03/08/2017 | Centro Ambiental Jardim das Florestas, Notícias
Sobre o cuidado da Casa Comum
No dia 1º de agosto a Apremavi recebeu a visita do Bispo da Diocese de Rio do Sul, Dom Onécimo Alberton, acompanhado dos Bispos Eméritos Dom Augustinho Petry, Dom José Jovencio Balestieri e mais 37 padres, freis e diáconos da região. Os religiosos realizaram uma celebração na Igreja São José de Atalanta e depois visitaram o Centro Ambiental Jardim das Florestas e o Viveiro de Mudas Nativas da Apremavi em Alto Dona Luiza.
Foram recepcionados pelos Diretores da Apremavi, Edinho P. Schäffer, Urbano Schmitt Junior e Edegold Schaffer e, pelo fundador e conselheiro, Wigold B. Schäffer. No Centro Ambiental assistiram ao vídeo institucional da Apremavi e discutiram sobre o papel e a importância da participação da Igreja no enfrentamento dos principais temas ambientais da atualidade: perda da biodiversidade, questão hídrica, agrotóxicos e mudanças climáticas e suas consequências como os eventos climáticos extremos cada vez mais frequentes.
Segundo Dom Onécimo, o Papa Francisco, através da Encíclica Laudato si “nos trouxe o poema da vida, que nos reporta ao seio do criador e da criação e nos convida a sairmos de uma cultura de exploração e entrarmos em um novo modo de agir, de ser e de interagir com toda a natureza que é a (cultura) da proteção. Proteger o que temos ainda para garantirmos um futuro e esse futuro somente é garantido com atitudes concretas no momento presente, de tomarmos a consciência de que a vida precisa ser preservada para que nós tenhamos vida e vida em abundância”.

Bispos e Padres da Igreja Católica da Diocese de Rio do Sul abençoam o Centro Ambiental Jardim das Florestas da Apremavi. Foto: Wigold B. Schäffer.
O Diretor da Apremavi, Urbano Schmitt Junior, destacou que essa visita e parceria com a igreja é extremamente importante principalmente pelo potencial dos religiosos de replicarem nas comunidades as questões relacionadas à preservação e recuperação do meio ambiente. “Os Padres e os Bispos tem uma inserção muito grande na comunidade, muitas pessoas os tem como referencia e eles alcançam um público que os ambientalistas às vezes tem um pouco de dificuldade de alcançar”, destacou Urbano.
Maiores detalhes desse evento podem ser vistos no vídeo documentário da visita ao Centro Ambiental Jardim das Florestas da Apremavi. O vídeo mostra o trabalho da Apremavi e o engajamento da igreja nas questões ambientais, abordando temas propostos pelo Papa Francisco na Encíclica Laudato si.
Vídeo documentário da visita dos Bispos e Padres da Igreja Católica da Diocese de Rio do Sul no Alto Vale do Itajaí – SC ao Centro Ambiental Jardim das Florestas da Apremavi. Fonte: Arquivo Apremavi
Um momento importante da visita ocorreu quando todos se reuniram na frente do Centro Ambiental Jardim das Florestas e fizeram uma benção especial ao trabalho da Apremavi.
Autor: Wigold B. Schäffer
27/03/2017 | Notícias, Viveiro Jardim das Florestas
Viveiro Jardim das Florestas recebe Prêmio Expressão de Ecologia
No ano em que completa 30 anos, o Viveiro de Mudas Nativas Jardim das Florestas da Apremavi, que começou com 18 mudinhas no fundo do quintal, está na lista dos vencedores do 24º Prêmio Expressão de Ecologia. O viveiro possui hoje capacidade instalada para produção de 600.000 a 1.000.000 de mudas de diferentes espécies nativas da Mata Atlântica. E é um dos principais pilares para a realização dos projetos ambientais desenvolvidos pela Apremavi.
Confira a lista de vencedores do 24º Prêmio Expressão de Ecologia.
Mudas do Viveiro em 1897. Foto: Wigold Schäffer
O viveiro de mudas nativas Jardim das Florestas está equipado com estufas grandes e médias, galpão para movimentação do substrato e atividades de preenchimento de saquinhos e repicagem, várias sementeiras de chão e canteiros externos.
Uma equipe, coordenada pelo presidente da Apremavi e por um técnico da instituição, trabalha diretamente na produção das mudas que compreende várias etapas, cada qual com sua particularidade e cuidados necessários: coleta de sementes, extração e tratamento das sementes, semeadura, preparação do substrato, preenchimento das embalagens, repicagem e armazenamento das mudas nos canteiros e estufas.
A produção de mudas conta também com apoio de estagiários de diferentes níveis de graduação e de diferentes locais do Brasil e até do exterior. Em 30 anos o viveiro já contribuiu com a formação de 720 estagiários.
Viveiro Jardim das Florestas em 2017. Foto: Arquivo Apremavi
Enquanto isso, outros colaboradores trabalham na identificação de áreas prioritárias para restauração, atores sociais e agricultores familiares interessados em restaurar suas áreas. Trabalham também na elaboração de projetos junto a entidades governamentais e empresas do setor privado, para angariar recursos para a produção das mudas e posterior doação das mesmas, além de outras ações desenvolvidas pela Apremavi no campo das politicas publicas e educação ambiental.
O excedente das mudas que não são destinadas gratuitamente aos agricultores, são vendidas para diferentes públicos e auxiliam no desenvolvimento institucional da Apremavi, para a realização de outros projetos, campanhas e atividades de educação ambiental.
