Globo Repórter realça belezas naturais do Vale do Itajaí

Globo Repórter realça belezas naturais do Vale do Itajaí

Globo Repórter realça belezas naturais do Vale do Itajaí

Programa Globo Repórter que foi ao ar na última sexta-feira, 19/02/2016, mostrou belezas naturais, culinárias, atividades turísticas e ações de proteção e recuperação do meio ambiente que são realizadas no chamado “Vale Europeu”, em Santa Catarina.

A reportagem destacou positivamente a região, o que ajuda a alavancar o turismo gastronômico, turismo de aventura com caminhadas em trilhas, visitas a cachoeiras e prática de rappel, o cicloturismo e o turismo ambiental, especialmente ao Centro Ambiental Jardim das Florestas da Apremavi, em Atalanta. Serviu também para aumentar a consciência ambiental dos brasileiros que o assistiram.

Repórter Ricardo Von Dorff realizando turismo ambiental no Viveiro de Mudas Jardim das Florestas. Foto: Daiana Tânia Barth

Um dos blocos mostrou o trabalho do Projeto Bugio, localizado em Indaial, que, além de proteger os animais na floresta ao lado da cidade, resgata bugios maltratados ou machucados e realiza estudos sobre a conservação da espécie. Destacou também a importância da recuperação e conservação da Mata Atlântica para essa espécie símbolo, considerada um “anjo da guarda” para os seres humanos.

Em Atalanta, mostrou um pouco do trabalho de plantio de árvores realizado pela Apremavi, que zela pela recuperação das matas com diversos projetos espalhados por Santa Catarina.
Com imagens do Viveiro de Mudas Jardim das Florestas, o programa faz um resumo da historia do viveiro, que começou com apenas 18 mudinhas e muita força de vontade dos então jovens fundadores, preocupados em fazer algo para frear o desmatamento da Mata Atlântica.

Equipes da Apremavi e do Globo Repóter, em frente ao Centro Ambiental Jardim das Florestas. Foto: Arquivo Apremavi

Hoje com mais de 8 milhões de mudas produzidas e milhares de plantadores de árvores como parceiros, a Apremavi contribui com a restauração de áreas de matas ciliares em parceria com pequenos agricultores, como o agricultor Antônio Pesenti, participante do Projeto Araucária, que já plantou mais de 1.000 mudas em sua área.

Segundo Antônio “nós temos que fazer a nossa parte. Ter consciência de que nós na natureza somos uma espécie, entre milhões que existem… Temos que cuidar!”.

O programa termina com Miriam Prochnow, Conselheira da Apremavi, dizendo que “milhares de pessoas hoje, fazem parte dessa equipe, desse time de plantadores de árvores e plantadores de florestas. E são pessoas alegres, porque isso alimenta, não só a natureza, alimenta a alma.”

Apremavi comemora a Semana do Meio Ambiente!

Dia 05 de junho é dia de comemorar uma data muito importante: O Dia do Meio Ambiente! Infelizmente chegamos mais uma vez nesta data com o Planeta inquieto e se manifestando através de mudanças climáticas, enchentes, vendavais, deslizamentos… Este é o preço que pagamos por não cuidarmos do Meio Ambiente ou não refletirmos sobre a importância da água, das florestas e da conservação na nossa vida.

Para marcar esta data, a Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi) realiza uma série de atividades em comemoração a Semana do Meio Ambiente. São ações de educação ambiental que ocorrem em municípios da região do Alto Vale do Itajaí e do Oeste de Santa Catarina.

Abrindo as atividades, no último fim de semana de maio, houve um grande mutirão de plantios de árvores na comunidade de Alto Ribeirão Pacas, município de Aurora. Ao todo foram, cinco famílias envolvidas e plantadas 2.500 mudas de árvores nativas da Mata Atlântica. Esses plantios fazem parte de um projeto do vereador Alexandre Jensen, que visa a recuperação das nascentes e matas ciliares da comunidade. A mudas usadas nos plantios foram doadas pela Apremavi, com o apoio da Pinheiro Neto – Advogados Associados de São Paulo e da Bravo Consultoria Ambiental, também de São Paulo.

