Apremavi reativa programa de visitas para centros de ensino

Apremavi reativa programa de visitas para centros de ensino

Apremavi reativa programa de visitas para centros de ensino

Após interrupção por causa da pandemia, as visitas na sede da Apremavi voltaram a ocorrer. Escolas, universidades e outros grupos que buscam conhecer as atividades da instituição e os processos para a produção de mudas nativas serão recebidos de forma gradual, a partir de agendamento.

Expressões de curiosidade e animação ao descer do ônibus, que havia partido pouco mais de uma hora atrás de Taió, cidade próxima no Alto Vale do Itajaí, e o desejo por aproveitar cada momento da visita e explorar o local também estava evidente… Assim começou a visita do primeiro grupo escolar na Apremavi após a pandemia.

O principal objetivo dos professores e estudantes ao partirem da Escola de Educação Fundamental Prefeita Erna Heidrich era compreender com maior profundidade, e através de experiências práticas, a importância das florestas, além de conhecer os processos para a produção de mudas no Viveiro Jardim das Florestas.

Palestra sobre os projetos e atuação da Apremavi. Foto: Arquivo Apremavi.

Logo após a chegada, ocorreu a recepção no Centro Ambiental. Nesse momento os guias compartilharam o histórico de atuação da Apremavi e puderam entender melhor as expectativas do grupo para o dia escolar atípico. Também foram apresentados os livros, vídeos e outras publicações que estão disponíveis nesta página para quem deseja aprender mais sobre a Mata Atlântica e a agenda da restauração.

O grupo aproveitou para solucionar dúvidas sobre o cuidado com as mudinhas junto aos viveiristas. Em parte a curiosidade foi motivada por um projeto que a escola está desenvolvendo: algumas das mudinhas que os estudantes viram durante o passeio entre a estufa de mudas e os canteiros serão plantadas na escola pela comunidade nos próximos meses.

Além de conhecer de perto o Centro Ambiental e o Viveiro Jardim das Florestas, o grupo visitou duas Unidades de Conservação de Atalanta: o Parque Natural Municipal Mata Atlântica e a RPPN Serra do Pitoco. Ficaram impressionados com as cachoeiras que avistaram durante o trajeto e também com o histórico de recuperação da área do Parque Mata Atlântica, que teve várias áreas degradadas recuperadas pela Apremavi desde o ano 2000.

Os estudantes conheceram as paisagens do Parque Mata Atlântica, UC pública de Atalanta. Foto: Arquivo Apremavi.

Para participar do Programa de Visitas ofertado pela Apremavi para o Centro Ambiental e Viveiro Jardim das Florestas, RPPN Serra do Pitoco e Parque Natural Municipal da Mata Atlântica, uma solicitação de agendamento deve ser realizada. Famílias (até 5 pessoas) e indivíduos não precisam agendar visitas.

+ Agende a visita do seu grupo

Autores: Taís Fontanive e  Vitor L. Zanelatto
Revisão: Carolina Schäffer

27 de maio: Dia da Mata Atlântica!

27 de maio é dia de celebrarmos a beleza e a diversidade de uma das eco-regiões mais exuberantes do planeta: A Mata Atlântica! Se temos o privilégio de morar na Mata Atlântica, o dia 27 é importante também para lembrarmos do nosso compromisso com a sua conservação e restauração.

Infelizmente ainda temos muitos fatores que impactam os seus remanescentes, como os desmatamentos, a extinção de espécies da fauna e da flora e a destruição dos recursos hídricos. Nós da Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi) queremos usar esta data para destacar a importância que a Mata Atlântica tem para o bem-estar de todos os seres de todas as espécies.  Vamos falar apenas de um elemento fundamental: a água.

A crise hídrica enfrentada em todo o mundo, principalmente nas grandes cidades, mostra a importância da boa gestão dos recursos naturais. Mais do que nunca devemos fechar a torneira, proteger e recuperar nossas nascentes e matas ciliares. Recentemente a Organização das Nações Unidas (ONU) divulgou que até o ano de 2030, 40% das reservar hídricas no mundo podem encolher. Esse dado mostra que são urgentes ações em prol da conservação da água. Uma das ações mais simples, mas ao mesmo tempo mais eficiente, é o plantio de árvores. Ação esta que faz parte do dia a dia da Apremavi, desde a sua fundação.

Um dos projetos que a Apremavi executa e que prevê o plantio de mudas de árvores nativas é o “Projeto Araucária”, que tem o patrocínio da Petrobras, Governo Federal, através do Programa Petrobras Socioambiental. Em quase dois anos, tem realizado trabalhos intensos de recuperação e preservação de florestas. Cerca de 300 mil mudas de árvores nativas foram entregues em ações ambientais e 250 propriedades rurais de municípios do Oeste catarinense e Alto Vale do Itajaí receberam orientações técnicas sobre recuperação de mananciais, enriquecimento ecológico de florestas secundárias e implantação de sistemas agroflorestais.

