Projeto Araucária realiza seminários municipais

Projeto Araucária realiza seminários municipais

Projeto Araucária realiza seminários municipais

Durante os meses de outubro e novembro, toda a equipe técnica do Projeto Araucária se dedicou a organizar 05 seminários municipais, que tiveram como objetivo a socialização dos resultados alcançados com o Projeto, durante o período de execução deste importante trabalho (agosto/2013 a dezembro/2015). Além de ser uma grande festa de confraternização entre todos os envolvidos.

Os seminários na região do Alto Vale do Itajaí foram realizados nos dias 06 de outubro, 11 e 13 de novembro de 2015 em Atalanta, Santa Terezinha e Vitor Meireles respectivamente. Na região Oeste foram realizados no dia 24 em Galvão e 26 de novembro de 2015, em Ponte Serrada.

Aproximadamente 400 pessoas participaram do evento, entre agricultores, parceiros, gestores ambientais, prefeitos municipais, estudantes e professores que se envolveram de alguma forma com o projeto.

Comunidade participando do Seminário do projeto Araucária. Foto: Arquivo Apremavi

Para Eloisa Donna, coordenadora regional do projeto “Socializar as experiências adquiridas com os participantes é uma forma de motivá-los a continuarem atuando como agentes de recuperação e conservação de remanescentes florestais. É importante também para fortalecer os vínculos criados com parceiros e agricultores para futuros projetos e ações a serem desenvolvidas nas áreas de atuação”.

Após a apresentação dos resultados qualitativos e quantitativos e do vídeo do Projeto Araucária, abriu-se espaço para a troca de experiências entre agricultores, parceiros e executores. Foi um momento único para entender como o projeto impactou positivamente nas regiões atendidas e na vida das pessoas que participaram.

Egon Gabriel Júnior, Prefeito Municipal de Dona Emma, destacou que “o Projeto Araucária gerou um impacto muito positivo para o município de Dona Emma, pois veio de encontro com a ideia de preservação que a prefeitura tem, preservando e recuperando áreas de nascente no município. Outro fator importante foi o trabalho pedagógico realizado nas escolas com o incentivo na educação ambiental, e isso nos dá esperança de um futuro melhor para o meio ambiente”.

Participantes do Seminário. Foto: Arquivo Apremavi

O projeto Araucária foi executado pela Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi), patrocinado pela Petrobras, Governo Federal, por meio do programa Petrobras Socioambiental.
Para acompanhar os resultados do projeto clique aqui.

O vídeo Projeto Araucária: Conservando e Recuperando a Mata Atlântica está disponível na íntegra no youtube.

A Apremavi agradece a todos que acreditam na conservação e recuperação das florestas para um mundo melhor e que deram a sua contribuição para o projeto acontecer. 

Fotos: Edilaine Dick, Marcos Alexandre Danieli e Francieli Delazeri.

Projeto Araucária participa de Simpósio sobre Restauração

Projeto Araucária participa de Simpósio sobre Restauração

No período de 09 a 13 de novembro, Marluci Pozzan, técnica do Projeto Araucária participou do VI Simpósio de Restauração Ecológica, organizado pelo Instituto de Botânica, em São Paulo (SP). O objetivo do encontro foi promover uma discussão sobre as tendências das políticas públicas que devem ser adotadas sempre com base na pesquisa científica e nos processos socioambientais, tendo como referencial o cumprimento da legislação ambiental e de metas estabelecidas.

A programação abordou assuntos como legislação ambiental para restauração, restauração de mananciais e valoração de ecossistemas e serviços ambientais. O evento reuniu pesquisadores, técnicos, viveiristas, alunos e profissionais envolvidos com restauração ecológica.

Além de palestras, o evento abriu espaço para apresentação de painéis, onde a técnica Marluci Pozzan apresentou painel sobre “Influência do Projeto Araucária na percepção ambiental de agricultores de Passos Maia e Ponte Serrada, SC”.

O painel abordou a atuação do Projeto Araucária nos municípios que abrangem o Parque Nacional das Araucárias (Passos Maia e Ponte Serrada/SC), especificamente sobre a percepção ambiental dos agricultores atendidos em relação ao cumprimento da legislação ambiental nas propriedades. A metodologia de trabalho foi a aplicação de um questionário, onde foram coletadas informações sobre idade e escolaridade, além de duas perguntas: “O Projeto Araucária ajudou para aumentar o conhecimento sobre legislação ambiental? Por quê?” E “É possível recuperar e conservar as florestas sem prejudicar a produção agrícola da propriedade?”.