Já a equipe do Projeto Araucária trabalha nesta data desde o primeiro dia do mês de junho com palestras na escola E.E.F. Professor Paul Richard Eltermann em Dona Emma. Ainda na região, no dia 02 de junho, alunos da E.M.E.F. Ribeirão Matilde passarão o dia no Parque Natural Municipal Mata Atlântica, em Atalanta, onde serão realizadas atividades de educação ambiental e palestras durante todo o dia.

As atividades não param! No dia 03 pela manhã os alunos da E.M.E.F. Vila Gropp farão um pedágio ecológico com distribuição de panfletos e mudas nativas no centro de Atalanta, visando a conscientização da população no tema “lixo eletrônico” e no período da tarde, alunos da E.M.E.F. Ribeirão Matilde farão um plantio de recuperação de mata ciliar na propriedade de Veroni Cascais.

Além de todas estas mobilizações, a Apremavi doará mudas para Secretaria de Meio Ambiente de Braço do Trombudo que serão distribuídas no Seminário de Agricultores do município.

Na região Oeste (onde há trabalhos do Projeto Araucária em sete municípios), as atividades já iniciaram no final do mês de maio com palestras em escolas, ministradas pela própria equipe do projeto. No dia 03 de junho os alunos das seguintes instituições: Escola Estadual Básica Dom Vital, Escola Municipal Urbana Antonio Paglia e Escola Educação Básica Belermino Victor Dalla Vecchia, em parceria com os Protetores Ambientais de Ponte Serrada, realizarão um plantio em uma Área de Preservação Permanente (APP) que fica próxima ao rio que abastece o município. A Epagri local também colabora com este plantio, além da Prefeitura Municipal.

No dia 02, será realizado um plantio de mudas na Floresta Nacional de Chapecó. Também foram doadas mudas para a Escola Veronica Sehnem de Galvão, Escola Agrotécnica Irineu Bornhausen de Abelardo Luz e a Escola de Ensino Fundamental Agilberto Zandavalli de Guatambu. Essas escolas distribuirão as mudas aos alunos, que realizarão o plantio de embelezamento na escola. Nas atividades serão distribuídas as cartilhas e o jogo da memória do Projeto Araucária.

O Projeto Araucária é uma iniciativa da Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi), patrocinado pela Petrobras, Governo Federal, por meio do programa Petrobras Socioambiental.

Nós da Apremavi, apesar da preocupação com o futuro do nosso planeta e com a degradação que a natureza é submetida atualmente, comemoramos o Dia do Meio Ambiente, pois depositamos em atividades de educação ambiental, como as que são desenvolvidas, a esperança de uma geração mais consciente com o nosso grande lar.

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Mais mudas no campo, mais vida crescendo

O trabalho iniciado pelo Projeto Araucária em Agosto de 2013 com agricultores familiares da região oeste de Santa Catarina segue a todo vapor em Passos Maia, Ponte Serrada e Guatambu.

Nos dias 09 e 10 de setembro de 2014 foram entregues 13.000 mudas de espécies nativas para 20 famílias dos Assentamentos Taborda, Quiguay, Maria Rosa, Conquista dos Palmares, Chê Guevara e 13 de Junho.

Já no período de 21 a 23 de outubro foi a vez dos atendidos do projeto em Ponte Serrada e Guatambu receberem suas mudas.  Foram entregues aproximadamente 10.000 mudas nos dois municípios, beneficiando 24 famílias em Ponte Serrada e 2 famílias em Guatambu.

As espécies entregues foram de araucária, açoita-cavalo, aguaí da serra, angico, araçá vermelho e amarelo, aroeira vermelha, bracatinga, cabriuna, camboatá branco e vermelho, canafístula, canela amarela e sassafrás, canjerana, capororoca, carobinha, cataia, cereja, chal-chal, coqueiro, goiaba da serra, guabiroba lisa, guaçatunga, guamirim, ingá-feijão, ipê amarelo, jabuticaba, louro pardo, pau andrade, pinheiro bravo, pitanga, tarumã e uvaia.

Estas mudas serão plantadas em áreas de preservação permanente (APP) como, por exemplo, margem de sanga, riacho, rio ou nascente, visando evitar a erosão e assoreamento das margens e leito dos córregos, além de proteger e conservar a água de nascentes.

