II Seminário Diálogo do Uso do Solo na Mata Atlântica acontecerá de 21 a 23 de março, em Rio do Sul (SC)

II Seminário Diálogo do Uso do Solo na Mata Atlântica acontecerá de 21 a 23 de março, em Rio do Sul (SC)

II Seminário Diálogo do Uso do Solo na Mata Atlântica acontecerá de 21 a 23 de março, em Rio do Sul (SC)

O Seminário Diálogo do Uso do Solo na Mata Atlântica – Planejando Paisagens Sustentáveis no Alto Vale do Itajaí é uma iniciativa da Associacão de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi) e do Diálogo Florestal, em parceria com a Fundação Universitária para o Desenvolvimento do Alto Vale do Itajaí (Unidavi), a Associação dos Municípios do Alto Vale do Itajaí (Amavi), a Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri), a Cooperativa Regional Agropecuária Vale do Itajaí (Cravil), a Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra) e a Faculdade Metropolitana de Rio do Sul (Uniasselvi-Famesul), e tem apoio da União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN), do Diálogo Florestal Internacional (TFD) e do Programa de Florestas do Banco Mundial (PROFOR).

O Diálogo do Uso do Solo pretende reunir conhecimento existente sobre a região, nos diversos setores que atuam na paisagem, e a partir disso oportunizar processos de envolvimento da sociedade e seus diversos segmentos e organizações para definir cenários e ações que permitam uma melhor governança, em busca do desenvolvimento sustentável.

O trabalho começou em abril de 2016, num seminário realizado em Atalanta (SC), com a participação de ONGs, agricultores, empresas privadas e públicas, governos locais, cooperativas e associações de produtores e universidades de diferentes países e de vários estados brasileiros e da região do Alto Vale.

Como resultado desse seminário foi criado um Grupo de Trabalho para dar seguimento às discussões na região. O grupo ajudou a produzir e divulgar o vídeo Diálogo do Uso do Solo – Planejando Paisagens Sustentáveis no Alto Vale do Itajaí, e, ao longo do ano de 2016, realizou diversas reuniões e decidiu fazer um segundo seminário, desta vez para discutir cenários para 2030/2050.

Todos buscamos o desenvolvimento. Mas o desenvolvimento para ser duradouro tem que ser também sustentável nos aspectos ambiental, social e econômico.

Segundo a ONU, tem que ser um processo que “satisfaz as necessidades presentes, sem comprometer a capacidade das gerações futuras de suprir suas próprias necessidades”.

Por isso é tão importante dialogarmos sobre uso do solo e paisagens sustentáveis, para as presentes e futuras gerações.

O Alto Vale do Itajaí foi escolhido como área piloto para esse trabalho em razão do reconhecimento de que o uso do solo na região já atende em grande medida aos preceitos do que se entende como paisagens sustentáveis.

O que se espera do II Seminário no Alto Vale do Itajaí

1. Reunir e tornar analisáveis de forma integrada o maior volume possível de informações disponíveis sobre a região;

2. Reunir especialistas e conhecedores da região para definirem, de forma consensual, as áreas consideradas prioritárias para a conservação, recuperação e uso sustentável da paisagem regional visando alcançar o desenvolvimento sustentável;

3. Estabelecer ações prioritárias para cada área identificada, para os cenários de curto, médio e longo prazos, considerando a pressão antrópica atual e futura e a atuação e desenvolvimento dos principais setores da economia regional (agropecuária, silvicultura, construção civil, indústria e comércio, serviços, turismo).

4 – Elencar ações de caráter geral para os setores público e privado e para a comunidade sobre como melhorar a ocupação e uso do solo nas áreas urbana e rural, visando a prevenção e mitigação dos riscos e efeitos de eventos climáticos extremos, a proteção do solo, a melhoria dos processos produtivos, a proteção e recuperação das florestas e da biodiversidade, a mitigação dos efeitos das mudanças climáticas e a proteção dos recursos hídricos.

