26/06/2008 | Notícias
O município de Atalanta tem os títulos de Cidade Jardim da Mata Atlântica e Capital Ecológica de Santa Catarina. Com isso vem despontando para a atividade turística, explorando de forma sustentável as suas paisagens naturais e propriedades agrícolas.
O turismo necessita da participação do poder público, privado e comunidade local para atingir a sua sustentabilidade. Tendo em vista essa questão e também a necessidade da qualificação de mão de obra local para o setor, a Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi), juntamente com a Prefeitura Municipal de Atalanta, iniciaram um curso de Capacitação Profissional para o Turismo.
O curso tem como principal objetivo formar multiplicadores do turismo e capacitar a mão de obra local para oferecer e atender os serviços turísticos do município de Atalanta. Foram disponibilizadas duas vagas para cada localidade do município, totalizando uma turma com vinte e dois alunos.
As aulas serão ministradas no Parque Mata Atlântica, pela funcionária da Apremavi e acadêmica do curso de turismo, Jaqueline Pesenti. Serão realizados onze encontros, abordando temas referentes a planejamento, hospedagem, alimentação, ecoturismo, patrimônio histórico, entre outros. O curso prevê também algumas atividades práticas, como saídas a campo no município para levantamento de dados e reconhecimento de locais com potencial turístico e viagens técnicas.
Jaqueline Pesenti diz que é de extrema importância que a comunidade local participe do desenvolvimento turístico do município. Atalanta vem presenciando o aumento do êxodo rural, com jovens que abandonam as atividades agrícolas e migram para os centros urbanos. Acrescenta ainda que neste cenário o turismo se apresenta como uma atividade que pode minimizar este problema. O município necessita de mão de obra qualificada e esses alunos conhecem o município, são filhos da terra, e não existe ninguém melhor do que eles para atender os serviços do setor turístico municipal.
No final do curso os alunos vão apresentar para autoridades municipais e regionais, projetos turísticos para o município. Para a elaboração destes projetos os alunos contaram com assessoria de técnicos da Apremavi e da Prefeitura Municipal de Atalanta.
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20/06/2008 | Notícias
No dia 19 de junho de 2008, foi lançando em Telêmaco Borba (PR), o Programa Matas Legais, uma parceria entre a Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi) e Klabin.
O Programa já existe em Santa Catarina desde 2005, onde tem apresentando resultados animadores. No primeiro ano contava com apenas 11 proprietários rurais, já no terceiro ano, esse número subiu para 238 produtores. Desde o início do programa, foram doadas cerca de 258 mil mudas de espécies nativas.
Além da recuperação da mata nativa, o programa estimula o planejamento da propriedade rural, com a adequação das propriedades à legislação, promove educação ambiental e a conservação do meio ambiente, utilizando o conceito da Propriedade Legal, ou seja, aquela que cumpre a legislação e ao mesmo tempo é lugar agradável, bonito, bom de viver e com geração de renda.
Inicialmente, no Paraná, as cidades beneficiadas pelo programa serão Curiúva, Sapopema e São Jerônimo da Serra. Com o decorrer do projeto, outras cidades poderão ser incluídas no programa.
"Os resultados apontados pelo Programa Matas Legais demonstram que é possível colocar em prática os conceitos do cumprimento da legislação, aliados ao desenvolvimento sustentável. Por isso, estamos apostando em sua expansão", afirma Miriam Prochnow, Coordenadora de Políticas Públicas da Apremavi. Assim, incentivamos a melhoria da qualidade de vida da população e do desenvolvimento florestal, com base no planejamento das paisagens, completa. O programa também incentivará a silvicultura com plantas exóticas e nativas, o enriquecimento de florestas secundárias, agricultura orgânica e ecoturismo.
A iniciativa está em sintonia com a Política de Sustentabilidade da Klabin, pela qual a empresa se compromete a assegurar o abastecimento de madeira plantada para suas fábricas de forma sustentada, preservando os ecossistemas naturais associados. A companhia aposta no Programa Matas Legais, em parceria com a Apremavi, e em seus benefícios para o meio ambiente e para as comunidades. Com esta ação, trazemos a sociedade para participar de nossa cadeia produtiva de forma sustentável, enfatiza Carlos Mendes, gerente da Unidade Florestal da Klabin no Paraná.
O evento, que ocorreu no Clube Harmonia, na fazenda Monte Alegre em Telêmaco Borba, foi um sucesso e contou com a presença de mais de 150 pessoas, entre elas proprietários rurais, representantes de prefeituras, do Instituto Paranaense de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater), Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema), Instituto Ambiental do Paraná (IAP), do Ministério do Meio Ambiente e de outros parceiros da Apremavi, como a The Nature Conservancy (TNC), a Sociedade de Pesquisa em Vida Selvagem e Educação Ambiental (SPVS) e o Mater Natura.
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17/06/2008 | Notícias
Representantes de 12 empresas de base florestal e de 15 organizações ambientalistas estiveram reunidos entre os dias 11 e 13, em Brasília, para o V Encontro Nacional do Diálogo Florestal para a Mata Atlântica. O evento marcou o início da segunda fase do Diálogo, estabelecido em 2005 face à importância dos remanescentes florestais localizados nas propriedades das empresas, principalmente nas do setor de papel e celulose.
Nas próximas semanas serão inaugurados fóruns regionais que levarão a campo, em sete áreas prioritárias, as diretrizes nacionais para realização de ações concretas para proteção de remanescentes florestais e restauração do bioma. O setor de base florestal é detentor de mais de 1 milhão de hectares de terras onde não são feitos plantios homogêneos de espécies exóticas como pinus e eucalipto. Além desse território, a iniciativa também tem potencial para influenciar milhares de proprietários de terra, fornecedores de mais de 20% da matéria-prima utilizada pelo setor.
Entre as diretrizes apontadas durante o encontro estão o fortalecimento e a valorização das equipes de meio ambiente das empresas, a proteção física das áreas de remanescentes e o compartilhamento de dados ambientais para formação de um protocolo comum de monitoramento da conservação da biodiversidade. O grupo também se comprometeu a buscar mecanismos capazes de incentivar os proprietários rurais dispostos a adequar ambientalmente suas terras, além de promover capacitação para os vários atores envolvidos no processo de valoração de serviços ambientais, incluindo as populações de entorno.
As instituições estão todas animadas e acreditando cada vez mais umas no trabalho das outras, diz Miriam Prochnow, secretária-executiva do Diálogo. Para ela, o fato de que todos se comprometeram a cuidar melhor das suas áreas para que, de fato, elas sejam conservadas, pode ser um estímulo para que outros setores que têm ativos florestais façam o mesmo, especialmente, porque não é possível criar unidades de conservação em todos os remanescentes.
Na Mata Atlântica, a gente sabe que todos os fragmentos são importantes e contribuem para a manutenção do equilíbrio ambiental e da biodiversidade, complementa Miriam.
Este tipo de fórum é fundamental para estabelecer marcos referenciais. Enquanto eu vou demonstrar para você a complexidade da questão econômica, você vai me mostrar a complexidade da questão socioambiental, e, assim, a gente consegue visualizar a realidade de forma ampla e concreta, esclarece João Augusti, gerente de meio ambiente da Votorantim Papel e Celulose.