Com o plantio de frutíferas nativas também será possível disponibilizar alimento aos animais e proporcionar uma alternativa sustentável para auxiliar na renda familiar, por meio da comercialização das frutas ou produção de doces e geleias a base de frutas nativas.

Silvana Paglia, moradora da Linha Alegre em Ponte Serrada, comentou que ela e sua família entraram no projeto “com a intenção de recuperar uma área que está degradada próximo a nascentes e açudes, pois além de ficar bonito, quando as árvores derem frutas, vão servir de alimento para os peixes e para quem vim pescar”.

O Projeto Araucária é uma iniciativa da Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi), patrocinado pela Petrobras, por meio do Programa Petrobras Socioambiental.

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Projeto Araucária realiza plantios educativos no Alto Vale

Preocupados com a conservação do meio ambiente e consequente a qualidade de vida, quatro turmas de alunos de escolas de Santa Terezinha e Dona Emma (SC) participaram nos dias 23 e 24 de outubro de 2014 de ações de educação ambiental.   

As atividades foram realizadas através do Projeto Araucária, o qual é executado pela Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi) com patrocínio da Petrobras por meio do programa Petrobras Socioambiental.

As primeiras turmas contempladas no dia 23 foram alunos de 7º e 8º ano da Escola de Educação Básica Padre João Kominek do município de Santa Terezinha. Durante este dia as atividades iniciaram com uma conversa com a equipe do projeto e professores sobre a importância do plantio de espécies nativas da Mata Atlântica. Em seguida, foram plantadas 520 mudas com o objetivo de promover a arborização do Parque de Exposições Mata Nativa e sensibilizar os estudantes da importância da proteção na beira de rios e nascentes para preservar os remanescentes hídricos. Além de promover o enriquecimento de áreas presentes no parque com o plantio de espécies nobres como araucária, sassafrás, imbuia entre outras. Destaca-se que no Parque Mata Nativa, encontra-se uma das maiores araucárias do estado, a árvore é tão alta e exuberante que se faz necessário cinco pessoas para conseguir abraçá-la, uma verdadeira relíquia.

No dia seguinte, 24 de outubro, foram envolvidos os alunos de 5ª séries da Escola de Ensino Básico Lino Sardagna. Recepcionados pela equipe da Apremavi e pelo senhor Nelcio Lindner em sua propriedade, os alunos puderam ouvir um breve e interessante relato sobre a história do município de Dona Emma. Além de curiosidades, dicas e sugestões em como melhorar a paisagem e a qualidade de vida nas propriedades rurais. A equipe do Projeto Araucária contribuiu também com esclarecimentos acerca de programas e projetos para recuperação de áreas degradadas e adequação ambiental. Depois da conversa, caminharam em meio à mata e realizaram o plantio de 120 mudas nativas diversas em uma área que anteriormente era utilizada para pastagem. Os alunos estavam animados, especialmente porque cada um confeccionou uma estaca com seu nome para identificar as mudas que plantaram.

A intenção da equipe do Projeto Araucária e dos professores responsáveis pelas atividades com os alunos é que se faça um acompanhamento periódico dos plantios, com o acompanhamento do desenvolvimento das áreas e as devidas manutenções que o plantio necessita, afinal, as mudas não marcam apenas um momento, a intenção é se plantar e expandir a ideia de preservação, de cuidado, de zelo e respeito para com a natureza.

A aluna Luana Pereira Kniazevski da Escola de Educação Básica Padre João Kominek, conta o que acha da iniciativa: "Acredito que o Projeto Araucária é ótimo, uma visão de futuro para Santa Terezinha. Uma iniciativa nota dez da Apremavi que colaborará muito com o Meio Ambiente e com o paisagismo da nossa região, principalmente do Parque Mata Nativa. É na minha opinião um dos melhores e mais produtivos que ocorreram na cidade. Adorei mesmo, afinal nos trará muitas vantagens”.

Durante as atividades os alunos receberam camisetas do Projeto Araucária como um incentivo a mais pela dedicação e esforço de cada um no processo. Fica o desejo de que possamos alimentar e espalhar essas ideias, para pouco a pouco mudarmos a realidade do nosso clima.

