Apremavi lança novo livro

Apremavi lança livro sobre árvores nativas

"No Jardim das Florestas" é a nova publicação da Associação de Preservação do Meio Ambiente do Alto Vale do Itajaí – Apremavi.

O livro foi lançado durante a festa de comemoração do vigésimo aniversário da entidade,dia 13 de julho, em Rio do Sul. A edição conta um pouco da trajetória da estruturação de seu viveiro, o Jardim das Florestas, que começou com 18 mudinhas em um fundo de quintal de Ibirama.

Hoje, o viveiro, que está localizado no Alto Dona Luiza, em Atalanta, têm capacidade para produzir um milhão de mudas por ano de 120 espécies nativas da Mata Atlântica.

Ricamente ilustrado com imagens e desenhos, o livro de 180 páginas em papel couchê fosco, traz diversas informações sobre o plantio adequado de árvores nativas, tanto na área rural como na urbana. Aponta dicas de como produzir mudas, como deve ser o tratamento para germinar determinados tipos de sementes e ainda salienta a importância do planejamento da arborização.

A publicação ainda exibe um guia de mais de 80 espécies de árvores nativas, onde são apresentadas as características de cada planta: a sua utilização, a época de coleta de sementes, as feições do fruto e da flor, as forma de crescimento e germinação, além do local adequado para o plantio.

A obra, que foi organizada pela sócia fundadora e conselheira da Apremavi Miriam Prochnow, também mostra o antes e o depois dos plantios de diversas áreas na região do Alto Vale do Itajaí, evidenciando a recuperação da natureza frente aos desmatamentos. Ainda enumera todos os agricultores que permitiram a recomposição das matas em suas propriedades.

O livro tem textos de: Carlos Augusto Krieck, Edegold Schaffer, João de Deus Medeiros, Leandro Rosa Casanova, Miriam Prochnow e Wigold B. Schaffer. Tem também artigos de: Augusto Carneiro e Lauro Eduardo Bacca. A produção do livro contou com o apoio da TNC, das Fundações Avina, O Boticário e IAF, além das empresas Nara Guichon Arte Têxtil, Klabin, Scheller Madeiras e Malwee Malhas.

Segundo depoimento da Ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, "o livro publicado pela Apremavi é a história de um viveiro. Aparentemente. Mas o que há mesmo nesse livro é a história de uma caminhada feita com aprendizado pela experiência, dedicação amorosa ao cuidado com a vida, genrerosidade em partilhar os frutos com aqueles que também querem se colocar a caminho".

Os interessados pelo livro poderão solicitá-lo pelo e-mail info@apremavi.org.br ou pelo fone (47)35210326. O preço é R$ 30,00 para associados e parceiros e R$ 40,00 para o público em geral

Comemoração foi um sucesso

A comemoração dos 20 anos da Associação de Preservação do Meio Ambiente do Alto Vale do Itajaí- Apremavi – reuniu cerca de 150 pessoas, entre elas ambientalistas de várias partes do País, representantes de instituições, além de muitos associados da entidade. A cerimônia lotou o auditório do Hotel Aliança Express, ontem, 13 de julho, em Rio do Sul. "Parabéns a Apremavi pelo que fez e pelo que fará", disse Paulo Nogueira Neto, um dos homenageados da festa. O primeiro secretário de Meio Ambiente do País, hoje com 85 anos, prestigiou o evento e contou um pouco dos primeiros passos da gestão ambiental no Brasil. "A secretaria, a Sema, começou com três salas e cinco funcionários para cuidar de todo país".

Durante a cerimônia foi entregue o prêmio Imbuia a 20 pessoas e instituições que se destacaram em ações de preservação do meio ambiente, tanto na comunidade do Vale Alto Itajaí como no País.