Edinho realizando atividade de Educação Ambiental com as crianças. Foto: Arquivo Apremavi
No viveiro e no Centro Ambiental Jardim das Florestas são realizados cursos, dias de campo e seminários com diferentes temáticas ambientais, entre os temas está a produção de mudas nativas e restauração de áreas degradadas.
Áreas demonstrativas em restauração florestal, foram instaladas nos arredores do terreno onde está localizado o viveiro e também em propriedades vizinhas, para que as pessoas possam conhecer na prática que conservar e restaurar florestas é uma prática viável e possível em um curto e médio espaço de tempo.
Confira abaixo o vídeo da RBA TV sobre a Apremavi:
https://www.facebook.com/rbatv/videos/1891511757794038/?hc_ref=PAGES_TIMELINE
Autoras: Edilaine Dick e Miriam Prochnow
19/11/2016 | Notícias
Curso sobre Restauração de Áreas Degradadas é realizado pela Apremavi
Os dias 08 e 09 de novembro de 2016 foram repletos de intensas discussões sobre o tema Restauração de Áreas Degradadas, motivadas pelo curso sobre o assunto, que a Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi) em parceria com a Universidade do Alto Vale do Itajaí (Unidavi) promoveram no Centro Ambiental Jardim das Florestas, em Atalanta (SC).
O evento contou com 27 participantes, vindos do Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina, de diversas áreas de atuação, incluindo estudantes e professores universitários, viveiristas, técnicos ambientais e florestais de empresas, ONGs, prefeituras, consultores, representantes do governo, entre outros.
O curso foi ministrado por instrutores e colaboradores da Apremavi, com ampla experiência em conservação e restauração de florestas. Foram ministradas palestras sobre metodologias de plantio de árvores nativas, a Mata Atlântica e a legislação ambiental referente ao assunto. Também foram desenvolvidas atividades práticas e realizada uma visita ao viveiro da Apremavi e a projetos de restauração no entorno do Centro Ambiental Jardim das Florestas.

Participantes em atividade prática no Viveiro de Mudas Jardim das Florestas. Foto: Edilaine Dick.
Para Luciana Esber Michels da empresa CMPC Celulose Riograndense “o curso comprovou que recuperação de áreas degradadas é possível e viável para a pequena propriedade rural.”
Miriam Prochnow, conselheira da Apremavi e uma das palestrantes, destaca que o curso inaugura uma fase importante para a Apremavi: “com esse curso estamos iniciando uma série de eventos a serem realizados no Centro Ambiental, cujo objetivo maior é o de capacitação e educação ambiental. Temos muito a explorar ainda”, complementa.
Se você gostou do tema e gostaria de participar, fique atento!
Em breve, a Apremavi estará divulgando a programação dos cursos a serem realizados no ano de 2017.
01/08/2016 | Notícias, Plantando o Futuro
Ambientalistas mirins se reúnem na Apremavi
Nos dias 26 e 27 de julho de 2016 a Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi) recebeu no Centro Ambiental Jardim das Florestas, alunos da Escola de Educação Básica Doutor Frederico Rolla, que integram o grupo de Ambientalistas Mirins de Atalanta, Plantando o Futuro.
Nos dois dias foram desenvolvidas diversas atividades. O objetivo era mostrar um pouco dos trabalhos e da história da Apremavi. No primeiro dia, acompanhados pela Conselheira da Apremavi, Miriam Prochnow, conheceram os canteiros de mudas nativas, os plantios e bosques no entorno do Centro ambiental e à tarde fizeram um pequeno estágio no viveiro, onde todos participaram de todas as atividades para a produção de uma muda. À noite pernoitaram no Centro Ambiental e tiveram uma conversa com Gabriela Schaffer, sobre experiências de intercâmbio no exterior. Também foi um momento de troca de informações com as estudantes Gabriela Alencar e Eduarda Sofka, que estavam estagiando na Apremavi.

No dia 27 foram conhecer algumas propriedades parceiras da Apremavi, onde os jovens puderam ver que os trabalhos realizados estão dando um excelente resultado para a o proprietário e também para o meio ambiente.
A visita do grupo foi finalizada no Parque Natural Municipal Mata Atlântica, onde em conversa, foram lançados os novos passos e atividades a serem desenvolvidas pelo grupo.
Para Taís Fontanive, Técnica da Apremavi que acompanha o grupo, o grupo deve ser como uma árvore, hoje pequeno, amanhã grande: “o mundo precisa de pessoas para cuidar dele. Nossos jovens se tornam especiais quando se interessam por essa área e se preocupam com o futuro. Cada um enxerga e pode mudar o mundo por pequenas ações, que podem ser desenvolvidas no dia-a-dia”, completa Taís.

Abaixo, comentários de alguns dos participantes do grupo sobre suas experiências nesses dois dias.
Lara Tayana Nazário – (15 anos, 9º ano, mora no Bairro Centro): “Falar em público, colocar em prática uma ideia, ser empreendedor, corajoso, ter visão de futuro, saber aonde quer chegar, se auto conhecer, ter um referencial, entre outros. Isso tudo você pode desenvolver ainda cedo/novo, ou seja, participando de movimentos estudantis, e a verdade é que, além de tudo isso, as oportunidades crescem ao seu redor e te abrem portas, só basta saber aproveitá-las. Estes foi um dos motivos que me fez participar do grupo Plantando o Futuro, o qual preserva e ama a natureza. Sem dúvidas todos os encontros que tivemos, foram de extrema importância, em especial os dois dias de estudo, aonde tivemos a oportunidade de adquirir conhecimento e aprendizado, fortalecendo nossos laços com a natureza e com os participantes, os dois dias vão ficar para sempre em minha memória”.