Sobre a Mata Atlântica

A Mata Atlântica foi reconhecida como Patrimônio Nacional, através da Constituição Federal Brasileira e é formada por vários ecossistemas que dão ao Bioma uma grande diversidade de paisagens. Cada ecossistema ocorre em alguma região específica do país e apresenta características diferentes na sua formação.

Originalmente, a Mata Atlântica ocupava 15% do território brasileiro, hoje esta porcentagem é bem menor: apenas 8,5% de remanescentes de vegetação nativa, em bom estado de conservação e considerando fragmentos maiores de 100 hectares. Isso se deve ao processo de colonização e industrialização do país.

No nosso estado, restam apenas 29% de remanescentes de vegetação nativa. O índice pode ser considerado grande, porém, se compararmos com outros estados, menos de 5% desse total pode ser considerado floresta praticamente intacta e diversificada.

A Apremavi tem um compromisso com a Mata Atlântica e continuará desenvolvendo e apostando em ações para a conservação desta importante floresta. Neste 27 de maio, Dia da Mata Atlântica, reafirmamos nosso amor pela natureza e alertamos para a conservação do meio ambiente, como forma de garantir um futuro muito mais saudável para todas as espécies na Terra. Faça parte desse time você também.

Estudantes da Unochapecó visitam a Apremavi

Nos dias 18 e 19 de abril de 2015, os estudantes do quinto período do curso de Ciências Biológicas da Universidade Comunitária da Região de Chapecó – Unochapecó realizaram viagem de estudos para Atalanta e Florianópolis, com o objetivo de conhecer experiências com manejo e conservação de fauna e flora.

As disciplinas envolvidas nas atividades foram Zoologia, Ecologia e Manejo de Fauna e Flora. Participaram da viagem 22 estudantes, uma mestranda do Programa em Ciências Ambientais, Maria Anciutti e três professores: Adriano Dias de Oliveira, Elaine Lucas Gonsalves e Ronei Baldissera.

Em Atalanta, os estudantes visitaram a sede da Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi), o Centro Ambiental Jardim das Florestas, onde tiveram a oportunidade de conhecer e discutir sobre projetos e ações de manejo de flora e recuperação de áreas degradadas na Mata Atlântica. Além disso, visitaram o Parque Natural Municipal da Mata Atlântica e coletaram dados em campo sobre ecologia de populações e comunidades na reserva florestal do Sr. Wigold Schaffer.

As atividades começaram com uma palestra sobre Manejo e Enriquecimento Ecológico de Florestas Secundárias no Centro Ambiental. Em seguida, os estudantes visitaram o viveiro florestal e uma área demonstrativa de restauração florestal com espécies nativas. Após o almoço, conheceram o Parque Natural Municipal da Mata Atlântica. O Parque é uma unidade de conservação municipal e é administrado pela Apremavi através de um termo de parceria com a prefeitura municipal de Atalanta.

Os estudantes pernoitaram no alojamento do Centro Ambiental da Apremavi e no domingo pela manhã, se deslocaram até a capital do estado de Santa Catarina.

Em Florianópolis, os estudantes visitaram o Projeto TAMAR e o CETAS – Centro de Triagem e Recuperação de Animais Silvestres. Durante a visita no TAMAR, os estudantes conheceram aspectos da biologia, ecologia e conservação das tartarugas marinhas. Observaram duas das cinco espécies que ocorrem no litoral catarinense: Chelonias mydas e Eretmochelys imbricata. No CETAS, os estudantes discutiram sobre o manejo e a recuperação de animais silvestres em cativeiro. O CETAS tem como objetivos recuperar animais silvestres e desenvolver atividades de educação ambiental.

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Parque Mata Atlântica: uma ótima opção para um passeio nas férias

Localizado em Atalanta-SC, o Parque Natural Municipal da Mata Atlântica, é uma unidade de conservação municipal, que oferece aos seus visitantes a oportunidade de contemplar belas paisagens,realizar atividades de educação e interpretação ambiental, vivenciando e apreciando a qualidade de vida local.

O Parque está localizado na comunidade de Vila Gropp, aproximadamente 2 km do centro do município. E tem como principais atrativos as cachoeiras: A Cascata Córrego Do Rio Caçador, com 18m de altura, e a principal: A cachoeira Perau do Gropp, com 41 m de queda.
O acesso até a cachoeira é feito por trilhas em meio a mata atlântica, são elas as trilhas da Lontra e do Quati.

A Trilha da Lontra tem aproximadamente 1 km de extensão, e pode ser percorrida entre 30 e 40 minutos. É na trilha da Lontra que está localizada a Cascata Córrego do Rio Caçador, e é no final da caminhada pela trilha que o visitante tem acesso a cachoeira Perau do Gropp, podendo contemplar seus 41m de altura.

