08/04/2008 | Notícias
Nos dias 03 e 04 de abril de 2008, integrantes da Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi), com o auxílio do associado Felipe Bonfanti de Barros, realizaram o plantio de 500 mudas de árvores nativas da Mata Atlântica no terreno pertencente à Apremavi no município de Atalanta (SC). Essas 500 mudas foram adquiridas por Felipe dentro do Programa Clima Legal, na categoria Floresta Pessoa Física.
As mudas foram plantadas no mesmo terreno onde foi efetuado o 1º Plantio Simbólico do Programa Clima Legal, realizado em fevereiro deste ano.
Felipe aderiu ao programa por entender que o mesmo dá oportunidades para pessoas e empresas contribuírem para melhorar a qualidade de vida do planeta, através do plantio de árvores nativas. Também vê a Apremavi como uma organização pioneira nesse tipo de parcerias, permitindo inclusive que as pessoas que participam do programa acompanhem e participem também do plantio.
Felipe é engenheiro, sócio de uma empresa de consultoria e assessoria, natural de São Paulo e atualmente está morando na cidade de Bento Gonçalves na Serra Gaúcha.
Além da adesão já feita ao Programa Clima Legal, ele pretende continuar destinando um percentual do faturamento da sua empresa para o plantio de árvores, incentivando seus clientes a fazerem o mesmo.
A idéia de Felipe é criar uma consciência ecológica entre os empresários para que destinem uma parte do lucro de suas empresas para projetos ambientais. Na sua visão, o Programa Clima Legal seria uma grande oportunidade para fazer isso: Tive a oportunidade de visitar o viveiro da APREMAVI e conhecer o trabalho sério e dedicado realizado por seus colaboradores. Por valorizar a natureza, reconhecer a importância de um meio ambiente preservado e equilibrado e por respeitar a dedicação e comprometimento da equipe da APREMAVI resolvi participar do Programa e ajudar a divulgá-lo, salientou Felipe.
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03/04/2008 | Notícias
NOTA DE ESCLARECIMENTO
Poluição do Rio Dona Luiza – Atalanta (SC)
Em virtude dos recentes desdobramentos, incluindo tentativas de intimidação a integrantes da Apremavi e divulgação de informações deturpadas junto à comunidade da região, a respeito da poluição do Rio Dona Luiza, em Atalanta (SC), vimos a público manifestar o que segue:
1 – A Apremavi é uma instituição que tem como missão a preservação do meio ambiente e tem uma história de 20 anos de trabalhos reconhecidos na área. Pauta seu trabalho em estrita observância do Art. 225 da Constituição Federal e demais normas ambientais vigentes.
Art. 225 – Todos tem direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade devida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações.
2 – A Apremavi não tem o poder legal e nem autorização para fechar nenhum empreendimento. Quem tem essa autoridade e obrigação legal em casos que a Lei prevê são os órgãos competentes. Ressalta-se que as autoridades competentes para autuar, multar e/ou embargar empreendimentos nos casos de poluição ambiental ou falta de licenças ambientais são a Polícia Ambiental, a FATMA, o IBAMA, a Prefeitura Municipal ou os órgãos da Justiça;
3 – Se alguma empresa está embargada ou fechada não foi a Apremavi que a fechou e sim algum dos órgãos ambientais públicos com competência legal para tanto. Nestes casos a atuação do respectivo órgão certamente foi motivada por descumprimento de norma legal vigente, cabendo à empresa autuada o direito de defesa na instância devida;
4 – A Apremavi não se opõe a qualquer empresa, apenas tem o dever constitucional de zelar pelo cumprimento da legislação ambiental vigente. Ou seja, as empresas que cumprem a legislação ambiental, trabalhista e tributária e demais normas legais são muito bem vindas;
5 – A Apremavi reconhece o direito legítimo de manifestação de quaisquer cidadãos, observadas as normas legais e o respeito à integridade de outros;
6 A Apremavi informará aos órgãos competentes do Executivo, do Ministério Público e do Judiciário, qualquer nova tentativa ou manifestação de ameaça ou intimidação a integrantes do seu corpo de Dirigentes, funcionários ou de seus respectivos familiares. Da mesma forma adotará as medidas judiciais cabíveis, sempre que necessário.
