, os participantes assistirão a palestras sobre legislação ambiental e a associação de florestas plantadas às matas nativas. O objetivo é demonstrar, na prática, que é possível conciliar retorno financeiro e preservação ambiental. “Dentro do conceito de planejamento da paisagem, orientamos os agricultores a viabilizar suas atividades produtivas e ao mesmo tempo manter as reservas destinadas a Áreas de Preservação Permanente (APPs), que protegem as nascentes dos rios, os corredores ecológicos e as espécies nativas”, detalha Ivone Fier, coordenadora de Pesquisa e Desenvolvimento, Qualidade e Ambiência Florestal da Klabin.

Durante a tarde de campo, os assuntos principais serão a recuperação de nascentes degradadas e a agroecologia. "Estamos satisfeitos com resultados apontados pelo Programa Matas Legais, já desenvolvido há três anos em Santa Catarina. Nossa expectativa é disseminar os mesmos conceitos de desenvolvimento sustentável por meio de seminários como este primeiro aqui no Paraná", afirma Leandro Casanova, engenheiro florestal da Apremavi.

Os participantes do Matas Legais no Paraná contam ainda com o suporte do Emater (Instituto Paranaense de Assistência Técnica e Extensão Rural), que tem convênio firmado com a Klabin pelos próximos cinco anos. Esta parceria prevê aquisição de equipamentos e fortalece as atividades de capacitação e assistência técnica no desenvolvimento da atividade florestal.

Sobre o Programa Matas Legais
O Programa Matas Legais auxilia os produtores rurais a planejar suas propriedades de forma adequada, desenvolvendo atividades produtivas sustentáveis de acordo com a legislação. Dessa forma, uma equipe técnica especializada é responsável por ensinar aos produtores conceitos de ecologia e orientar o desenvolvimento atividades como agricultura, ecoturismo e fomento florestal. O resultado é o cumprimento das normas ambientais vigentes e, ainda, a formação de um lugar agradável para se viver e trabalhar.

Sobre o Programa de Fomento Florestal
A Klabin mantém, desde 1984, o Programa de Fomento Florestal, que é parte de sua Política de Sustentabilidade. Ao todo, são 17 mil proprietários fomentados, de 76 municípios de São Paulo, Santa Catarina e Paraná. O programa incentiva o cultivo sustentável de florestas plantadas nas áreas ociosas das propriedades, permitindo a diversificação das atividades produtivas e a geração de uma poupança verde, que gera renda extra para os produtores rurais e suas famílias. O fomento florestal também traz benefícios ambientais, pois as florestas plantadas são recursos naturais renováveis que protegem o solo e contribuem para regularizar o fluxo das águas. Além de fornecer matéria-prima para a Klabin, o fomento disponibiliza madeira para usos industriais. Além do apoio da Klabin, a iniciativa conta com recursos do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) e do Programa de Plantio Comercial e Recuperação de Florestas (Propflora), modalidades de financiamento em que a Klabin se torna avalista dos produtores rurais.

Sobre a Klabin
A Klabin é a maior produtora, exportadora e recicladora de papéis do Brasil. É líder na produção de papéis e cartões para embalagens, embalagens de papelão ondulado e sacos industriais, além de comercializar madeira em toras. Fundada há 109 anos, possui 17 unidades industriais no Brasil e uma na Argentina. É pioneira no setor de papel e celulose no Brasil a ter suas florestas e seus processos produtivos certificados pelo FSC (Forest Stewardship Council), confirmando que a empresa desenvolve suas atividades dentro dos mais elevados padrões socioambientais.

Sobre a Apremavi
A Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi), é uma instituição sem fins lucrativos fundada em 1987. Assume o papel de vanguarda no que se refere aos problemas ambientais do Estado de Santa Catarina, apontando agressões ambientais e tomando iniciativas para solucioná-las por meio de ações educativas, produção de mudas florestais nativas, projetos de reflorestamento e recuperação de áreas e práticas de agricultura orgânica.

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