Murilo Hammes – (14 anos, 8º ano, mora no Bairro Centro): “Nesses dois dias que passei aí, gostei muito de ter conhecimento sobre como são feitas as mudas, também de ver o trabalho e a dificuldade de ter uma planta sadia. Gostei de ir nas propriedades e ver como que as árvores mudam o clima do local e de ver que as plantas mudam o jeito de algumas pessoas pensarem das coisas ruins que praticavam e agora fazem de tudo para proteger o meio ambiente”.

Geanini Zanelatto– (Professora de História, mora no Bairro Centro): “O Meio Ambiente é o bem mais precioso que a humanidade tem nas mãos, e sendo assim, o homem precisa entrar em harmonia com a natureza. Nosso encontro foi digno de muito conhecimento, novas experiências e muita energia, que certamente nos moverá para continuar a caminhada. Como educadora, fico feliz de ver meus alunos construindo a Cidadania, cumprindo seus deveres em prol do Meio Ambiente, fazendo a diferença para renovar a esperança de um mundo melhor”.
Catherine Fronza– (15 anos, 1º ano ensino médio, mora no Bairro Centro): “Superar expectativas, lutar por uma causa, ajudar, crescer, conhecer, fazer o bem, pensar no futuro e proteger a espécie humana é preciso. Foi isso que instigou alguns jovens a sair do conforto e integrar um grupo preocupado com as causas ambientais. Participar dele, foi, está sendo e será, uma experiência incrível. Dentre as ações que foram propostas, uma delas era participar de algumas atividades no centro ambiental da Apremavi. Nos dando todo apoio possível, pernoitamos no centro, foram dois dias de um aprendizado enorme. Conhecer toda a história da ONG, reconhecer as lutas e as conquistas durante 30 anos de Apremavi, me fez perceber que realmente existem pessoas preocupadas com o mundo, que apesar de toda dificuldade não desistiram e fizeram a diferença. Além de ficarmos por dentro de toda essa história, adquirimos muita experiência e conhecimento. Viver junto à natureza e entender um pouco como funciona um viveiro de mudas, saber de experiências internacionais de intercâmbio, entender propriedades modelos e tirar dúvidas e curiosidades sobre floresta também fizeram parte dos dois dias. Só tenho a dizer que foi incrível, que todo o aprendizado ficará guardado e isso só serviu para nos motivar ainda mais a fazer o bem para nós mesmo e preservarmos o que nos faz viver”.

Poliana Bagio –(15 anos, 1º ano ensino médio, mora na Comunidade do Rio Caçador):
“Foram tantas experiências ótimas nestes dois dias, realmente as coisas mais simples são as que mais agradam. É incrível poder acompanhar um trabalho maravilhoso ao lado de pessoas que querem o bem da nossa nação, que pensam em nosso futuro e de futuras gerações. Foi gratificante poder passar um ”pedacinho” das minhas férias na Sede da Apremavi, ao lado dos meus amigos; fazendo as dinâmicas propostas, aprendendo, rindo, caminhando. Tudo valeu a pena. É maravilhoso passar um pouco do tempo com humanos que querem um futuro melhor. Ainda levamos sorte de ter duas estagiárias no local Gabriela de Manaus e Eduarda de Rio do Sul, além disso tivemos uma palestra com a Gabriela Schaffer, que fez intercâmbio no Estados Unidos e foi para a Alemanha para fazer palestras. O Sr. Edegold também falou sobre a sua experiência no interior. É fantástico como são produzidas as mudas, o modo como cuidam e como nos acolhem”.
Gabriela Prochnow– (15 anos, 1º ano ensino médio, mora na Comunidade de Alto Dona Luiza): “O trabalho realizado nesses dias foi uma oportunidade muito interessante e que chamou atenção de todos de imediato, quando proposta. Apesar de nem todos do grupo não poderem estar presente, o desenvolvimento da atividade foi de forma muito eficaz para que quem estivesse participando adquirisse o máximo de conhecimento possível. Desde conversas, palestras, trabalho no viveiro até visitas a propriedades, as atividades foram feitas todas acompanhadas, onde as pessoas acabaram contando um pouco de sua história, deixando em todos nós, uma admiração e um exemplo de que tudo se deve ao esforço nosso e de todos. Dois fatos que mais me marcaram e que levarei comigo foram que: Amanhã é outro dia, portanto devemos cuidar do meio ambiente e A iniciativa sempre nos leva longe. No meu ponto de vista, foi uma oportunidade ótima e que fez toda a diferença para sabermos o que de fato a APREMAVI fez e vem fazendo até hoje”.

Lucas Sens –(14 anos, 8º ano, mora na Comunidade de Ribeirão Matilde):
“Depois desta experiência percebo de como a natureza é bela e perfeita, de como seus recursos que ela acaba nos oferecendo são importantes, de que estar rodeado pela sua extraordinária beleza é muito bom, e principalmente, estar ajudando a humanidade para que seu futuro não seja extinto é uma das coisas que mais me motiva a admirar o trabalho destes ambientalistas. E também admiro o trabalho do nosso grupo Plantando o Futuro por estrar abraçando esta causa, saindo de nossas casas para aprender um pouco mais deste trabalho incrível e quem sabe no futuro estar seguindo neste rumo. Só agradecemos pela experiência e aprendizado que a Apremavi está nos dando”.
Jacson Floresti – (15 anos, 9º ano, mora no Bairro Centro): “Esses dois dias passados na APREMAVI foram muito importantes e uma experiência muito boa. Grandes conhecimentos foram passados de várias formas. Conhecer o terreno da APREMAVI foi muito interessante, eu pude ver coisas que nunca tinha visto antes. Quanto às visitas às propriedades foi muito bom, podemos perceber ainda mais a importância de plantar árvores em terrenos. Trabalhar no viveiro foi a melhor experiência de todas, tem várias etapas, todas fundamentais para que a planta tenha vida. Eu aproveitei cada momento que passei lá”.

