Apremavi promoveu capacitação em geoprocessamento

Apremavi promoveu capacitação em geoprocessamento

Apremavi promoveu capacitação em geoprocessamento

No período de 23 a 27 de janeiro de 2017, a Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi) promoveu uma semana de capacitação em geoprocessamento e uso sistemas de gerenciamento de projetos ambientais com uso de geotecnologias para integrantes da equipe técnica, na sede da instituição, em Atalanta (SC). Participaram técnicos da Apremavi que trabalham em Atalanta e Chapecó-SC e Imbau e Curiuva-PR.

O objetivo foi a qualificação em ferramentas de geoprocessamento para o uso nos projetos de planejamento de propriedade e paisagens, como o Matas Legais, Matas Sociais e Diálogo do Uso do Solo. O curso abordou o uso de imagens de satélite, drones e plataformas para armazenamento e gerenciamento de projetos e foi ministrado por Fernando Partenost, da Arcplan, de São Paulo, e pelos espanhóis Manuel Sanabria Soto e Borja Terán Pickering, da Green UAV, com sede em Londres, no Reino Unido.

A Arcplan está desenvolvendo um Portal Ambiental, plataforma de gerenciamento de projetos que a Apremavi vai utilizar para gerenciar todos os seus projetos.

Fernando ensinando os técnicos a usarem a plataforma. Foto: Wigold Schaffer

De acordo com Partenost, este Portal foi feito para que as propriedades se adequem a lei do Cadastro Ambiental Rural (CAR) e a partir dele está sendo desenvolvido um módulo de gerenciamento de projetos técnicos, que é o que vai ajudar a Apremavi no planejamento e desenvolvimento dos trabalhos de restauração e conservação dentro das propriedades. Com esta ferramenta “ganha-se em agilidade e escala, pois você consegue ampliar o trabalho para um maior número de pessoas e gerar relatórios de forma automatizada”, frisa.

Manuel Sanabria Soto estagiou na Apremavi em 2009 e 2012 para desenvolver seu trabalho de graduação aplicado a dinâmica de usos do solo e estado de conservação da Mata Atlântica. Seu retorno à Apremavi é marcado pela sua motivação em apoiar voluntariamente a instituição nos trabalhos de geoprocessamento, agora, com a bagagem do mestrado na área e de sua experiência de trabalho.

Ele comentou que em sua primeira vinda à Apremavi ficou impressionado com qualidade do trabalho que a instituição desenvolvia com as ferramentas e os recursos disponíveis. “Eu me dei conta, depois, estudando na universidade e um pouco mais tarde trabalhando em uma empresa geoespacial no Reino Unido que muitas das ferramentas que nós estamos usando lá em nossos projetos podem ser utilizadas aqui na Apremavi para aumentar a qualidade e eficiência dos projetos que a Apremavi está desenvolvendo”, cita.

Manuel Sanabria Soto e Borja Koste em atividade prática com o Drone. Foto: Wigold Schaffer

Segundo Sanabria Soto, uma combinação de tecnologias para capturar dados em campo, como aplicativos para o telefone, drones e imagens de satélite podem otimizar o trabalho de campo, utilizando os drones para cobrir áreas maiores e com dificuldade de acesso. “Eu sinto que trabalhar com vocês no passado e poder voltar para ajudar com uma informação que eu tenho e a possibilidade de ensinar a utilizar algumas destas metodologias foi um sonho, estou muito feliz”, ressalta.

Ao final do curso os espanhóis doaram um Drone para a Apremavi. Além do trabalho de mapeamento e planejamento ambiental o Drone serve para capturar fotos e imagens de vídeo e já rendeu imagens belíssimas. Confira na reportagem produzida pela RBA TV, de Rio do Sul.

Wigold Schaffer, fundador e conselheiro da Apremavi, destacou que a semana de capacitações foi fundamental, tanto com a vinda dos espanhóis como pela vinda do Fernando, da Arcplan, que está efetivamente desenvolvendo a plataforma que a Apremavi vai usar.

Segundo Schaffer as ferramentas trabalhadas no curso têm dois objetivos extremamente importantes para a Apremavi. O primeiro deles é melhorar a capacidade da Apremavi de fazer planejamento de uso do solo, planejamento de propriedades e paisagens sustentáveis. “Você poder enxergar o micro na propriedade e o integrado na microbacia, no município, na região, e essas ferramentas permitem isso. Esse é um objetivo final extremamente importante”, frisa. O outro é a partir do uso dessas ferramentas começar a qualificar o trabalho e dar mais escala ao trabalho. “Poder fazer mais com mais qualidade e de uma forma mais rápida”, destacou Schaffer.

Segundo Edegold Schaffer, presidente da Apremavi, a presença simultânea da Arcplan e dos técnicos espanhóis da Green UAV foi extremamente importante para o futuro dos projetos, pois mostrou que existe a possibilidade de integração dos trabalhos e assim melhorar ainda mais as ferramentas que estão sendo desenvolvidas para a Apremavi.

