Pitanga, a fruta do azedinho doce

Pitanga, a fruta do azedinho doce

Pitanga, a fruta do azedinho doce

A pitanga, espécie nativa da Mata Atlântica, tem em seu nome origem tupi-guarani – “pyrang” que significa “vermelha”. A fruta carnosa e aquosa, de cor vermelha (mais comum), amarela ou preta, tem sabor agridoce e já era apreciada pelos indígenas, bem como pelos primeiros colonizadores do Brasil.

Pertencente a família botânica das Myrtaceae, a pitanga (Eugenia uniflora L.) é uma das mais importantes frutas nativas da Mata Atlântica com grandes potencialidades para o cultivo comercial. De seus frutos, que contém vitaminas A, C, do complexo B, cálcio, ferro e fósforo, além do consumo in natura, podem ser obtidos sucos, sorvetes, geléias, doces, licores e vinhos. Além desses usos, mais comuns, algumas indústrias de cosméticos já têm utilizado seu extrato para a fabricação de sabonetes e shampoos.

As folhas da pitangueira contém o alcalóide denominado pitanguina (sucedâneo de quinino); bastante utilizada na medicina popular através de chás, indicada contra diarréias persistentes, contra afecções do fígado, em gargarejos nas infecções da garganta, contra reumatismos e gota.  Tem ação calmante, antiinflamatória, diurética, combate a obesidade e também possui atividade antioxidante.

A pitangueira é uma espécie de ampla distribuição geográfica natural ocupando regiões de clima tropical e subtropical, indo de Minas Gerais até o Rio Grande do Sul.

Atualmente as plantações comerciais significativas da fruta estão no nordeste brasileiro, onde o estado que se destaca é Pernambuco.

A pitanga é indicada para recuperação de áreas degradadas e também na implantação de sistemas agroflorestais, além de possuir boa potencialidade para consumo e processamento da polpa, é atrativa principalmente a avifauna, tornando-se uma espécie chave para indução na regeneração natural de florestas. Também é utilizada como espécie ornamental em muitas cidades brasileiras.

A pitanga, assim como outras dezenas de frutas nativas da Mata Atlântica, são pouco consumidas quando comparada a frutas exóticas (maçã, pêra, laranja, ameixa, etc). Cabe salientar que as nossas espécies frutíferas nativas são incomparáveis quanto a sabor e teor de vitaminas. A Apremavi tem um trabalho que tem por objetivo promover o resgate dessas espécies, através da produção de mudas, plantio e divulgação de suas potencialidades.

 

Receitas para testar

Licor de Pitanga
Ingredientes
1 e ½ litros de água filtrada
1 quilo de pitangas maduras
1 quilo de açúcar
1 litro de álcool 40

Modo de Preparo
Colocar numa vasilha de vidro, o álcool, o açúcar e as pitangas, deixando por um espaço de 4 dias, tendo porém, a precaução de mexer com uma colher de pau duas vezes ao dia. Passado esse tempo, misturar 1 e ½ litros de água filtrada, e, em seguida, filtrar e engarrafar. Este licor deve ser feito em vasilhame de vidro, louça ou cristal.

Geléia de Pitanga
Ingredientes
1 litro de pitangas
1/2 litro de água
Açúcar

Modo de Preparo
Retire o caroço da pitanga e ferva com água.
Retire do fogo e passe na peneira sem a água, junte o açúcar no mesmo peso da pitanga.
Cozinhe até dar o ponto.

Muda de pitanga. Foto: Acervo Apremavi.

Pitanga

Nome científico: Eugenia uniflora L.
Família: Myrtaceae
Utilização: madeira utilizada para a fabricação de cabo de ferramentas e outros componentes agrícolas. Seus frutos são comestíveis e servem de alimento para diversas espécies de aves.
Época de coleta de sementes: junho a janeiro.
Coleta de sementes: diretamente da árvore quando começar a queda espontânea dos frutos ou recolhê-los do chão.
Fruto: vermelho, laranja ou roxo, arredondado, contendo uma semente por fruto, possuindo aproximadamente 1,5 cm de diâmetro.
Flor: branca.
Crescimento da muda: médio.
Germinação: normal.
Plantio: mata ciliar, área aberta.