Wigold Schäffer, um dos fundadores da Apremavi e hoje coordenador do Núcleo de Mata Atlântica e Pampa da Secretaria de Biodiversidade e Florestas do Ministério do Meio Ambiente, citou entre os grandes avanços na área ambiental desse período a aprovação da Lei de Crimes Ambientais e a Lei do Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC). Wigold afirmou que uma das metas do governo Lula é criar mais 30 milhões de hectares de Unidades de Conservação em três anos e meio. O coordenador do Napma, que representou a Ministra Marina Silva, também foi um dos agraciados com o prêmio Imbuia. Ele está afastado das atividades da entidade há oito anos.

Já a coordenadora institucional de projetos da Apremavi, Miriam Prochnow, apresentou o programa Clima Legal, que visa o plantio de árvores nativas para restauração de ambientes degradados e captura de carbono a fim de amenizar os efeitos do aquecimento global. “Tivemos a preocupação de montar um programa que fosse acessível para todos, tanto a pessoas da comunidade quanto empresas e instituições”, apontou. Miriam lembrou que a própria associação já sentiu na pele as conseqüências das mudanças climáticas. "Em dezembro de 2004, um pequeno furacão, o Pré-Catarina, atingiu o nosso viveiro e três propriedades vizinhas", recordou.

Durante o seu discurso no lançamento do livro – No jardim das Florestas- , o engenheiro florestal Leandro da Rosa Casanova lembrou um pouco da história do viveiro. Ele recordou que chegou a ouvir de um agricultor: "mudas de sassafrás? Nem sabia que essa árvore produzia semente!" A publicação que traz diversas informações sobre os cuidados durante o plantio o e crescimento das mudas, traz um guia de 80 espécies nativas da Mata Atlântica.

Depois da cerimônia, os convidados participaram de um coquetel regado a vinho tinto, enquanto lá fora chovia e fazia muito frio. No hotel, o clima estava quente, pois pioneiros, ambientalistas e membros da comunidade recordavam as diversas lutas e momentos pitorescos da trajetória da entidade, que hoje é considerada uma das mais importantes do país.

Confira os ganhadores do Prêmio Imbuia

Confira os ganhadores do Prêmio Imbuia

Confira os ganhadores do Prêmio Imbuia

Árvores grandes e exuberantes sempre exerceram um grande fascínio sobre os seres humanos. Seja de deslumbramento e respeito ou então de cobiça pelo valor de sua madeira. Algumas delas até viraram símbolos, como é o caso do Pau Brasil, que emprestou o nome ao nosso país ou o caso da imbuia, que virou árvore símbolo do Estado de Santa Catarina.

O Pau Brasil foi a primeira árvore a ser explorada intensamente, desde que os portugueses chegaram a nossa terra. A exploração foi tão avassaladora que hoje ele figura na lista das espécies ameaçadas de extinção e praticamente não é mais encontrado nas matas nativas. Estima-se que cerca de 70 milhões de exemplares tenham sido enviados para a Europa.

Com a árvore símbolo de Santa Catarina, a história não foi diferente. A Imbuia, considerada uma árvore de madeira nobre, foi explorada também quase até o seu final e também consta da lista das espécies ameaçadas de extinção. Foi considerada a árvore símbolo de Santa Catarina por ser uma espécie que ocorria em todas as formações florestais do estado, ou seja, de norte a sul e de leste a oeste de Santa Catarina havia imbuias. Infelizmente esta não é mais a realidade e poder observar uma imbuia no meio da mata é um fato raro.

Para resgatar um pouco dessa dívida da sociedade para com a natureza, a Apremavi produz e planta mudas dessas árvores símbolo, com o objetivo de que pelo menos existam alguns espécimes a mais em nossas matas e que se possa contribuir com a sobrevivência das mesmas.

Também é por esse motivo que a Apremavi instituiu o Prêmio Imbuia e está homenageando pessoas e instituições que tem se destacado no trabalho em defesa da natureza.

Na comemoração dos 20 anos da Apremavi, vamos juntos homenagear pessoas e árvores que fazem a diferença.