Vinicius Testoni Longen– (15 anos, 1º ano ensino médio, mora no Bairro Centro):”’o futuro está nas mãos dos jovens, serão eles que irão construí-lo’. Baseado nesta frase que a diferença será feita na sociedade, pois eles (os jovens) irão reverter ou dar procedimento ao que já foi encaminhado. Porém, não é necessário que esse futuro chegue para que as ações iniciem. Portanto, um grupo de ambientalistas mirins foi formado com o objetivo de conscientizá-los sobre as ações ambientais pelo mundo, em especial, no município no qual estão inseridos. Para que o grupo tenha uma base, o mesmo, sob orientação de profissionais na área, teve algumas palestras teóricas e outras ações, como trilhas e visitas a campo em algumas propriedades de pessoas preocupadas com o futuro ambiental. O trabalho foi iniciado e o destino reserva mais ainda”.
Anna Julia Koch – (13 anos, 8º ano, mora na Comunidade do São João): “Bom, esses dois dias que passamos na sede da Apremavi só serviram para me mostrar o quanto a natureza é importante para todos nós, o quando cada árvore, cada flor, cada fruta tem sua função, e por menor que seja essa função ela tem sua importância para continuar mantendo o mundo em ordem. Por isso, precisamos restaurar cada vez mais o que foi destruído, para que assim possamos viver em um mundo melhor”.
Ariana Hammes – (Integrante da Equipe do Centro Ambiental Jardim das Florestas): “Acredito na força de vontade dos alunos e que eles façam a diferença e dêem jus ao nome “Grupo Plantando o Futuro”. Foram dois dias de muito aprendizado e dedicação, espero que eles levem isso com eles, que tenha novas atividades, buscando novas metas e objetivos a serem cumpridos. Que não desistam da caminhada que não é tão simples e que o grupo cresça e se fortaleça cada vez mais pra fazer a diferença”.
25/02/2016 | Centro Ambiental Jardim das Florestas, Notícias
Globo Repórter realça belezas naturais do Vale do Itajaí
O Programa Globo Repórter que foi ao ar na última sexta-feira, 19/02/2016, mostrou belezas naturais, culinárias, atividades turísticas e ações de proteção e recuperação do meio ambiente que são realizadas no chamado “Vale Europeu”, em Santa Catarina.
A reportagem destacou positivamente a região, o que ajuda a alavancar o turismo gastronômico, turismo de aventura com caminhadas em trilhas, visitas a cachoeiras e prática de rappel, o cicloturismo e o turismo ambiental, especialmente ao Centro Ambiental Jardim das Florestas da Apremavi, em Atalanta. Serviu também para aumentar a consciência ambiental dos brasileiros que o assistiram.
Repórter Ricardo Von Dorff realizando turismo ambiental no Viveiro de Mudas Jardim das Florestas. Foto: Daiana Tânia Barth
Um dos blocos mostrou o trabalho do Projeto Bugio, localizado em Indaial, que, além de proteger os animais na floresta ao lado da cidade, resgata bugios maltratados ou machucados e realiza estudos sobre a conservação da espécie. Destacou também a importância da recuperação e conservação da Mata Atlântica para essa espécie símbolo, considerada um “anjo da guarda” para os seres humanos.
Em Atalanta, mostrou um pouco do trabalho de plantio de árvores realizado pela Apremavi, que zela pela recuperação das matas com diversos projetos espalhados por Santa Catarina.
Com imagens do Viveiro de Mudas Jardim das Florestas, o programa faz um resumo da historia do viveiro, que começou com apenas 18 mudinhas e muita força de vontade dos então jovens fundadores, preocupados em fazer algo para frear o desmatamento da Mata Atlântica.
Equipes da Apremavi e do Globo Repóter, em frente ao Centro Ambiental Jardim das Florestas. Foto: Arquivo Apremavi
Hoje com mais de 8 milhões de mudas produzidas e milhares de plantadores de árvores como parceiros, a Apremavi contribui com a restauração de áreas de matas ciliares em parceria com pequenos agricultores, como o agricultor Antônio Pesenti, participante do Projeto Araucária, que já plantou mais de 1.000 mudas em sua área.
Segundo Antônio “nós temos que fazer a nossa parte. Ter consciência de que nós na natureza somos uma espécie, entre milhões que existem… Temos que cuidar!”.
O programa termina com Miriam Prochnow, Conselheira da Apremavi, dizendo que “milhares de pessoas hoje, fazem parte dessa equipe, desse time de plantadores de árvores e plantadores de florestas. E são pessoas alegres, porque isso alimenta, não só a natureza, alimenta a alma.”
17/06/2015 | Notícias
O período de 10 a 13 de junho foi de capacitação e muito aprendizado para os técnicos do Projeto Araucária e do Programa Matas Legais, no Centro Ambiental Jardim das Florestas, localizado em Atalanta (SC).
Nos dias 10 e 11, houve uma capacitação sobre sistema de dados que está sendo implantado na Apremavi (Cargeo), e nos dias 12 e 13 foi a vez de aprender sobre fixação de Carbono em florestas.
A capacitação sobre o sistema de dados que vai organizar os arquivos da Apremavi foi ministrada pelo geógrafo e especialista em sistemas de informação geográfica Marcos Rosa, da empresa ArcPlan de São Paulo. O sistema de informações geográficas com banco de dados associado ao sistema foi adaptado para auxiliar no gerenciamento dos projetos da Apremavi, facilitando os trabalhos dos técnicos tanto no registro de informações sobre os trabalhos realizados e também na elaboração de relatórios dos projetos.