Manuel e Borja presenteando a equipe da Apremavi. Foto: Gabriela Schaffer

Autor: Marcos Alexandre Danieli

Seminário do Projeto Matas Sociais foi um sucesso

Seminário do Projeto Matas Sociais foi um sucesso

Seminário do Projeto Matas Sociais foi um sucesso

No dia 07 de outubro de 2016 foi realizado o primeiro seminário do Projeto Matas Sociais – Planejando Propriedades Sustentáveis, no Centro dos Idosos de Imbaú, Paraná. O encontro contou com a participação de 200 pessoas, principalmente agricultores que participam do projeto, além de parceiros e apoiadores.

O evento é uma realização do Projeto Matas Sociais, uma iniciativa da Klabin em parceria com a Apremavi, TNC, Sebrae e apoio das Prefeituras Municipais de Imbaú, Ortigueira, Telêmaco Borba.

O encontro teve como objetivo a aproximação e troca de experiências entre os participantes envolvidos no projeto e a socialização de conhecimentos relacionados aos temas abordados no evento, por meio das seguintes apresentações:

– O Projeto Matas Sociais – Planejando Propriedades Sustentáveis: Sabrina Bicca – Klabin.

– Adequação ambiental, legal e paisagística da pequena e média propriedade rural: Leandro da Rosa Casanova – Apremavi.

– Potencialidades existentes em hortaliças e fruticultura na região: Antonio Roberto Nogueira – Secretaria de Agricultura de Apucarana (PR).

– Potencialidades existentes em gado de leite e corte na região: Lindomar Schimitz – Sebrae.

O evento contou ainda com a parceria da Emater de Imbaú, que trouxe ao Seminário a maquete de uma propriedade rural que concilia diversificação da produção com o respeito à legislação ambiental; e do Grupo de Mulheres do Assentamento Guanabara, que serviu o café colonial aos participantes.

Para Sabrina Bicca, da Klabin, coordenadora geral do Projeto Matas Sociais, o Seminário tinha o objetivo de consolidar e aprofundar as temáticas centrais que estão sendo trabalhadas em campo e permitiu um retorno importante para a equipe do projeto: “Pelo número de adesões e pela participação do público do início ao fim do evento, foi um demonstrativo de que estamos no caminho certo”, pontua Sabrina.

O Projeto Matas Sociais – Planejando Propriedades Sustentáveis

O objetivo principal do projeto é o fortalecimento econômico, ambiental e social de pequenas e médias propriedades rurais de Ortigueira, Imbaú e Telêmaco Borba. O programa auxilia o produtor na adequação ambiental, legal e paisagística da propriedade, no planejamento e diversificação da produção, fortalecendo iniciativas de associação e cooperativismo, e facilitando o acesso às novas oportunidades de mercado e de desenvolvimento regional.

Curso sobre Restauração de Áreas Degradadas é realizado pela Apremavi

Curso sobre Restauração de Áreas Degradadas é realizado pela Apremavi

Curso sobre Restauração de Áreas Degradadas é realizado pela Apremavi

Os dias 08 e 09 de novembro de 2016 foram repletos de intensas discussões sobre o tema Restauração de Áreas Degradadas, motivadas pelo curso sobre o assunto, que a Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi) em parceria com a Universidade do Alto Vale do Itajaí (Unidavi) promoveram no Centro Ambiental Jardim das Florestas, em Atalanta (SC).

O evento contou com 27 participantes, vindos do Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina, de diversas áreas de atuação, incluindo estudantes e professores universitários, viveiristas, técnicos ambientais e florestais de empresas, ONGs, prefeituras, consultores, representantes do governo, entre outros.

O curso foi ministrado por instrutores e colaboradores da Apremavi, com ampla experiência em conservação e restauração de florestas. Foram ministradas palestras sobre metodologias de plantio de árvores nativas, a Mata Atlântica e a legislação ambiental referente ao assunto. Também foram desenvolvidas atividades práticas e realizada uma visita ao viveiro da Apremavi e a projetos de restauração no entorno do Centro Ambiental Jardim das Florestas.

Participantes em atividade prática no Viveiro de Mudas Jardim das Florestas. Foto: Edilaine Dick.

Para Luciana Esber Michels da empresa CMPC Celulose Riograndense “o curso comprovou que recuperação de áreas degradadas é possível e viável para a pequena propriedade rural.

Miriam Prochnow, conselheira da Apremavi e uma das palestrantes, destaca que o curso inaugura uma fase importante para a Apremavi: “com esse curso estamos iniciando uma série de eventos a serem realizados no Centro Ambiental, cujo objetivo maior é o de capacitação e educação ambiental. Temos muito a explorar ainda”, complementa.

