Apremavi lança novo livro

Apremavi lança livro sobre árvores nativas

"No Jardim das Florestas" é a nova publicação da Associação de Preservação do Meio Ambiente do Alto Vale do Itajaí – Apremavi.

O livro foi lançado durante a festa de comemoração do vigésimo aniversário da entidade,dia 13 de julho, em Rio do Sul. A edição conta um pouco da trajetória da estruturação de seu viveiro, o Jardim das Florestas, que começou com 18 mudinhas em um fundo de quintal de Ibirama.

Hoje, o viveiro, que está localizado no Alto Dona Luiza, em Atalanta, têm capacidade para produzir um milhão de mudas por ano de 120 espécies nativas da Mata Atlântica.

Ricamente ilustrado com imagens e desenhos, o livro de 180 páginas em papel couchê fosco, traz diversas informações sobre o plantio adequado de árvores nativas, tanto na área rural como na urbana. Aponta dicas de como produzir mudas, como deve ser o tratamento para germinar determinados tipos de sementes e ainda salienta a importância do planejamento da arborização.

A publicação ainda exibe um guia de mais de 80 espécies de árvores nativas, onde são apresentadas as características de cada planta: a sua utilização, a época de coleta de sementes, as feições do fruto e da flor, as forma de crescimento e germinação, além do local adequado para o plantio.

A obra, que foi organizada pela sócia fundadora e conselheira da Apremavi Miriam Prochnow, também mostra o antes e o depois dos plantios de diversas áreas na região do Alto Vale do Itajaí, evidenciando a recuperação da natureza frente aos desmatamentos. Ainda enumera todos os agricultores que permitiram a recomposição das matas em suas propriedades.

O livro tem textos de: Carlos Augusto Krieck, Edegold Schaffer, João de Deus Medeiros, Leandro Rosa Casanova, Miriam Prochnow e Wigold B. Schaffer. Tem também artigos de: Augusto Carneiro e Lauro Eduardo Bacca. A produção do livro contou com o apoio da TNC, das Fundações Avina, O Boticário e IAF, além das empresas Nara Guichon Arte Têxtil, Klabin, Scheller Madeiras e Malwee Malhas.

Segundo depoimento da Ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, "o livro publicado pela Apremavi é a história de um viveiro. Aparentemente. Mas o que há mesmo nesse livro é a história de uma caminhada feita com aprendizado pela experiência, dedicação amorosa ao cuidado com a vida, genrerosidade em partilhar os frutos com aqueles que também querem se colocar a caminho".

Os interessados pelo livro poderão solicitá-lo pelo e-mail info@apremavi.org.br ou pelo fone (47)35210326. O preço é R$ 30,00 para associados e parceiros e R$ 40,00 para o público em geral

Comemoração foi um sucesso

A comemoração dos 20 anos da Associação de Preservação do Meio Ambiente do Alto Vale do Itajaí- Apremavi – reuniu cerca de 150 pessoas, entre elas ambientalistas de várias partes do País, representantes de instituições, além de muitos associados da entidade. A cerimônia lotou o auditório do Hotel Aliança Express, ontem, 13 de julho, em Rio do Sul. "Parabéns a Apremavi pelo que fez e pelo que fará", disse Paulo Nogueira Neto, um dos homenageados da festa. O primeiro secretário de Meio Ambiente do País, hoje com 85 anos, prestigiou o evento e contou um pouco dos primeiros passos da gestão ambiental no Brasil. "A secretaria, a Sema, começou com três salas e cinco funcionários para cuidar de todo país".

Durante a cerimônia foi entregue o prêmio Imbuia a 20 pessoas e instituições que se destacaram em ações de preservação do meio ambiente, tanto na comunidade do Vale Alto Itajaí como no País.

Wigold Schäffer, um dos fundadores da Apremavi e hoje coordenador do Núcleo de Mata Atlântica e Pampa da Secretaria de Biodiversidade e Florestas do Ministério do Meio Ambiente, citou entre os grandes avanços na área ambiental desse período a aprovação da Lei de Crimes Ambientais e a Lei do Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC). Wigold afirmou que uma das metas do governo Lula é criar mais 30 milhões de hectares de Unidades de Conservação em três anos e meio. O coordenador do Napma, que representou a Ministra Marina Silva, também foi um dos agraciados com o prêmio Imbuia. Ele está afastado das atividades da entidade há oito anos.

Já a coordenadora institucional de projetos da Apremavi, Miriam Prochnow, apresentou o programa Clima Legal, que visa o plantio de árvores nativas para restauração de ambientes degradados e captura de carbono a fim de amenizar os efeitos do aquecimento global. “Tivemos a preocupação de montar um programa que fosse acessível para todos, tanto a pessoas da comunidade quanto empresas e instituições”, apontou. Miriam lembrou que a própria associação já sentiu na pele as conseqüências das mudanças climáticas. "Em dezembro de 2004, um pequeno furacão, o Pré-Catarina, atingiu o nosso viveiro e três propriedades vizinhas", recordou.