A trilha do Quati tem aproximadamente 2 km de extensão, pode ser percorrida com aproximadamente 1h30min de caminhada. Ao percorrer a trilha todos permanecem mais tempo em contato com a natureza, e nela o visitante enfrentará um grau de dificuldade mais elevado, a trilha leva os visitantes até o interior do parque fazendo a travessia do rio em dois pontos. Um deles é feita em cima de pedras; e no ponto de encontro das duas trilhas a travessia é feita por meio de uma passarela de concreto sob a água. O final da caminhada pela trilha do Quati também é na cachoeira Perau Do Gropp.

Além das trilhas, o parque possui um mirante de onde é possível se avistar a cachoeira com 41m de queda; um Museu Histórico Municipal denominado Wogeck Kubiack (encontra-se fechado para reformas), ruínas da antiga feculária que funcionava no local que hoje é o parque; e um centro de referência, com recepção, auditório e salas de apoio.
Venha você também conhecer o Parque Mata Atlântica!

Além do parque é possível conhecer outros atrativos em Atalanta. Para mais informações acesse o site:www.atalanta.sc.gov.br/turismo

Horários de funcionamento do parque:
Segunda à sexta-feira: 07h30 às 12h – 13H30 às 18h.
Sábados, Domingos e Feriados: 09h às 12h – 14h às 18h.

Esta matéria foi publicada no Jornal Diário do Alto Vale no dia 06 de janeiro de 2015. O Espaço Apremavi é publicado quinzenalmente.

Parque Mata Atlântica está revisando Plano de Manejo

O Parque Natural Municipal da Mata Atlântica, localizado em Atalanta (SC), é uma Unidade de Conservação (UC) de Proteção Integral. Possui uma área de 54 hectares, foi criado no ano de 2000 e é administrado pela Apremavi, através de um Termo de Parceria com a Prefeitura Municipal de Atalanta.  

O Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC) determina que cada UC deve ter um Plano de Manejo, que é o documento técnico que estabelece o zoneamento e os usos e atividades que poderão ser realizadas na área. O Parque Mata Atlântica teve seu primeiro Plano de Manejo elaborado logo após sua criação. Foi este plano que determinou as áreas a serem utilizadas para visitação, conservação, pesquisa e recuperação, além de estabelecer normas para cada atividade. Os planos de manejo devem ser revisados e atualizados periodicamente e é esta atualização que esta sendo feita no Parque. Até o momento foram realizadas as seguintes pesquisas na área: levantamento florístico, realizado por Leandro da Rosa Casanova e Geraldo Sauer, levantamento de anfíbios, realizado por João Carlos Marocco e levantamento de peixes, realizado por Cristiano Ilha. Também foi elaborado, sob a coordenação de Edinho Schaffer, um novo mapa da UC, através do uso do sistema de coordenadas geográficas. Os trabalhos foram acompanhados por Jaqueline Pesenti, Edilaine Dick e Marcos Alexandre Danieli.

No levantamento florístico foram identificadas 100 espécies florestais nativas, pertencentes a 41 famílias botânicas, compreendendo 75 gêneros. Além disso, houve o registro da espécie Sinningia macropoda, popularmente conhecida como rainha-do-abismo, uma planta que vegeta em habitats de paredões rochosos e úmidos. Trata-se do segundo registro dessa planta para Santa Catarina.

O Parque é cortado pelo rio Dona Luiza, responsável pela formação da cachoeira “Perau do Gropp”, principal atrativo turístico com 41 metros de queda livre. No rio Dona Luiza foram identificadas espécies de peixes como o lambari (Astyanax gr. Scabripinnis), a traíra (Hoplias malabaricus), o barrigudinho (Phalloceros caudimaculatus), o cará (Geophagus brasiliensis), o jundiá (Rhamdia quelen), o cascudo (Hypostomus isbrueckerii) e o cascudo-violinha (Rineloricaria sp.).

Dentre os anfíbios, foram identificadas as seguintes espécies indicativas de ambientes em bom estado de conservação: o sapo-de-chifres (Proceratophrys boiei), a perereca (Hypsiboas bischoffi) e a perereca-de-olhos-vermelhos (Aplastodiscus perviridis).

O levantamento de aves e mamíferos ainda precisa ser aprofundado, mas já foram encontradas várias espécies popularmente conhecidas como o macaco prego, a lontra, o tatu, a coruja murucututu-de-barriga-amarela, o tangará-dançador e o jacu.

Para a conclusão da nova versão do Plano de Manejo existe a necessidade do desenvolvimento de novas pesquisas no parque relativas à fauna, flora, recursos hídricos, geologia e geomorfologia, dentre outros.

A Apremavi está em busca de parcerias com instituições de ensino e pesquisadores que tenham interesse em realizar estudos na área do parque. Para maiores informações e interesse em pesquisas no Parque Mata Atlântica entre em contato através dos emails: jaque@apremavi.org.br ou edilaine@apremavi.org.br  ou do fone (47) 3535-0229. 

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