Os resultados mostraram que os atendidos do projeto são basicamente adultos e idosos e tem baixa escolaridade, mas com a complementação de informações e auxílio dos técnicos se mantêm atualizados sobre a legislação ambiental. Além de perceberem que é possível adequar ambientalmente a propriedade sem prejudicar a produção agrícola. O trabalho apresentado está disponível nos Anais do VI Simpósio de Restauração Ecológica.

O evento foi um espaço importante para trocar experiências e divulgar o trabalho do Projeto Araucária, que é executado pela Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi), e conta com o patrocínio da Petrobras, Governo Federal, por meio do Programa Petrobras Socioambiental.

Vídeo do Projeto Araucária é apresentado ao público

No dia 06 de outubro de 2015 aconteceu, no Centro Ambiental Jardim das Florestas da Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi), o Seminário de encerramento do projeto Araucária. O evento contou com a participação de 67 pessoas, entre agricultores, lideranças comunitárias, instituições parceiras, alunos, professores, técnicos e colaboradores da entidade. O seminário contou também com a presença da representante da Petrobras, que é a responsável pelo acompanhamento do projeto junto ao órgão patrocinador.

A programação teve como objetivo apresentar os resultados alcançados durante os dois anos de execução do projeto, a apresentação para o público do vídeo “Projeto Araucária – Conservando e Recuperando a Mata Atlântica” e a oportunidade de ter um momento de integração, discussão e troca de experiências entre agricultores, parceiros e executores.

O vídeo conta toda a história do projeto e é uma importante ferramenta de conscientização, pois traz informações sobre a importância da Floresta com Araucárias, os principais problemas ambientais e mostra ainda como é importante plantar árvores para garantir o futuro do planeta e das novas gerações.

O material foi produzido com apoio do público participante do projeto, que contam as suas histórias e formas de participação no projeto através de entrevistas e ainda sobre porque plantam árvores.

O pré-lançamento do vídeo ocorreu no dia 29 de julho de 2015, com uma exibição para funcionários, colaboradores e também para os participantes da Rede Gestora do Corredor das Araucárias, que estavam no Centro Ambiental participando de uma oficina.

O vídeo está disponível no canal Youtube da Apremavi.

O Projeto Araucária é executado pela Apremavi, e conta com o patrocínio da Petrobras, por meio do Programa Petrobras Socioambiental do Governo Federal. Durante a execução do projeto, importantes parcerias foram consolidadas com a Amavi, Fatma, SPVS, Unochapecó, Grimpeiro, ICMBio, Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Santa Terezinha, Mater Natura, Cooptrasc, Epagri e prefeituras dos municípios envolvidos.

Ao longo dos dois anos, o projeto proporcionou a doação de 231.730 mudas para agricultores, 59.040 para plantios em UCs e 31.375 mudas doadas para ações de educação ambiental e outras finalidades.

Rosana Samp Pomarolli, agricultora participante do projeto, ao se despedir, parabenizou a equipe da Apremavi pelo empenho e dedicação nos trabalhos desenvolvidos e sente-se feliz por fazer parte do projeto.

Alunos e professores das escolas municipais de Atalanta, a E.M.E.F. Vila Groop e a E.M.E.F. Ribeirão Matilde também contribuíram com o evento expondo os seguintes projetos: Conhecer para cuidar melhor e Adotando um córrego – memórias do nosso ribeirão. Os trabalhos demonstram a importância da preservação dos recursos naturais para manutenção da vida e para melhoria da qualidade de vida das pessoas.

Encerrando o evento os participantes tiveram um momento de confraternização com um delicioso almoço colonial.

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Projeto Araucária recupera entorno de UCs

Unidades de conservação (UCs) são espaços territoriais que recebem um regime especial de proteção e administração, com o objetivo de garantir a sobrevivência de espécies de animais e plantas e também proteger locais de grande beleza cênica. A existência das UCs é extremamente importante. Porém, além de conservar e proteger a biodiversidade dentro dos limites de parques e reservas é necessário incentivar e garantir a manutenção dos serviços ambientais, proteção da biodiversidade e recuperação de áreas degradadas no seu entorno.

Para cada unidade de conservação, existe em seu entorno, uma zona de amortecimento (ZA), onde as atividades humanas estão sujeitas a normas e restrições específicas, com o propósito de minimizar os impactos negativos sobre a UC.

