Diálogo do Uso do Solo é realizado em Imbaú (PR)

Diálogo do Uso do Solo é realizado em Imbaú (PR)

Diálogo do Uso do Solo é realizado em Imbaú (PR)

No dia 04 de outubro de 2017 a Apremavi realizou em Imbaú (PR) a oficina técnica sobre Diálogo do Uso do Solo. Participaram da oficina representantes de diferentes instituições com atuação no território dos municípios de Ortigueira, Imbaú, Telêmaco Borba e Reserva , entre eles agricultores, instituições de ensino e pesquisa, organizações de assistência técnica e comitê de bacia hidrográfica.

Coordenada pelos técnicos da Apremavi, Marcos Alexandre Danieli e Edilaine Dick, a oficina faz parte das atividades previstas no Projeto Matas Sociais – Planejando Propriedades Sustentáveis e foi pautada nos seguintes objetivos:

  • reunir o conhecimento existente sobre os municípios de Ortigueira, Imbaú, Telêmaco Borba e Reserva quanto ao uso do solo;
  • conhecer e mapear o território de influência das instituições com atuação nesses municípios;
  • identificar áreas e ações prioritárias para restauração, conservação ambiental e desenvolvimento social e econômico da região; e,
  • aproximar e fortalecer as parcerias entre as instituições envolvidas.

O projeto é uma iniciativa da Klabin em parceria com a Apremavi, a The Nature Conservancy (TNC) e o Sebrae, e conta com o apoio das Prefeituras Municipais de Imbaú, Ortigueira e Telêmaco Borba, no Paraná.

Representantes de Telêmaco Borba apontam áreas no Grupo de Trabalho durante a Oficina. Foto: Marcos Alexandre Danieli.

Principais resultados

A partir da realização dos trabalhos em grupos, foram delimitados para cada município:

  1. áreas rurais prioritárias para conservação da biodiversidade e dos recursos naturais;
  2. áreas rurais prioritárias para restauração;
  3. áreas prioritárias com potencial para o desenvolvimento de atividades de produção sustentável;
  4. áreas urbanas e comunitárias que merecem especial atenção.

Agora, após a oficina, o desafio é levar o conteúdo produzido para os tomadores de decisão de cada município, e, envolver mais atores no processo para a validação das áreas elencadas como prioritárias, identificação de novas áreas e empoderamento da sociedade para que as ações sejam efetivadas.

Autora: Edilaine Dick.
Revisão: Carolina Schäffer.

Produzido primeiro Mapa de Áreas Prioritárias de Paisagens Sustentáveis no Alto Vale do Itajaí

Produzido primeiro Mapa de Áreas Prioritárias de Paisagens Sustentáveis no Alto Vale do Itajaí

Produzido primeiro Mapa de Áreas Prioritárias de Paisagens Sustentáveis no Alto Vale do Itajaí

Ao final de três dias de trabalho, os participantes do “II Seminário Diálogo do Uso do Solo na Mata Atlântica – Planejando Paisagens Sustentáveis no Alto Vale do Itajaí”, concluíram o primeiro Mapa de Áreas Prioritárias de Paisagens Sustentáveis para os 28 municípios do Alto Vale do Itajaí e dos municípios de Alfredo Wagner e Itaiópolis, que concentram inúmeras nascentes do rio Itajaí, e Leoberto Leal e Apiúna que integram as regiões administrativas do Alto Vale.

Momento de trabalho em grupo. Foto: Wigold Schaffer.

Foram intensas discussões de alto nível, entre 90 pessoas (algumas em tempo parcial) de praticamente todos os municípios da região, representando agricultores, empresas, academia, poder público e ONGS, além de representantes de diversas organizações de outros estados brasileiros e representantes internacionais de Portugal e Moçambique. O resultado desse esforço é o primeiro Mapa de Áreas Prioritárias para Implantação de Paisagens Sustentáveis no Alto Vale do Itajaícom áreas e ações prioritárias nos seguintes temas:

1 – As áreas onde já existe ou tem potencial para o desenvolvimento do turismo rural ou turismo ecológico.

2 – As áreas onde já existem ou tem potencial para o desenvolvimento de atividades de produção sustentável tais como: produção agroecológica, sistemas agroflorestais, cordões vegetais/quebraventos, plantio/exploração de erva-mate, apicultura, etc.

3 – As áreas prioritárias para conservação da biodiversidade e dos recursos naturais tais como: belezas cênicas naturais, remanescentes florestais bem conservados, locais de abrigo de fauna e flora ameaçada, endêmica ou rara, nascentes de água e mananciais hídricos, etc.