Autor: Leandro Casanova.
Fontes Consultadas:

LORENZI, H. Eugenia uniflora L. In: LORENZI, H. Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil. Nova Odessa: Plantarum, 1992. p. 262.

LICOR DE PITANGA. Disponível em: http://www.portaldasreceitas.com.br/ver_receita.php?c=4364. Data de acesso: 11 mar. de 2009.

PROCHNOW, M (org). No Jardim das Florestas. Rio do Sul: APREMAVI, 2007. 188p.

PITANGA. Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Pitanga.  Data de acesso: 11 mar. de 2009.

EMBRAPA. Pitanga: Uma fruta especial.Disponível em: http://www.embrapa.br/imprensa/artigos/2008/pitanga-uma-fruta-especial-2/?searchterm=pitanga . Data de acesso: 11 de mar de 2009.

Cortiça-lisa, a fruta da criançada

Cortiça-lisa, a fruta da criançada

Cortiça-lisa, a fruta da criançada

A Cortiça-Lisa (Rollinia rugulosa), também conhecida como Araticum-de-porco ou Araticum-verde, é uma árvore nativa do Brasil, de até 12m de altura e 40 cm de diâmetro. Ocorre desde Minas Gerais até o Rio Grande do Sul, sendo mais frequente nas áreas da Floresta Ombrófila Mista, a Floresta com Araucárias.

Antigamente sua madeira era usada para fazer bóias para redes de pesca dos pescadores do litoral de Santa Catarina, daí vem o nome de “cortiça”.

Além de ser considerada uma espécie ornamental, a cortiça produz frutos comestíveis pelo homem, parecidos com a fruta-do-conde ou anona. O fruto é globoso, contendo numerosas sementes presas a uma polpa branca aquosa, mole e de sabor levemente ácido. É envolvido por uma casca amarelo-esverdeada. A cortiça-lisa tem uma prima conhecida como cortiça-crespa ou araticum-amarelo, que tem propriedades parecidas, mas seu fruto é mais doce e com menos polpa.

Sua madeira tem utilidade reduzida, mas a casca fornece fibras que podem ser utilizadas na fabricação de cordas. Seus galhos eram utilizados pelos índios para fazer flechas. As sementes tem propriedades medicinais, sendo popularmente utilizadas como anti-diarréicas.

A espécie é indicada para recuperação de ecossistemas degradados, particularmente as áreas de preservação permanente (APPs) por apresentar desenvolvimento rápido, além de produzir frutos muito procurados por pássaros e animais. A Apremavi tem produzido muitas mudas que são utilizadas nos projetos de restauração florestal.

Nos municípios do interior, onde a criançada ainda tem o privilégio de poder correr solta pelo mato e pelas roças, a cortiça-lisa é muito apreciada e às vezes é difícil controlar a gurizada enquanto não “detonarem” todos os frutos da corticeira.

Esse comportamento na verdade é herdado das gerações mais velhas. É comum ouvir adultos contando histórias de infância onde a cortiça-lisa aparece como a atriz-coadjuvante. Histórias que nos fazem lembrar o famoso Chico Bento que passa parte do seu tempo roubando as goiabas do vizinho, só que neste caso, as frutas cobiçadas são as cortiças. E tem também histórias bem pitorescas de adultos que colhiam as cortiças ainda verdes e as escondiam numa espécie de ninho de capim, para amadurecem longe do olhar e das mãos da gurizada. Mal sabiam eles que a criançada realizava verdadeiras competições para achar os tais “ninhos de cortiça”, que uma vez encontrados tornavam-se um verdadeiro troféu a ser exibido como motivo de grande orgulho.

O fato é que essa fruta típica do Brasil, merece uma atenção maior para seu potencial de uso comercial, seja na produção e comercialização “in natura”, seja na extração de sua polpa para produção de sucos e sorvetes.

Muda de Cortiça-lisa. Foto: Acervo Apremavi.

Cortiça-lisa

Nome científico: Rollinia rugulosa Schltdll
Família: Annonaceae
Utilização: madeira e paisagismo. Os frutos são comestíveis.
Coleta de sementes: diretamente do chão, ou coletando os frutos nos galhos.
Época de coleta de semente: fevereiro a março.
Fruto: carnoso com bastante polpa.
Flor: amarela.
Crescimento da muda: rápido.
Germinação: normal.
Plantio: mata ciliar, área aberta, solo degradado.