O Projeto Araucária tem como uma das áreas prioritárias de atuação o entorno de quatro unidades de conservação de proteção integral (Parque Natural Municipal da Mata Atlântica, Parque Nacional das Araucárias, Parque Estadual das Araucárias e Estação Ecológica da Mata Preta) e duas de uso sustentável (Área de Relevante Interesse Ecológico Serra da Abelha e Floresta Nacional de Chapecó).

Foram atendidas 39 propriedades situadas em zonas de amortecimento ou interior de cinco dessas unidades de conservação, sendo 08 famílias de agricultores na ARIE Serra da Abelha e seu entorno; 07 na ZA da Estação Ecológica Mata Preta; 02 na ZA da Floresta Nacional de Chapecó; 04 na ZA do Parque Estadual das Araucárias e 18 na ZA do Parque Nacional das Araucárias.

A participação dos agricultores permitiu que eles se tornassem importantes na recuperação de áreas degradadas e conservação das florestas e áreas naturais próximas a essas UCs. Além disso, puderam reconverter áreas que antes eram utilizadas pela agricultura e pecuária para sistemas agroflorestais, com espécies nativas, como por exemplo, a erva-mate e a araucária. Essas áreas trabalhadas são importantes para a composição do mosaico de paisagens, auxiliando na formação de corredores ecológicos.

Para Antonio de Almeida Correia Junior, analista ambiental da Estação Ecológica Mata Preta/ICMBio,  o Projeto Araucária conseguiu sensibilizar várias famílias que vivem e produzem em pequenas propriedades rurais no entorno da ESEC, para a importância de proteger suas nascentes e áreas de proteção permanente: “ficou claro que também que é possível e necessário planejar melhor o uso dos recursos e áreas disponíveis das propriedades para buscar a sustentabilidade. Os participantes se engajaram em selecionar as áreas, cercá-las e plantar as mudas de espécies nativas da região com muito gosto pelo trabalho. Assim, estão também mobilizados para ajudar na conservação da biodiversidade no entorno da Estação Ecológica, melhorando a conectividade entre fragmentos florestais e criando novos abrigos para fauna”, complementa Antônio. 

O Projeto Araucária é executado pela Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi), patrocinado pela Petrobrás, por meio do Programa Petrobrás Socioambiental, Governo Federal.

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Por que você planta árvores?

No Dia da Árvore, entre para o time dos plantadores de florestas. Assita ao clip do vídeo do Projeto Araucária e entenda porque é tão importante recuperar áreas degradadas.

Este é um clip do vídeo "Projeto Araucária – conservando e recuperando a Mata Atlântica", produzido pela Apremavi, com patrocínio da Petrobras, por meio do Programa Petrobras Socioambiental. É uma chamada para que todas as pessoas plantem árvores, como forma de ajudar a combater as principais crises ambientais do Planeta Terra.

O lançamento do vídeo será no dia 06 de outubro, em Atalanta (SC). Aguarde a programação.

Saiba mais sobre o Projeto Araucária.

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Articulação de projetos beneficia agricultura familiar catarinense

Santa Catarina é composta basicamente pela agricultura familiar, 89,5% dos estabelecimentos tem menos de 4 módulos fiscais. Eles são responsáveis por 70% da produção agropecuária do Estado. Isso corresponde a 20% do PIB do Estado e 6,4% do País. São mais de 240 mil pessoas trabalhando no setor.  

Apesar dos números expressivos, o pequeno agricultor enfrenta diferentes desafios no dia-a-dia. Para auxiliá-los, várias políticas públicas e projetos são desenvolvidas ao longo dos anos. E a sinergia entre esses projetos é que faz a diferença.

Foi assim que aconteceu por 02 anos a parceria entre o Projeto Araucária, desenvolvido pela Apremavi e o Programa SC Rural, desenvolvido por diversas instâncias do governo do Estado de Santa Catarina.

Na região oeste, o envolvimento aconteceu através da linha de apoio ao Corredor Ecológico Chapecó, onde é previsto o pagamento por serviços ambientais (PSA) pela proteção e conservação de remanescentes florestais desta região.

A partir de inúmeras reuniões entre servidores da Fundação de Meio Ambiente de Santa Catarina (FATMA), Cooperativa de Trabalho e Extensão Rural Terra Viva (Cooptrasc), e Apremavi, identificou-se a possibilidade de agricultores atendidos pelo Projeto Araucária serem beneficiários na linha de PSA.