Durante o seu discurso no lançamento do livro – No jardim das Florestas- , o engenheiro florestal Leandro da Rosa Casanova lembrou um pouco da história do viveiro. Ele recordou que chegou a ouvir de um agricultor: "mudas de sassafrás? Nem sabia que essa árvore produzia semente!" A publicação que traz diversas informações sobre os cuidados durante o plantio o e crescimento das mudas, traz um guia de 80 espécies nativas da Mata Atlântica.

Depois da cerimônia, os convidados participaram de um coquetel regado a vinho tinto, enquanto lá fora chovia e fazia muito frio. No hotel, o clima estava quente, pois pioneiros, ambientalistas e membros da comunidade recordavam as diversas lutas e momentos pitorescos da trajetória da entidade, que hoje é considerada uma das mais importantes do país.

Confira os ganhadores do Prêmio Imbuia

Confira os ganhadores do Prêmio Imbuia

Confira os ganhadores do Prêmio Imbuia

Árvores grandes e exuberantes sempre exerceram um grande fascínio sobre os seres humanos. Seja de deslumbramento e respeito ou então de cobiça pelo valor de sua madeira. Algumas delas até viraram símbolos, como é o caso do Pau Brasil, que emprestou o nome ao nosso país ou o caso da imbuia, que virou árvore símbolo do Estado de Santa Catarina.

O Pau Brasil foi a primeira árvore a ser explorada intensamente, desde que os portugueses chegaram a nossa terra. A exploração foi tão avassaladora que hoje ele figura na lista das espécies ameaçadas de extinção e praticamente não é mais encontrado nas matas nativas. Estima-se que cerca de 70 milhões de exemplares tenham sido enviados para a Europa.

Com a árvore símbolo de Santa Catarina, a história não foi diferente. A Imbuia, considerada uma árvore de madeira nobre, foi explorada também quase até o seu final e também consta da lista das espécies ameaçadas de extinção. Foi considerada a árvore símbolo de Santa Catarina por ser uma espécie que ocorria em todas as formações florestais do estado, ou seja, de norte a sul e de leste a oeste de Santa Catarina havia imbuias. Infelizmente esta não é mais a realidade e poder observar uma imbuia no meio da mata é um fato raro.

Para resgatar um pouco dessa dívida da sociedade para com a natureza, a Apremavi produz e planta mudas dessas árvores símbolo, com o objetivo de que pelo menos existam alguns espécimes a mais em nossas matas e que se possa contribuir com a sobrevivência das mesmas.

Também é por esse motivo que a Apremavi instituiu o Prêmio Imbuia e está homenageando pessoas e instituições que tem se destacado no trabalho em defesa da natureza.

Na comemoração dos 20 anos da Apremavi, vamos juntos homenagear pessoas e árvores que fazem a diferença.

O prêmio foi confeccionado pelo renomado artista plástico e ambientalista Guido Heuer. Seu formato representa o planeta Terra, com destaque para as sementes de imbuia e a cor verde, que representam vida.

Ganhadores do Prêmio Imbuia – Apremavi 20 anos

Prêmio Especial

1 – Marina Silva
Por sua atuação como Ministra de Meio Ambiente, em especial pelo empenho e apoio na aprovação da Lei da Mata Atlântica e na criação das Unidades de Conservação na Floresta com Araucárias.

Por tudo o que tem feito em prol do meio ambiente

2 – João Paulo Ribeiro Capobianco
Por todo seu histórico de lutas em prol dos Biomas brasileiros, em especial a Mata Atlântica, tanto na sua atuação em ONGs, quanto no governo federal.
3 – Wigold Bertoldo Schäffer
Por toda uma vida dedicada à causa ambiental. Por seu amor incondicional à Mata Atlântica e outros Biomas. Pelo apoio dado à Apremavi, à FEEC e à Rede de ONGs da Mata Atlântica.

Pelo trabalho em prol da criação de Unidades de Conservação

4 – Rubens Scheller
Pela criação do Parque Natural Municipal da Mata Atlântica, em Atalanta (SC), uma Unidade de Conservação extremamente importante para o Alto Vale do Itajaí.
5 – João de Deus Medeiros
Por seu incansável, eficiente e paciente trabalho em prol da criação de Unidades de Conservação no estado de Santa Catarina.

Pelo apoio à criação da Apremavi e seu incentivo, em especial nos seus primeiros anos de atuação

6 – Lúcia Sevegnani
Pelo estímulo e apoio à criação da Apremavi e também o trabalho realizado em outras ONGs como a Acaprena.
7 – Humberto Mafra
Pelo fundamental apoio dado nos primeiro anos de existência da Apremavi e por seu trabalho na aprovação da Lei do Terceiro Setor.