O prêmio foi confeccionado pelo renomado artista plástico e ambientalista Guido Heuer. Seu formato representa o planeta Terra, com destaque para as sementes de imbuia e a cor verde, que representam vida.

Ganhadores do Prêmio Imbuia – Apremavi 20 anos

Prêmio Especial

1 – Marina Silva
Por sua atuação como Ministra de Meio Ambiente, em especial pelo empenho e apoio na aprovação da Lei da Mata Atlântica e na criação das Unidades de Conservação na Floresta com Araucárias.

Por tudo o que tem feito em prol do meio ambiente

2 – João Paulo Ribeiro Capobianco
Por todo seu histórico de lutas em prol dos Biomas brasileiros, em especial a Mata Atlântica, tanto na sua atuação em ONGs, quanto no governo federal.
3 – Wigold Bertoldo Schäffer
Por toda uma vida dedicada à causa ambiental. Por seu amor incondicional à Mata Atlântica e outros Biomas. Pelo apoio dado à Apremavi, à FEEC e à Rede de ONGs da Mata Atlântica.

Pelo trabalho em prol da criação de Unidades de Conservação

4 – Rubens Scheller
Pela criação do Parque Natural Municipal da Mata Atlântica, em Atalanta (SC), uma Unidade de Conservação extremamente importante para o Alto Vale do Itajaí.
5 – João de Deus Medeiros
Por seu incansável, eficiente e paciente trabalho em prol da criação de Unidades de Conservação no estado de Santa Catarina.

Pelo apoio à criação da Apremavi e seu incentivo, em especial nos seus primeiros anos de atuação

6 – Lúcia Sevegnani
Pelo estímulo e apoio à criação da Apremavi e também o trabalho realizado em outras ONGs como a Acaprena.
7 – Humberto Mafra
Pelo fundamental apoio dado nos primeiro anos de existência da Apremavi e por seu trabalho na aprovação da Lei do Terceiro Setor.

Pelo trabalho em prol da causa ambiental

Christian Guy Caubet
Por seu trabalho realizado na Fundação Água Viva, em especial pela realização do Tribunal da Água.
9 – Analucia Hartmann
Por sua atuação no Ministério Público Federal, em especial o combate aos desmatamentos e à exploração de espécies da Mata Atlântica ameaçadas de extinção.
10 – Nara Guichon Ferrari
Por seu trabalho empreendedor de aliar no artesanato a tecelagem com materiais orgânicos e reciclados e o apoio a comunidades tradicionais.
11 – Orlando Pereira
Por seu brilhante trabalho de jornalismo realizado em vários veículos de comunicação, do Vale do Itajaí e Santa Catarina.
12 – Otto Hassler
Por seu empreendedorismo, aliando de forma concreta o turismo de aventura com a conservação da natureza e a capacitação das comunidades locais.

Pela dedicação na implantação de projetos ambientais

13 – Ajovacar – Associação José Valentim Cardoso
Por sua luta em prol da conservação da Área de Relevante Interesse Ecológico da Serra da Abelha e da qualidade de vida da população local.
14 – Mário Latauczeski
Pelo trabalho exemplar realizado em sua propriedade rural, no município de Santa Terezinha (SC) e o apoio dado às ações da Apremavi.
15 – Fridolino Pedro Westerhoff
Pelo trabalho exemplar realizado em sua propriedade rural, no município de Atalanta (SC) e o apoio dado às ações da Apremavi.