7 Por tudo o que foi exposto e por acreditar em sua missão, a Apremavi vai continuar trabalhando em prol do bem comum, da defesa do meio ambiente e do desenvolvimento sustentável, como vem fazendo nestes mais de 20 anos.
A Diretoria.
01/04/2008 | Notícias
Nos meses de fevereiro e março de 2008, funcionários e estagiários da Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi) realizaram e acompanharam o plantio de mudas de árvores nativas em uma área de preservação permanente (APP) pertencente à Indústria e Comércio de Madeiras Scheller Ltda. Localizada no município de Atalanta (SC).
O objetivo do plantio é recuperar a mata ciliar de um trecho do rio São João que passa próximo ao pátio da indústria. O rio São João é um dos afluentes do rio Dona Luiza, principal rio do município de Atalanta.
A empresa, que há vários anos já vem apoiando as ações da Apremavi, iniciou a recuperação da mata ciliar nas imediações do seu parque industrial no final da década de 90. Já em 2004, numa parceria com a Apremavi, recuperou cerca de 300 metros de mata ciliar no rio Santo Antônio, outro afluente do rio Dona Luiza.
Segundo Cristiano José Scheller, representante da empresa, a recuperação da Mata Ciliar junto aos Rios São João e Santo Antônio, em parceria com a Apremavi, representa um trabalho de conscientização e de preservação do meio ambiente importante para todos: "a empresa Scheller Indústria e Comércio de Madeiras Ltda tem a convicta confiança que a Apremavi faz um trabalho exemplar no desenvolvimento de projetos de recuperação ambiental e conscientização da preservação do meio ambiente em todo o nosso país colaborando assim para termos um futuro melhor. Esperamos ser parceiros em novos projetos que visam melhorar as condições de nossa qualidade de vida e das gerações que estão por vir", acrescenta Cristiano.
Participaram do plantio, pela Apremavi, os funcionários Sidnei Prochnow e Roberto Kuerten. Além deles, participaram ainda os estagiários Schinayder Holanda, Aline Tomazi e Morgana Freitas. Foram plantadas mais de 1.000 mudas de aproximadamente 40 espécies de árvores nativas da Mata Atlântica. Todas produzidas no viveiro Jardim das Florestas da Apremavi.
A Indústria de Madeiras Scheller Ltda, produz carretéis e bobinas para acondicionamento de fios elétricos e cabos de fibra ótica e usa na sua linha de produção apenas madeira de pinnus sp, tendo sua produção voltada para o mercado interno e externo.
Em 2007 a empresa conseguiu o certificado ISO 9001 pelo sistema de gestão da qualidade, e tem como principal meta para os próximos anos a conquista do certificado ISO 14001.
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28/03/2008 | Notícias
FATMA embarga PCH em Taió
No dia 20 de março de 2008 a Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi), recebeu da Fundação do Meio Ambiente do Estado de Santa Catarina (FATMA) uma correspondência em resposta ao ofício que a Apremavi encaminhou, juntamente com a Associação da Microbacia do Rio das Pedras (ADM), ao presidente da FATMA, solicitando o indeferimento do licenciamento da Pequena Central Hidrelétrica (PCH) Rudolf. Clique aqui para ver a matéria anterior.
O ofício da FATMA dá conta de que realmente existem três PCHs em questão na região, de responsabilidade da Heidrich Geração de Energia Limitada.
PCH Bruno Heidrich Neto, no rio Rauen, afluente do rio Itajaí do Oeste, em funcionamento.
PCH Curt Lindner, no rio Rauen, afluente do rio Itajaí do Oeste, em implantação
PCH Rudolf, no rio da Vargem, afluente do rio Itajaí do Oeste, com pedido de Licença Prévia.
Os resultados da vistoria feita pela FATMA ao local, após o envio do ofício pela Apremavi e pela ADM, são os seguintes:
1 Com relação à PCH Bruno Heidrich Neto, o empreendimento encontra-se funcionando, mas sem a devida Licença Ambiental de Operação. Com relação à vazão da cachoeira, os técnicos da FATMA constaram que no dia da vistoria havia água suficiente para abastecer a cachoeira, entretanto salientaram que em períodos de estiagem esta vazão pode sim ficar comprometida e que existem problemas no controle da vazão, que feita por meio de canos de PVC, sem medição da mesma.