Além de trazer benefícios para a paisagem florestal do bioma, a aplicação das diretrizes do Diálogo deverá trazer impactos positivos também para o setor de silvicultura. Quanto mais próximos os plantios florestais estão das matas nativas, maior o equilíbrio ecológico, menos ataques de pragas, maior produtividade, em uma menor área de plantio, explica Luciano Lisbão Jr., gerente de meio ambiente e segurança florestal da Aracruz Celulose.
Para Miguel Calmon, diretor do programa Mata Atlântica da The Nature Conservancy, o espaço de diálogo está se consolidando como uma das iniciativas mais inovadoras já realizadas no bioma. A execução de ações concretas em campo vai fortalecer o diálogo e influenciar agendas e compromissos assumidos pelo Brasil com relação à biodiversidade e às mudanças climáticas, diz Calmon.
No encontro também foi ratificada a definição de 13 diretrizes para as empresas que fomentam a silvicultura entre proprietários rurais. A partir de agora, todas deverão incluir algumas salvaguardas socioambientais em seus contratos com fomentados, condicionando seu apoio a contrapartidas que deverão ser cumpridas pelos proprietários. As empresas também se dispõem a atuar de forma integrada, com relação ao meio ambiente, nas áreas onde possuem operações florestais geograficamente próximas umas das outras.
Outro resultado importante da reunião foi a inclusão oficial do bioma Pampa na área de atuação do Diálogo. Com isso, o fórum passa a se chamar Diálogo Florestal para a Mata Atlântica e Pampa. "A decisão é uma resposta à demanda conjunta da sociedade civil e das empresas que atuam no Rio Grande do Sul, como uma forma de buscar o equilíbrio entre a conservação ambiental e o desenvolvimento dos negócios de base florestal no extremo sul do país", explica André Guimarães, diretor executivo do Instituto BioAtlântica.
Todas as diretrizes definidas no encontro deverão ser implementadas em nível regional nas áreas de plantio no sul e extremo sul da Bahia, norte do Espírito Santo, vale do Rio Doce (MG e ES), vale do Paraíba (SP), e em regiões específicas dos estados do Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina.
Thadeu Melo (comunicacao@bioatlantica.org.br)
10/06/2008 | Notícias
A Federação de Entidades Ecologistas Catarinenses (FEEC), foi criada em 10 de dezembro de 1988, e conta atualmente com aproximadamente 60 entidades filiadas.
Considerando sua finalidade maior, de congregar as entidades ambientalistas, para articular uma ação coordenada visando maior eficácia na defesa do meio ambiente e da qualidade de vida da população, no dia 07 de junho de 2008 os membros da coordenação da entidade, eleitos em assembléia geral no mês de abril de 2008, reuniram-se no município de Garopaba (SC), nas dependências da Fundação Gaia, para planejar as ações da entidade para os próximos anos. A reunião teve como pauta: estratégias de atuação da FEEC, análise do regimento interno, representações institucionais da entidade e deliberações de cada coordenação.
A coordenadora de projetos da Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi), Edilaine Dick, é a responsável pela Coordenação de Comunicação da FEEC, assim a Apremavi vai ajudar a FEEC a divulgar os seus trabalhos.
A atual diretoria parte da premissa de que, atualmente, na mesma proporção em que várias ONGs ambientalistas estão surgindo no Estado, muitas outras estão perdendo força de atuação, logo, a equipe delimitou como objetivos fundamentais da nova diretoria: a promoção da integração e articulação entre essas organizações, visando o fortalecimento do movimento ambientalista no estado de Santa Catarina.
Ficou definido também que, dentre outras estratégias, a FEEC, irá promover a assessoria jurídica e de comunicação às entidades filiadas, servindo ao mesmo tempo de espaço de consulta e de divulgação dos trabalhos das organizações.
Segundo Alexandre Lemos, coordenador geral da entidade estamos em um momento de mostrar a nova fase de atuação, que consiga promover a integração entre os diferentes segmentos da sociedade em favor da melhoria da qualidade de vida, atenuando o antagonismo entre os interesses coletivos, em prol da conservação.
A próxima reunião da coordenação acontecerá no dia 05 de julho e as demais serão realizadas a cada dois meses. A sede dos encontros será intercalada de maneira a acontecer nas sedes das entidades participantes da coordenação da FFEC.
06/06/2008 | Notícias
De 19 a 30 de maio aconteceu em Bonn, na Alemanha, a 9ª Conferência das Partes da Convenção sobre Diversidade Biológica da ONU. Participaram das duas semanas de encontro, mais de quatro mil pessoas, entre representantes de países, organizações da sociedade civil, empresas e institutos de pesquisa. Na conferência oficial os delegados tomaram 37 decisões, entre as quais a adoção de um "Mapa do Caminho" para orientar a finalização do regime internacional, sobre acesso aos recursos genéticos e repartição de benefícios em 2010, no Japão, onde será realizada a próxima conferência.
Para os representantes da sociedade civil, acompanhar a conferência oficial é sempre um exercício de grande paciência, uma vez que os avanços das discussões são lentos, se comparados à urgência das ações em prol do futuro. Mas levando em conta que essas discussões estão sendo feitas com todo o mundo, resta a esperança de que o que está sendo decidido, de fato seja colocado em prática.
Vários assuntos polêmicos ficaram ainda sem uma definição concreta, como é o caso do financiamento das ações de conservação da biodiversidade, ou seja: quem paga a conta?, a questão da fertilização dos oceanos como estratégia para amenizar os efeitos das mudanças climáticas e a questão das árvores trangênicas, sem falar é claro, nos biocombustíveis.
É sempre bom lembrar que uma das metas da convenção da biodiversidade, é que cada país tenha no mínimo 10% de cada Bioma, protegido em Unidades de Conservação (UCs) de Proteção Integral. Para o Brasil esse é realmente um grande desafio. A Amazônia conta hoje com um grande programa de Unidades de Conservação, que é o ARPA (Áreas Protegidas da Amazônia) e que tem feito um excelente trabalho a caminho da conservação de pelo menos 30% do Bioma.
Se pensarmos na Mata Atlântica, onde temos cerca de 6% do que resta do Bioma em UCs, sendo que destes, 2,5% são de proteção integral, fica evidente que ainda temos muito a fazer. Mas se olharmos para os outros biomas: Cerrado, Caatinga, Pantanal e Pampa, vemos que a situação é ainda mais grave e que medidas de conservação precisam ser tomadas imediatamente.
Paralelamente à conferência oficial, foi organizada uma ampla exposição da biodiversidade, onde os países mostraram o que tem feito pela conservação dos recursos naturais ao redor do mundo. Além disso, uma centena de eventos paralelos, os chamados side events fizeram a festa de quem foi para a COP9 para participar de discussões concretas e variadas sobre meio ambiente.
A Mata Atlântica se fez presente com um estande, organizado em conjunto pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA), a Rede de ONGs da Mata Atlântica (RMA) e os organismos da Cooperação Internacional Brasil/Alemanha. O estande que representou muito bem a diversidade do Bioma fez muito sucesso, inclusive com as crianças que se divertiram montando o quebra-cabeças gigante, colorindo ilustrações e tirando fotos com o totem do mico-leão-dourado, mascote do Estande.