Fontes consultadas

PINTO, L.S. et al. Indução do enraizamento de estacas de araticum-de-porco pela aplicação de  fitorreguladores. Scientia Agraria, v.4, n.1-2, p.41-45, 2003.

LORENZI, H. Caesalpinia peltophoroides Benth. In: LORENZI, H. Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil. Nova Odessa: Plantarum, 1992. p. 148.

PROCHNOW, M (org). No Jardim das Florestas. Rio do Sul: APREMAVI, 2007. 188p.

Autoras: Miriam Prochnow e Tatiana Arruda Correia.

Sibipiruna, uma dama de ouro

Sibipiruna, uma dama de ouro

Sibipiruna, uma dama de ouro

Originária da Mata Atlântica, a sibipiruna é uma espécie da família das leguminosas e atinge altura de 08 a 16 metros, com tronco de 30 a 40 cm de diâmetro. Costuma viver por mais de um século, pela semelhança da folhagem, muitas vezes é confundida com o pau-brasil e o pau-ferro. Também é conhecida como coração-de-negro, pela semelhança da semente com um coração. Os frutos, que surgem após a floração, são de cor bege, achatados, medem cerca de 3 cm de comprimento e permanecem na árvore até março.

A sibipiruna perde parcialmente suas folhas no inverno e a floração ocorre de setembro a novembro, Suas flores amarelas são dispostas em cachos cônicos e eretos, onde primeiro abrem todas as flores da metade de baixo, depois as da metade de cima. Devido à grande beleza, imponência e por ter rápido desenvolvimento é uma árvore muito utilizada em paisagismo urbano, se prestando muito bem para condução de crescimento e convivência com a fiação elétrica.

Adapta-se muito bem ao clima sub-tropical e tropical em sol pleno, não é muito exigente, mas prefere o ligeiramente ácido, a propagação é por semente. Pelo seu rápido crescimento e grande poder germinativo, é indicada também para projetos de reflorestamento, inclusive com potencial madeireiro. Sua madeira é pesada, dura e de média durabilidade, sendo utilizada na construção civil e na produção de móveis em geral.

Se você perguntar a uma pessoa que benefícios para o meio ambiente trazem as árvores, como por exemplo uma Sibipiruna, rapidamente ela lembrará da sua sombra e de sua beleza paisagística. Realmente essas características são altamente relevantes especialmente em dias muito quentes, quando se deseja uma boa sombra.

Mas além dessas, outras vantagens como diminuição de enxurradas e enchentes, resultado da maior  infiltração da água da chuva no solo, devido ao efeito de agregação e aumento da porosidade que as raízes das árvores proporcionam.

Outro benefício das árvores para o meio ambiente é a absorção do carbono emitido pelos veículos e demais atividades humanas, ajudando a amenizar os efeitos do aquecimento global para a conservação da biodiversidade.

O aumento da diversidade animal, proteção de rios e nascentes também são resultados do plantio e conservação de árvores, entre os inúmeros benefícios que podem trazer para o meio ambiente.

A Apremavi disponibiliza informações para toda a população sobre as mudas produzidas no Viveiro Jardim das Florestas, e sobre os vários Programas que desenvolve, como o Clima Legal, de forma clara e interessante, através de ações de educação ambiental.

Muda de sibipiruna. Foto: Acervo Apremavi.
Sibipiruna 

Nome científico:Caesalpinia peltophoroides Benth.
Família: Fabaceae
Utilização: madeira utilizada na construção civil, fabricação de móveis e caixotes. Espécie muito utilizada no paisagismo urbano.
Época de coleta de sementes: setembro a outubro.
Coleta de sementes: diretamente da árvore.
Fruto: legume preto azulado, contendo cerca de 3 a 4 sementes cada vagem, com aproximadamente 8 cm de comprimento.
Flor: amarela.
Crescimento da muda: médio.
Germinação: rápida.
Plantio:
mata ciliar, área aberta.

Autoras: Tatiana Arruda Correia e Miriam Prochnow.
Fontes Consultadas:

Caesalpinia peltophoroides. Disponível em: http://www.jardimdeflores.com.br/floresefolhas/A21sibipiruna.htm. Acesso: 03 mar. 2009.

LORENZI, H. Caesalpinia peltophoroides Benth. In: LORENZI, H. Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil. Nova Odessa: Plantarum, 1992. p. 148.