No dia 31 de Março de 2015, os 03 primeiros contratos para o pagamento por serviços ambientais foram assinados por agricultores de Passos Maia, que juntos conservam aproximadamente 07 hectares de mata nativa. Outros contratos devem ser assinados no decorrer deste ano.

Dezesseis agricultores do município de Galvão e um agricultor de Ponte Serrada também foram beneficiados por esta parceria com apoio para realização de ações de recuperação de áreas degradadas. Onde, o Projeto Araucária doou as mudas e o Programa SC Rural recursos para a construção das cercas.

O agricultor Adão de Sá agradece ao Projeto Araucária, pois segundo ele “só estou recebendo este pagamento por causa de vocês – Apremavi”.

O mesmo envolvimento entre os projetos aconteceu na região do Alto Vale do Itajaí, onde agricultores de associações e cooperativas beneficiárias do Programa SC Rural dos municípios de Vitor Meireles e Salete foram atendidos pelo projeto Araucária, visando a adequação ambiental das propriedades rurais, através da recuperação de áreas degradadas e conservação de remanescentes florestais.

Em Santa Terezinha a atuação foi em conjunto, visando o fortalecimento da Cooperativa de Agricultores Familiares Produtores de Mate e Ervas Medicinais (Coopamater) através da realização de palestras, dias de campo, capacitações e envolvimento com grupo de mulheres.
O apoio da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri) foi fundamental em todo esse processo.

Para Shigueko T. Ishy, servidora da FATMA “A atuação do Projeto Araucária foi de extrema importância para a divulgação e efetivação dos Corredores Ecológicos de SC. A partir de dados coletados no Projeto foi possível aprimorar os critérios de identificação e seleção de agricultores para participação no PSA Corredores Ecológicos SC, Capital Semente e assim iniciar o pagamento por Serviços ambientais em Santa Catarina, no âmbito do Programa SC Rural”.

O Projeto Araucária é executado pela Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi), patrocinado pela Petrobrás, por meio do Programa Petrobrás Socioambiental, Governo Federal.

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Apremavi promove capacitação do conselho da Arie Serra da Abelha

O centro comunitário da comunidade da Serra da Abelha 2, em Vitor Meireles (SC), recebeu o Conselho Consultivo da Área de Relevante Interesse Ecológico (ARIE) Serra da Abelha nos últimos dias 18 e 19 de agosto para a oficina de capacitação do conselho e elaboração do seu plano de ação.

O evento, promovido pela Apremavi, em parceria com o ICMBio, contou com a presença de 25 pessoas e teve como objetivo  discutir o papel do conselho e conselheiro na gestão da ARIE Serra da Abelha e definir as prioridades de ação do conselho.

No primeiro dia de trabalho, os conselheiros foram recepcionados e puderam conhecer melhor sobre a formação e formalização do conselho consultivo, bem como entender melhor sobre o Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC) e a ARIE Serra da Abelha, na fala de José Guilherme Dias de Oliveira, gestor da ARIE. O gestor destaca que o conselho consultivo, juntamente com o plano de manejo, constituem-se nos pilares da gestão de uma Unidade de Conservação, UC. Assim sendo, a construção dessas duas ferramentas são prioritárias na implementação de uma UC.

Além disso, os participantes debateram sobre o papel do conselho e do conselheiro e as ferramentas do conselho gestor, na fala de Marcos Alexandre Danieli.

O segundo dia de atividades teve a exposição dos vídeos ‘Floresta Nacional de Chapecó – um olhar sobre a sua história’ e ‘Projeto Araucária – recuperando e conservando a Mata Atlântica’. Ademais, Edilaine Dick e Wigold Schaffer apresentaram o Plano de Manejo da ARIE Serra da Abelha, que está em processo de finalização, inteirando e dialogando com o conselho sobre esse importante documento norteador da gestão da unidade de conservação.

Para encerrar o evento, os participantes destacaram os principais desafios/problemas e as oportunidades que o Conselho Consultivo da ARIE precisa lidar ao longo do ano ou do mandato dos conselheiros, seguindo com a definição do plano de ação do conselho.

Para José Guilherme Dias de Oliveira, "a recepção ao plano de manejo apresentado foi muito boa, tendo sido destacado nas falas dos conselheiros, seu caráter inclusivo, o que não poderia deixar de ser, já que o plano de manejo e o conselho consultivo foram construídos concomitantemente. Outro avanço interessante da oficina foi o início da elaboração do plano de ação, onde surgiram como diretrizes de atuação do conselho consultivo, o apoio a iniciativas de diversificação das atividades econômicas e maior representação da ARIE junto aos moradores e municipalidade".