O side event, realizado no dia 27 de maio (Dia da Mata Atlântica), lotou o auditório do Ministério do Meio Ambiente da Alemanha, com discussões sobre a atual situação do Bioma e ações que ainda precisam ser realizadas para a conservação de uma das florestas mais ricas em biodiversidade do mundo.
Umas das marcas registradas da conferência em Bonn foi o toque irônico das mensagens, presente nos postais, cartazes e grandes painéis. Um dos painéis que fez mais sucesso mostrava um macaco falando para os humanos, que biodiversdiade não é palhaçada: "vielfalt ist kein affentheater". Um outro mostrava uma reunião de animais dizendo: "os humanos estariam melhor protegidos em parques nacionais". Quem sabe esse tom irônico consiga chegar à consciência das pessoas com mais facilidade, para dizer na verdade que a questão do meio ambiente precisa ser tratada sim, com muita seriedade.
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30/05/2008 | Notícias
Esta é a semana da Mata Atlântica. O Bioma Mata Atlântica é considerado Patrimônio Nacional pela Constituição Federal. É um dos Biomas mais ricos em biodiversidade e ao mesmo tempo, o segundo mais ameaçado de extinção do mundo, perdendo apenas para as quase extintas florestas da ilha de Madagascar na costa da África.
O Bioma Mata Atlântica abrange17 Estados brasileiros e cerca de 120 milhões de pessoas vivem na sua área de domínio. A qualidade de vida dessa população depende da preservação dos remanescentes, que regulam o fluxo dos mananciais de água, ajudando a regular o clima, a temperatura, a umidade e as chuvas. Atualmente, a Mata Atlântica está reduzida a 7,84% de sua área, com cerca de 102.000 Km2 preservados. Mesmo reduzida ainda abriga mais de 20 mil espécies de plantas. De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), o índice ideal para a manutenção da qualidade de vida humana, é 30 a 35%.
A Mata Atlântica abriga várias bacias hidrográficas formadas por grandes rios como o Paraná, Tietê, São Francisco, Paraíba do Sul, Paranapanema e o Ribeira de Iguape. Estima-se que mais de 100 milhões de brasileiros se beneficiam das águas que nascem na Mata Atlântica e que irão formar diversos rios que abastecem as cidades e metrópoles brasileiras.
Mais especificamente no Estado de Santa Catarina, onde originalmente tínhamos 85% do território coberto pela Mata Atlântica, hoje temos apenas 17,4% dessa área original. O Estado de Santa Catarina ocupa apenas 1% do território brasileiro.
Mesmo diante deste cenário alarmante, no dia da Mata Atlântica, 27 de maio, a Fundação SOS Mata Atlântica e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), divulgaram dados ainda mais críticos. Além de ser o Estado que mais desmatou entre 2000 e 2005, SC tem os três líderes na contagem de municípios que perderam a sua cobertura florestal: Mafra, Itaiópolis e Santa Cecília.
Em Mafra foram derrubados 1,7 mil hectares, Itaiópolis 1,1 mil e Santa Cecília mil hectares. Só em Santa Catarina, foram derrubados 45,5 mil hectares de Mata Atlântica. Além desses dados, Santa Catarina, foi um dos Estados que contrariou a tendência nacional de diminuição no desmatamento.
Desde o início, a Mata Atlântica tem fascinado cientistas que com suas pesquisas ajudam a divulgar não só a sua importância, mas também sua beleza. É esse fascínio que faz com que felizmente existam muitas pessoas lutando por este Bioma tão ameaçado.
A luta pela preservação da Mata Atlântica sempre incluiu a busca de uma legislação eficiente para sua proteção, desde o capítulo do meio ambiente da Constituição em 1988, o advento do Decreto 750 de 1993, até a aprovação da Lei em 2006, passando também por muitas resoluções do CONAMA.
É consenso mundial que a forma mais efetiva de conservar a biodiversidade é a criação de Unidades de Conservação. Isto indica a importância de um esforço imediato de proteção à áreas bem conservadas que ainda existem no Bioma. Atualmente, apenas cerca de 3% da área do Bioma estão protegidos em Unidades de Conservação de proteção integral. Essa realidade, é uma das principais necessidades para a conservação da Mata Atlântica, a longo prazo.
O futuro da Mata Atlântica depende da preservação de seus remanescentes e de ações de recuperação de áreas degradadas, principalmente para interligar os fragmentos e permitir o fluxo gênico de fauna e flora.
Por mais que a população esteja informada sobre a existência do Bioma, sua biodiversidade e beleza cênica, ainda falta clareza sobre a importância desta floresta para a manutenção da qualidade de vida das pessoas e a sobrevivência das cidades onde vivem.
Todos somos beneficiados pela Mata Atlântica, portanto, cada um de nós tem a responsabilidade de ajudar a preservar este Bioma, para garantir a qualidade de vida da atual e das futuras gerações.
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23/05/2008 | Notícias
Entre os dias 12 e 16 de maio de 2008 o Parque Natural Municipal da Mata Atlântica, recebeu a visita de vários estudantes das escolas da rede municipal de ensino do município de Atalanta (SC). Cerca de 280 crianças e jovens que cursam desde o jardim até a 8ª série do ensino fundamental participaram de diversas atividades e palestras.
As atividades foram monitoradas pelos funcionários da Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi), Jaqueline Pesenti e Edinho Pedro Schäffer, que através de jogos, dinâmicas, danças e contos transmitiram aos estudantes a importância das pessoas terem o contato com a natureza e ajudar a preservá-la.
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Os alunos também visitaram o museu histórico e percorreram a trilha principal do parque, recebendo informações sobre a fauna e flora local e a formação rochosa existente ao longo do percurso.
Assim que chegavam ao parque as turmas eram dividias em tribos onde ganhavam a tarefa de serem os defensores da natureza. Cada tribo formava seu nome, seu grito de guerra e elencavam as futuras ações a serem desenvolvidas para manter o meio ambiente preservado, limpo e cheio de vida.
A educação ambiental é a principal atividade desenvolvida pelo Parque Mata Atlântica. É necessário sensibilizar e educar as futuras gerações para que os mesmos possuam conhecimento de como utilizar os recursos naturais de forma sustentável, garantindo assim que outras gerações possam sobreviver no planeta terra.
A visita desses estudantes reforça a importância da participação da comunidade local no desenvolvimento das atividades do parque e a responsabilidade que cada um de nós tem em manter um ambiente saudável.
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21/05/2008 | Notícias
Entre os dias 25 a 27 de abril e 16 a 18 de maio de 2008, a Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi), participou do Curso de Capacitação em Gestão Participativa de Unidades de Conservação (UCs), que aconteceu no município de Guarapuava (PR).
O curso foi promovido pelo Mater Natura Instituto de Estudos Ambientais, através do Programa PDA Mata Atlântica/MMA. Participaram das atividades, os atores envolvidos com a gestão de Unidades de Conservação dos estados do Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Mato Grosso do Sul, as quais foram divididas em cinco recortes territoriais, de acordo com a semelhança de ecossistemas e de conflitos socioambientais.