Fotos: Daiana Tania Barth.

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Apremavi realiza Projeto de Ação Climática

Em abril e maio de 2009, a Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi) deu mais um importante passo na execução de um projeto de ação climática, que visa o sequestro de carbono, desenvolvido com o apoio da Fundació Natura, uma organização da cidade de Barcelona (Espanha), na propriedade “Serra do Lucindo”, município de Bela Vista do Toldo, no planalto norte de Santa Catarina.

O projeto prevê a preservação e a restauração de uma área total de 316 hectares de Mata Atlântica. Destes, aproximadamente 150 hectares de floresta primária e 136 hectares de floresta secundária em estágio avançado de regeneração, que serão conservados, 20 hectares de floresta secundária em estágio médio de regeneração a ser restaurada através do enriquecimento ecológico e 10 hectares de área desprovida de vegetação a ser reflorestada.

Dividido em duas fases, a primeira fase do projeto prevê o plantio de 22 mil mudas de árvores nativas, a reabertura de estradas, a construção de cercas em volta da propriedade e a construção de uma sede que servirá de alojamento para funcionários da Apremavi, estudantes e pesquisadores. A segunda fase prevê atividades de educação ambiental com os moradores das comunidades do entorno e também com as escolas municipais, além da implantação de trilhas ecológicas nas florestas da propriedade, visando à implementação do eco-turismo no município de Bela Vista do Toldo e região.

Os recursos para execução do projeto são oriundos da venda de créditos de carbono, através de uma parceria firmada entre a Apremavi e a Fundació Natura. Esses créditos foram oferecidos pela Fundació Natura no mercado voluntário para compensação de emissões de CO2 para duas empresas da Espanha, através da plataforma “ZeroCO2” e os recursos gerados, estão sendo repassados para a Apremavi desenvolver as atividades previstas no projeto.

As atividades de restauração do projeto tiveram início no dia 06 de abril de 2009 com a limpeza e o preparo de aproximadamente 10 hectares de áreas para plantio. Esse trabalho se estendeu durante as três primeiras semanas. Na última semana de abril, foram realizados os serviços de reabertura de estradas e a construção de bueiros. Já na semana de 04 a 08 de maio foi feito um grande mutirão para o plantio de árvores. O mutirão contou com a participação de 16 pessoas, entre funcionários da Apremavi e moradores da comunidade da Serra do Lucindo.

Nos quatro dias de mutirão foram plantadas 11 mil mudas de aproximadamente 50 diferentes espécies nativas da Mata Atlântica. Para facilitar a visualização das mudas durante o processo de limpeza e manutenção futura, foi colocada uma estaca de madeira em cada muda plantada.

Os materiais para a construção do alojamento e das cercas, também já estão no local e a execução das obras, deverá começar nos próximos dias.

O terreno na Serra do Lucindo, onde o projeto está sendo desenvolvido, foi adquirido pela Apremavi no ano de 2006, também através de recursos doados pela Fundació Natura.

Em 2007 foram feitos os estudos para calcular a quantidade de CO2 que seriam captados pela floresta existente no terreno e também pelas árvores que seriam plantadas nas áreas limpas. Esses estudos contaram com a participação de um representante da Fundació Natura, um representante da Universidade da Cataluña na Espanha, um representante da Universidade Federal de Santa Catarina, através do então professor João de Deus Medeiros, além de representantes da Apremavi. Segundo os estudos realizados, as 22 mil mudas de árvores nativas que estão sendo plantadas dentro do projeto, captarão 15 mil toneladas de CO2 num prazo de 20 anos.

Em setembro de 2008, o Presidente da Apremavi, Edegold Schäffer e a Secretária Executiva Maria Luiza Schmitt Francisco, estiveram na cidade de Barcelona onde visitaram a Fundació Natura e acertaram os últimos detalhes do projeto.

 Outro fator importante do projeto e que deve ser ressaltado, é o apoio que a Apremavi está recebendo dos moradores da comunidade da Serra do Lucindo e também do poder público municipal. O prefeito também já manifestou interesse em criar um Parque Natural Municipal no entorno da cidade de Bela Vista do Toldo, para o qual, quer o apoio da Apremavi.

