Idéias florescendo, e trabalhos que frutificam… embora a frase não seja muito original, é com esse pensamento que a Apremavi encerrou nesta sexta-feira três dias de reuniões.
A Oficina de Revisão do Plano de Ação faz parte do Planejamento Estratégio 2003-2007 da Instituição ambientalista, com sede em Rio do Sul e Viveiro em Atalanta, Santa Catarina.
Tanta reunião chega a cansar, ainda mais quem está tão acostumado a fazer trabalho prático, como os funcionários do Viveiro, experientes em produzir e plantar mudas de árvores nativas, mas pouco habituados a ficarem sentados e discutir sobre planos aparentemente teóricos.
"É preciso planejar", comenta Geraldo em meio a risadas quando a presidente da Apremavi, Miriam Prochnow, compara as etapas da produção de mudas com as de um planejamento familiar: Geraldo é o mais pálido dos funcionários do viveiro, tem o apelido de "Preto" e recentemente virou pai de uma menina, "projeto de menos de um ano!", e mais risadas…
Planejamento Estratégico, assunto importante e sério. O que não impediu que alguém entre os presentes tenha se aproveitado de um momento de distração de Mauri, para fazer mais uma dessas brincadeiras que costumam temperar o dia-a-dia no Jardim das Florestas. Mauri Da Luz é o funcionário mais antigo da Apremavi, e verdadeiro especialista em sementes e produção de mudas. E também o das brincadeiras mais criativas, ou como se diz nesta região, "o que mais apronta".
Mas também se diz "um dia é da caça, o outro do caçador". Mauri se divertia, sem perceber que colocaram pedaço de barro modelado de forma sugestiva sob sua cadeira.
Mas voltando ao Plano Estratégico: é o que define o futuro da instituição, e estabelece as prioridades de ação da Apremavi, que atualmente estão ordenadas em 6 programas de ação:
- Planejamento de Propriedades e Paisagens,
- Conservação de Biodiversidade,
- Informação e Educação Ambiental,
- Políticas Públicas,
- Ação Climática,
- Desenvolvimento Institucional
A revisão do planejamento foi fundamental para uma avaliação do que foi realizado, e rever o que fez com que as metas estabelecidas fossem alcançadas, ou não.
A avaliação foi positiva, apesar de não terem sido captados todos os recursos necessários. "Estamos no caminho certo", conclui Urbano Schmitt Junior, vice-presidente, "nossos trabalhos estão gerando frutos.".