Além da Estação Ecológica (ESEC) da Mata Preta e do Parque Nacional das Araucárias, que teve representação do técnico ambiental da Apremavi, Marcos Alexandre Danieli; participaram técnicos, conselheiros e parceiros das seguintes Unidades de Conservação (UCs), localizadas na região Centro Sul do Paraná e Norte de Santa Catarina: Floresta Nacional (FLONA) de Três Barras, FLONA de Ibirama, Área de Preservação Ambiental(APA) Estadual da Escarpa Devoniana, (APA) Estadual da Serra da Esperança, Parque Estadual (PARES) Cerrado, PARES Guartelá e Refúgio da Vida Silvestre (REVIS) dos Campos de Palmas.
O objetivo do curso é a formação dos diversos atores relacionados às Unidades de Conservação, auxiliando-os a contribuírem de forma efetiva na gestão participativa dessas unidades, construindo um exercício de cidadania, conservação dos recursos naturais e proteção da biodiversidade. Foi realizado em dois módulos de 20 horas cada, e teve sua metodologia baseada na construção coletiva dos conhecimentos a partir da experiência de todos os participantes.
O próximo passo agora é de enriquecimento prático, onde cada participante deverá desenvolver atividades práticas de gestão na UC a qual pertence, com base no plano de trabalho construído e observando o momento em que cada UC está passando.
O encerramento do projeto se dará no III Seminário Sul Brasileiro de Conselhos Gestores de Unidades de Conservação, onde haverá a apresentação dos resultados finais e a socialização das experiências pelos participantes.
Segundo Edilaine Dick, coordenadora de projetos da Apremavi, A participação da instituição nesse curso foi de fundamental importância, pois a troca de experiências com trabalhos realizados em outras UCs da região, trouxe embasamento teórico e prático e irá enriquecer o processo de formação dos conselhos consultivos da Estação Ecológica da Mata Preta e do Parque Nacional das Araucárias.
O conselho consultivo de uma UC é um espaço formado por diferentes atores, de entidades governamentais e da sociedade civil, e tem como objetivo contribuir na gestão da Unidade de Conservação através do diálogo entre os diferentes atores sociais envolvidos.
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16/05/2008 | Notícias
No dia 15 de maio de 2008, através da realização de consulta pública, o município de Imbuia deu um importante passo para criação do Parque Natural Municipal Trilha dos Bugres, uma Unidade de Conservação (UC) de proteção integral.
O evento contou com a presença de aproximadamente 70 pessoas, entre, proprietários de terras da área de abrangência da UC e da zona de amortecimento, representantes de entidades governamentais e não-governamentais da região do Alto Vale do Itajaí.
A consulta pública foi coordenada pelo prefeito municipal, Neri Fermino, e a apresentação da proposta foi realizada por Edilaine Dick, coordenadora de projetos da Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi) e Dulciani Terezinha Allein Schilikmann, ecóloga, da Secretaria de Agricultura, Indústria, Comércio e Meio Ambiente de Imbuia. Ambas foram responsáveis pela coordenação dos estudos que subsidiaram a proposta.
Foi visível a preocupação da população presente, para que se realizem ações de conservação na área proposta, com muitos posicionamentos favoráveis à criação do parque. Várias pessoas da comunidade também levantaram a necessidade de incluir na área do Parque Natural Municipal Trilha dos Bugres, uma área localizada acima do manancial águas cristalinas, ponto em que Casan capta a água para o abastecimento da população urbana do município.
A área proposta para o parque é de 104,6 hectares, sendo que cerca de 70% da mesma possui remanescentes florestais nativos em diferentes estágios de regeneração. É uma área importante na região do Alto Vale do Itajaí, pois abriga espécies ameaçadas de extinção, como a araucária, a imbuia, a canela-sassafrás e o xaxim-bugio, além de diversas espécies de animais.
Além de proteger a biodiversidade e manter o patrimônio natural e genético, a área representa a garantia da qualidade e disponibilidade de recursos hídricos da região, influenciando o regime de clima e de chuva.
A proteção da área é fundamental porque ao mesmo tempo em que ainda mantém todos esses atributos, sofre forte pressão pelo plantio de culturas agrícolas e reflorestamento de espécies exóticas em áreas de preservação permanente, caça de animais silvestres e desmatamento para retirada de lenha para secagem de fumo, entre outros.
Os estudos para a criação do Parque Natural Municipal Trilha dos Bugres, também contou com o apoio do Conselho Municipal de Meio Ambiente de Imbuia, Ministério Público comarca de Ituporanga, Universidade do Planalto Catarinense (Uniplac) e o Instituto de Pesquisas Ambientais da Furb.
Para Edegold Schäffer, presidente da Apremavi, é uma alegria imensa ver mais um parque se concretizando, uma vez que o apoio à criação de Unidades de Conservação é um dos objetivos da Apremavi: trabalhamos muito, em conjunto com a prefeitura de Atalanta, para a criação e implantação do Parque Natural Municipal da Mata Atlântica e sabemos o quanto essas áreas são importantes para o bem estar da população e também para o equilíbrio ambiental. A Apremavi está de portas abertas para apoiar outras iniciativas desse tipo, complementa Edegold.
O Prefeito de Imbuia, Neri Fermino, destaca a importância da área para a manutenção dos mananciais do município e a grande oportunidade que a criação do Parque representa para o desenvolvimento do turismo ecológico.
As próximas duas semanas serão dedicadas ao fechamento da proposta, levando em conta sugestões feitas durante a consulta. Após essa data o parque poderá ser decretado e o Alto Vale do Itajaí passará a ter mais uma importante Unidade de Conservação.
Prefeito Neri Fermino coordenando a Consulta Pública.
13/05/2008 | Notícias
O dia 12 de maio de 2008 foi especial para a Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi). Neste dia, a Apremavi recebeu da Assembléia Legislativa do Estado de Santa Catarina (ALESC), a medalha de Mérito Carl Franz Albert Hoepcke, por indicação do Deputado Estadual Jaílson Lima da Silva.
A medalha de Mérito Carl Franz Hoepcke é uma das medalhas de mérito instituídas pelo Legislativo catarinense para render homenagem a instituições que realizam trabalhos relevantes na área empresarial, educacional, ambiental, econômica ou social, ou ainda, que tenham contribuído por outros meios para o desenvolvimento do Estado de Santa Catarina.
Carl Franz Albert Hoepcke nasceu na Alemanha em 1844. Em 1963 veio para o Brasil com sua família, em 1294 morreu em Florianópolis. Na capital catarinense teve muitos empreendimentos, destacando-se a Empresa Nacional de Navegação Hoepcke, Fábrica de Rendas e Bordados Hoepcke, Fábrica de Pontas Rita Maria e Fábrica de Gelo Hoepcke.
O nome Hoepcke foi perpetuado pelos seus sucessores que moldaram e dimensionaram as empresas de acordo com os avanços tecnológicos, ajustando-as às tendências e potencialidades do mercado.
O Deputado Jaílson disse que indicou a Apremavi por toda história que a instituição já construiu em Santa Catarina em prol da qualidade de vida dos catarinenses: considero de extrema importância os trabalhos que a Apremavi realiza, para o fomento do conceito e das ações pelo desenvolvimento sustentável, comenta Jaílson.