A capacitação foi conduzida por Marcos Alexandre Danieli e Edilaine Dick, técnicos da Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida, e integra o Projeto “Planejamento e Capacitação em Unidades de Conservação”, coordenado pela Apremavi e financiado pelo Tropical Forest Conservation Act (TFCA), por meio do Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (FUNBIO).

Edilaine Dick, também conselheira da ARIE destaca "é uma imensa satisfação contribuir para esse processo de aprendizado e capacitação, onde todos aprendemos juntos e assim com certeza teremos um conselho forte e atuante".

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Projeto Araucária produziu 320 mil mudas nativas

Durante o Projeto Araucária foram produzidas e doadas aproximadamente 320 mil mudas de espécies nativas da Mata Atlântica para o desenvolvimento das atividades previstas no projeto em 13 municípios de Santa Catarina.

A relação de 60 espécies produzidas é bastante diversa, entre elas estão espécies ameaçadas de extinção como a araucária e o palmito; ornamentais como os ipês; as frutíferas como os araçás, ingás, guabirobas, pitanga, goiaba da serra; entre outras como as canelas e erva-mate.

Todas essas mudas foram utilizadas nos processos de recuperação de áreas degradadas; conservação de florestas e áreas naturais e reconversão produtiva de áreas. Além de atender atividades de educação ambiental, divulgação do projeto e agricultores de outros municípios das regiões Oeste e Alto Vale do Itajaí.

270.000 mil mudas foram produzidas no Viveiro Jardim das Florestas, localizado em Atalanta e de propriedade da Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi), por uma equipe experiente e qualificada.

Em abril de 2014, o Grupo de Apoio à Gestão do Parque Estadual das Araucárias (Grimpeiro) e a Cooperativa dos Produtores de Mate e Ervas Medicinais (Coopamater) localizadas nos municípios de São Domingos (SC) e Santa Terezinha respectivamente, receberam através do Projeto Araucária a doação de dois viveiros florestais com capacidade instalada para produzir 25.000 mudas/cada.

Através de troca de experiências, a equipe de viveiristas e técnicos da Apremavi capacitaram em março de 2014, membros do Grimpeiro e Coopamater que foram então responsáveis pela produção de 50.000 mudas para o projeto.

Ambos os viveiros contam com um galpão, uma estufa, canteiros e sistema de irrigação. E foram doados para que as entidades continuem com os seus trabalhos de mobilização, conscientização e novas alternativas de renda com espécies nativas como é a finalidade da Coopamater em Santa Terezinha.

Motivado, Osvaldo Havrelhuk, presidente da cooperativa e responsável pelo viveiro diz: “esse é um tipo de trabalho que não pode parar, através da cooperativa já até ampliamos o trabalho de produção de mudas. Aqui além de produzir várias espécies de nativas, estamos dando prioridade para erva-mate, que trás retorno para o agricultor”.

Os viveiros florestais são também um importante local para o desenvolvimento de ações de educação ambiental com a comunidade e escolas localizadas especialmente na zona rural onde o projeto tem atuação.  Nesses espaços são realizadas palestras, dinâmicas relacionadas à preservação do meio ambiente e visitas guiadas.

O maior objetivo é tentar criar assim novo modelo de comportamento, buscando um equilíbrio entre o homem e o ambiente e fazendo isso um exercício de cidadania e respeito com todas as formas de vida.

Elcio Zavadniak, tesoureiro da Coopamater, explica que a iniciativa do viveiro é importante para as comunidades do município: “o viveiro surgiu em um momento oportuno, hoje com a história do CAR (Cadastro Ambiental Rural) e o necessidade de replantar as beiras d’água, temos um importante papel na contribuição ambiental de Santa Terezinha”.

O Projeto Araucária é executado pela Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi), patrocinado pela Petrobrás, por meio do Programa Petrobrás Socioambiental, e apoio do Governo Federal.

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Rede Gestora Corredor das Araucárias se reúne em Atalanta.

A Rede Gestora (REGE) do Corredor das Araucárias realizou a sua 5ª oficina nos dias 28 e 29 de Julho. O evento teve como sede o Centro Ambiental Jardim das Florestas, em Atalanta (SC). A oficina contou com a participação de 17 pessoas e sete instituições.

O Corredor das Araucárias objetiva viabilizar a conservação da Floresta Ombrófila Mista (FOM) por meio de ações em rede para o seu planejamento e implantação e abrange boa parte da Floresta com Araucárias existente nos estados do Paraná e de Santa Catarina.