Empresas de bem com o meio ambiente

16 – Metalúrgica Riosulense S.A.
Pelo trabalho realizado, aliando suas atividades industriais a importantes ações de proteção ao meio ambiente, demonstrando uma forte consciência ambiental. Essas ações são resultados de uma administração justa e responsável.
17 – Malwee Malhas Ltda.
Por ser uma empresa altamente consciente e fazer a diferença para o meio ambiente. Pelo seu sistema de gestão ambiental sólido e pela preocupação com todos os aspectos e impactos ambientais da empresa.
18 – Supermercado Archer
Pelo amor e respeito ao Meio Ambiente, seus clientes e consumidores e pela campanha anual de distribuição de mudas de árvores nativas. Em 10 anos de campanha já foram distribuídas mais de 150.000 mudas.
19 – Klabin
Por desenvolver suas atividades florestais e industriais com base no conceito de Desenvolvimento Sustentável, com o objetivo de garantir a biodiversidade e o equilíbrio dos ecossistemas das regiões onde atua.

Instituição de ensino com destaque para o desenvolvimento de projetos de educação ambiental

20 – CIMA – Conselho Institucional do Meio Ambiente – Colégio Dom Bosco
Pelo projeto “Adote uma Semente” e suas ações nos bairros de Serra Canoas e Albertina, envolvendo a comunidade educatival, famílias do entorno, poder público e comunidade em geral.

Homenagem Especial ao Dr. Paulo Nogueira-Neto

Como reconhecimento do seu trabalho em prol da criação de Unidades de Conservação no Brasil, em especial as Áreas de Relevante Interesse Ecológico, como é o caso da ARIE da Serra da Abelha, no município de Vitor Meireles (SC).

Prêmio Imbuia

Apremavi dá prêmio para 20 defensores do meio ambiente

Associação de Preservação do Meio Ambiente do Alto Vale do Itajaí- Apremavi- vai dar o Prêmio Imbuia a 20 pessoas e instituições durante a festa de seus 20 anos, na próxima sexta, dia 13 de julho, em Rio do Sul. Receberão a distinção autoridades, ambientalistas e membros da comunidade que têm se destacado na luta pela preservação. "É uma forma de reconhecer publicamente o trabalho que está sendo realizado por essas pessoas ou empresas", explica Edegold Schaffer, presidente da entidade.

As categorias do prêmio são para pessoas físicas: especial; luta em favor do meio ambiente de uma forma geral; esforço para a criação de Unidades de Conservação, como parques e reservas; apoio aos primeiros anos de trabalho da Apremavi; empenho pela causa ecológica; luta pela efetivação da Área de Relevante Interesse Ecológico da Serra da Abelha e pela qualidade de vida da comunidade e para pessoas jurídicas: implantação de projetos ambientais; empresa de bem com o meio ambiente e projeto de educação ambiental.

O primeiro secretário de Meio Ambiente do País, Paulo Nogueira Neto, receberá uma homenagem pela sua dedicação para a criação de UCs no Brasil, principalmente por ter proposto a categoria de Área de Relevante Interesse Ecológico, como é o caso da ARIE da Serra da Abelha, no município de Vitor Meireles.

O prêmio tem essa denominação porque a imbuia é a árvore símbolo de Santa Catarina, porque ocorria em todas as formações florestais do Estado. Mas a imbuia foi tão explorada, que hoje integra a lista das espécies ameaçadas de extinção. Cada um dos agraciados receberá um troféu confeccionado pelo artista plástico e ambientalista Guido Heuer.

20 anos defendendo a natureza

No dia 9 de julho faz 20 anos que foi criada a Associação de Preservação do Meio Ambiente do Alto Vale do Itajaí – Apremavi. Na época do seu nascimento, a cada quatro minutos era desmatada uma área equivalente a um campo de futebol de Mata Atlântica. Santa Catarina ainda contabilizava os prejuízos das cheias da década de 80 e os atingidos percebiam que a natureza estava cobrando um preço pela destruição.

Centenas de madeireiras garimpavam as últimas canelas, imbuias, perobas, pinheiros e cedros. Só da Terra Indígena de Ibirama saiam mais de 300 caminhões de madeira por dia. Os rios recebiam todos os tipos de efluentes e esgoto e o ar recebia fumaça de centenas de chaminés.