O Presidente da Apremavi, Edegold Schäffer, ao receber a medalha disse que a conscientização de nossos homens públicos é fundamental, pois eles têm um papel muito importante enquanto motivadores e multiplicadores das ações de preservação ambiental e do desenvolvimento sustentável, em especial nas legislações que propõem.
No caso do Deputado Jaílson, um dos projetos de sua autoria, em tramitação na Assembléia Legislativa, é sobre a obrigatoriedade de que novas construções no estado tenham unidades de aquecimento solar para pelo menos 40% das necessidades do empreendimento.
Entre os homenageados também estava o Centro Vianei de Educação Popular, que ganhou a Medalha de Mérito Ambiental do Legislativo Catarinense por indicação do Deputado Dirceu Dresch. A ONG tem sede em Lages (SC) e desenvolve vários projetos de desenvolvimento sustentável junto à sociedade do planalto serrano .
Após a homenagem, Jaílson recepcionou a equipe da Apremavi em seu gabinete com um coquetel.
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12/05/2008 | Notícias
Para comemorar os oito anos de criação do Parque Natural Municipal da Mata Atlântica, a Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi) e a Prefeitura Municipal de Atalanta(SC), realizaram no dia 09 de maio de 2008, nas dependências do parque, um evento com o objetivo de apresentar ao público a importância das Unidades de Conservação e os resultados e perspectivas para o parque. O evento contou com a presença de cerca de 60 pessoas e foi realizado com o apoio da Metalúrgica Riosulense S/A.
Entre os presentes, estavam representantes do poder público e legislativo de Atalanta e de outros municípios da região do Alto Vale do Itajaí, membros da Apremavi, estudantes das escolas municipais e da escola estadual do município, comunidade local, representantes da Metalúrgica Riosulense e da família Gropp.
O Parque Natural Municipal da Mata Atlântica, localizado no município de Atalanta (SC), tem 54 hectares e desde 2004 é gerido e administrado pela Apremavi, através de um Termo de Parceria firmado com a Prefeitura Municipal. No passado, a área abrigava uma fecularia pertencente à família Gropp e hoje é a primeira e até o momento, a única área pública oficialmente protegida dentro do município de Atalanta.
Na gestão do parque, a Apremavi conta com o valiosíssimo apoio da empresa Metalúrgica Riosulense S/A desde 2005. Ações como esta, vem provar que a visão empreendedora ultrapassa os limites da empresa e se foca na preservação ambiental local e regional e defende um planeta ecologicamente sustentável e equilibrado.
A primeira palestra da noite foi ministrada por Lucia Sevegnani, que falou sobre a criação de Unidades de Conservação e sua importância, apresentando dados e fotos alarmantes sobre a situação ambiental do planeta terra. Lúcia é mestre em Botânica pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul; Dra. em Ecologia pela Universidade de São Paulo, Professora e Pesquisadora em Botânica e Ecologia Florestal, Cursos de Ciências Biológicas e Engenharia Florestal, professora do Mestrado em Engenharia Ambiental da Universidade Regional de Blumenau FURB.
A segunda palestra da noite foi ministrada pelos funcionários da Apremavi, Leandro Casanova e Jaqueline Pesenti que apresentaram ao público as atividades que foram realizadas desde a criação do parque, relembrando os fatos históricos nos tempos em que ainda funcionava a fecularia. Foi enfatizada a importância do parque para o desenvolvimento da economia local, além de apresentadas algumas idéias de projetos que se pretende desenvolver na área do parque.
O evento contou com a apresentação especial dos alunos da Escola Municipal Vila Gropp, que se localiza nas proximidades do parque. Os estudantes cantaram uma canção e leram trechos da carta escrita pela adolescente canadense Seven Suzuki, apresentada em 1992 aos representantes de quase todos os países do mundo durante a ECO 92. A carta mostra que muitas vezes as crianças podem dizer verdades inconvenientes e que estão preocupadas com o futuro do planeta.
Desde a sua criação, o Parque Mata Atlântica já recebeu cerca de 7 mil visitantes de várias cidades, estados e até de fora do país. A estrutura de recepção e trilhas existentes na área permite que o parque receba e sensibilize crianças desde a pré-escola até grupos de terceira idade, sempre enfatizando e motivando essas pessoas a valorizar e preservar os recursos naturais existente no seu município de origem e região.
É importante salientar que cada um de nós tem uma parcela de responsabilidade na preservação do meio ambiente. Nós somos os responsáveis pelo ambiente que queremos!
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09/05/2008 | Notícias
No dia 07 de maio de 2008, a Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi), deu mais um passo importante na Elaboração do Plano de Manejo do Parque Nacional das Araucárias. Neste dia foi realizada uma reunião com as comunidades Granja Berté e Rio do Mato, ambas localizadas na zona de amortecimento do Parque Nacional (Parna), no município de Ponte Serrada (SC).
Essa reunião faz parte da etapa reconhecimento de campo, prevista no Roteiro Metodológico de Planejamento Parque Nacional Reserva Biológica e Estação Ecológica (2002), e tem como objetivo informar sobre o Plano de Manejo, obter informações sobre a área, identificar as expectativas, avaliar a visão da comunidadesobre a Unidade de Conservação e identificar os prováveis participantes da Oficina de Planejamento.
Além da presença de aproximadamente 25 agricultores das comunidades, estavam presentes técnicos da Epagri, do Sindicato dos Trabalhadores Rurais, Marcos Alexandre Danieli técnico ambiental da Apremavi e as estagiárias Suiana Cristina Pagliari e Françoise Catapan.
Inicialmente, Hellen José Florez Rocha, analista ambiental do ICMbio, fez um breve relato sobre a necessidade da criação do PARNA das Araucárias para a região, haja vista seu contexto de degradação ambiental.
Em seguida, Edilaine Dick, coordenadora de projetos da Apremavi, fez uma abordagem sobre os motivos de criação desta Unidade de Conservação, aos problemas identificados em sua área de abrangência, aos passos de construção do plano de manejo, do conselho consultivo e, principalmente, sobre a importância do envolvimento e participação da população do entorno do Parque, como aliados a conservação da área.
Logo após, os participantes foram divididos em 5 grupos de trabalho, onde responderam à algumas questões relacionadas ao conhecimento e visão sobre o Parque, os problemas encontrados e as maneiras de colaborar com o mesmo. Em seguida os grupos apresentaram para os demais participantes.
A realização destes encontros é importante, pois propicia a interação entre os diversos atores do município envolvidos com o Parque, o que é um grande passo para o fortalecimento de suas relações e contribui diretamente para o processo de elaboração do plano de manejo. Outro ponto que merece atenção se refere às informações levantadas a respeito do Parque pelos moradores, as quais podem subsidiar e orientar ações para o planejamento e implantação do plano de manejo.
Estão programadas para acontecer cerca de 10 reuniões abertas envolvendo comunidades e assentamentos do Incra, localizadas na zona de amortecimento do Parque Nacional das Araucárias.