No primeiro dia de oficina, foi realizada uma análise do impacto do Corredor das Araucárias como ferramenta de planejamento e articulação regional, além disso foram abordados dois temas pertinentes à rede. A primeira apresentação foi sobre “Práticas e aprendizados edificados pelo congênere no corredor do Rio Paraná”, feita por Marcelo Limont (Mater Natura). Em seguida, o professor Ronei Baldissera (UNOCHAPECO) falou sobre potencialidades para o futuro do Corredor das Araucárias, onde foram discutidas ideias de pesquisa e projetos para as áreas prioritárias do corredor.

O segundo dia de atividades iniciou com o pré-lançamento do vídeo “Projeto Araucária – Conservando e Recuperando a Mata Atlântica”.

O vídeo é considerado uma experiência de sucesso no Corredor das Araucárias e foi exibida com exclusividade para os participantes da rede. Após o vídeo, o grupo foi convidado a participar das visitas técnicas.

O material será exibido nos municípios de abrangência do projeto em diferentes momentos, escolas e universidades.

As visitas técnicas iniciaram pela propriedade da família Sieves, a qual de participa do projeto “Acolhida na Colônia” e da “Associação Agroecológica Sementes do Futuro”. Em seguida, o grupo conheceu uma área recuperada via Projeto Araucária na propriedade da família Pesenti. Para encerrar a oficina, o grupo realizou a trilha da Lontra e conheceu o Parque Natural Municipal da Mata Atlântica.

A 5ª oficina da REGE Corredor das Araucárias marca o fim de mais uma fase da rede, esta que foi apoiada pelo Projeto Araucária no período de agosto de 2013 a agosto de 2015.

O Projeto Araucária é executado pela Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi), patrocinado pela Petrobrás, por meio do Programa Petrobrás Socioambiental, e apoio do Governo Federal.

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Apremavi lança vídeo que conta a trajetória do “Projeto Araucária”.

Foram dois anos de trabalhos intensos com um só objetivo: A preservação do meio ambiente. O Projeto Araucária chega ao fim depois de passar por propriedades rurais de trezes municípios do Oeste e Alto Vale de Santa Catarina promovendo a recuperação e conservação de florestas com espécies da Mata Atlântica e a educação ambiental. Foram pessoas, histórias, lugares e emoções diferentes que fizeram parte do projeto e que foram documentadas na peça audiovisual: “Projeto Araucária – Conservando e Recuperando a Mata Atlântica”.

O vídeo conta toda a história do projeto e é uma importante ferramenta de conscientização, pois traz informações sobre e importância da Floresta com Araucárias, os principais problemas ambientais e mostra ainda como é importante plantar árvores para garantir o futuro do planeta e das novas gerações.

O material foi produzido com apoio do público participante do projeto, que contam as suas histórias e formas de participação no projeto através de entrevistas, e ainda sobre porque plantam árvores.

O pré-lançamento ocorreu no dia 29 de julho, no Centro Ambiental Jardim das Florestas, sede da Apremavi em Atalanta (SC). A exibição foi para funcionários, colaboradores e também para os participantes da Rede Gestora do Corredor das Araucárias, que estavam no Centro Ambiental participando de uma oficina.

Para Edilaine Dick coordenadora do Projeto Araucária, o vídeo relata o sucesso do trabalho realizado nos dois anos de execução: “Acredito que as ações desenvolvidas e metodologias utilizadas no projeto com certeza tem grande potencial de replicabilidade para outras regiões da Floresta com Araucárias”.

O conselheiro da Apremavi, Wigold Schaffer, destaca que “este material sintetiza os três grandes desafios ambientais da humanidade: a perda da biodiversidade causada pela ação humana, que está mil vezes mais rápida do que a perda por causas naturais; a escassez de água que já atinge mais de 1,2 bilhão de pessoas e; as mudanças climáticas em curso, que colocam em risco inclusive a sobrevivência humana no planeta. O filme aponta o que cada um de nós pode e deve fazer para ajudar a resolver ou minimizar esses problemas e mostra quem já está fazendo a sua parte e quais são as motivações que levam as pessoas a colocar a mão na massa”.