Diante disso, 19 pessoas fundaram a Apremavi, com a missão de defender, preservar e recuperar o meio ambiente, os bens e valores culturais, buscando a melhoria da qualidade de vida humana. O grupo começou fazendo denúncias, mas também mostrando que existem maneiras de se utilizar os recursos naturais de forma sustentável.

No começo nada foi fácil. Alguns integrantes da Apremavi chegaram até ser ameaçados de morte. Foi então, que percebemos que precisávamos ter uma legislação ambiental forte. Começamos acompanhando a elaboração da Constituição Federal, em 1988. Mas foi a luta pela aprovação de uma legislação específica para a Mata Atlântica que mobilizou grande parte dos esforços da Apremavi nesses 20 anos. Participamos de inúmeras reuniões no Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) e no Congresso Nacional. Defendemos muito o Decreto 750/1993, que protegeu a Mata Atlântica enquanto a tão sonhada lei de proteção do bioma não era aprovada, o que finalmente ocorreu em dezembro 2006.

Nesses 20 anos, a Apremavi conseguiu aliar teoria e prática com distintas parcerias, da iniciativa privada ao setor público. Já em 88, a Apremavi participou da criação da Federação de Entidades Ecologistas Catarinenses, que congrega mais de 30 ONGs e tem papel fundamental na discussão de políticas de meio ambiente em Santa Catarina.

Participou ainda da criação e da coordenação da Rede de ONGs da Mata Atlântica. A Rede nasceu durante um dos grandes eventos de meio ambiente realizados no mundo, a Rio-92. Hoje a rede conta com 312 organizações filiadas. A Rio-92 serviu para a Apremavi ampliar parcerias e horizontes.

É importante reconhecer que nestes 20 anos, alguns setores de órgãos públicos, assim como muitas empresas mudaram sua forma de pensar e agir, passando a trabalhar com maior responsabilidade ambiental e preocupação com as futuras gerações.

As parcerias com empresas, órgãos públicos, universidades e organizações da sociedade civil são o caminho certo para o desenvolvimento de programas e ações concretas de conservação e recuperação do meio ambiente.

Muitos foram os projetos implantados durante estes anos. O viveiro Jardim das Florestas, que iniciou com 18 mudinhas no fundo do quintal, hoje produz um milhão de mudas por ano, de mais de 120 espécies nativas da Mata Atlântica, no município de Atalanta. Ao longo desses anos, ajudou a plantar milhares e milhares de árvores em centenas de diferentes propriedades, em municípios de Santa Catarina.

A Apremavi promove o uso legal e sustentável de propriedades rurais e paisagens. Propriedade legal é aquela que cumpre a legislação ambiental e ao mesmo tempo é um lugar agradável para morar e viver, com qualidade de vida e geração de renda. A conservação e recuperação das Áreas de Preservação Permanente, das Reservas Legais e o estímulo à agricultura orgânica, ao enriquecimento de florestas secundárias, à implantação de sistemas agroflorestais e o desenvolvimento do eco-turismo-rural, fazem parte deste trabalho.

A criação de unidades de conservação é a principal estratégia para a conservação da biodiversidade, em todo o mundo e buscar a criação de novas unidades sempre fez parte do trabalho da Apremavi.

Já em 87, em parceria com a Acaprena, elaborou os estudos técnicos que subsidiaram a criação da Área de Relevante Interessante Ecológico da Serra da Abelha, protegendo assim uma das últimas florestas com araucárias do Alto Vale do Itajaí. A Apremavi também participou das campanhas pela criação do Parque Nacional da Serra do Itajaí, do Parque Nacional das Araucárias e da Estação Ecológica da Mata Preta.

Santa Catarina tem hoje só 3% do seu território em unidades de conservação e precisa chegar no mínimo à 10%. Por isso, a Apremavi apóia as propostas de criação do Parque Nacional do Campo dos Padres e dos Refúgios de Vida Silvestre do Rio da Prata e do Rio Pelotas, entre outros.