Confira a programação

Dia 21.03.2017

13:30 horas

Abertura e contextualização 

Pelo Grupo de Trabalho: Apremavi, Amavi, Epagri, Unidavi, Uniasselvi/Famesul, Cravil, Afubra

Apresentação do vídeo Diálogo do Uso do Solo – Planejando Paisagens Sustentáveis no Alto Vale do Itajaí”

14:15 horas

Experiência brasileira: Como envolver a comunidade na construção de Corredores Ecológicos e proteção dos recursos naturais: O trabalho do Centro Ecológico Ipê no entorno do Parque Estadual Morro do Diabo – SP – Laury Cullen Jr. Ph.D. – Coordenador de Projetos e Pesquisas

15:00 horas

Experiências Internacionais:

Os trabalhos da Fundação Micaia de Moçambique – Hercília Chipanga

A experiência do WWF internacional com a iniciativa New Generation Plantations – Luis Neves Silva

15:45 horas – café

16:00 horas

Apresentação do resultado do diagnóstico “Qual a sua opinião sobre Cenários para 2030/2050 no Alto Vale do Itajaí?”. Pesquisa realizada junto a pessoas conhecedoras da realidade do Alto Vale do Itajaí.

Unidavi, Apremavi, Epagri, Amavi

17:00 horas debate

Dia 22.03.2017

08:30 horas

Apresentação detalhada da Metodologia para mapeamento das áreas, definição de ações prioritárias e discussão dos cenários futuros. A metodologia vai ser participativa e interativa entre todos os participantes do seminário. Para isso serão constituídos Grupos de Trabalho por região administrativa. Os trabalhos de cada região serão apresentados ao plenário para discussão, validação e incorporação aos trabalhos dos demais grupos.

Marcos Reis Rosa – ARCPLAN-SP

Miriam Prochnow – Diálogo Florestal e Apremavi

09:15 horas – Café

09:30 horas

Grupos de trabalho por região administrativa (4 grupos)

Os grupos trabalharão na identificação em mapas de áreas críticas/prioritárias por tema (aspectos ambientais e socioeconômicos) com elaboração de mapas temáticos e preenchimento de formulários com características e ações propostas para cada área.

11:30 horas

Apresentações dos resultados dos grupos e debate

12:15 horas – Almoço – no local do evento

13:30 horas

Continuação dos Grupos de trabalho por região administrativa (4 grupos)

15:30 horas – Café

15:45 horas

Continuação dos Grupos de trabalho por região administrativa (4 grupos)

17:00 horas

Apresentações dos resultados dos grupos e debate

Dia 23.03.2017

08:30 horas

Continuação dos Grupos de trabalho por região administrativa

Integração de dados ambientais e socioeconômicos (elaboração de mapas regionais)

09:45 horas – Café

10:00 horas

Continuação dos Grupos de trabalho por região administrativa

Integração de dados ambientais e socioeconômicos (elaboração de mapas regionais)

12:15 horas – Almoço – no local do evento

13:30 horas

Apresentação dos resultados dos Grupos de Trabalho e debate

15:30 horas – Café

15:45 horas

Plenária final e validação dos resultados.

Debate sobre governança e próximos passos.

Autor: Miriam Prochnow

Vídeo sobre Diáogo do Uso do Solo será lançado no dia 20 de julho

Vídeo sobre Diáogo do Uso do Solo será lançado no dia 20 de julho

Vídeo sobre Diáogo do Uso do Solo será lançado no dia 20 de julho

DIÁLOGO DO USO DO SOLO

Apresentação de Projeto e Lançamento de Vídeo

Temos a honra de convidar V. Sra. para o lançamento do vídeo Diálogo do Uso do Solo – Planejando Paisagens Sustentáveis no Alto Vale do Itajaí”a ser realizado no dia 20 de julho de 2016, às 19h, no auditório do Parque Universitário UNIDAVI, em Rio do Sul (SC).

O vídeo mostra os resultados do Seminário Internacional sobre o mesmo tema, realizado no período de 25 a 28 de abril de 2016, no Centro Ambiental Jardim das Florestas da Apremavi em Atalanta-SC.