4 – As áreas prioritárias para restauração tais como: APPs, Reserva Legal e áreas para criar corredores de fauna e flora.

5 – As áreas onde existem agressões ambientais que precisam ser sanadas tais como: poluição, desmatamento, extração ilegal de madeira nativa, caça, etc.

6 – As áreas com potencial de enriquecimento ecológico da vegetação existente com espécies nativas (frutíferas, palmito, erva-mate, etc.)

7 – As áreas prioritárias para formação de corredores ecológicos e manejo integrado da paisagem.

Versão preliminar do Mapa de Áreas Prioritárias para a Implantação de Paisagens Sustentáveis no Alto Vale do Itajaí. Foto: Miriam Prochnow.

Realizado no Parque Universitário Unidavi em Rio do Sul, nos dias 21, 22 e 23 de março de 2017, o seminário foi uma iniciativa da Associacão de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi) e do Diálogo Florestal, em parceria com o Centro Universitário para o Desenvolvimento do Alto Vale do Itajaí (Unidavi), a Associação dos Municípios do Alto Vale do Itajaí (Amavi), a Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri), a Cooperativa Regional Agropecuária Vale do Itajaí (Cravil), a Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra) e a Faculdade Metropolitana de Rio do Sul (Uniasselvi-Famesul), e teve apoio da União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN), do Diálogo Florestal Internacional (TFD) e do Programa de Florestas do Banco Mundial (PROFOR).

O Grupo de Trabalho regional deve agora ser ampliado com a participação da empresa Pamplona Alimentos SA, da Cooperativa de Crédito Cresol e outras instituições.

Em breve o GT divulgará detalhes do mapa e os próximos passos que devem ser dados.

Autor: Wigold Schäffer

II Seminário Diálogo do Uso do Solo na Mata Atlântica acontecerá de 21 a 23 de março, em Rio do Sul (SC)

II Seminário Diálogo do Uso do Solo na Mata Atlântica acontecerá de 21 a 23 de março, em Rio do Sul (SC)

II Seminário Diálogo do Uso do Solo na Mata Atlântica acontecerá de 21 a 23 de março, em Rio do Sul (SC)

O Seminário Diálogo do Uso do Solo na Mata Atlântica – Planejando Paisagens Sustentáveis no Alto Vale do Itajaí é uma iniciativa da Associacão de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi) e do Diálogo Florestal, em parceria com a Fundação Universitária para o Desenvolvimento do Alto Vale do Itajaí (Unidavi), a Associação dos Municípios do Alto Vale do Itajaí (Amavi), a Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri), a Cooperativa Regional Agropecuária Vale do Itajaí (Cravil), a Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra) e a Faculdade Metropolitana de Rio do Sul (Uniasselvi-Famesul), e tem apoio da União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN), do Diálogo Florestal Internacional (TFD) e do Programa de Florestas do Banco Mundial (PROFOR).

O Diálogo do Uso do Solo pretende reunir conhecimento existente sobre a região, nos diversos setores que atuam na paisagem, e a partir disso oportunizar processos de envolvimento da sociedade e seus diversos segmentos e organizações para definir cenários e ações que permitam uma melhor governança, em busca do desenvolvimento sustentável.

O trabalho começou em abril de 2016, num seminário realizado em Atalanta (SC), com a participação de ONGs, agricultores, empresas privadas e públicas, governos locais, cooperativas e associações de produtores e universidades de diferentes países e de vários estados brasileiros e da região do Alto Vale.

Como resultado desse seminário foi criado um Grupo de Trabalho para dar seguimento às discussões na região. O grupo ajudou a produzir e divulgar o vídeo Diálogo do Uso do Solo – Planejando Paisagens Sustentáveis no Alto Vale do Itajaí, e, ao longo do ano de 2016, realizou diversas reuniões e decidiu fazer um segundo seminário, desta vez para discutir cenários para 2030/2050.

Todos buscamos o desenvolvimento. Mas o desenvolvimento para ser duradouro tem que ser também sustentável nos aspectos ambiental, social e econômico.

Segundo a ONU, tem que ser um processo que “satisfaz as necessidades presentes, sem comprometer a capacidade das gerações futuras de suprir suas próprias necessidades”.

Por isso é tão importante dialogarmos sobre uso do solo e paisagens sustentáveis, para as presentes e futuras gerações.