A Apremavi já deu início ao processo para transformar a área da Serra do Lucindo em uma Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN). A expectativa é de que ainda este ano o processo de criação da RPPN esteja concluído.

Fotos: Edegold Schaffer e arquivo Apremavi.

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Uma árvore de natal nada convencional

O natal é mesmo feito de tradições. Mesmo quando não são importadas, mesmo quando muitas delas não são conhecidas, especialmente por serem típicas de regiões distantes dos centros da informação. Nem por isso são esquecidas ou abandonadas.

Uma delas, introduzida no interior do Vale do Itajaí (SC), pelos imigrantes alemães, no início do século 20, está relacionada com uma árvore da Mata Atlântica, que se enche de frutos bem na época do natal, virando uma verdadeira árvore de natal cobiçada pela garotada e claro pelos animais nativos.

Reza a tradição, que a garotada começava a cobiçar os frutos do ingá-macaco, como é popularmente conhecido o inga sessillis, já no início do mês de dezembro, mas a autorização para a colheita dos frutos só era dada no dia 25 de dezembro, como se fosse um presente da natureza.

É claro que a garotada de hoje, já não espera mais a tão sonhada “autorização” para comerem os gostosíssimos ingás, mas mesmo assim, dezembro é época de ingá e não tem como esquecê-los, eles continuam fazendo parte das diversões de fim de ano.

O ingá-macaco é uma variedade muito generosa, que produz frutos carnudos e doces. Além disso, para abrí-los é necessária uma técnica especial (dominada com exímio pelo macaco-bugio), que faz com que quase sempre as crianças procurem um adulto para ajudá-las com a abertura dos frutos. Assim, a atividade de colher e comer os ingás, acaba sempre sendo uma diversão em família, bem de acordo com o espírito natalino.

Mas a frutificação do ingá-macaco também é esperada pela turma do viveiro “Jardim das Florestas”,  que com suas sementes produzem milhares de mudinhas para serem usadas nos projetos de restauração de áreas da Mata Atlântica, em especial as matas ciliares, onde essa espécie se desenvolve muito bem.

Além de ter um bom desenvolvimento, o ingá-macaco, assim como todos os ingás, é uma ótima alternativa para o plantio, por ser tratar de uma espécie frutífera, o que beneficia a fauna nos processos de recuperação de áreas.

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Eventos de Primavera

Como já foi noticiado em matéria anterior, setembro foi um mês muito movimentado no Viveiro Jardim das Florestas. Mas a movimentação não aconteceu só no viveiro. Várias atividades de educação ambiental também foram desenvolvidas e vários eventos importantes aconteceram. Confira.

Apremavi e Rotary em busca de Objetivos Comuns

No dia 22 de setembro de 2008, o vice-presidente da Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi), Urbano Schmitt Júnior, juntamente com o tesoureiro, Milton Pukall e o secretário, Davide Moser, participaram da reunião do Rotary Club de Rio do Sul. O convite partiu de Eugênio César Stramoski, associado da Apremavi e membro do Rotary Club.

Na oportunidade, apresentaram o vídeo institucional da Apremavi, falaram sobre o programa Planejando Propriedades e Paisagens e o Clima Legal. Após as explanações, foi aberto espaço para perguntas, que de acordo com Urbano, “enriqueceram o encontro e serviram para constatarmos muitos pontos em comum nas atividades e objetivos das duas entidades, como: servir a comunidade; difusão da ética; busca da melhoria da qualidade de vida da comunidade e cooperação em vista da paz”

Encontros como esse se mostram muito importantes, na medida em que estimulam a continuidade dos trabalhos e oportunizam a junção de forças em vista dos objetivos comuns.

Metalúrgica Riosulense plantando árvores

No dia 27 de setembro de 2008, aconteceu na Metalúrgica Riosulense, o plantio simbólico de árvores nativas, na propriedade da empresa. O evento acontece todos os anos para comemorar o dia da árvore e o início da primavera. Foram convidados para participar do plantio 120 colaboradores, que completaram aniversário de casa, múltiplos de cinco anos, assim, participaram pessoas com vínculo de cinco, dez e até 25 anos de empresa.

