Intercâmbio Brasil-Canadá leva Apremavi até Montreal

Da ponte aérea Brasil-Canadá surgiu em 2006 um convênio entre o Departamento de Ciências Naturais da Universidade de Blumenau (FURB) e o Departamento de Geografia da Universidade de Montreal (UdeM), e com ele um programa de intercâmbio financiado pelo governo canadense que tem como objetivo fortalecer o intercâmbio de estudantes e professores entre as duas universidades e ampliar o conhecimento sobre as áreas naturais dos dois países.

Indicada pela sócia-fundadora, Lucia Sevegnani, a Apremavi participa dessa iniciativa como organização parceira e após receber dois estudantes canadenses que acompanharam algumas das atividades desenvolvidas pela instituição, enviou a sócia e voluntária Carolina C. Schäffer para participar das atividades desenvolvidos no laboratório de Geografia da Universidade de Montreal durante o semestre de inverno deste ano.

Entre as atividades desenvolvidas estão o acompanhamento de aulas e a participação em atividades voluntárias que visam a formação em Geomática (Sistema de Informações Geográficas e Sensoriamento Remoto). Estas ferramentas estão entre os mais poderosos para o monitoramento ambiental e decisão de gestão tendo especialmente em um contexto de áreas protegidas de habitats ciliares.

No dia 12 de abril, os alunos da UdeM organizaram um confraternização que teve o Brasil como tema central. Carolina aproveitou a oportunidade para contar um pouco da história da Apremavi e divulgar as principais atividades desenvolvidas pela instituição.

No dia 8 de maio, Carolina juntamente com a estudante de ecologia, Tiana Custodio, promoveram um seminário sobre o Brasil no qual abordaram temas gerais como o perfil socioeconômico, aspectos culturais e geopolíticos, principais roteiros para ecoturismo, além de abordar as características naturais e belezas cênicas do país. Além disso, relataram as principais ameaças que interferem na manutenção e integridade da biodiversidade. E por fim, Carolina apresentou melhor as atividades da instituição, a missão e os valores que regem o trabalho diário e também todos os projetos que vêm sendo desenvolvidos. Enfatizou no trabalho com o viveiro de mudas nativas, que é onde a maioria dos estudantes vão para realizar o estágio.

Segundo Carolina, o intercâmbio está proporcionando a participação em inúmeras atividades ampliando o conhecimento sobre o uso de ferramentas importantes para gestão da biodiversidade e permitiu a troca de experiências com outros alunos aumentando a compreensão da importância dos valores culturais nas diferentes atuações pela preservação do meio ambiente.

O programa de intercâmbio entre a Apremavi e a Universidade de Montreal tem proporcionado uma grande troca de informações e experiências, que poderá ser ampliado com a finalização do Centro Ambiental Jardim das Florestas.

Fotos: Carolina C. Schaffer e Tiana Custodio.

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Alunos da UFSC visitam a Apremavi

No dia 08 de novembro, a Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi), recebeu a visita da turma de Ciências Rurais da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Campos de Curitibanos (SC). O objetivo da visita foi o de fundamentar os conhecimentos das disciplinas de Conservação e Uso da Biodiversidade e de Reprodução Vegetal, ministrada pela professora Neusa Steiner.

A turma foi recepcionada no Parque Natural Municipal da Mata Atlântica pelo Presidente da Apremavi, Edegold Schäffer e pela técnica Jaqueline Pesenti, os quais apresentaram os trabalhos da instituição e, na sequência, realizaram a caminhada pela “Trilha da Lontra” que dá acesso à cachoeira Perau do Gropp, considerada uma das mais belas da região com 41 metros de queda. No retorno da trilha, puderam conhecer o museu histórico Wogeck Kubiack.

Ao meio dia os alunos saborearam um almoço colonial servido na propriedade "Paraíso das Trutas", onde puderam conhecer o projeto “Acolhida na Colônia”, um exemplo de turismo rural seletivo, que funciona como importante alternativa de renda para os agricultores da região.

No período da tarde, acompanhados pelo engenheiro florestal Leandro Casanova, conheceram uma área recuperada com espécies nativas da Mata Atlântica há seis anos com o propósito de se tornar uma área demonstrativa, não só de recuperação ambiental, mas também para exploração econômica no futuro.

Conheceram também o Viveiro de mudas nativas “Jardim das Florestas” da Apremavi e acompanharam de perto todo o processo de produção de mudas que vai desde a semeadura, enchimento dos saquinhos e a repicagem das mesmas, sempre com supervisão e colaboração dos funcionários da Apremavi Sidnei Prochnow e Geraldo Sauer.