Defende também que os municípios garantam a proteção de parte dos ecossistemas locais criando unidades de conservação municipais. Isso é necessário para que a comunidade local tenha áreas para pesquisa da biodiversidade e espaços de recreação em contato com a natureza, além de promover o ecoturismo.

A Apremavi ajudou a criar e implantar o Parque Natural Municipal da Mata Atlântica em Atalanta e em Parceria com a Prefeitura e apoio de empresas é responsável pela administração do Parque, que também é utilizado para educação ambiental, reuniões e cursos de capacitação. Além disso, a Apremavi está criando em Santa Catarina duas Reservas Particulares do Patrimônio Natural – uma em Papanduva e outra em Bela Vista do Toldo. Com isso quer estimular os proprietários de terras a também criarem suas RPPNs.

Durante a caminhada, algumas lutas foram perdidas. Uma delas foi a perda do Estreito do Rio Uruguai, inundado pela hidrelétrica de Ita. Outra luta perdida foi contra a fraude da Hidrelétrica de Barra Grande no Rio Pelotas, onde foram destruídos milhares de hectares de floresta com araucárias. Barra Grande vai ficar gravada na história como a hidrelétrica que extinguiu da natureza uma espécie de bromélia: a Dyckia distachya. Como lição esperamos que processos como este nunca mais se repitam.

O trabalho da Apremavi sempre foi apoiado em ações de capacitação e educação ambiental, que retratam os problemas e apontam soluções com base na realidade da região, ajudando a difundir os resultados para outras regiões do Brasil.

Foram produzidas publicações e editados vídeos sobre os mais variados temas ambientais. Milhares de estudantes, professores, técnicos e agricultores participaram de palestras, cursos, oficinas, seminários e dias de campo.

Se há 20 anos os criadores da Apremavi já alertavam que o desmatamento, as queimadas e o uso insustentável dos recursos naturais iria afetar o futuro de todos, hoje não restam mais dúvidas sobre isso.

A certeza do aquecimento global e as mudanças climáticas em curso colocaram definitivamente a questão ambiental como a prioridade número um de todos os cidadãos em todos os países , mesmo que alguns ainda insistam em ignorar a realidade.

Com todo esse know-how, a Apremavi está lançando o programa Clima Legal, que visa o plantio de árvores nativas para a recuperação de áreas degradadas, e, conseqüentemente, o seqüestro de carbono da atmosfera, nesses tempos do tão comentado aquecimento global. Qualquer pessoa – física ou jurídica – pode adquirir uma das modalidades de plantio: Jardim, Bosque, Floresta, Ecossistema, Bioma ou Biosfera.

A Apremavi, que foi pioneira em recuperar matas ciliares e outras áreas de preservação permenente, tem certeza que o povo catarinense vai entender que somente com a Mata Atlântica protegida, será possível prevenir-se dos “Catarinas”.

Queremos inspirar cada vez mais uma verdadeira jornada em busca de um mundo melhor.

Porque é da nossa natureza fazer a diferença…

É da nossa natureza querer que você participe…

É da nossa natureza defender a natureza….

Programa Clima Legal

Apremavi lança programa Clima Legal

A Associação de Preservação do Meio Ambiente do Alto Vale do Itajaí -Apremavi – lança o programa Clima Legal juntamente com o seu vigésimo aniversário. O programa será oficialmente lançado no evento de comemoração dos 20 anos, que vai acontecer no dia 13 de julho.

Durante toda a sua trajetória, a entidade foi se preparando para o funcionamento dessa iniciativa, que visa o plantio de árvores nativas para a recuperação de áreas degradadas, e, conseqüentemente, o seqüestro de carbono da atmosfera, nesses tempos do tão comentado aquecimento global.

