1,5°C o recorde que não devemos quebrar

1,5°C o recorde que não devemos quebrar

1,5°C o recorde que não devemos quebrar

Às vésperas do início das Olimpíadas, maior evento esportivo do planeta, quando se espera a quebra de muitos recordes, uma campanha é lançada para alertar sobre o recorde que não deve ser ultrapassado: 1,5o C. Esse é o limite para que aumento da temperatura média do planeta não se torne perigoso.

A Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi), que integra o Observatório do Clima e também participou do Revezamento da Tocha Olímpica através da Conselheira Miriam Prochnow, conclama a todos para participarem ativamente dessa campanha.

Veja o vídeo “Apremavi na campanha 1,5°C o recorde que não devemos quebrar”.

A campanha pelo clima teve início no dia 29 de julho de 2016, com o objetivo de alertar a sociedade para as consequências das mudanças climáticas e conclamar todo mundo a implementar ações que tornem possível que o limite de um e meio grau Celsius não seja ultrapassado.

Viveiro Jardim das Florestas. Foto: Gabriela Schäffer

Como diz a campanha: “Isso é urgente porque sabemos agora o tamanho da ameaça à prosperidade e até mesmo à existência das nações que um aumento acima desse limite representa. As mudanças de temperatura podem soar mínimas, mas o aquecimento de 1o C que já tivemos resultou na duplicação dos dias e noites extremamente quentes em muitos países, bem como em tempestades sem precedentes, inundações, secas, crises alimentares, derretimento das capas glaciais e dos solos congelados, além da elevação do nível dos mares e submersão de grandes áreas de terra” alguns países já perderam ilhas e tiveram que resgatar seus habitantes. No Acordo de Paris, o primeiro tratado universal contra as mudanças climáticas, adotado em 2015, o mundo se comprometeu a fazer esforços para evitar que o aquecimento global ultrapasse 1,5o C. Não cumprir essa meta trará riscos significativos à sobrevivência de nações-ilhas como Kiribati, Maldivas e Tuvalu, a regiões costeiras como o Delta do Mekong, Flórida e sul de Bangladesh e cidades costeiras como o Rio de Janeiro, Santos e Recife.

Os 15 anos mais quentes já registrados ocorreram neste século. O ano passado foi o mais quente desde o início das medições e tudo indica que em 2016 teremos um novo recorde. Se continuarmos neste ritmo, enfrentaremos problemas cada vez mais graves de abastecimento de água e produção de alimentos, além da maior disseminação de epidemias transmitidas por mosquitos”.

A campanha é uma iniciativa do Observatório do Clima (OC), do Fórum dos Países Vulneráveis ao Clima (CVF), do Gestão de Interesse Público (GIP) e do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA).

Preservar e restaurar os ecossistemas naturais é uma das melhores formas de combater as mudanças climáticas.

Acesse o site e faça sua parte. Conheça também o Programa Clima Legal da Apremavi e ajude a plantar árvores nativas.

 

Apremavi tem dia histórico com a Tocha Olímpica

Apremavi tem dia histórico com a Tocha Olímpica

Apremavi tem dia histórico com a Tocha Olímpica

O dia 09 de julho de 2016 foi histórico para a Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi). Além de comemorar os 29 anos de fundação da associação, foi o dia em que Miriam Prochnow, fundadora e conselheira da Apremavi, conduziu a Tocha Olímpica, no revezamento que aconteceu na cidade de Araranguá (SC).

Equipe da Apremavi com a mudas de árvores nativas. Foto: Wigold Schaffer

Os preparativos começaram cedo, com a equipe da Apremavi chegando à cidade, trazendo mudas de árvores nativas da Mata Atlântica para serem plantadas e também distribuídas para a populacão. Foram plantadas mudas de ipê na mata ciliar do Rio Araranguá, na praça Hercílio Luz e também na localidade de Morro dos Conventos. O objetivo dessas ações foi chamar a atenção para a causa da sustentabilidade, que precisa entrar na agenda do nosso dia a dia.