Além dos funcionários homenageados, estiveram presentes os diretores da empresa, o chefe do Ibama local e representando a Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi), o vice-presidente, Urbano Schmitt Júnior.

Segundo Urbano, “com essa atividade, a empresa faz um ótimo trabalho educativo e contribui para melhorar a qualidade do ambiente de trabalho e da vida da comunidade”.

Iniciativas como essa, têm um significado muito especial, que ratifica o princípio norteador de que luta pela preservação e recuperação do meio ambiente – Pensar Globalmente e Agir Localmente.

Parabéns à Metalúrgica Riosulense. Que esse exemplo contagie muitos outros empresários e cidadãos do nosso país.

Mais um bosque sendo plantado na Metalúrgica.

Clima Legal faz mais um plantio

Nos dias 03 e 04 de abril de 2008, integrantes da Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi), com o auxílio do associado Felipe Bonfanti de Barros, realizaram o plantio de 500 mudas de árvores nativas da Mata Atlântica no terreno pertencente à Apremavi no município de Atalanta (SC). Essas 500 mudas foram adquiridas por Felipe dentro do Programa Clima Legal, na categoria “Floresta – Pessoa Física”.

As mudas foram plantadas no mesmo terreno onde foi efetuado o 1º Plantio Simbólico do Programa Clima Legal, realizado em fevereiro deste ano.

Felipe aderiu ao programa por entender que o mesmo dá oportunidades para pessoas e empresas contribuírem para melhorar a qualidade de vida do planeta, através do plantio de árvores nativas. Também vê a Apremavi como uma organização pioneira nesse tipo de parcerias, permitindo inclusive que as pessoas que participam do programa acompanhem e participem também do plantio.

Felipe é engenheiro, sócio de uma empresa de consultoria e assessoria, natural de São Paulo e atualmente está morando na cidade de Bento Gonçalves na Serra Gaúcha.

Além da adesão já feita ao Programa Clima Legal, ele pretende continuar destinando um percentual do faturamento da sua empresa para o plantio de árvores, incentivando seus clientes a fazerem o mesmo.

A idéia de Felipe é criar uma consciência ecológica entre os empresários para que destinem uma parte do lucro de suas empresas para projetos ambientais. Na sua visão, o Programa Clima Legal seria uma grande oportunidade para fazer isso: “Tive a oportunidade de visitar o viveiro da APREMAVI e conhecer o trabalho sério e dedicado realizado por seus colaboradores. Por valorizar a natureza, reconhecer a importância de um meio ambiente preservado e equilibrado e por respeitar a dedicação e comprometimento da equipe da APREMAVI resolvi participar do Programa e ajudar a divulgá-lo”, salientou Felipe.

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Empresa recupera Mata Ciliar em Atalanta

Nos meses de fevereiro e março de 2008, funcionários e estagiários da Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi) realizaram e acompanharam o plantio de mudas de árvores nativas em uma área de preservação permanente (APP) pertencente à Indústria e Comércio de Madeiras Scheller Ltda. Localizada no município de Atalanta (SC).

O objetivo do plantio é recuperar a mata ciliar de um trecho do rio São João que passa próximo ao pátio da indústria. O rio São João é um dos afluentes do rio Dona Luiza, principal rio do município de Atalanta.

A empresa, que há vários anos já vem apoiando as ações da Apremavi, iniciou a recuperação da mata ciliar nas imediações do seu parque industrial no final da década de 90. Já em 2004, numa parceria com a Apremavi, recuperou cerca de 300 metros de mata ciliar no rio Santo Antônio, outro afluente do rio Dona Luiza.

Segundo Cristiano José Scheller, representante da empresa, a recuperação da Mata Ciliar junto aos Rios São João e Santo Antônio, em parceria com a Apremavi, representa um trabalho de conscientização e de preservação do meio ambiente importante para todos: "a empresa Scheller Indústria e Comércio de Madeiras Ltda tem a convicta confiança que a Apremavi faz um trabalho exemplar no desenvolvimento de projetos de recuperação ambiental e conscientização da preservação do meio ambiente em todo o nosso país colaborando assim para termos um futuro melhor. Esperamos ser parceiros em novos projetos que visam melhorar as condições de nossa qualidade de vida e das gerações que estão por vir", acrescenta Cristiano.