PROCHNOW, M (org). No Jardim das Florestas. Rio do Sul: APREMAVI, 2007. 188p.

SIBIPIRUNA. Disponível em: http://www.viveirosomacal.com.br/muda.aspx?id=67. Acesso: 03 mar. 2009.

Timbaúva, a árvore que tem orelhas

Timbaúva, a árvore que tem orelhas

Timbaúva, a árvore que tem orelhas

É uma árvore de crescimento rápido que fornece boa sombra na primavera e verão e perde suas folhas no inverno, deixando a luz do sol passar. Desta forma ela é bastante apropriada para arborização de regiões com estações bem marcadas.

A Timbaúva pode medir de 20 a 35 metros de altura e de 80 a 160 de diâmetros de tronco. Está dispersa em várias formações florestais, com ocorrência nos estados do Pará, e Piauí até o Mato Grosso do Sul e Rio Grande do Sul.

As inflorescências surgem na primavera com cerca de 10 a 20 flores brancas. Os frutos que se seguem são vagens, recurvadas e semilenhosas, em formato de rim ou de orelha, o que rendeu a esta espécie diversos nomes populares, como: orelha-de-macaco, orelha-de-negro, orelha-de-preto, árvore-das-patacas, orelha-de-onça, etc.

Eles surgem verdes e se tornam pretos em junho e julho, quando amadurecem. Cada fruto pode conter de 2 a 12 sementes, brilhantes e de cor marrom. Uma das características dessa espécie, é a disparidade na produção de sementes de ano para ano.

As saponinas, substâncias que se caracterizam pela formação de espuma encontradas nos frutos e na casca, são aproveitadas para produção de sabões. Estas saponinas dos frutos, também são responsáveis por intoxicações em herbívoros, que ocorrem geralmente durante a escassez de alimentos.

Essa espécie deve ser cultivada sob pleno sol, em solo fértil, preferencialmente úmido e irrigado no primeiro ano de implantação. Multiplica-se por sementes. Elas devem ser semeadas em saquinhos preparados com solo adubado. Após quatro meses em viveiro, sob meia-sombra as mudas já podem ser plantadas no local definitivo.

É uma espécie pioneira, de rápido crescimento inicial e muito rústica, a Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi), tem produzido muitas mudas de Timbaúva no Viveiro Jardim das Florestas, pois é uma espécie muito indicada para restauração. Sua madeira é leve, macia, pouco resistente e utilizada para a fabricação de canoas, caixotaria em geral, brinquedos, compensados, etc.

Muda de Timbaúva. Foto: Acervo Apremavi.

Timbaúva

Nome científico: Enterolobium contorstisiliquum (Vell.) Morong.
Família: Leguminosae – Mimosoideae.
Utilização: madeira utilizada para fabricação de pequenos barcos e canoas, compensados e caixas.
Coleta de sementes: diretamente da árvore.
Época de coleta de sementes: abril a agosto.
Fruto: preto, seco indeiscente, com forma de orelha ou rim, contendo várias sementes por frutos, possuindo 8 cm de comprimento.
Flor: branca .
Crescimento da muda: rápido.
Plantio: mata ciliar, área aberta, solo degradado.
Observação: as sementes desta espécie necessitam de quebra de dormência em água fervente.

Fontes consultadas

CIT – Centro de Informação Toxicológica do Rio Grande do Sul. Timbaúva. Disponível em: <http://www.cit.rs.gov.br/v2/nova/?p=p_148.

LORENZI, H. Árvores Brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil. 2. ed. Nova Odessa: Editora Plantarum, 1998. 352p.

PROCHNOW. M. No Jardim das Florestas. Rio do Sul: Apremavi, 2007, 188p.

Autores: Tatiane Arruda e Edinho Pedro Schäffer.

Pacari ou Dedaleiro, um remédio por natureza

Pacari ou Dedaleiro, um remédio por natureza

Pacari ou Dedaleiro, um remédio por natureza

Conhecida vulgarmente como pacari, dedaleiro, dedal, mangava-brava, amarelinho, candeia-de-caju, copinho e louro-da-serra, a Lafoensia pacari A. St.-Hil. é uma planta de porte arbóreo, pertencente à família Lythraceae. Esta família é representada por cerca de 600 espécies, distribuídas principalmente nos trópicos.