Pelo trabalho em prol da causa ambiental

Christian Guy Caubet
Por seu trabalho realizado na Fundação Água Viva, em especial pela realização do Tribunal da Água.
9 – Analucia Hartmann
Por sua atuação no Ministério Público Federal, em especial o combate aos desmatamentos e à exploração de espécies da Mata Atlântica ameaçadas de extinção.
10 – Nara Guichon Ferrari
Por seu trabalho empreendedor de aliar no artesanato a tecelagem com materiais orgânicos e reciclados e o apoio a comunidades tradicionais.
11 – Orlando Pereira
Por seu brilhante trabalho de jornalismo realizado em vários veículos de comunicação, do Vale do Itajaí e Santa Catarina.
12 – Otto Hassler
Por seu empreendedorismo, aliando de forma concreta o turismo de aventura com a conservação da natureza e a capacitação das comunidades locais.

Pela dedicação na implantação de projetos ambientais

13 – Ajovacar – Associação José Valentim Cardoso
Por sua luta em prol da conservação da Área de Relevante Interesse Ecológico da Serra da Abelha e da qualidade de vida da população local.
14 – Mário Latauczeski
Pelo trabalho exemplar realizado em sua propriedade rural, no município de Santa Terezinha (SC) e o apoio dado às ações da Apremavi.
15 – Fridolino Pedro Westerhoff
Pelo trabalho exemplar realizado em sua propriedade rural, no município de Atalanta (SC) e o apoio dado às ações da Apremavi.

Empresas de bem com o meio ambiente

16 – Metalúrgica Riosulense S.A.
Pelo trabalho realizado, aliando suas atividades industriais a importantes ações de proteção ao meio ambiente, demonstrando uma forte consciência ambiental. Essas ações são resultados de uma administração justa e responsável.
17 – Malwee Malhas Ltda.
Por ser uma empresa altamente consciente e fazer a diferença para o meio ambiente. Pelo seu sistema de gestão ambiental sólido e pela preocupação com todos os aspectos e impactos ambientais da empresa.
18 – Supermercado Archer
Pelo amor e respeito ao Meio Ambiente, seus clientes e consumidores e pela campanha anual de distribuição de mudas de árvores nativas. Em 10 anos de campanha já foram distribuídas mais de 150.000 mudas.
19 – Klabin
Por desenvolver suas atividades florestais e industriais com base no conceito de Desenvolvimento Sustentável, com o objetivo de garantir a biodiversidade e o equilíbrio dos ecossistemas das regiões onde atua.

Instituição de ensino com destaque para o desenvolvimento de projetos de educação ambiental

20 – CIMA – Conselho Institucional do Meio Ambiente – Colégio Dom Bosco
Pelo projeto “Adote uma Semente” e suas ações nos bairros de Serra Canoas e Albertina, envolvendo a comunidade educatival, famílias do entorno, poder público e comunidade em geral.

Homenagem Especial ao Dr. Paulo Nogueira-Neto

Como reconhecimento do seu trabalho em prol da criação de Unidades de Conservação no Brasil, em especial as Áreas de Relevante Interesse Ecológico, como é o caso da ARIE da Serra da Abelha, no município de Vitor Meireles (SC).

Prêmio Imbuia

Apremavi dá prêmio para 20 defensores do meio ambiente

Associação de Preservação do Meio Ambiente do Alto Vale do Itajaí- Apremavi- vai dar o Prêmio Imbuia a 20 pessoas e instituições durante a festa de seus 20 anos, na próxima sexta, dia 13 de julho, em Rio do Sul. Receberão a distinção autoridades, ambientalistas e membros da comunidade que têm se destacado na luta pela preservação. "É uma forma de reconhecer publicamente o trabalho que está sendo realizado por essas pessoas ou empresas", explica Edegold Schaffer, presidente da entidade.

As categorias do prêmio são para pessoas físicas: especial; luta em favor do meio ambiente de uma forma geral; esforço para a criação de Unidades de Conservação, como parques e reservas; apoio aos primeiros anos de trabalho da Apremavi; empenho pela causa ecológica; luta pela efetivação da Área de Relevante Interesse Ecológico da Serra da Abelha e pela qualidade de vida da comunidade e para pessoas jurídicas: implantação de projetos ambientais; empresa de bem com o meio ambiente e projeto de educação ambiental.

O primeiro secretário de Meio Ambiente do País, Paulo Nogueira Neto, receberá uma homenagem pela sua dedicação para a criação de UCs no Brasil, principalmente por ter proposto a categoria de Área de Relevante Interesse Ecológico, como é o caso da ARIE da Serra da Abelha, no município de Vitor Meireles.

O prêmio tem essa denominação porque a imbuia é a árvore símbolo de Santa Catarina, porque ocorria em todas as formações florestais do Estado. Mas a imbuia foi tão explorada, que hoje integra a lista das espécies ameaçadas de extinção. Cada um dos agraciados receberá um troféu confeccionado pelo artista plástico e ambientalista Guido Heuer.

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