Participaram do plantio, pela Apremavi, os funcionários Sidnei Prochnow e Roberto Kuerten. Além deles, participaram ainda os estagiários Schinayder Holanda, Aline Tomazi e Morgana Freitas. Foram plantadas mais de 1.000 mudas de aproximadamente 40 espécies de árvores nativas da Mata Atlântica. Todas produzidas no viveiro Jardim das Florestas da Apremavi.

A Indústria de Madeiras Scheller Ltda, produz carretéis e bobinas para acondicionamento de fios elétricos e cabos de fibra ótica e usa na sua linha de produção apenas madeira de pinnus sp, tendo sua produção voltada para o mercado interno e externo.

Em 2007 a empresa conseguiu o certificado ISO 9001 pelo sistema de gestão da qualidade, e tem como principal meta para os próximos anos a conquista do certificado ISO 14001.

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Participantes do plantio do Clima Legal dão depoimentos

Houve uma participação muito ativa das pessoas no mutirão de plantio do Clima Legal, em Atalanta (SC), dia 24 de fevereiro de 2008. Confira depoimentos e fotos.

“A empresa Scheller sempre participa dos eventos da Apremavi. É um trabalho fantástico. Sempre vamos auxiliar no que for possível. Algumas das mudas que já adquirimos, foram plantadas no pátio da empresa e notamos uma mudança significativa no clima, que está muito mais agradável”. Miguel Scheller – SchellerIndústria e Comércio de Madeiras Ltda.

“O trabalho da APREMAVI é indescritível, uma vez que a sua grande preocupação é salvar a vida, não só da humanidade, mas a de todo o nosso planeta, recompondo a natureza que sofreu e ainda sofre tantas agressões indevidas e na sua grande maioria interesseiras. Quando participamos de um evento como o de hoje, nos enchemos de alegria, fé e esperança para acreditarmos que o nosso planeta ainda tem salvação e, algum dia, será restaurado. Quando eu planto uma árvore, tenho a sensação de estar devolvendo à natureza um pouquinho daquilo que eu próprio possa ter desfeito”. João Stramosk – Metalúrgica Riosulense S/A.

Eugênio e "Seu" João com as mãos na terra plantando árvores

"O trabalho da Apremavi é muito amplo. Marca um projeto de preservação e conservação do meio ambiente. É uma iniciativa muito louvável. Um evento como o de hoje é muito importante, pois traz pessoas de outros segmentos para conhecer este trabalho de preservação”. Eugênio Stramoski – Metalúrgica Riosulense S/A.

“Considero muito especial o trabalho da Apremavi. Muito valioso! Há muito tempo a Apremavi dá orgulho ao município de Atalanta, realizando ações benéficas a toda população. É uma instituição que realmente se preocupa com o nosso clima e com o meio ambiente. É muito bom ter a Apremavi como parceira”. Braz Bilk – Prefeito Municipal de Atalanta

“O evento de hoje é como uma peça de um quebra-cabeça. Cada iniciativa vai completando o jogo para termos um ambiente melhor. Adoro plantar árvores e o faço com freqüência. Me sinto realmente útil”. Schineyder Stanley Holanda de Oliveira, de Teresina (PI). Estagiário da Apremavi.

“A instituição tem significado e simbologia no Alto Vale do Itajaí como representante da construção da consciência crítica das necessidades do desenvolvimento sustentável, com equipe responsável para as questões ambientais. A Apremavi sempre envolve entidades políticas e cidadania na luta ambiental. O evento de hoje é uma marca viva da entidade”. Jailson Lima da Silva – Deputado Estadual de Santa Catarina.

Jailson ao lado de Edegold realizando o plantio da sua árvore

“O trabalho da Apremavi beneficia toda a comunidade por que a construção do meio ambiente é de todos. Trabalhando com o meio ambiente, se trabalha para a comunidade. A iniciativa de um evento como o de hoje é excelente, pois mobiliza as pessoas. Eu gosto muito de plantar árvores. É um sentimento de satisfação. Em minha casa tenho árvores plantadas, que foram adquiridas na Apremavi”. Adalberto Exterkotter – Promotor de Justiça de Ituporanga – SC.