O pacari ou dedaleiro é encontrado nos estados de Minas Gerais, São Paulo, Mato Grosso do Sul chegando até Santa Catarina, nas florestas de altitude e no cerrado.

Sua madeira é ainda muito utilizada para fazer eixos de carros de boi, principalmente em Goiás, e a base da flor é usada como dedal, daí o nome popular, dedaleiro. De sua casca, madeira e sementes podem ser produzidos corantes para tecidos. A madeira é também utilizada na construção civil, na marcenaria, na produção de cabos para ferramentas e como lenha.

Foi da casca dessa árvore que pesquisadores derivaram um extrato alcoólico que se mostrou eficaz no tratamento e prevenção de alguns sintomas da asma em camundongos. O resultado dessa pesquisa foi publicado no ano passado no periódico científico European Journal of Pharmacology (Vol.580; n.1-2, 2008). Isso abriu a perspectiva para o uso dessa planta no tratamento de processos alérgicos em humanos.

Em Goiás e Mato Grosso a casca do caule do Pacari cozida é usada popularmente como cicatrizante. Outra forma de preparo da planta, para cicatrização, é a maceração, com o macerado sendo utilizado para banhar as feridas. O pó obtido da folha seca também é usado durante as refeições, como recomendação para auxiliar nos processos contra gastrite e úlcera.

A árvore ainda apresenta características ornamentais e pode ser utilizada no paisagismo, principalmente na arborização urbana. É recomendada para reflorestamentos mistos destinados à recuperação da vegetação de áreas degradadas.

Observação importante: A Apremavi reitera que o uso desta espécie deve ser feito com indicação médica e não se responsabiliza por orientações deixadas nos comentários.

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Pacari ou Dedaleiro

Nome cientifico: Lafoensia pacari A. St.-Hil.
Família: Lythraceae.
Utilização: madeira utilizada na construção civil, fabricação de cabos de ferramentas e tábuas em geral. Espécie utilizada no paisagismo urbano.
Coleta de sementes: diretamente da árvore.
Época de coleta de sementes: março a abril.
Fruto: marrom, seco. Aproximadamente 6 cm.
Flor: amarela.
Crescimento da muda: rápido.
Germinação: rápida.
Plantio: mata ciliar, área aberta, solo degradado.

Autora: Tatiana Arruda Correia.
Colaboração: Miriam Prochnow.
Fontes Consultadas:

CALDAS, C. REVISTA COMCIÊNCIA. Disponível em: http://www.ensinosuperior.sp.gov.br/sis/lenoticia.php?id=221&c=31. Data de acesso: 11 fev. 2009.
CARVALHO, M.A.C.; ATHAYDE, M.L.F.; SORATTO, R.P. et al. Adubação verde e sistemas de manejo do solo na produtividade do algodoeiro. Pesquisa Agropecúaria Brasileira, Brasilia, v.39, n.12, p. 1205 -1211, 2004.

LORENZI, H. Árvores brasileiras. Manual de Identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil. Nova Odessa. Ed. Plantarum. 1992. 352p.

MUNDO, R.S, DUARTE, M.R. Morfoanatomia Foliar e Caulinar de Dedaleiro: Lafoensia pacari A. St.-Hil. (Lythraceae). Disponível em: http://www.latamjpharm.org/trabajos/26/4/LAJOP_26_4_1_6_7R59FL2HOP.pdf  Data de acesso: 07 fev. 2009.

NASCIMENTO, M.V.M. et al.. Avaliação farmacológica do extrato etanólico da casca do caule de Lafoensia Pacari St. Hil (PACARÍ) em modelos de dor e inflamação. Disponível em http://www.sbpcnet.org.br/livro/60ra/resumos/resumos/R4510-1.html. Data de acesso: 09 fev 2009.

PROENÇA, C.; OLIVEIRA, R.S.; SILVA, A. P. Flores e frutos do cerrado. Brasilia: EdUnB, São Paulo: Imprensa oficial, 2000. 226p.

SANTOS, Laércio Wanderley. Estudos ecológicos e agronômicos de lafoensia pacari St. Hil (LYTHRACEAE) na região de Barra do Garças – MT. Disponível em: http://www.ufmt.br/agriculturatropical/dissert/LaercioWanderleySantos.pdf. Data de acesso: 12 fev. 2009.

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