O Viva a Mata é um evento nacional sobre a Mata Atlântica, que acontece todo ano no Parque do Ibirapuera, na cidade de São Paulo e é promovido pela Fundação SOS Mata Atlânica. Tem patrocínio do Banco Bradesco e apoio da Secretaria Municipal do Verde e Meio Ambiente, da Tam Linhas Aéreas, da Rede Globo e da Rádio Eldorado.

Uma das atividades do Viva Mata é a "Mostra de Iniciativas e Projetos em prol da Mata Atlântica" e é nesta mostra que a Associação Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi) apresentará as atividades que vem desenvolvendo na região da Floresta com Araucárias e junto ao programa de Planejamento de Propriedades e Paisagens.

As atividades serão desenvolvidas num estande chamado espaço da Fauna e Flora e junto com a Apremavi estarão outras sete organizações ambientalistas, como a Fundação Biodiversitas, a Associação Muriqui e a Associação Mico Leão Dourado.

A representante da Apremavi, Carolina Schaffer, está animada com o evento e após a montagem do estande declarou: "todos estão muito empenhados em fazer um bom trabalho, em passar informações importantes para as pessoas que passarão pelo estande e também em discutir novos projetos ambientais".

A programação completa do Viva Mata pode ser acessada no anexo.

Paralelo à programação do Viva Mata, acontecerá o Seminário "Sustentabilidade e Conservação da Mata Atlântica", organizado pelo Ministério do Meio Ambiente, Reserva da Biosfera da Mata Atlântica e Rede de ONGs da Mata Atlântica com o apoio da GTZ – Projeto Proteção da Mata Atlântica II, SOS Mata Atlântica e Secretaria do Meio Ambiente de São Paulo. O seminário será realizado no dia 22 de maio 2010, das 14h às 19h, no Auditório do Museu Afro Brasil, no Parque Ibirapuera.

No seminário, especialistas farão uma análise dos avanços na proteção da floresta e apontarão temas prioritários aos candidatos às eleições deste ano, pedindo que assumam compromissos de conservar e recuperar a Mata Atlântica.

Para o coordenador da Rede de ONGs da Mata Atlântica, Renato Cunha o futuro da Mata Atlântica depende do fortalecimento da estratégia de criação, ampliação e consolidação das Unidades de Conservação e do arcabouço legal que protege a vegetação nativa. Segundo ele, há um sério risco de que o país perca importantes conquistas para a proteção da Mata Atlântica com a perspectiva de mudanças na legislação ambiental, principalmente no que se refere ao Código Florestal. Ao mesmo tempo, pondera que não bastam as leis. “É preciso que se tenha consciência da importância da floresta e seus serviços ambientais para a população. A Mata Atlântica é de interesse de todos os brasileiros”, afirma.

“Os recursos naturais preservados são a condição básica para o desenvolvimento sustentável de um país. Sem isso não há sustentabilidade na agricultura e nem qualidade de vida no campo e na cidade no futuro”, complementa Wigold Schaffer, coordenador do Núcleo Mata Atlântica do MMA. Segundo ele, há no Brasil as condições para o país orientar e liderar um movimento nacional e internacional em busca de soluções e adaptações a um modelo de desenvolvimento que seja realmente sustentável.

A programação do seminário encontra-se em anexo.

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