O Promotor Adalberto, com suas filhas e esposa participaram ativamente do plantio das árvores
“Em 1996 a Apremavi realizou um plantio em uma nascente lá no Clube do Cavalo em Ituporanga. Com isso a nascente está recuperada. Mesmo na seca, a água que tem lá nunca secou. Onde tem mata hoje, antes era um depósito de embalagens de inseticida”. Gervásio Maciel – ex-Deputado Estadual (SC) e ex-prefeito de Ituporanga (SC).

Confira outras fotos do evento

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Apremavi vistoria projeto de recuperação

A secretária executiva e o presidente da Associação de Preservação do Meio Ambiente do Alto Vale do Itajaí (Apremavi), Maria Luiza S. Francisco e Edegold Schäffer, estiveram, no dia 18 de fevereiro de 2008, visitando o projeto de enriquecimento de florestas realizado pela Apremavi na Floresta Virgem René Frey, de propriedade da empresa Renar Maçãs, em Fraiburgo (SC).

O projeto de enriquecimento de florestas secundárias, que foi implantado em dezembro de 2007, tem como finalidade a recuperação da floresta e o incremento de sua biodiversidade, uma vez que a área passou recentemente pelo fenômeno da seca da taquara, o que possibilitou a abertura de clareiras naturais na mata.

“As taquaras são espécies dominantes que, muitas vezes, impedem a regeneração natural da floresta e consequentemente diminuem a diversidade do ambiente, em áreas que foram manejadas de forma inadequada no passado”, comenta Edegold Schaffer. O presidente da instituição, que visitou a área antes do plantio das árvores também disse ter ficado satisfeito com o que viu: "A diferença é muito significativa. Além do bom crescimento das mudas plantadas, e da regeneração natural de espécies nativas, observa-se o aumento no número de animais, que contribuem na dispersão de sementes, acelerando o processo de regeneração da floresta", complementa Edegold.

Além dessa área onde foi feito o enriquecimento ecológico, a floresta Virgem René Frey tem áreas de beleza exuberante, com vários exemplares de araucárias e imbuias seculares.

Quem quiser maiores informações sobre a metodologia adotada pela Apremavi no enriquecimento ecológico de florestas secundárias pode acessar o seguinte endereço: "Enriquecimento de Florestas Secundárias", ou então entrar em contato com o Viveiro Jardim das Florestas.

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Apremavi e Adami recuperam APPs

No dia 18 de fevereiro de 2008, a Associação de Preservação do Meio Ambiente do Alto Vale do Itajaí (Apremavi) formalizou com a empresa Adami S/A de Caçador (SC), uma parceria para a recuperação de Áreas de Preservação Permanente (APPs).

Participaram do ato, a secretária executiva da Apremavi Maria Luiza Schmitt Francisco, o presidente da instituição Edegold Schäffer e representando a Adami, o Engenheiro Florestal Olindo Piacentini.

O projeto que prevê a recuperação de 300 hectares de APPs na Fazenda Jangada, município de Matos Costa (SC), e que será executado pela Adami, foi elaborado pelos técnicos da Apremavi, sob a coordenação do engenheiro florestal Leandro Casanova e da bióloga Edilaine Dick. Foram realizadas 5 vistorias e encontros para a elaboração e finalização do projeto.

Para a recuperação das APPs serão utilizadas diferentes metodologias, de acordo com a situação e estágio de regeneração em que se encontra cada área, desde o plantio de árvores em maior densidade nas áreas desprovidas de vegetação, até o enriquecimento ecológico de florestas secundárias.

No projeto serão utilizadas mudas de árvores nativas do viveiro Jardim das Florestas da Apremavi, situado no município de Atalanta (SC). Dentre as mudas que serão produzidas se destacam as espécies pioneiras e secundárias de crescimento rápido como o ingá, a aroeira, o pessegueiro-bravo, o cedro, entre outras. Além das pioneiras que serão utilizadas em maior proporção, se destacam também, algumas espécies nobres, que estão na lista das ameaçadas de extinção, como a imbuia, o sassafrás, a canela-preta e a araucária. O plantio das primeiras mudas deverá acontecer no mês de março.

 

Área a ser recuperada

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