27/10/2015 | Notícias
Nos dias 15 e 16 de outubro de 2015, os técnicos da Apremavi Daiana Tania Barth, Edilaine Dick e Leandro Casanova participaram do 7º Seminário Estadual de Agroecologia realizado no município de Porto União (SC).
O Seminário contou com aproximadamente 1.200 agricultores familiares, principalmente dos estados de Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul.
Fez parte da programação a realização de 21 oficinas entre práticas e teóricas nos mais diversos assuntos de interesse do público.
Leandro Casanova, engenheiro florestal da Apremavi ministrou a oficina sobre produção de mudas de árvores nativas, que contou com a participação de agricultores, estudantes de cursos técnicos, universitários e também professores.
Leandro salientou que em pleno momento em que os agricultores precisam realizar o Cadastro Ambiental Rural, há também a necessidade de recuperarem principalmente áreas de preservação permanente, beira de rios e nascentes. Por outro lado, em função do déficit de mudas para tal trabalho, empreendimentos que venham a ofertar mudas nativas poderão ter um bom potencial de mercado.
Durante a feira de Saberes e Sabores Agroecológicos foi possível acompanhar vários trabalhos voltados a agricultura sustentável desde sementes crioulas das mais variadas espécies, produtos da agroindústria artesanal como licores, sucos e sorvetes de espécies florestais nativas, até implementos agrícolas voltados ao agricultor agroecológico.
A Apremavi participou ainda de uma mesa redonda sobre Experiências locais de Sistemas Agroflorestais desenvolvidos por agricultores familiares, juntamente com entidades como Centro Vianei de Educação Popular, Cooperafloresta, CEMEAR e CETAP.
Edilaine Dick, coordenadora de projetos da Apremavi, destaca que a participação no evento foi de extrema relevância, pois além do aprendizado adquirido foi possível compartilhar experiências e apresentar os projetos em andamento da Apremavi, como o projeto Araucária e o projeto Corredores Ecológicos.
25/02/2015 | Notícias
O Grupo de Trabalho em Agricultura Orgânica do Alto Vale do Itajaí, formado por 13 entidades públicas e privadas e também por produtores rurais, continua desenvolvendo trabalhos na região. Em março, ocorre o segundo curso com capacitação sobre o tema. O colombiano Jairo Restrepo Rivera, volta ao Brasil nos dias 03, 04, 05 e 06 do mês de março para apresentar novas técnicas e aprofundar os participantes nas práticas de agricultura orgânica e sustentável.
Primeiramente, na terça-feira, 03, Rivera ministrará uma palestra gratuita no Parque Universitário Unidavi (Encontro dos Rios), a partir das 19h30. Os cursos ocorrerão no dias 04, 05 e 06 e serão no IFC (Instituto Federal de Santa Catarina) unidade da Serra Canoas, Rio do Sul.
Jairo já esteve na região em outras ocasiões e trabalhou com o grupo na Conferência Internacional de Agricultura Orgânica, realizada em Rio do Sul no mês de novembro de 2013 e no primeiro curso sobre o tema, realizado em Atalanta, no Centro Ambiental Jardim das Florestas, sede da Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi) em agosto de 2014. Deste curso, foi confeccionado um Manual de Agricultura Orgânica que foi apresentado e entregue aos participantes no Seminário Regional de Agricultura Orgânica, realizado em dezembro do ano passado, também em Rio do Sul.
Desta vez, Jairo, que é consultor da ONU e conta com mais de 30 anos de experiência na área, apresentará aos agricultores e representantes das entidades envolvidas no Grupo de Trabalho uma proposta mais profunda em temas como nutrição do solo, fitossanidade (preparo e uso de caldos quentes e frios), além de esclarecer dúvidas dos participantes.
Tendo em vista a importância que a produção de alimentos livres de agrotóxicos tem para uma alimentação mais saudável, ações como esta tomam grande valor, pois contribuem para o desenvolvimento de uma agricultura sustentável que gera diversos benefícios.
A palestra sobre práticas de Agricultura Orgânica é aberta ao público e quem tiver interesse em participar, precisa inscrever-se no site da Associação dos Municípios do Alto Vale do Itajaí (AMAVI) através do site: www.amavi.org.br.
Para mais informações é possível entrar em contato com a Apremavi, através do telefone (47) 3521-0326.
13/08/2014 | Notícias
Fomentar, divulgar e ensinar técnicas de agricultura orgânica. Estes foram os principais objetivos de um curso realizado entre os dias 06 e 09 de agosto no Centro Ambiental Jardim das Florestas em Atalanta. A iniciativa foi da Associação dos Municípios do Alto Vale do Itajaí, a AMAVI e contou com o apoio de outras 10 instituições e organização da Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi).
O colombiano Jairo Restrepo Rivera foi quem ministrou o curso. Ele é consultor da ONU e conta com mais de 30 anos de experiência na área. Informações sobre o trabalho de Rivera podem ser acessadas no site "La Mierda de Vaca", que com um slogan criativo instiga os internautas a saber mais sobre a prática da agricultura orgânica: "con agua y mierda no hay cosecha que se pierda" (com água e dejetos a colheita é certa). Os participantes aprenderam de forma descontraída e objetiva, práticas de preparo dos insumos e nutrientes necessários para a correção do solo no cultivo de produtos orgânicos. Rivera também iniciou os participantes na técnica da cromatografia, utilizada para se fazer a análise do solo, verificando quais substâncias ele contém.