O evento é uma realização conjunta da Associação de Preservação do Meio Ambiente (Apremavi), Associação dos Municípios do Alto Vale do Itajaí (Amavi), Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri), Cooperativa Regional Agropecuária Alto Vale do Itajaí (Cravil), Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra), Diálogo Florestal, Universidade do Alto Vale do Itajaí (Unidavi) e Faculdade Metropolilana de Rio do Sul (Uniasselvi/Famesul).

Juntamente com o lançamento do vídeo haveráuma apresentação sobre o projeto Diálogo do Uso do Solo (LUD), a ser desenvolvido nos próximos 12 meses na região do Alto Vale do Itajaí. O objetivo desta iniciativa éreunir conhecimento existente sobre a região, nos diversos setores que atuam na paisagem, e a partir disso oportunizar processos de envolvimento da sociedade e seus diversos segmentos para definir cenários e ações que permitam uma melhor governança, em busca do desenvolvimento sustentável.

O Alto Vale do Itajaífoi escolhido para esse projeto em razão do reconhecimento de que o uso do solo na região jáatende em grande medida aos preceitos do que se entende como paisagens sustentáveis. Trata-se, portanto, de uma grande oportunidade para trocar ideias e experiências que podem contribuir para melhorar o uso do solo na região e também para divulgar a região como exemplo para outras regiões do Brasil e outros países.

Programação:

19:00 – Abertura – Apresentação do Grupo de Trabalho: Diálogo do Uso do Solo – Alto Vale do Itajaí

19:30 – Diálogo do Uso do Solo –Perspectiva Internacional, Nacional e Regional.

Miriam Prochnow – Secretária Executiva do Diálogo Florestal Brasileiro.

Carlos Roxo – Conselho de Sustentabilidade da Fibria e do Land Use Dialogue.
20:00 – Lançamento do vídeo.

20:20 – Próximos passos do Projeto no Alto Vale do Itajaí e debate.

20:45 – Café de encerramento.

Contamos com sua participação neste importante evento para o Alto Vale do Itajaí e ficamos à disposição para informações adicionais.

Confirmar presença até o dia 18 de julho, com Maria Luiza, na Apremavi pelo email administrativo@apremavi.org.br ou fone 3521-0326.

Diálogo do Uso do Solo é realizado com sucesso em Atalanta

Diálogo do Uso do Solo é realizado com sucesso em Atalanta

Diálogo do Uso do Solo é realizado com sucesso em Atalanta

O Seminário Internacional Diálogo do Uso do Solo – Planejando Paisagens Sustentáveis no Alto Vale do Itajaí, realizado de 25 a 28 de abril de 2016, no Centro Ambiental Jardim das Florestas da Apremavi, em Atalanta (SC), reuniu mais de 40 participantes.  Representantes de ONGs, agricultores, empresas privadas e públicas, governos locais, cooperativas e associações de produtores e universidades de diferentes países e de vários estados brasileiros e da região tiveram a oportunidade de debater a importância de se pensar na paisagem de forma integrada.

O evento é a primeira atividade de um projeto de iniciativa do Diálogo Florestal Internacional (The Forests Dialogue), do Diálogo Florestal Brasileiro e da Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi), com apoio da União Internacional para a Conservação da Natureza e do Profor-Banco Mundial, a ser realizado no Alto Vale do Itajaí. O seminário contou também com o apoio da Associação do Municípios do Alto Vale do Itajaí (Amavi), da Prefeitura Municipal de Atalanta e da Klabin.

Uma amostra da importância do evento pode ser conferido na reportagem produzida pela RBA TV.

O projeto pretende mobilizar os diversos setores que atuam na região e promover o diálogo e trocar experiências sobre uso sustentável do solo e da paisagem, conservação da biodiversidade e da água, conservação do solo, correlação entre produção agropecuária, silvicultura e ecossistemas, restauração de áreas frágeis ou degradadas, mitigação de riscos das mudanças climáticas e criação de mosaicos de áreas protegidas e corredores ecológicos.