Se você gostou do tema e gostaria de participar, fique atento!

Em breve, a Apremavi estará divulgando a programação dos cursos a serem realizados no ano de 2017.

Projeto Planejando Propriedades Sustentáveis inaugura mais um Espaço do Produtor

Projeto Planejando Propriedades Sustentáveis inaugura mais um Espaço do Produtor

Projeto Planejando Propriedades Sustentáveis inaugura mais um Espaço do Produtor

O município de Ortigueira agora também possui seu Espaço do Produtor. A inauguração do local ocorreu no dia 30 de março de 2016, como parte das ações do projeto “Planejando Propriedades Sustentáveis”, uma iniciativa da parceria entre a Klabin, Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi), The Nature Conservancy (TNC) e Sebrae e com apoio das Prefeituras Municipais de Imbaú, Ortigueira e Telêmaco Borba, no Paraná. Este projeto integra o Plano de Ação Socioambiental do Projeto Puma, empreendimento da Klabin que contempla a nova fábrica em Ortigueira.

O Espaço, sediado na Secretaria de Agricultura de Ortigueira, vai atender, ouvir e orientar produtores rurais, tendo como objetivo a melhoria ambiental, social e econômica das propriedades, incluindo a realização do Cadastro Ambiental Rural (CAR).

Junto com o Espaço do Produtor inaugurado em Imbaú no dia 28 de janeiro de 2016, fortalecem-se os espaços de comunicação e troca de experiências entre a equipe do projeto, parceiros e produtores da região.

Projeto Planejando Propriedades Sustentáveis

O objetivo principal do projeto é contribuir para o fortalecimento econômico, ambiental e social de pequenas e médias propriedades rurais de Ortigueira, Imbaú e Telêmaco Borba. O programa auxilia o produtor na adequação ambiental, legal e paisagística da propriedade, no planejamento e diversificação da produção, fortalecendo iniciativas de associação e cooperativismo, e facilitando o acesso às novas oportunidades de mercado e de desenvolvimento regional.

Acesse aqui o folder do projeto.

Projeto Araucária realiza seminários municipais

Projeto Araucária realiza seminários municipais

Projeto Araucária realiza seminários municipais

Durante os meses de outubro e novembro, toda a equipe técnica do Projeto Araucária se dedicou a organizar 05 seminários municipais, que tiveram como objetivo a socialização dos resultados alcançados com o Projeto, durante o período de execução deste importante trabalho (agosto/2013 a dezembro/2015). Além de ser uma grande festa de confraternização entre todos os envolvidos.

Os seminários na região do Alto Vale do Itajaí foram realizados nos dias 06 de outubro, 11 e 13 de novembro de 2015 em Atalanta, Santa Terezinha e Vitor Meireles respectivamente. Na região Oeste foram realizados no dia 24 em Galvão e 26 de novembro de 2015, em Ponte Serrada.

Aproximadamente 400 pessoas participaram do evento, entre agricultores, parceiros, gestores ambientais, prefeitos municipais, estudantes e professores que se envolveram de alguma forma com o projeto.

Comunidade participando do Seminário do projeto Araucária. Foto: Arquivo Apremavi

Para Eloisa Donna, coordenadora regional do projeto “Socializar as experiências adquiridas com os participantes é uma forma de motivá-los a continuarem atuando como agentes de recuperação e conservação de remanescentes florestais. É importante também para fortalecer os vínculos criados com parceiros e agricultores para futuros projetos e ações a serem desenvolvidas nas áreas de atuação”.

Após a apresentação dos resultados qualitativos e quantitativos e do vídeo do Projeto Araucária, abriu-se espaço para a troca de experiências entre agricultores, parceiros e executores. Foi um momento único para entender como o projeto impactou positivamente nas regiões atendidas e na vida das pessoas que participaram.

Egon Gabriel Júnior, Prefeito Municipal de Dona Emma, destacou que “o Projeto Araucária gerou um impacto muito positivo para o município de Dona Emma, pois veio de encontro com a ideia de preservação que a prefeitura tem, preservando e recuperando áreas de nascente no município. Outro fator importante foi o trabalho pedagógico realizado nas escolas com o incentivo na educação ambiental, e isso nos dá esperança de um futuro melhor para o meio ambiente”.

Participantes do Seminário. Foto: Arquivo Apremavi

O projeto Araucária foi executado pela Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi), patrocinado pela Petrobras, Governo Federal, por meio do programa Petrobras Socioambiental.
Para acompanhar os resultados do projeto clique aqui.

O vídeo Projeto Araucária: Conservando e Recuperando a Mata Atlântica está disponível na íntegra no youtube.

A Apremavi agradece a todos que acreditam na conservação e recuperação das florestas para um mundo melhor e que deram a sua contribuição para o projeto acontecer. 

Fotos: Edilaine Dick, Marcos Alexandre Danieli e Francieli Delazeri.

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