2 Com relação à PCH Curt Lindner foi lavrado um auto de infração e o embargo da obra por conta do descumprimento das condicionantes estabelecidas na Licença de Instalação, ou seja: foi constatado a não execução do canal de concreto sobre o Rio das Pacas, conforme previa o memorial descritivo. O canal de concreto armado também não foi construído.
É bom lembrar que a PCH Curt Lindner pretende aproveitar a água do rio Rauen e do rio das Pacas, desviando as mesmas por um canal de 2.000m construído a céu aberto. Os relatos dos moradores locais demonstram que a construção desse canal está seriamente comprometida devido à fragilidade do solo, com ocorrência de eventos erosivos e grandes desbarrancamentos, tendo como conseqüência a não conclusão da obra até o momento. Esta PCH está já em construção há cinco anos.
3 Com relação à PCH Rudolf, a FATMA informou que o processo de licenciamento está em análise e que ainda não existe nenhum parecer conclusivo a respeito.
Para a Apremavi fica clara a questão de que uma avaliação real dos impactos ambientais das três PCHs, na região, só poderá ser feita através de um Estudo de Impacto Ambiental (EIA) integrado, que considere os três empreendimentos no seu conjunto. Jamais o licenciamento poderia ser realizado de forma individual, especialmente neste caso, onde as PCHs, já construída e em construção, apresentam os problemas relatados acima, constatados pela Apremavi e confirmados pela FATMA.
A Apremavi agradece à FATMA o envio da documentação e informa que vai continuar acompanhando de perto a questão, principalmente no que diz respeito à correta avaliação dos impactos ambientais gerados pelo conjunto dessas PCHs.
Autoras: Geraldine Marques Maiochi, Maria Luiza S. Francisco e Miriam Prochnow.
25/03/2008 | Notícias
Em 2005, o programa Matas Legais, uma parceria entre a Apremavi e a Klabin, contava com 11 participantes. Em 2007, o programa já alcançava 232 produtores rurais no estado de Santa Catarina.
Este salto se explica pelos benefícios viabilizados com o Matas Legais: o desenvolvimento de ações que proporcionam preservação do meio ambiente e melhoria de qualidade de vida para os produtores e suas famílias.
Este foi o caso de Rogério Proença, de Casa Vermelha, em Otacílio Costa (SC). Em 2005, sua propriedade era uma área de pasto limpo sem nenhuma regeneração, com nascente de rio e Areas de Preservação Permanente (APP) descobertas. Com o Matas Legais, a área a ser recuperada foi delimitada e ele recebeu a doação de 2.300 mudas. Em janeiro de 2007, a área já apresentava recuperação, mesmo tendo sofrido com geadas. E em dezembro, uma densa vegetação, caracterizada como capoeirinha, com espécies chegando a quatro metros de altura já cobria o local.
Assim como Proença, outras propriedades seguem o mesmo caminho de sustentabilidade aberto pelo Matas Legais. Entre 2006 e 2007, o programa proporcionou a participação de produtores rurais, alunos e professores de escolas públicas em cerca de 50 eventos, entre seminários, cursos, exposições e outros, promovidos pela Klabin, Apremavi, secretarias de Agricultura e Epagri (Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina). "Os resultados apontados pelo Matas Legais são muito importantes, porque demonstram que é possível colocar em prática os conceitos do cumprimento da legislação, aliados ao desenvolvimento sustentável", reforça Miriam Prochnow, Diretora Institucional da Apremavi.
O Matas Legais é voltado principalmente para produtores integrantes do Programa de Fomento Florestal da Klabin nas modalidades do Propflora (Programa de Plantio Comercial e Recuperação de Florestas) e do Pronaf (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar). Entre 2005 e 2007, o Programa doou cerca de 258 mil mudas de espécies nativas quantidade suficiente para recuperar mais de 80 hectares de matas.
O Matas Legais está em sintonia com a Política de Sustentabilidade da Klabin, na qual a empresa se compromete a assegurar o abastecimento de madeira plantada para suas fábricas de forma sustentada, preservando os ecossistemas naturais associados. O que estamos fazendo é ir até as propriedades, muitas delas devastadas, e ajudar as pessoas a recuperar o meio ambiente e ainda desenvolver atividades sustentáveis, que gerem renda para a família, explica Aldezir Pucci, gerente da Unidade Florestal da Klabin em Santa Catarina.