A produção do filme ficou por conta do fotógrafo e produtor Vitor Sá. Para ele, o trabalho na produção foi compensador: “O trabalho foi muito bacana, primeiro por ser uma causa que eu acho muito bacana e acredito bastante. Acho fantástico o trabalho que a Apremavi vem desenvolvendo ao longo desses 28 anos e essa parceria com a Petrobrás serviu para dar um gás ainda maior para os trabalhos realizados por ela. Foram quase dois meses de trabalho intenso, onde eu viajei 2 semanas para Santa Catarina e tive a oportunidade de passar pelas lindas paisagens do interior do estado e ter contato com pessoas simples e de bom coração, e depois mais 1 mês e meio para organizar os arquivos e editar todo material gravado em 2 semanas mais horas de material de arquivo do Wigold. Durante todo projeto eu senti uma energia muito positiva, de pessoas que realmente lutam pela preservação da natureza e pelo futuro do planeta, desde ambientalistas, técnicos, professores, agricultores e crianças. A Apremavi fez um trabalho muito importante no sentido de educar os agricultores, que já sofrem com os efeitos das mudanças climáticas, e também as crianças, que crescerão sabendo como preservar o meio ambiente. Eu pessoalmente gostei muito de fazer o projeto, eu tive oportunidade de conhecer mais o estado de Santa Catarina, conhecer mais o trabalho da Apremavi e aprender muito com o Wigold durante todo o processo”.

Em breve o material será disponibilizado para o público em geral, através inclusive, da internet e será exibido nos municípios de abrangência do projeto em diferentes momentos, escolas e universidades.

Esta é mais uma ação que reforça o compromisso da Apremavi com o meio ambiente. São 28 anos de história que, com ações deste tipo, ganham ainda mais força e valor.

O Projeto Araucária é executado pela Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi), patrocinado pela Petrobrás, por meio do Programa Petrobrás Socioambiental, e apoio do Governo Federal.

Equipe técnica da Apremavi participa de cursos de capacitação

O período de 10 a 13 de junho foi de capacitação e muito aprendizado para os técnicos do Projeto Araucária e do Programa Matas Legais, no Centro Ambiental Jardim das Florestas, localizado em Atalanta (SC).

Nos dias 10 e 11, houve uma capacitação sobre sistema de dados que está sendo implantado na Apremavi (Cargeo), e nos dias 12 e 13 foi a vez de aprender sobre fixação de Carbono em florestas.

A capacitação sobre o sistema de dados que vai organizar os arquivos da Apremavi foi ministrada pelo geógrafo e especialista em sistemas de informação geográfica Marcos Rosa, da empresa ArcPlan de São Paulo. O sistema de informações geográficas com banco de dados associado ao sistema foi adaptado para auxiliar no gerenciamento dos projetos da Apremavi, facilitando os trabalhos dos técnicos tanto no registro de informações sobre os trabalhos realizados e também na elaboração de relatórios dos projetos.

O sistema está sendo implantado na Apremavi por meio de um Acordo de Cooperação Técnica com a The Nature Conservancy do Brasil (TNC).

Para o conselheiro da Apremavi Wigold B. Schaffer, “o gerenciamento dos projetos e informações através de bases de dados com plataformas geográficas é imprescindível para instituições com trabalhos de campo, pois isso facilita o monitoramento das ações e também a análise comparativa dos dados ao longo do tempo”.

O outro assunto de pauta foi o Estudo de Fixação de Carbono em Plantios de Restauração da Apremavi, o qual está sendo realizado pelo Professor Dr. João de Deus Medeiros, do Departamento de Botânica da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). O curso abordou a relação das mudanças climáticas com a fixação de Carbono em florestas e contou com atividades práticas e teóricas.

Primeiramente, o professor explanou sobre a importância dos estudos de fixação de carbono e depois apresentou a metodologia utilizada. Após a absorção do conhecimento, os técnicos foram a campo (plantios da Apremavi) coletar dados e quantificar o carbono fixado nos plantios.

Para João, “esse tipo de estudo é importante no sentido de ter um grau de confiabilidade maior nas estimativas de acúmulo de carbono pela vegetação e com isso uma melhor compreensão da importância da recuperação e manutenção das áreas de vegetação para a melhoria das relações climáticas”.

Edilaine Dick, coordenadora do projeto Araucária, destaca “após a finalização do estudo, será possível quantificar qual será o impacto positivo para a fixação de carbono dos plantios realizados pelo projeto Araucária”.

Os cursos fazem parte do projeto Araucária, desenvolvido pela Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi), patrocinado pela Petrobras, Governo Federal, por meio do programa Petrobras Socioambiental.