A entidade começou com um viveiro de 18 mudinhas no fundo de um quintal em Ibirama e hoje têm capacidade para produção de um milhão de mudas de 120 espécies nativas. Qualquer pessoa -física ou jurídica-pode adquirir uma das modalidades de plantio, que podem ser Jardim, Bosque, Floresta, Ecossistema, Bioma e Biosfera.

Mas vale lembrar, que grande parte das ações serão para fins de neutralização, pois só grandes extensões terão seu créditos de carbono monitorados no futuro. O valor a ser pago pelo plantio também dependerá do número de árvores.

Os plantios serão feitos e cuidados pela Apremavi que também irá desenvolver atividades de educação ambiental conforme a modalidade escolhida. A idéia é restaurar áreas principalmente de Santa Catarina, onde o desmatamento da Mata Atlântica tem se agravado nos últimos anos, mas poderão ser realizados plantios em outros Estados.

O Clima Legal faz parte do Programa de Ação Climática da Apremavi, cujo objetivo é promover a implantação de projetos que retirem carbono da atmosfera por meio da conservação e da recuperação da Mata Atlântica em Santa Catarina. As florestas desempenham um papel importante na mitigação das ameaças causadas pelo efeito estufa, conseqüência da concentração de gases que agravam o efeito estufa, principalmente o dióxido de carbono (CO2). À medida que se desenvolvem, as florestas contribuem para retirar da atmosfera, através da fotossíntese, o CO2, processo conhecido como seqüestro de carbono.

Desde outubro de 2002, a Apremavi desenvolve um estudo de viabilidade para a adoção de um programa como o Clima Legal em Santa Catarina- especialmente, nas regiões dos municípios de Abelardo Luz e Santa Terezinha, com enfoque na conservação da biodiversidade e na obtenção de créditos de carbono. Essas regiões têm elevado desmatamento. Somente entre 1996 e 2000, o índice de desmatamento na região de Abelardo Luz foi de 2,21%, onde o incremento desordenado do reflorestamento com espécies exóticas, especialmente o Pinus, representa uma ameaça aos remanescentes de Floresta Ombrófila Mista e Floresta Ombrófila Densa.

Apremavi Comemora 20 anos

Apremavi lança programa e dá prêmio em festa de 20 anos

No dia 13 de julho, sexta-feira, às 18h30, no Hotel Aliança Express em Rio do Sul (Rua Bulcão Viana, 167, bairro Jardim América) a Associação de Preservação do Meio Ambiente do Alto Vale do Itajaí – Apremavi – vai comemorar seus 20 anos de fundação. A entidade, que hoje é uma referência nacional em projetos de recuperação e defesa do meio ambiente, vai apresentar aos colaboradores e associados seu novo programa: o Clima Legal.

O Clima Legal visa o plantio de árvores nativas para restauração de ambientes degradados com a parceria de pessoas físicas e jurídicas. Mediante a um apoio financeiro, os participantes poderão optar por uma das modalidades para que a Apremavi faça o plantio e a manutenção das mudas. Durante o crescimento, as árvores irão “seqüestrar carbono” da atmosfera. Isso vai amenizar os efeitos do aquecimento global tanto no planeta como no Estado de Santa Catarina. Também é uma estratégia para a conservação da biodiversidade na Mata Atlântica.

No evento, será também entregue o Prêmio Imbuia a diversas personalidades que se destacaram na luta pela preservação ambiental no país e em Santa Catarina. A entidade ainda lançará o livro “No jardim das Florestas”, que conta um pouco da história do viveiro da Apremavi e um guia com mais de 80 espécies nativas da Mata Atlântica. A organização da obra é da conselheira e fundadora da Apremavi, Miriam Prochnow.

Mais informações:

Sílvia Marcuzzo
Fone fax: (51) 32315839
(51) 9341 6213
silvimarcuzzo@hotmail.com
Skype: simarcuzzo

Franciane Cristiana Cerutti
Fone fax: (47) 3521 0326
franciane@apremavi.org.br
Skype: francy_cri

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