O sistema está sendo implantado na Apremavi por meio de um Acordo de Cooperação Técnica com a The Nature Conservancy do Brasil (TNC).
Para o conselheiro da Apremavi Wigold B. Schaffer, o gerenciamento dos projetos e informações através de bases de dados com plataformas geográficas é imprescindível para instituições com trabalhos de campo, pois isso facilita o monitoramento das ações e também a análise comparativa dos dados ao longo do tempo.
O outro assunto de pauta foi o Estudo de Fixação de Carbono em Plantios de Restauração da Apremavi, o qual está sendo realizado pelo Professor Dr. João de Deus Medeiros, do Departamento de Botânica da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). O curso abordou a relação das mudanças climáticas com a fixação de Carbono em florestas e contou com atividades práticas e teóricas.
Primeiramente, o professor explanou sobre a importância dos estudos de fixação de carbono e depois apresentou a metodologia utilizada. Após a absorção do conhecimento, os técnicos foram a campo (plantios da Apremavi) coletar dados e quantificar o carbono fixado nos plantios.
Para João, esse tipo de estudo é importante no sentido de ter um grau de confiabilidade maior nas estimativas de acúmulo de carbono pela vegetação e com isso uma melhor compreensão da importância da recuperação e manutenção das áreas de vegetação para a melhoria das relações climáticas.
Edilaine Dick, coordenadora do projeto Araucária, destaca após a finalização do estudo, será possível quantificar qual será o impacto positivo para a fixação de carbono dos plantios realizados pelo projeto Araucária.
Os cursos fazem parte do projeto Araucária, desenvolvido pela Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi), patrocinado pela Petrobras, Governo Federal, por meio do programa Petrobras Socioambiental.
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28/04/2015 | Notícias
Nos dias 18 e 19 de abril de 2015, os estudantes do quinto período do curso de Ciências Biológicas da Universidade Comunitária da Região de Chapecó – Unochapecó realizaram viagem de estudos para Atalanta e Florianópolis, com o objetivo de conhecer experiências com manejo e conservação de fauna e flora.
As disciplinas envolvidas nas atividades foram Zoologia, Ecologia e Manejo de Fauna e Flora. Participaram da viagem 22 estudantes, uma mestranda do Programa em Ciências Ambientais, Maria Anciutti e três professores: Adriano Dias de Oliveira, Elaine Lucas Gonsalves e Ronei Baldissera.
Em Atalanta, os estudantes visitaram a sede da Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi), o Centro Ambiental Jardim das Florestas, onde tiveram a oportunidade de conhecer e discutir sobre projetos e ações de manejo de flora e recuperação de áreas degradadas na Mata Atlântica. Além disso, visitaram o Parque Natural Municipal da Mata Atlântica e coletaram dados em campo sobre ecologia de populações e comunidades na reserva florestal do Sr. Wigold Schaffer.
As atividades começaram com uma palestra sobre Manejo e Enriquecimento Ecológico de Florestas Secundárias no Centro Ambiental. Em seguida, os estudantes visitaram o viveiro florestal e uma área demonstrativa de restauração florestal com espécies nativas. Após o almoço, conheceram o Parque Natural Municipal da Mata Atlântica. O Parque é uma unidade de conservação municipal e é administrado pela Apremavi através de um termo de parceria com a prefeitura municipal de Atalanta.
Os estudantes pernoitaram no alojamento do Centro Ambiental da Apremavi e no domingo pela manhã, se deslocaram até a capital do estado de Santa Catarina.
Em Florianópolis, os estudantes visitaram o Projeto TAMAR e o CETAS – Centro de Triagem e Recuperação de Animais Silvestres. Durante a visita no TAMAR, os estudantes conheceram aspectos da biologia, ecologia e conservação das tartarugas marinhas. Observaram duas das cinco espécies que ocorrem no litoral catarinense: Chelonias mydas e Eretmochelys imbricata. No CETAS, os estudantes discutiram sobre o manejo e a recuperação de animais silvestres em cativeiro. O CETAS tem como objetivos recuperar animais silvestres e desenvolver atividades de educação ambiental.
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15/09/2014 | Notícias
Há 1 ano, o Alto Vale conta com um local que proporciona um contato direto com a natureza e o meio ambiente, trata-se do Centro Ambiental Jardim das Florestas, situado em Alto Dona Luiza, município de Atalanta (SC). O espaço é a sede da Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi), que completou em 14 de setembro o primeiro aniversário com um balanço bastante positivo.
Neste tempo, 32 escolas e universidades passaram pelo local e ao todo 11 cursos e seminários foram oferecidos, atendendo principalmente agricultores, autoridades, estudantes e técnicos da região e do estado de Santa Catarina. Mais de 2.500 pessoas já visitaram a o local. O centro também já recebeu 3 novas estagiárias.
Visita do Grupo de Mulheres de Santa Terezinha. Foto: Edilaine Dick.
O Centro Ambiental conta com uma estrutura completa, sendo equipado com auditório, hospedaria, cozinha, refeitório, recepção e escritório. O local conta ainda com um elevador panorâmico que garante a acessibilidade de pessoas com deficiência e um mirante do qual pode ser avistada a bela paisagem do entorno.
A expectativa da Apremavi é realizar e sediar ainda mais cursos, seminários e reuniões que tratem de agricultura orgânica, meio ambiente e equilíbrio ambiental, como explica o presidente Edegold Schäffer: O Centro Ambiental Jardim das Florestas é hoje uma referância, não só para a Apremavi, mas para toda região do Alto Vale do Itajaí. Nesse primeiro ano de atividades, o Centro ajudou a projetar o nome da instituição através dos inúmeros cursos e seminários nele realizados. Espero que nos próximos anos a Apremavi consiga novas parcerias para poder continuar prestando um trabalho ainda melhor em prol da natureza.