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07/05/2008 | Notícias
No dia 06 de maio de 2008, a Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi) e a Klabin, promoveram em Lages (SC), no Salão de Atos da Universidade do Planalto Catarinense (Uniplac), o 3º Seminário Regional do Programa Matas Legais. Participaram do evento, técnicos da Epagri da região do Alto Vale e Planalto Catarinense, acadêmicos de diversos cursos da Uniplac e da Universidade do Desenvolvimento do Estado de Santa Catarina (Udesc), secretários de meio ambiente e agricultura de diversos municípios da região e técnicos da área ambiental.
O Programa Matas Legais é uma parceria entre a Apremavi e a Klabin, lançado em 2005. Em seu primeiro ano trabalhou com apenas 11 proprietários rurais, mas o sucesso do programa pode ser visto através das adesões após o terceiro ano, 232 produtores. O objetivo do programa é aumentar as áreas de mata nativa no estado de Santa Catarina, e conscientizar os proprietários rurais sobre a importância da prática do desenvolvimento sustentável e da conservação do meio ambiente.
A primeira palestra do seminário, ministrada pelo Engenheiro Florestal da Apremavi, Leandro Casanova, teve como tema o Programa Matas Legais. Leandro fez uma explanação sobre o andamento das atividades do programa, os resultados alcançados até o momento, também mostrou aos presentes os benefícios que um programa como esse oferece aos proprietários que o integram.
O Programa Matas Legais é uma iniciativa inédita entre uma empresa do setor florestal e uma organização não governamental, que tem como objetivo principal o cumprimento da legislação ambiental, a conservação dos recursos naturais existentes na propriedade, além de ter uma preocupação especial com os aspectos paisagísticos das propriedades rurais.
Na seqüência, o Engenheiro Florestal e gerente de fomento da Klabin, Ronaldo Luiz Sella, falou sobre o programa de fomento florestal da Klabin. O objetivo principal da palestra foi mostrar as vantagens que a floresta plantada pode ter em relação a outras atividades agrícolas em médio prazo. Procurou incentivar a participação das pessoas no plantio correto e planejado das florestas. Disse que os produtores fomentados, têm a possibilidade de vender sua madeira á Klabin, tendo um incremento na renda familiar.
Dando continuidade às palestras, a Coordenadora de Políticas Públicas da Apremavi, Miriam Prochnow, falou sobre o Diálogo Florestal para a Mata Atlântica. O Diálogo tem como objetivo reunir os ativos dos dois setores em prol da conservação da Mata Atlântica. Entre os temas prioritários do Diálogo estão o fomento florestal e o ordenamento territorial.
Para finalizar, o professor da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ) Walter de Paula Lima, ministrou a palestra As florestas plantadas e a água, enfatizando a relação existente entre as florestas plantadas e a disponibilidade de água de boa qualidade para o consumo. Em sua palestra, Walter diz que a formação dessas florestas em áreas degradadas deve contribuir, em médio e longo prazo, para a melhoria gradativa do funcionamento hidrológico das microbacias, desde que a floresta plantada seja manejada de forma adequada.
Na opinião da professora da Uniplac, Silvana Meirelles Coimbra, o evento foi uma oportunidade para a comunidade serrana e as pessoas que trabalham com reflorestamento, saber que existe uma empresa como a Klabin, que se preocupa com o meio ambiente. O Programa Matas Legais contribui muito, porque chama a universidade para a realidade local, e mostra os resultados obtidos. As pessoas aprendem a respeitar os limites da paisagem serrana, e assim pode-se construir uma paisagem mais diversificada, através de um planejamento com o objetivo de torná-la legal.
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05/05/2008 | Notícias
O engenheiro espanhol Sergio Blanco Rodriguez comprou 28 hectares de terra em Atalanta (SC), para doar à Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi). Ele chegou até a entidade através da Fundacion Natura, da Espanha, que indicou a Apremavi como uma das organizações não governamentais mais sérias e competentes do país. A aquisição foi no mês de abril de 2008.
A área se localiza no entorno da Serra do Pitoco, na comunidade de Rio Santo Antônio e apresenta um expressivo remanescente de Mata Atlântica sendo 30% de floresta primária e 40% de floresta secundária em estágio avançado de regeneração. Também é lá que ficam várias nascentes do rio que abastece o município de Atalanta.
A área faz ligação com a propriedade onde está localizado o viveiro Jardim das Florestas, formando um corredor ecológico para a manutenção da vida silvestre. Parte do terreno também será destinado á implantação de experiências de permacultura.
Rodriguez que completará 33 anos em maio de 2008, diz que com o recurso que dispunha faria muito pouco pela conservação da natureza na Europa. Além disso, ele acha que no Brasil, a consciência ambiental é grande. Conta que ficou surpreso com a preocupação dos brasileiros com o meio ambiente e que não há nada para invejar na Europa.
Rodriguez estudou as diferentes possibilidades e decidiu investir no Brasil. De acordo com ele o mundo está cada vez mais globalizado e a natureza não entende de nacionalidades. Temos que proteger a natureza no mundo todo.
Acrescenta ainda que o profissionalismo que a Apremavi tem, foi um dos pontos que me permitiu esquecer os sentimentos nacionais em favor da natureza global.
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02/05/2008 | Notícias
Esta semana estão em andamento, em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul, as consultas públicas para a criação do Refúgio de Vida Corredor do Pelotas. Após a realização de detalhados estudos sobre a região, esta é uma fase importante para a concretização dessa Unidade de Conservação fundamental para a manutenção da biodiversidade e do fluxo gênico da fauna e flora e também da qualidade de vida da população que mora na divisa desses dois estados.
Os processos de consulta pública para criação de Unidades de Conservação, que antes eram feitos pela internet e que agora são feitos de forma a permitir uma ampla participação da comunidade, tem se mostrado um passo importante para o aperfeiçoamento das propostas. Entretanto, infelizmente, certos políticos e autoridades locais nem sempre têm compreendido a importância das consultas e pior, algumas vezes tem trabalhado contra a sua realização utilizando-se para isso de argumentos infundados, prejudicando a própria comunidade local, que tem o maior interesse em ser adequadamente informada, visto que será a grande beneficiária das futuras Unidades de Conservação.
Felizmente a comunidade local começa a perceber os argumentos politiqueiros e infundados de quem defende interesses não declarados. Na consulta ocorrida em Lages, no dia 30 de abril a atuação desses mesmos políticos foi duramente criticada por representantes da comunidade presentes ao evento. Segundo relato de pessoas presentes à consulta, os políticos ocuparam praticamente 2/3 do tempo com um discurso demagogo, numa atuação vergonhosa, e em certos momentos, raivosa, em especial após terem tido negado pela justiça o pedido de suspensão das consultas em Santa Catarina.
Nada disso é de se estranhar, principalmente porque é de autoria do próprio governador do estado, uma ação de inconstitucionalidade sobre a Lei do Sistema Nacional de Unidades de Conservação e, além disso, inúmeras ações para impedir a criação de novas UCs em Santa Catarina. O governador também enviou uma carta à ministra Marina Silva, pedindo o cancelamento das consultas, pelo fato de ter tido, como alegou, conhecimento não oficial sobre os estudos e sobre as consultas. Parece que o governador não tem sido muito bem informado pelos dirigentes de seus órgãos técnicos, os quais tem participado do processo desde o início, ou seja, desde maio de 2006.