Árvore plantada na Praça Hercílio Luz. Foto: Wigold Schaffer

Realizar essas ações na região Sul de SC tem também um significado maior, porque a região é considerada uma das 14 áreas mais críticas ambientalmente do país em consequência da poluição gerada pela atividade carbonífera. Foi também a região epicentro do furacão Catarina, o primeiro do Atlântico Sul.

A ação ambiental foi uma atividade conjunta da Apremavi, com a ONG Sócios da Natureza, o FSC® Brasil(responsável pela indicação de Miriam para o revezamento), a Fundação de Meio Ambiente de Araranguá (FAMA) e o Comitê Olímpico Rio2016. Miriam é uma das condutoras “Abraça”, que representam as causas de Sustentabilidade dos Jogos Rio 2016. Segundo Sabrina Porcher, do Comitê Organizador da Rio2016, o objetivo em Sustentabilidade sempre foi mexer com mentes e corações e com isso promover mudanças de atitudes e estabelecer novos paradigmas: “É isso que queremos também quando aliamos o esporte à sustentabilidade; engajar os jovens, crianças, idosos, a população em geral, nessa causa tão importante. Nossos 28 condutores representam com excelência essas causas pois são pessoas com trabalhos extremamente relevantes na área de preservação ambiental e desenvolvimento sustentável“, completa.

Momento da condução. Foto: Rio2016/André Mourão.

A importância de ações como essa está registrada em depoimentos como o de Carlos Roxo, conselheiro do TFD (The Forests Dialogue – Diálogo Florestal Internacional) que declarou: “Santa Catarina fez uma acão integrada, linda e simbólica. Com o apoio da Apremavi, integrou o ato de carregar a Tocha Olímpica com o plantio de árvores na beira do rio e a distribuição de mudas para a população. Com isso, mostrou como o Esporte, que simboliza a saúde do Homem, está vinculado à restauração do verde, que simboliza a saúde do Planeta, que em uma era antropocênica como a que vivemos, são mutuamente dependentes em uma visão de curto e médio prazo. A longo prazo, como diz o Sergio Besserman, a saúde do Planeta triunfará, mesmo que por instinto precise extinguir a sociedade humana, tal como está organizada hoje”.

Mudas nativas e animação em Araranguá. Foto: Gabriela Schaffer.

Veja o vídeo resumo do dia 09 de julho, feito pela Rio2016, que mostra a ação ambiental realizada. Que mais ações como esta sejam realizadas por esse Brasil afora.

Sobre o FSC

É uma organização independente, não governamental, sem fins lucrativos, que promove o manejo florestal responsável ao redor do mundo desde 1994. Com sede na Alemanha, está presente em mais de 80 países. O FSC é o sistema de certificação florestal de maior credibilidade internacional e o único que incorpora, de forma igualitária, os interesses de grupos sociais, ambientais e econômicos.

Sobre a APREMAVI

Fundada em 1987, a Associação tem como missão trabalhar pela defesa, preservação e recuperação do meio ambiente, dos bens e valores culturais, buscando a qualidade de vida na Mata Atlântica e em outros biomas.

Sobre a Sócios da Natureza

O movimento ambientalista foi criado em 1980 para combater a intensa poluição na Bacia Hidrográfica do Rio Araranguá, Urussanga e Tubarão. Tem como objetivo principal a preservação da natureza e uma melhor qualidade de vida para a população da região sul de Santa Catarina.

Sobre o Comitê Organizador Rio 2016

É uma associação civil de direito privado, com natureza desportiva, sem fins econômicos, formada por Confederações Brasileiras Olímpicas, pelo Comitê Olímpico Brasileiro e pelo Comitê Paralímpico Brasileiro. Sua missão é promover, organizar e realizar os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016, seguindo as diretrizes do Contrato da Cidade-Sede, do Comitê Olímpico Internacional, do Comitê Paralímpico Internacional (IPC, na sigla em inglês) e da Agência Mundial Antidoping, e respeitando a legislação brasileira, a Carta Olímpica e o Manual de Regras do IPC.

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