Uma das sócias-fundadoras e conselheira da Apremavi, a professora e pesquisadora da FURB Lucia Sevegnani, destaca como as atividades desenvolvidas no local contribuíram para a sua vida: A melhor vivência, dentre outras quatro que tive, no Centro Ambiental da Apremavi foi o curso de Agricultura Orgânica, no qual pude tocar a possibilidade de viver, se alimentar e ter vida digna com o cultivo de alimentos sem agrotóxicos e agroquímicos. A localização do Centro permite a imersão dos participantes de um curso na temática proposta, favorece interações, as quais resultam em laços de amizade, trabalho e pensar criativo. Propicia vivências junto à natureza, independente do tema, da idade e do grau de profundidade que se deseja trabalhar, especialmente agora que somos 80% residentes em contextos urbanos.
Seminário sobre o Cadastro Ambiental Rural (CAR). Foto: Wigold B. Schaffer.
O sonho da construção do Centro Ambiental só pôde ser realizado graças à ajuda e colaboração de empresas e pessoas, que contribuíram com doações e acreditaram no trabalho desenvolvido há 27 anos pela Apremavi.
O Centro Ambiental Jardim das Florestas está de portas abertas para receber turistas, visitantes e pessoas que queiram usufruir de um ambiente agradável e que proporciona um intenso contato com a natureza. O visitante também tem a oportunidade de conhecer o viveiro de mudas da instituição. Atualmente o viveiro tem capacidade para produzir 1 milhão de mudas por ano, de cerca de 120 espécies diferentes da Mata Atlântica.
Se você ainda não conhece o local, agende sua visita pelo telefone (47) 3535-019 ou através do email viveiro@apremavi.org.br. A equipe da Apremavi terá um imenso prazer em recebê-lo.
Curso sobre produção de mudas de árvores nativas. Foto: Miriam Prochnow.
18/08/2014 | Notícias
O dia 14 de agosto de 2014 ficou marcado pela alegria e espontaneidade de um grupo de mulheres de Santa Terezinha que visitou a Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi).
O grupo composto de 21 mulheres é fruto do trabalho que a instituição vem desenvolvendo no município, junto a Cooperativa de Produtores de Mate e Ervas Medicinais (COOPAMATER), que está em processo de criação. A atividade faz parte do Projeto Araucária, executado pela Apremavi, que tem patrocínio da Petrobras, através do programa Petrobras Socioambiental.
Edilaine Dick e Daiana Tânia Barth, técnicas do Projeto Araucária e da Apremavi, recepcionaram as mulheres no Centro Ambiental Jardim das Florestas, onde foi servido um delicioso café colonial. Na sequencia, Edegold Schäffer, presidente da instituição, fez um breve relato sobre a história do município de Atalanta. Também foi apresentado o vídeo institucional da Apremavi.
Edilaine relatou em detalhes os objetivos do Projeto Araucária e demais atividades que são desenvolvidas no município de Santa Terezinha e falou sobre a importância da participação das mulheres e da família nas atividades desenvolvidas junto a cooperativa e na propriedade rural. Para Edilaine, a participação da família é essencial para o sucesso dos trabalhos desenvolvidos em cada propriedade e na comunidade: todos devem se sentir parte do processo e cuidar das áreas de restauração ou sistemas agroflorestais que estão sendo implantados, uma vez que todos serão beneficiados com os resultados alcançados.
Ela destaca ainda que a visita foi importante para que as mulheres pudessem visualizar aspectos importantes da propriedade como o paisagismo, e vislumbrar novas oportunidades como a confecção de artesanatos, a produção de geleias de frutas nativas e o plantio e uso de plantas medicinais.
Exposição de produtos artesanais. Foto: Edilaine Dick.
Durante a visita foi realizada uma exposição de artesanato do Clube de Mães Recanto da Cachoeira, de Atalanta e da loja Nigenete, de Agrolândia. Também foram expostos produtos orgânicos, como geleias e compotas, da Associação de Produtores Agroecológicos Semente do Futuro, de Atalanta. As mulheres foram presenteadas com vários desses produtos.
O grupo teve ainda a oportunidade de conhecer o viveiro de mudas nativas da Apremavi, o quintal e as orquídeas da Dona Anita Schaffer e áreas de recuperação de mata ciliar na propriedade de Edegold Schaffer. Conheceram também o Parque Natural Municipal da Mata Atlântica, uma importante Unidade de Conservação da região do Alto Vale do Itajaí.
Visitando área de mata ciliar recuperada. Foto: Edilaine Dick.
A despedida foi uma visita na Floricultura Mondini em Pouso Redondo (SC). Segundo Lourdes Juraszek e sua filha Enizeli o grupo gostou muito da visita: com certeza voltaremos outras vezes, porque todo o passeio foi muito bom e aprendemos muito.
17/08/2014 | Notícias
O Fórum Regional Paraná e Santa Catarina do Diálogo Florestal realizou no dia 13 de agosto o Seminário sobre Cadastro Ambiental Rural (CAR), com os seguintes objetivos: esclarecer os trâmites do CAR; entender as dificuldades para aplicação do CAR em campo; conhecer experiências de outros estados; e discutir como as empresas podem ajudar na implantação do CAR, inclusive no apoio a seus fomentados.
O evento foi realizado no Centro Ambiental Jardim das Florestas da Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi), em Atalanta (SC) e contou com a participação de mais de 40 pessoas entre representantes de organizações ambientalistas e empresas do setor florestal, técnicos do Ministério do Meio Ambiente (MMA) e da Secretaria de Desenvolvimento Econômico Sustentável de Santa Catarina (SDS), além de professores e estudantes interessados no tema.