Os participantes do evento visitaram e falaram com os produtores de propriedades rurais onde conheceram a realidade rural de Atalanta, conheceram também o Parque Natural Municipal Mata Atlântica, a empresa Scheller Madeiras, e as experiências de produção de mudas e restauração florestal da Apremavi, junto ao Centro Ambiental Jardim das Florestas.

Os resultados serão difundidos para outras regiões do Brasil e para outros países na América Latina, África e Asia.

E por que precisamos dialogar sobre uso do solo e planejamento de paisagens sustentáveis?

Em dezembro de 2015, todos os países do mundo aprovaram o acordo de Paris, e concordaram que as mudanças climáticas já estão em curso e precisam ser combatidas e esse é o maior desafio da humanidade. Como minimizar os efeitos dos eventos extremos cada vez mais frequentes como furacões, enchentes, tornados, secas, degelo das calotas polares e aumento do nível dos oceanos?

Outros problemas ambientais igualmente dramáticos são a perda da biodiversidade causada pelo desmatamento e pela captura e caça de animais silvestres, a escassez e diminuição da qualidade da água, necessária aos processos agrícolas, industriais, energéticos e de abastecimento público, a erosão dos solos e a desertificação.

Grupo visitando uma das propriedades. Foto: Arquivo Apremavi

Tudo isso está na paisagem e depende dela. Mas afinal, o que é uma Paisagem?

Paisagem é tudo o que nos cerca: a nossa casa, o quintal, a pastagem, a roça, os rios, os lagos, a floresta, o reflorestamento… Num olhar mais amplo é a vizinhança, a microbacia, o município, a bacia hidrográfica…incluindo as casas, as cidades, os rios, os lagos, as montanhas e as serras e até os mares.

Planejar paisagens sustentáveis começa em casa, no terreno de cada um…mas tem que levar em conta os vizinhos próximos e os não tão próximos, pois os rios, o ar, os animais silvestres e as sementes das plantas, ultrapassam as divisas dos imóveis, das microbacias, dos municípios e até dos estados e países.

Quando pensamos em paisagens sustentáveis e uso sustentável do solo temos que levar em conta tudo o que nos une. Todos precisamos de água limpa, ar puro, solo conservado. Todos gostamos de um ambiente agradável cheio de animais silvestres e pássaros cantando. Todos sofremos com os efeitos das mudanças climáticas, da perda da biodiversidade, do mau uso da água. Todos temos que cumprir as leis como o Código Florestal e a Lei da Mata Atlântica.

Por que precisamos prestar atenção à paisagem do Alto Vale do Itajaí?

No Alto Vale as frequentes enchentes são motivos que levam à necessidade de promover o uso sustentável do solo e da paisagem, e proteger e recuperar a Mata Atlântica.

Os 28 municípios do Alto Vale do Itajaí tem 7.500 Km², onde vivem aproximadamente 250.000 pessoas. 58% moram nas cidades e 42% no meio rural.

A região tem 43 mil imóveis rurais, mais de 90% são propriedades com até 50 hectares, onde se destaca a agricultura familiar de arroz, milho, soja, fumo, cebola, hortaliças, a pecuária leiteira, a suinocultura e a piscicultura. Muitos imóveis rurais tem pequenas plantações florestais de pinus e eucalipto que complementam a renda e permitem a manutenção de indústrias madeireiras e outras atividades como é o caso da fumicultura.

Cerca de 40% da região é coberta por remanescentes de Mata Atlântica em diferentes estágios de regeneração, que protegem milhares de nascentes e riachos formadores do rio Itajaí-açu.

A região também abriga a Terra Indígena Ibirama onde vivem índios Xokleng, Kaingang e Guarani e algumas unidades de conservação Federais, Estaduais, municipais e particulares.

A erosão do solo e o lançamento de efluentes domésticos, dejetos animais e efluentes industriais não suficientemente tratados ainda afetam a qualidade das águas da bacia do rio Itajaí.

Conversando com proprietários rurais. Foto: Arquivo Apremavi
Para conservar a biodiversidade da região no longo prazo é necessário evitar o desmatamento e criar novos parques e reservas. É também fundamental restaurar as Reservas Legais e as Áreas de Preservação Permanente degradadas, para a formação de corredores ecológicos para a fauna e flora e manutenção dos serviços ambientais.