Rivera explicando a cromatografia. Foto: Wigold B. Schaffer.
As explanações ocorreram de forma teórica e prática e cerca de 80 pessoas participaram. Entre elas, produtores orgânicos, técnicos, estudantes de agronomia, professores e engenheiros agrônomos, vindos de diversas cidades da região. Alguns deles, inclusive, ficaram hospedados durante os cinco dias de capacitação no albergue do próprio Centro Ambiental e em outros abrigos nas proximidades do local.
O presidente da Apremavi, Edegold Schaffer destaca que o evento foi um dos mais marcantes sobre o tema já realizados no Alto Vale. Ele também ressalta a importância das parcerias: O sucesso do curso se deve a parceria entre 11 instituições de vários setores da região, entre elas; ONG, poder público, setor financeiro, órgão de pesquisa e meio acadêmico. O curso de Agricultura Orgânica contou com o apoio da prefeitura do município de Atalanta, do Banco do Brasil, da Cemear, da Cooperfavi, da Cresol, da Epagri, do Instituto Federal Catarinense, do Senar e da Univali.
O presidente da Apremavi ainda frisa que é importante expandir estes conhecimentos para que mais produtores venham a desenvolver a prática: Um dos objetivos do curso era trazer mais conhecimento para os agricultores que já produzem produtos orgânicos e também formar multiplicadores desse conhecimento.
Vale destacar que na agricultura orgânica não é permitido o uso de substâncias que possam colocar em risco a saúde humana e o meio ambiente. Nela, não são utilizados fertilizantes sintéticos, solúveis ou agrotóxicos. O produto orgânico deve ser produzido contemplando elementos naturais e o uso correto do solo, da água e do ar.
Colocar a mão na massa fez parte dos trabalhos. Foto: Wigold B. Schaffer.
Apesar de o Brasil poder se destacar nesta atividade pelo fato de possuir diferentes tipos de solo e clima, o nosso país é o que mais consome agrotóxicos em todo o mundo e segundo a coordenadora de políticas públicas da Apremavi, Miriam Prochnow, isso preocupa a entidade. Em escala mundial, são usados 2,5 milhões de toneladas de agrotóxicos por ano.
O uso indiscriminado dos também chamados defensivos agrícolas, acarreta em vários problemas ambientais. Entre eles está a degradação do solo, a contaminação de reservas subterrâneas de água (lençóis freáticos), e o desmatamento. Estudos comprovam que o consumo de agrotóxicos também causa problemas à saúde humana.
A alternativa tida como solução para estes sérios problemas é a prática da agricultura orgânica, sem o uso de agrotóxicos e também pesticidas. No lugar destas substâncias são usados adubos e fertilizantes naturais e orgânicos, por exemplo.
Com cursos e capacitações como esta a Apremavi almeja alcançar mais agricultores conscientes, que passem a produzir alimentos que não farão mal à saúde do ser humano e também não impactarão o meio ambiente.
Participantes do curso. Espera-se que todos sejam multiplicadores da agricultura orgânica em seus locais de origem. Foto: Wigold B. Schaffer.
17/07/2014 | Notícias
No mês de agosto, Atalanta (SC) sediará um importante curso de agricultura orgânica com o engenheiro agrônomo colombiano, Jairo Restrepo Rivera.
Rivera, é consultor da ONU, com mais de 30 anos de experiência em agricultura orgânica, proteção ambiental, análise cromatológica dos solos, reciclagem e desenvolvimento rural sustentável. Ministrou mais de 750 conferências e mais de 700 cursos teórico-práticos na América Latina, África, Europa e Austrália e tem 16 livros publicados.
O curso terá 70 vagas e pretende contemplar todos os municípios do Alto Vale do Itajaí, com pelo menos 1 representante. 50% das vagas serão destinadas para agricultores que já trabalham na área e 50% para técnicos que serão futuros multiplicadores do conhecimento que o curso lhes proporcionará.
Um dos diferenciais do curso é que além da parte teórica, Rivera mostrará na prática o preparo dos insumos e nutrientes necessários para a correção do solo no cultivo de orgânicos. O curso será realizado entre os dias 06 a 09 de agosto, no Centro Ambiental Jardim das Florestas da Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi) em Alto Dona Luiza Atalanta (SC).
O curso é uma iniciativa da Associação dos Municípios do Alto Vale do Itajaí (Amavi), juntamente com outras 10 instituições parceiras: Apremavi, Prefeitura Municipal de Atalanta, Banco do Brasil, Cemear, Cooperfavi, Cresol, Epagri, IFC, Senar e Univali.
Para Edegold Schäffer, Presidente da Apremavi, este curso é fruto da parceria que envolve várias instituições preocupadas com o desenvolvimento de um modelo sustentável de agricultura na região do Alto Vale do Itajaí. Precisamos capacitar os agricultores e criar um programa que leve, além de orientação técnica para a produção de orgânicos, apoio logístico para a comercialização dos mesmos, afirma Schäffer.
Mais informações com Edson Fronza no email: agro@amavi.org.br