Edegold Schäffer, presidente da Apremavi, destacou a importância do trabalho em parceria entre empresas, poder público e ONGs para a efetiva implementação do CAR dentro do prazo determinado pela lei. Miriam Prochnow e Edilaine Dick fizeram um breve relato sobre os trabalhos já realizados pelo Diálogo Florestal Nacional e pelo Fórum Florestal Paraná e Santa Catarina.
Hélio dos Santos Pereira, representante do Ministério do Meio Ambiente, explicou detalhadamente o funcionamento do Sistema de Cadastro Ambiental Rural nacional (SICAR). Destacou que o SICAR está preparado para detectar inconsistências e erros (propositais ou não) nas informações prestadas pelos detentores de imóveis rurais. Segundo Hélio Pereira, o sistema vai checar automaticamente as informações e fazer uma comparação de imagens atuais e imagens de julho de 2008, data limite para eventuais anistias a desmatamentos: Quem desmatou depois de julho de 2008 e tentar esconder essa informação vai ter problemas pois o sistema vai comparar automaticamente as imagens e apontar as inconsistências, frisou Pereira.
A atuação do Governo do Estado de Santa Catarina na implementação do CAR foi apresentada por Bruno Beilfuss, engenheiro florestal da SDS, que destacou as atividades realizadas em treinamento de facilitadores para implementação do CAR. Ele também informou que até o dia 08 de agosto de 2014 já haviam sido cadastradas no SICAR, 3.538 propriedades, cerca de 1% da meta para Santa Catarina. Hélio Pereira do MMA informou que além dessas propriedades também já foram encaminhadas, pela Associacão dos Municípios do Alto Vale do Itajaí (Amavi), outros 3.223 cadastros, que estão aguardando liberação no sistema. Bruno disse estar esperançoso de que esse número aumente rapidamente assim que houver uma campanha para que todos os proprietários se cadastrem.
Bruno da SDS anunciou que SC já tem 3.538 cadastros realizados. Foto: Miriam Prochnow
Hélio e Bruno também informaram que já aconteceu uma reunião entre o Ministério do Meio Ambiente e representantes da SDS, para que o sistema nacional utilize as imagens (aerofotografias) feitas pelo governo do estado e que são de excelente qualidade.
Gabriela Savian, Coordenadora de Projetos da Conservação Internacional (CI), apresentou o INOVACAR, um sistema de monitoramento da implantação do CAR e dos Planos de Recuperação Ambiental (PRAs), que por enquanto está sendo desenvolvido na Amazônia, mas que deve ser implantado em todo o país. Para Gabriela, o CAR deve servir como uma ferramenta de planejamento das propriedades e para implantar ações de controle do desmatamento.
Maria Dalce Ricas, da Associação Mineira de Defesa do Ambiente (Amda) representou o Fórum Florestal Mineiro, e Káthia Vasconcelos Monteiro, do Instituto Augusto Carneiro, o Fórum Florestal do Rio Grande do Sul. Ambas falaram sobre a implantação do CAR em seus estados. Em Minas o cadastramento tem avançado com vários problemas para serem resolvidos, já no estado gaúcho, o cadastramento ainda não começou.
Sobre as atividades que podem ser realizadas e/ou apoiadas pelas organizações que compõe o Diálogo Florestal estão: realizar campanhas de cadastramento, apoiar ações sobre a importância do CAR e ajudar nos cadastramentos em si.
Nos debates, Wigold Schaffer, Coordenador do Conselho Consultivo da Apremavi, ressaltou a importância de se incluir cada vez mais os municípios na implantação do CAR e dos PRAs, uma vez que isso está previsto na nova Lei Florestal e porque o município é responsável pela gestão e planejamento locais.
Mais detalhes sobre o SICAR podem ser acessados nos seguintes sites:
www.car.gov.br
www.cadastroambientalrural.sc.gov.br
Outras informações também podem ser conseguidas no seguinte email: car@sds.sc.gov.br.
Após o Seminário, os participantes visitaram o viveiro de mudas nativas da Apremavi e os projetos e as áreas demonstrativas de restauração florestal próximas ao viveiro, e também o Parque Natural Municipal da Mata Atlântica.
No dia anterior ao Seminário, também em Atalanta, o Fórum Florestal Paraná e Santa Catarina realizou sua XIX reunião. Entre os encaminhamentos destaca-se a continuidade da revisão do planejamento do Fórum, com a definição das prioridades de atuação e a elaboração da carta propositiva que será enviada aos candidatos aos Governos dos Estado de Santa Catarina e Paraná. Entre os tópicos, o Fórum solicita prioridade na implementação do Cadastro Ambiental Rural (CAR), por ser o instrumento básico de efetivação da nova lei florestal (Lei n° 12.651/2012) e das políticas a ela relacionadas.
Reunião do Fórum Florestal Paraná e Santa Catarina. Foto: Miriam Prochnow
Para saber mais sobre sobre Diálogo Florestal acesse o site: www.dialogoflorestal.org.br
13/08/2014 | Notícias
Fomentar, divulgar e ensinar técnicas de agricultura orgânica. Estes foram os principais objetivos de um curso realizado entre os dias 06 e 09 de agosto no Centro Ambiental Jardim das Florestas em Atalanta. A iniciativa foi da Associação dos Municípios do Alto Vale do Itajaí, a AMAVI e contou com o apoio de outras 10 instituições e organização da Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi).