De acordo com a professora Neusa da UFSC – Campus de Curitibanos, "a turma foi muito bem recebida pela equipe da APREMAVI. A visita permitiu a visualização do sistema de coleta de sementes e produção de mudas nativas, educação ambiental, conservação e valoração do ecossistema local. É uma oportunidade que os estudantes de graduação têm em visualizar, discutir e analisar criticamente diferentes estratégias de Uso e Conservação de Biodiversidade".

Agende sua visita!
Telefone: (47)3535-0119
E-mail: info@apremavi.org.br / viveiro@apremavi.org.br

Apremavi lança publicação no Congresso Brasileiro de UCs

A Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi) lançou no dia 24 de setembro de 2012, durante o VII Congresso Brasileiro de Unidades de Conservação (CBUC), o livro “Gestão Participativa em UCs: uma experiência na Mata Atlântica”. O congresso está acontecendo na cidade de Natal e vai até o dia 27 de setembro.

A publicação tem como objetivo divulgar e socializar as experiências e resultados do projeto “Integração e Capacitação de Conselhos e Comunidades na Gestão Participativa de UCs”, desenvolvido pela Apremavi na região Oeste de SC e Centro/Sul do PR e que envolveu 04 Unidades de Conservação federais e 02 estaduais.  O projeto está sendo desenvolvido desde fevereiro de 2011 e conta com anuência e parceria do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e da Fundação do Meio Ambiente de Santa Catarina (FATMA), tendo apoio do PDA Mata Atlântica, além da parceria de diversas organizações.  O lançamento regional da publicação ocorreu durante o seminário de conclusão do projeto, que aconteceu nos dias 12 e 13 de setembro em Chapecó (SC).

A publicação organizada pela equipe técnica do projeto: Edilaine Dick, Marcos Alexandre Danieli e Alanza Mara Zanini, teve a edição geral de Miriam Prochnow. Os textos são de: Alanza Mara Zanini, Dailey Fischer, Deusdedet Alle Son, Edilaine Dick, Emerson Antonio de Oliveira, Laci Santin, Lucia Sevegnani, Marcelo Limont, Marcos Alexandre Danieli, Miriam Prochnow, Wigold Bertoldo Schaffer.

As fotos foram gentilmente cedidas por: Miriam Prochnow, Marcos Alexandre Danieli, Edilaine Dick, Wigold B. Schaffer, Antonio de Almeida Correia Junior, Edegold Schaffer, Alanza Mara Zanini, Carolina Cátia Schaffer, Fabiana Bertonici, Jaqueline Pesenti, Leandro da Rosa Casanova e Ecopef.

Na avaliação de Miriam Prochnow, Coordenadora de Políticas Públicas da Apremavi e responsável pela edição do livro: "a publicação é mais uma contribuição efetiva da Apremavi para a conservação da biodiversidade na Mata Atlântica".

Segundo Marcos, a participação da Apremavi no CBUC está sendo importante pela troca de experiências entre os diversos participantes, o que possibilita perceber diferentes realidades e qualificar a atuação em projetos relacionados às Unidades de Conservação. Durante o lançamento do livro foi possível perceber o interesse dos participantes em conhecer uma realidade trazida do Sul da Mata Atlântica, e a partir dos contatos realizados, sai-se do evento com novas ideias para a realização de novos projetos que possam fortalecer as UCs da região.

A publicação pode ser baixada clicando na ilustração da capa acima ou então se alguém tiver interesse na versão impressa, pode enviar um email para: info@apremavi.org.br

Sociedade clama por um mundo melhor

Enquanto os resultados na conferência oficial tem se mostrado bastante pessimistas, com a geração de um documento fraco e sem ambição, na Cúpula dos Povos a movimentação das ONGs está intensa na esperança de mobilizar a sociedade e os governos para a implantação de ações que possam dar um rumo diferente ao planeta. Centenas de milhares de pessoas já circularam no Aterro do Flamengo, representando mais de 200 países, entre jovens e adultos das mais diversas culturas e etnias.

A Apremavi está na Rio+20 com 5 representantes, participando de vários debates, mesas redondas e de manifestações públicas que acontecem nas ruas do centro da cidade do Rio de Janeiro. Algumas das atividades já foram noticiadas aqui como o seminário com a avaliação da agenda socioambiental da Rio-92 à Rio+20 e o Ato em defesa das florestas. Além dessas, no dia 18 participamos da “Marcha à Ré”, que foi uma mobilização para chamar atenção para os retrocessos na agenda socioambiental que estão sendo promovidos pela atual gestão do governo federal e no dia 20 participamos da “Marcha dos Povos” onde os ambientalistas chamaram a atenção para a situação das mudanças no Código Florestal.

No estande estão sendo divulgadas, entre outras, as atividades do Viveiro de Mudas Nativas "Jardim das Florestas" e distribuídos materiais de Educação Ambiental. A movimentação no estande tem sido muito intensa, milhares de pessoas já passaram pelo estande, gerando inúmeros contatos para novos intercâmbios e trabalhos conjuntos.