O clima raivoso que a classe política tentou impregnar à consulta teve seu auge quando o Secretário de Estado do Desenvolvimento Regional de Lages, Osvaldo Uncini, pregou a desobediência civil, dizendo que se fosse o caso a UC seria impedida à facão, atitude que mereceu imediato reparo por parte do representante do Ministério Público, presente ao evento.
A própria tentativa de impedir que as consultas públicas acontecessem, através de uma ação popular, assinado por diversos políticos e representantes de entidades de classe, demonstra claramente o real interesse por traz dessas ações, que com certeza, não é a conservação do meio ambiente e nem a qualidade de vida da população.
A consulta pública de Lages contou com a participação de cerca de 500 pessoas, que puderam, no terço restante da reunião, não ocupado por discursos dos políticos, fazer questionamentos e receber respostas por parte dos técnicos do Ministério do Meio Ambiente, sobre a proposta em questão. Segundo João de Deus Medeiros, Diretor de Áreas Protegidas do MMA, a consulta atingiu seus objetivos: estamos verificando através das consultas a importância do processo para esclarecer as pessoas e em contrapartida temos tido um retorno muito rico, com subsídios para aprimorar a proposta
Já para Urbano Schmitt Jr, vice-presidente da Apremavi, que junto com seu pronunciamento fez a entrega oficial do resultado parcial da Campanha SOS Rio Pelotas, a consulta foi muito bem conduzida, com a paciência necessária, para que todos os esclarecimentos pudessem ser feitos: o objetivo das consultas publicas é exatamente poder esclarecer a comunidade sobre dúvidas que ela tenha. Para nós, da Apremavi e da comunidade ambientalista, também foi importante porque tivemos a oportunidade de repassar para o Ministério do Meio Ambiente, toda a documentação da campanha em prol da criação da UC e que tem recebido milhares de apoios.
Só para lembrar, os estudos para a criação de uma Unidade de Conservação na região do Rio Pelotas foram determinados pelo Termo de Ajustamento de Conduta de que viabilizou o funcionamento da Usina Hidrelétrica de Barra Grande, um caso emblemático que todos devem ter na memória. A importância da criação de uma Unidade de Conservação na região está descrita num dos parágrafos do ofício da Apremavi, encaminhado à Ministra Marina Silva: …a criação desta UC é a última oportunidade de se manter de fato um corredor ecológico que permita o fluxo gênico (flora e fauna) e a conservação dos últimos remanescentes da floresta com araucárias e dos campos nativos da divisa dos estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul. É também a última oportunidade de se conservar o que restou do próprio Rio Pelotas, que sem a criação da UC e em sendo construída a usina hidrelétrica, vai desaparecer, uma vez que a usina em questão seria a quinta construída em seqüência no Pelotas/Uruguai.
O ofício termina dizendo: O resultado da Campanha SOS Rio Pelotas mostra o apelo real da comunidade e de organizações da sociedade civil pela preservação dessa região e esperamos, mui sinceramente, que este apelo seja ouvido. A natureza não suporta e a sociedade não quer mais uma Barra Grande.
Alertamos que a Campanha SOS Rio Pelotas, continua e quem não aderiu ainda poderá fazê-lo, diretamente na página da campanha.
Araucárias majestosas que vivem às margens do Rio Pelotas
01/05/2008 | Notícias
No dia 26 de abril de 2008, aconteceu no Plenarinho da Assembléia Legislativa do Estado de Santa Catarina em Florianópolis, a Assembléia Geral da federação de Entidades Ecologistas Catarinenses, que elegeu a nova Coordenação Executiva e o Conselho Fiscal, para a gestão 2008/2010.
A assembléia também discutiu questões relacionadas à comunicação e estruturação dessa nova fase da FEEC, tendo sido marcada uma nova reunião, para o dia 07 de junho, na Fundação Gaia, em Garobapa, para tratar especificamente desse assunto.
Abaixo a lista com os nomes das pessoas e entidades e os respectivos cargos assumidos.
Coordenador Geral
Alexandre Lemos
Aliança Nativa – Florianópolis
Vice Coordenador Geral
Tereza Cristina Barbosa
ISA-Campeche – Florianópolis
Coordenação Financeira
Azor El Achzar
Aliança Nativa – Florianópolis
Coordenação Administrativa
Sandra Severo
Fundação Gaia – Garopaba
Coordenação de Comunicação
Edilaine Dick
Apremavi – Rio do Sul
Coordenação Jurídica
Pery Saraiva Neto
Pau Campeche – Florianópolis
Conselho Fiscal
Gert Schinke
INMAR – Florianópolis
Tadeu dos Santos
Sócios da Natureza – Araranguá
Ana Paula Cortez
Ameca – São Francisco do Sul
Maiores Informaçãoes com Alexandre Lemos:
alemos96@yahoo.com.br
30/04/2008 | Notícias
Entre os dias 23 e 30 de abril de 2008, a Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi), participou do evento que faz parte do Projeto SESCiência, em espaço cedido pelo CEDUP Renato Ramos da Silva em Lages/SC.
A engenheira agrônoma Adelina Berns da Apremavi, esteve presente durante os sete dias do evento, explanando aos visitantes detalhes sobre os trabalhos desenvolvidos pela Apremavi nas área de preservação e recuperação do meio ambiente.
A mostra teve como objetivo, levar aos participantes a importância da conservação e uso consciente dos quatro elementos: ar, água, terra e fogo; através da exploração de maquetes que abordaram o conhecimento da energia eólica, energia solar, erosão, enchentes e também através de espaços onde foram simulados uma floresta com espécies de árvores nativas em equilíbrio com os animais, mostrando a importância destas florestas para a sobrevivência da fauna e para o equilíbrio do ambiente, um mini viveiro para produção de mudas florestais e uma tenda onde havia contadores de histórias.
A Apremavi colaborou no evento com a doação de mudas florestais de espécies nativas, além de mostrar um pouco mais do seu trabalho na preservação do meio ambiente, enfocando o Programa Matas Legais em parceria com a Klabin e os trabalhos com educação ambiental.
O evento teve a participação de aproximadamente 3.800 alunos de 25 escolas da rede de ensino municipal, estadual e particular do município de Lages (SC).
Conhecer a importância da preservação é o primeiro passo para que os seres vivos continuem usufruindo os recursos que os mesmos proporcionam e garantam esses benefícios às gerações futuras. O ser humano não pode esquecer que faz parte da natureza e a contribuição para a conservação da mesma é essencial para sua própria existência.
Alunos do município de Lages (SC), recebendo orientação educacional.
28/04/2008 | Notícias
Em abril de 2008, um grupo de 18 empresários ligados a vários Rotarys Clubes do município de Joinville visitou a cidade de Atalanta (SC) com o objetivo de conhecer o trabalho desenvolvido pela Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi).
A viagem foi organizada pela presidente do Rotary Club Joinville-Pirabeiraba, Adriana Gaertner Borges e contou ainda com o apoio do casal de ambientalistas da Ong Vida Verde, Ivo e Nilsa Grankow, que também são empresários do setor de produtos orgânicos.