O colombiano Jairo Restrepo Rivera foi quem ministrou o curso. Ele é consultor da ONU e conta com mais de 30 anos de experiência na área. Informações sobre o trabalho de Rivera podem ser acessadas no site "La Mierda de Vaca", que com um slogan criativo instiga os internautas a saber mais sobre a prática da agricultura orgânica: "con agua y mierda no hay cosecha que se pierda" (com água e dejetos a colheita é certa). Os participantes aprenderam de forma descontraída e objetiva, práticas de preparo dos insumos e nutrientes necessários para a correção do solo no cultivo de produtos orgânicos. Rivera também iniciou os participantes na técnica da cromatografia, utilizada para se fazer a análise do solo, verificando quais substâncias ele contém.
Rivera explicando a cromatografia. Foto: Wigold B. Schaffer.
As explanações ocorreram de forma teórica e prática e cerca de 80 pessoas participaram. Entre elas, produtores orgânicos, técnicos, estudantes de agronomia, professores e engenheiros agrônomos, vindos de diversas cidades da região. Alguns deles, inclusive, ficaram hospedados durante os cinco dias de capacitação no albergue do próprio Centro Ambiental e em outros abrigos nas proximidades do local.
O presidente da Apremavi, Edegold Schaffer destaca que o evento foi um dos mais marcantes sobre o tema já realizados no Alto Vale. Ele também ressalta a importância das parcerias: O sucesso do curso se deve a parceria entre 11 instituições de vários setores da região, entre elas; ONG, poder público, setor financeiro, órgão de pesquisa e meio acadêmico. O curso de Agricultura Orgânica contou com o apoio da prefeitura do município de Atalanta, do Banco do Brasil, da Cemear, da Cooperfavi, da Cresol, da Epagri, do Instituto Federal Catarinense, do Senar e da Univali.
O presidente da Apremavi ainda frisa que é importante expandir estes conhecimentos para que mais produtores venham a desenvolver a prática: Um dos objetivos do curso era trazer mais conhecimento para os agricultores que já produzem produtos orgânicos e também formar multiplicadores desse conhecimento.
Vale destacar que na agricultura orgânica não é permitido o uso de substâncias que possam colocar em risco a saúde humana e o meio ambiente. Nela, não são utilizados fertilizantes sintéticos, solúveis ou agrotóxicos. O produto orgânico deve ser produzido contemplando elementos naturais e o uso correto do solo, da água e do ar.
Colocar a mão na massa fez parte dos trabalhos. Foto: Wigold B. Schaffer.
Apesar de o Brasil poder se destacar nesta atividade pelo fato de possuir diferentes tipos de solo e clima, o nosso país é o que mais consome agrotóxicos em todo o mundo e segundo a coordenadora de políticas públicas da Apremavi, Miriam Prochnow, isso preocupa a entidade. Em escala mundial, são usados 2,5 milhões de toneladas de agrotóxicos por ano.
O uso indiscriminado dos também chamados defensivos agrícolas, acarreta em vários problemas ambientais. Entre eles está a degradação do solo, a contaminação de reservas subterrâneas de água (lençóis freáticos), e o desmatamento. Estudos comprovam que o consumo de agrotóxicos também causa problemas à saúde humana.
A alternativa tida como solução para estes sérios problemas é a prática da agricultura orgânica, sem o uso de agrotóxicos e também pesticidas. No lugar destas substâncias são usados adubos e fertilizantes naturais e orgânicos, por exemplo.
Com cursos e capacitações como esta a Apremavi almeja alcançar mais agricultores conscientes, que passem a produzir alimentos que não farão mal à saúde do ser humano e também não impactarão o meio ambiente.
Participantes do curso. Espera-se que todos sejam multiplicadores da agricultura orgânica em seus locais de origem. Foto: Wigold B. Schaffer.
17/07/2014 | Notícias
No mês de agosto, Atalanta (SC) sediará um importante curso de agricultura orgânica com o engenheiro agrônomo colombiano, Jairo Restrepo Rivera.
Rivera, é consultor da ONU, com mais de 30 anos de experiência em agricultura orgânica, proteção ambiental, análise cromatológica dos solos, reciclagem e desenvolvimento rural sustentável. Ministrou mais de 750 conferências e mais de 700 cursos teórico-práticos na América Latina, África, Europa e Austrália e tem 16 livros publicados.
O curso terá 70 vagas e pretende contemplar todos os municípios do Alto Vale do Itajaí, com pelo menos 1 representante. 50% das vagas serão destinadas para agricultores que já trabalham na área e 50% para técnicos que serão futuros multiplicadores do conhecimento que o curso lhes proporcionará.
Um dos diferenciais do curso é que além da parte teórica, Rivera mostrará na prática o preparo dos insumos e nutrientes necessários para a correção do solo no cultivo de orgânicos. O curso será realizado entre os dias 06 a 09 de agosto, no Centro Ambiental Jardim das Florestas da Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi) em Alto Dona Luiza Atalanta (SC).
O curso é uma iniciativa da Associação dos Municípios do Alto Vale do Itajaí (Amavi), juntamente com outras 10 instituições parceiras: Apremavi, Prefeitura Municipal de Atalanta, Banco do Brasil, Cemear, Cooperfavi, Cresol, Epagri, IFC, Senar e Univali.
Para Edegold Schäffer, Presidente da Apremavi, este curso é fruto da parceria que envolve várias instituições preocupadas com o desenvolvimento de um modelo sustentável de agricultura na região do Alto Vale do Itajaí. Precisamos capacitar os agricultores e criar um programa que leve, além de orientação técnica para a produção de orgânicos, apoio logístico para a comercialização dos mesmos, afirma Schäffer.
Mais informações com Edson Fronza no email: agro@amavi.org.br