Dentre os eventos, ainda podemos destacar a participação da Apremavi no seminário “Forests: the Heart of a Green Economy", realizado no dia 18 de junho, durante o qual foi feito o lançamento da publicação “Silvicultura e Biodiversidade”, quarto volume da série Cadernos do Diálogo, do Diálogo Florestal e o seminário “Conflitos e Desafios Socioambientais na Mata Atlântica” que ocorreu no dia 20 de junho, evento que também comemorou os 20 anos da Rede de ONGs da Mata Atlântica. Num ato simbólico também foi feito o pré-lançamento do vídeo Matas Legais, do programa de mesmo nome que a Apremavi tem com a Klabin. O lançamento oficial do vídeo deve acontecer em breve no Paraná e em Santa Catarina.

A conferência oficial encerra dia 22, mas as atividades da Cúpula dos Povos irão até o dia 23. O encontro quer que os temas discutidos na Rio+20 não fiquem só no papel, mas se transformem em práticas sociais.

Fotos: Edegold Schaffer, Grasiela Hoffmann, Miriam Prochnow e Wigold Schaffer.

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A participação da Apremavi no Viva Mata 2012

Pelo terceiro ano consecutivo a Apremavi marcou presença no “Viva a Mata  – mostra de iniciativas e projetos em prol da Mata Atlântica”, um evento de amplitude nacional organizado pela Fundação SOS Mata Atlântica, que aconteceu entre os dias 17 e 20 de maio, no Parque Ibirapuera, em São Paulo.

Em sua oitava edição o tema “Nosso Verde Também Depende do Azul”, foi o centro das atividades do evento. Com a ideia de mostrar a importância do mar e da água para a vida das pessoas e para o equilíbrio do meio ambiente, o evento contou com uma programação repleta de atividades de conscientização sobre o papel do meio ambiente e dos ecossistemas aquáticos, promoveu a troca de informações entre os que lutam pela preservação da fauna e da flora, celebrou o Dia Nacional da Mata Atlântica (27 de maio), e mobilizou a população sobre a importância das leis ambientais chamando atenção para a atual condição do Código Florestal Brasileiro.

Instituições que trabalham em prol da conservação da Mata Atlântica e sua biodiversidade mostraram seus projetos ao longo de 20 estandes temáticos relacionados com a Mata Atlântica e os ecossistemas aquáticos relacionados a ela.
A Apremavi, que teve seu trabalho exposto no estande de Educação Ambiental, recebeu a visita de estudantes e professores de escolas locais, escoteiros, representantes de entidades ambientalistas presentes no evento e demais cidadãos envolvidos na luta pela preservação das florestas.

O jogo “No Jardim das Florestas” – um jogo da memória com cartas (tamanho A3) de 30 espécies de árvores nativas da Mata Atlântica, é um dos materiais desenvolvidos em comemoração aos 25 anos da Apremavi e foi apresentado pela primeira vez ao público do evento. Sua animação foi coordenada pela sócia da Apremavi, Carolina C. Schäffer, que além divulgar o trabalho desenvolvido no Viveiro de Mudas da instituição, divertiu e ensinou crianças e adultos ao mostrar algumas das espécies de árvores da Mata Atlântica.

Ato público #VetaTudoDilma

No dia 20 de maio, último dia do “Viva a Mata”, cerca de 2 mil pessoas se reuniram no Monumento às Bandeiras, próximo ao Parque do Ibirapuera, em prol do movimento #VetaTudoDilma – que pede o veto integral da presidente Dilma Rousseff ao projeto do novo Código Florestal, recentemente aprovado de forma imprudente no Congresso Nacional.

Mario Mantovani, diretor de Políticas Públicas da SOS Mata Atlântica, coordenou a manifestação e declarou: “Milhares de pessoas, vindas de todos estados brasileiros, estão hoje aqui reunidas para dizer que o patrimônio brasileiro é de toda a sociedade e que a legislação ambiental não pode ser alterada para atender a interesses de pequenos grupos”.

O Movimento #VetaTudoDilma, através de uma petição online organizada pelo site da Avaaz, já reuniu cerca de 1 milhão e 800 mil assinaturas de pessoas com o pedido de veto à presidente. Segundo Mantovani, em números, igualamos às assinaturas da campanha Ficha Limpa, o que demonstra como a sociedade está mobilizada para evitar o retrocesso de nossa legislação.

O ator e ativista, Victor Fasano, também esteve no local e ressaltou: “O Código Florestal precisava sim de mudanças, mas baseadas no que os diversos setores da sociedade têm a dizer (academia, sociedade civil e setor privado), e não só na vontade de poucos políticos”.

Fotos: Carolina Schaffer

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