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Apremavi comemora Semana do Meio Ambiente com várias atividades

As atividades alusivas a Semana do Meio Ambiente foram intensas na Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi). A equipe do Projeto Araucária participou de diversos eventos, todos sem nenhuma exceção, com muita dedicação, entusiasmo e sucesso.

Atividades no Alto Vale do Itajaí

No dia 01 de junho simultaneamente alunos das escolas da rede municipal Vila Gropp e alunos da Escola Ribeirão Matilde participaram de atividades de educação ambiental. Enquanto uma instituição participava de programações sobre reciclagem de lixo eletrônico (tema que vem sendo estudado pela EMEF Vila Gropp) e preservação das árvores, no Parque Natural Municipal da Mata Atlântica, a outra realizou uma passeata no centro do município de Atalanta visando à distribuição de panfletos explicativos sobre a importância da mata ciliar em torno de rios e nascentes. As atividades realizadas no Parque Municipal Natural da Mata Atlântica foram realizadas pela colaboradora da Apremavi, Taís Fontanive, e Leilane Karine W. Kellermann Krieger, chefe de gabinete da Secretaria de Turismo e Meio Ambiente.

O dia 02 de junho em parceria com a Secretaria de Educação, Turismo e Meio Ambiente foram realizadas palestras cujo tema escolhido foi “Água, cuidar para não faltar” ministrada por Daiana Tânia Barth, técnica do Projeto Araucária. Além disto, os alunos assistiram ao filme “O Loráx – em busca da trúfula perdida”, participaram de dinâmicas, brincadeiras, e para finalizar as atividades do dia, percorreram a trilha “Perau do Gropp”. Os alunos mesmo conhecendo, vislumbravam-se com a beleza da cachoeira com queda de 41 metros.

No dia 03, ocorreu o 1º Pedágio Ecológico, sob-responsabilidade de professores e alunos da Escola M.E.F. Vila Gropp. O pedágio ecológico não teve fins lucrativos. O intuito foi promover a consciência ambiental da população Atalantense através da distribuição de mudas de árvores nativas para motoristas e pedestres. Além disto, os alunos da Escola confeccionaram cartazes sobre a Campanha de Recolhimento de Lixo Eletrônico e da importância de dar o destino correto a este tipo de material.

No mesmo dia, na propriedade do senhor Veroni Cascais na comunidade de Ribeirão Matilde, Apremavianos, professores e alunos da Escola M.E.F.Ribeirão Matilde participaram de um plantio educativo para recuperação da mata ciliar. Na área foram plantadas mais de 320 mudas nativas da Mata Atlântica.

Em todas as atividades, a equipe do Projeto Araucária sorteou e distribuiu materiais como bonés, camisetas e jogo da memória – Biodiversidade na Mata Atlântica. Na próxima semana, especificamente dia 11 de junho, a Apremavi disponibilizará mudas nativas e outros materiais para distribuição durante o Seminário para agricultores e alunos do ensino médio organizado pela Prefeitura de Braço do Trombudo, através da Secretaria de Meio Ambiente daquele município.

Atividades no Oeste

Na região Oeste, as atividades ocorreram desde o final do mês de maio com palestras em escolas, ministradas pela própria equipe do projeto. No dia 03 de junho os alunos das instituições, Escola Estadual Básica Dom Vital, Escola Municipal Urbana Antonio Paglia e Escola Educação Básica Belermino Victor Dalla Vecchia, em parceria com os Protetores Ambientais de Ponte Serrada, realizaram um plantio em uma Área de Preservação Permanente (APP) que fica próxima ao rio que abastece o município. A Epagri local também colabora com este plantio, além da Prefeitura Municipal.

No dia 02, houve plantio de mudas na Floresta Nacional de Chapecó. Também foram doadas mudas para a Escola Veronica Sehnem de Galvão, Escola Agrotécnica Irineu Bornhausen de Abelardo Luz e a Escola de Ensino Fundamental Agilberto Zandavalli de Guatambu. Essas escolas distribuirão as mudas aos alunos, que realizarão o plantio de embelezamento na escola. Nas atividades serão distribuídas as cartilhas e o jogo da memória do Projeto Araucária.

O projeto é uma iniciativa da Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi), com patrocínio da Petrobras, Governo Federal, por meio do programa Petrobras Socioambiental.

Os representantes da Apremavi, Wigold Schaffer e Miriam Prochnow também participaram de atividades de educação ambiental nos municípios de Bom e Retiro e Urubici, realizando a entrega de materiais, kits e promovendo palestras.

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