Uma importante contribuição vem da AMAVI, que criou e implantou um sistema de Cadastro Ambiental Rural, integrado ao SICAR Nacional do Ministério do Meio Ambiente. Através desse sistema, técnicos das prefeituras auxiliam os proprietários de terra a identificar e mapear as Reservas Legais e Áreas de Preservação Permanente dos imóveis rurais.

A titulo de exemplo, em Atalanta, praticamente 100% das propriedades rurais já foram mapeados e cadastrados no CAR. O cadastro é uma importante ferramenta para o planejamento das propriedades e da paisagem.

Um dos próximos passos na região será identificar um conjunto de propriedades que já adotam ou se disponham a implementar ações de uso sustentável do solo e da paisagem e que possam servir como fonte de difusão dessas boas práticas, tais como: cumprimento da legislação ambiental; proteção das nascentes e cursos d’água; respeito aos animais silvestres; controle da erosão e conservação do solo; embelezamento da propriedade com espécies ornamentais e frutíferas; e incremento da diversidade e produtiva agrícola.

Diálogo sobre uso do solo será realizado no Alto Vale do Itajaí

Diálogo sobre uso do solo será realizado no Alto Vale do Itajaí

Diálogo sobre uso do solo será realizado no Alto Vale do Itajaí

O Diálogo do Uso do Solo, conhecido em inglês pela sigla LUD (Land Use Dialogue), a ser desenvolvido no Alto Vale do Itajaí, em Santa Catarina, é uma iniciativa da parceria entre o Diálogo Florestal Internacional (TFD – The Forests Dialogue), o Diálogo Florestal Brasileiro, a Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi) e a União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN). Assista o vídeo.

A ideia é discutir cenários sustentáveis no longo prazo para a Mata Atlântica, levando em conta a paisagem e as diferentes formas de uso do solo. A proposta é reunir o conhecimento existente e envolver os diversos setores da sociedade para discutir cenários que permitam uma melhor governança e o desenvolvimento inclusivo em paisagens em risco de destruição, como é o caso da Mata Atlântica.

O projeto faz parte da iniciativa internacional do TFD, que pretende estimular diálogos sobre uso do solo e planejamento de paisagens sustentáveis, em diversos países.

A primeira reunião está prevista para ser realizada no final de abril de 2016, no Centro Ambiental Jardim das Florestas, em Atalanta (SC). A reunião contará com a participação de representantes de organizações internacionais, nacionais e locais, vindos de vários setores.

O projeto como um todo, que desenvolverá várias atividades até o final do ano, espera como resultados: ações diretas de planejamento de paisagens sustentáveis na região do Alto Vale do Itajaí, uma avaliação de oportunidades de restauração na região, o estabelecimento de intercâmbio com o Diálogo Florestal, visando a aplicação do aprendizado em outras regiões do Brasil, que também apresentem paisagens de risco e o intercâmbio com as outras iniciativas do TFD nos outros países.

Visita de Gary à Associação dos municípios do Alto Vale do Itajaí (AMAVI). Foto: Wigold Schaffer.

Para Gary Dunning, secretário Executivo do TFD, que visitou a região no início de março, o objetivo é que se possa construir um banco de dados de como o planejamento de paisagens funciona no solo, com pessoas reais e situações reais, não somente um professor em algum lugar escrevendo sobre o conceito de planejamento de paisagens: “para mim, estar nesse lugar nos fornece inspiração e esperança. Você pode ver com seus olhos e sentir com suas mãos como, com o tempo, uma paisagem que provavelmente era sem vida e de alguma forma danificada, pode ser restaurada. Quando pensamos em planejar paisagens, estamos pensando em restauração, pensando em uso do solo, pensando em todas as coisas que irão nos ajudar a restaurar o meio ambiente, mas também criar meios de sustento e acarretar em desenvolvimento sustentável.”

Visita ao Centro Ambiental Jardim das Florestas. Foto: Wigold Schaffer.

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