O Alto Vale do Itajaí foi escolhido como área piloto para esse trabalho em razão do reconhecimento de que o uso do solo na região já atende em grande medida aos preceitos do que se entende como paisagens sustentáveis.

O que se espera do II Seminário no Alto Vale do Itajaí

1. Reunir e tornar analisáveis de forma integrada o maior volume possível de informações disponíveis sobre a região;

2. Reunir especialistas e conhecedores da região para definirem, de forma consensual, as áreas consideradas prioritárias para a conservação, recuperação e uso sustentável da paisagem regional visando alcançar o desenvolvimento sustentável;

3. Estabelecer ações prioritárias para cada área identificada, para os cenários de curto, médio e longo prazos, considerando a pressão antrópica atual e futura e a atuação e desenvolvimento dos principais setores da economia regional (agropecuária, silvicultura, construção civil, indústria e comércio, serviços, turismo).

4 – Elencar ações de caráter geral para os setores público e privado e para a comunidade sobre como melhorar a ocupação e uso do solo nas áreas urbana e rural, visando a prevenção e mitigação dos riscos e efeitos de eventos climáticos extremos, a proteção do solo, a melhoria dos processos produtivos, a proteção e recuperação das florestas e da biodiversidade, a mitigação dos efeitos das mudanças climáticas e a proteção dos recursos hídricos.

Confira a programação

Dia 21.03.2017

13:30 horas

Abertura e contextualização 

Pelo Grupo de Trabalho: Apremavi, Amavi, Epagri, Unidavi, Uniasselvi/Famesul, Cravil, Afubra

Apresentação do vídeo Diálogo do Uso do Solo – Planejando Paisagens Sustentáveis no Alto Vale do Itajaí”

14:15 horas

Experiência brasileira: Como envolver a comunidade na construção de Corredores Ecológicos e proteção dos recursos naturais: O trabalho do Centro Ecológico Ipê no entorno do Parque Estadual Morro do Diabo – SP – Laury Cullen Jr. Ph.D. – Coordenador de Projetos e Pesquisas

15:00 horas

Experiências Internacionais:

Os trabalhos da Fundação Micaia de Moçambique – Hercília Chipanga

A experiência do WWF internacional com a iniciativa New Generation Plantations – Luis Neves Silva

15:45 horas – café

16:00 horas

Apresentação do resultado do diagnóstico “Qual a sua opinião sobre Cenários para 2030/2050 no Alto Vale do Itajaí?”. Pesquisa realizada junto a pessoas conhecedoras da realidade do Alto Vale do Itajaí.

Unidavi, Apremavi, Epagri, Amavi

17:00 horas debate

Dia 22.03.2017

08:30 horas

Apresentação detalhada da Metodologia para mapeamento das áreas, definição de ações prioritárias e discussão dos cenários futuros. A metodologia vai ser participativa e interativa entre todos os participantes do seminário. Para isso serão constituídos Grupos de Trabalho por região administrativa. Os trabalhos de cada região serão apresentados ao plenário para discussão, validação e incorporação aos trabalhos dos demais grupos.

Marcos Reis Rosa – ARCPLAN-SP

Miriam Prochnow – Diálogo Florestal e Apremavi

09:15 horas – Café

09:30 horas

Grupos de trabalho por região administrativa (4 grupos)

Os grupos trabalharão na identificação em mapas de áreas críticas/prioritárias por tema (aspectos ambientais e socioeconômicos) com elaboração de mapas temáticos e preenchimento de formulários com características e ações propostas para cada área.

11:30 horas

Apresentações dos resultados dos grupos e debate

12:15 horas – Almoço – no local do evento

13:30 horas

Continuação dos Grupos de trabalho por região administrativa (4 grupos)

15:30 horas – Café

15:45 horas

Continuação dos Grupos de trabalho por região administrativa (4 grupos)

17:00 horas

Apresentações dos resultados dos grupos e debate

Dia 23.03.2017

08:30 horas

Continuação dos Grupos de trabalho por região administrativa

Integração de dados ambientais e socioeconômicos (elaboração de mapas regionais)

09:45 horas – Café

10:00 horas

Continuação dos Grupos de trabalho por região administrativa

Integração de dados ambientais e socioeconômicos (elaboração de mapas regionais)

12:15 horas – Almoço – no local do evento

13:30 horas

Apresentação dos resultados dos Grupos de Trabalho e debate

15:30 horas – Café

15:45 horas

Plenária final e validação dos resultados.

Debate sobre governança e próximos passos.

Autor: Miriam Prochnow

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