O grupo chegou a Atalanta no final da tarde de sábado e foi recepcionado pelo presidente da Apremavi Edegold Schäffer. À noite foi servido um jantar à base de trutas. Após o jantar os visitantes foram encaminhados para as Pousadas Rurais parceiras do Projeto Acolhida na Colônia.
No domingo, conheceram o Parque Municipal Natural da Mata Atlântica, a propriedade piloto do Projeto Planejando Propriedades e Paisagens, a Reserva Particular do Patrimônio Natural RPPN Serra do Pitoco. Na propriedade piloto tiveram a oportunidade de conhecer de perto uma plantação de kiwis orgânicos.
Adriana Gaertner Borges, presidente do Rotary Club Joiville Pirabeiraba, diz que a visita à Apremavi, foi agradável, proveitosa, estimulante e encorajadora. Os projetos desenvolvidos são arrojados, a equipe é sábia, corajosa e determinada. Por isso, vamos nos ater a simplesmente reafirmar que aprendemos muito.
A viagem encerrou com uma visita ao viveiro de mudas nativas Jardim das Florestas da Apremavi.
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24/04/2008 | Notícias
Com o objetivo de conhecer e discutir experiências com espécies nativas e recomposição de mata ciliar praticadas pela Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi) na região do Alto Vale do Itajaí, 20 técnicos da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural do Estado de Santa Catarina (Epagri) da região de Joinville, que atuam numa abrangência de sete municípios, estiveram no município de Atalanta (SC) nos dias 18 e 19 de abril.
Recepcionados pelos técnicos da Apremavi o grupo visitou o viveiro de produção de mudas, a recomposição de matas ciliares de duas propriedades e assistiu palestras sobre o tema.
A viagem que foi organizada pela Coordenadora regional da Epagri de Joinville, Terezinha Cechet Hartmann, contou com a presença de técnicos, extensionistas, facilitadores e Engenheiros Agrônomos que atuam no Projeto Micro-Bacias nos municípios de Araguari, Barra do Sul, Barra Velha, Corupá, Garuva, Guaramirim, Jaraguá do Sul, Joinville, Massaranduba, São João do Itaperiú, São Francisco do Sul e Schroeder.
Segundo Terezinha, ainda existe um grande tabu na região norte do estado em relação às áreas de preservação permanente, mais especificamente pelos bananicultores e rizicultores, tornando-se um grande obstáculo para os técnicos do projeto Micro-Bacias que atuam nessa região.
Durante os dois dias de visita, os técnicos conheceram o viveiro florestal da Apremavi, onde puderam acompanhar todo processo da produção de mudas nativas. Visitaram também várias áreas de matas ciliares implantadas pela Apremavi durante os últimos anos, além disso, visitaram o principal atrativo turístico do município de Atalanta, o Parque Natural Municipal da Mata Atlântica, administrado pela Apremavi.
Durante a visita ao Parque, o presidente da Apremavi Edegold Schäffer fez uma explanação sobre os trabalhos que a Apremavi vem realizando ao longo desses 20 anos. Terezinha conclui "todo trabalho da Apremavi que pudemos ver e ouvir, principalmente a recomposição de mata ciliar que pudemos acompanhar, servirá de exemplo para auxiliar o trabalho na nossa região".
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15/04/2008 | Notícias
O mês de março foi movimentado. A Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi) participou de vários eventos e reuniões.Um dos eventos foi a socialização das atividades desenvolvidas pelos acadêmicos da Universidade para o Desenvolvimento do Alto Vale do Itajaí(Unidavi), na Operação Retorno Verão 2008 do projeto Rondon em fevereiro deste ano. As atividades do projeto foram desenvolvidas no município de Mâncio Lima (AC). Dentre os participantes da Operação Retorno Verão 2008, estava a funcionária da Apremavi, Jaqueline Pesenti. Jaqueline é monitora do Parque Natural Municipal da Mata Atlântica em Atalanta (SC) que é administrado desde 2004 pela entidade.
Estiveram presentes na reunião de socialização, a equipe de acadêmicos do Projeto Rondon, Reitoria e Pró-reitoria de ensino da Unidavi, e representando a Apremavi, a coordenadora de projetos Edilaine Dick e o presidente Edegold Schäffer.
Já no dia 06 de março, a equipe do Parque Natural Municipal da Mata Atlântica, Jaqueline Pesenti e Edinho Schäffer, participaram do II Seminário de Avaliação e Intercâmbio das atividades realizadas durante os anos de 2006 e 2007 pela Associação de Agroturismo Acolhida na Colônia. O evento foi realizado no município de Agronômica, e contou com a presença de agricultores do Alto Vale do Itajaí, das encostas da Serra Geral, representantes das prefeituras municipais, Apremavi, Epagri, Santur, Embratur, Ministério do Desenvolvimento Agrário, Associação dos Municípios do Alto Vale do Itajaí (Amavi) e Unidavi.
Do evento também participaram Grasiela Hoffmann de Rio do Sul, e o vice-presidente da instituição Urbano Schmitt Junior. Durante o seminário, Urbano participou de uma mesa redonda que tratou do tema: O agroturismo e a sua contribuição para a preservação ambiental. Entre os assuntos tratados estava a questão da reserva legal, energias renováveis e a importância da água.
Março também foi um ótimo mês para o Parque Natural Municipal da Mata Atlântica que recebeu a visita de acadêmicos dos cursos de Engenharia Florestal e Agronomia da UDESC, de alunos de escolas da cidade de Otacílio Costa (SC) e Papanduva (SC) e de agricultores do projeto Microbacias de Ituporanga (SC).
Muitas entidades utilizaram o auditório do parque para fazer as reuniões de suas empresas, ou promover palestras para seus funcionários como a Igreja da Assembléia de Deus, agricultores do Projeto Microbacias II, Epagri, Cravil, Prefeitura Municipal de Atalanta (SC), e Escola de Educação Básica Frei Manoel Philippi. O parque conta com um amplo auditório com capacidade para 120 pessoas sentadas.
O Parque Natural Municipal da Mata Atlântica foi decretado no dia 5 de junho de 2000, sendo considerado uma Unidade de Conservação Municipal. Possui 54 ha e está localizado na comunidade de Vila Gropp a 2 km do centro de Atalanta (SC). O Parque é a primeira área pública oficialmente protegida do município. Possui duas trilhas que levam à cachoeira Perau do Gropp, que é um dos maiores atrativos do Parque, essa possui 41m de queda livre envolta por uma densa vegetação.
Vários trabalhos de educação ambiental vêm sendo desenvolvidos no Parque, através de visitas agendadas por escolas da nossa região os monitores integram as crianças e adolescentes com a natureza passando para eles a importância de preservar o meio em que vivemos.Essa integração é feita através de dinâmicas, trabalhos em grupos, cartilhas educativas, etc.
O Parque está desempenhando um papel fundamental dentro do município na questão turismo.
O horário de visitação é:
Terça a Sexta: 14:00 às 17:00
Sábados: 14:00 às 18:00
Domingos: 9:00 às 12:00 e 14:00 às 18:00
OBS: As excursões de escolas, Universidades, Clubes, etc. deverão ser agendadas com antecedência.
Contato: Fone: (47) 3535 0229– Falar com Jaqueline ou Edinho
E-mail: parquema@apremavi.org.br
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