Com os bons resultados do programa no Planalto Serrano e no Alto Vale do Itajaí, em Santa Catarina, a Klabin e Apremavi planejam a extensão do Matas Legais para o Paraná ainda em 2008.
Saiba mais sobre o Matas Legais
O Programa Matas Legais é uma parceria da Apremavi com a Klabin para o desenvolvimento de ações de planejamento da propriedade rural, conservação, educação ambiental e fomento. Tem como objetivo ajudar a preservar e recuperar os remanescentes florestais nativos, melhorar a qualidade de vida da população e aprimorar o desenvolvimento florestal, com base no planejamento das propriedades e paisagens.
Uma das prioridades do programa é promover a recuperação de Áreas de Preservação Permanente, ligadas aos recursos hídricos, ou seja, nascentes, riachos e rios. O planejamento rural também promove a preservação de espécies da Mata Atlântica ameaçadas de extinção, como araucária, imbuia, canela-preta, sassafrás, cedro, canjerana, ipê-amarelo, ipê-roxo, entre outras. Desta forma, o programa contribui para manutenção e incremento da biodiversidade local, mantendo, por exemplo, os chamados corredores ecológicos, áreas em que as espécies nativas vivem e se reproduzem.
Do ponto de vista socioeconômico, a Apremavi e a Klabin mantêm um ciclo que garante o suprimento sustentável de madeira plantada para a produção de papéis, gerando renda aos produtores e contribuindo para a preservação do meio ambiente. Isto porque as atividades de fomento florestal tem por objetivo formar florestas em áreas ociosas e marginais das propriedades rurais, incorporando-as ao processo produtivo da empresa, garantindo uma poupança futura para os pequenos e médios proprietários e, conseqüentemente, sua fixação na terra.
A palavra legal, assim, remete a dois sentidos o do cumprimento da legislação ambiental vigente e o ligado a um lugar agradável, bonito e bom de viver para todos.
Leandro da Apremavi, coordenador do projeto, entregando material para o Sr. Martendal
Sobre a Apremavi
A Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi), é uma instituição sem fins lucrativos fundada em 1987. Assume o papel de vanguarda no que se refere aos problemas ambientais do Estado de Santa Catarina, apontando agressões ambientais e tomando iniciativas para solucioná-las por meio de ações educativas, produção de mudas florestais nativas, projetos de reflorestamento e recuperação de áreas e práticas de agricultura orgânica.
Sobre a Klabin
A Klabin é a maior produtora, exportadora e recicladora de papéis do Brasil. É líder na produção de papéis e cartões para embalagens, embalagens de papelão ondulado e sacos industriais, além de comercializar madeira em toras. Fundada há 108 anos, possui 17 unidades industriais no Brasil e uma na Argentina. Foi pioneira no Brasil a ter suas florestas e seus processos produtivos certificados pelo FSC (Forest Stewardship Council), confirmando que a empresa desenvolve suas atividades dentro dos mais elevados padrões socioambientais.
19/03/2008 | Notícias
No dia 18 de março de 2008, a Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi), recebeu o Prêmio Expressão de Ecologia, na categoria Conservação de Recursos Naturais. O prêmio que está em sua 15ª edição, é concedido pela Revista Expressão às iniciativas que se destacam na área ambiental, nos 3 estados do Sul do Brasil. O evento de premiação ocorreu no Parque Malwee em Jaraguá do Sul (SC) e contou com a presença de cerca de 300 pessoas, representando empresas, ONGs, universidades, órgãos governamentais e outros.
Ao todo foram 1208 inscrições de projetos. Desses, 31 foram premiados, entre instituições públicas, privadas, pessoa física e ONGs ambientalistas. O projeto premiado da Apremavi foi o Planejando Propriedades e Paisagens, desenvolvido no período de outubro de 2004 à abril de 2007, com o apoio da Fundação O Boticário de Proteção à Natureza e da Fundação Interamericana e parceria com a The Nature Conservancy, a Prefeitura Municipal de Atalanta e a Epagri.
O Projeto Planejando Propriedades e Paisagens foi desenvolvido em 35 propriedades rurais das cidades de Atalanta e Petrolândia (SC) com o objetivo de implantar na prática, o conceito de Propriedade Legal, ou seja, aquela que cumpre a legislação ambiental e ao mesmo tempo é um lugar bom e gostoso de se viver, com renda e qualidade de vida.
Uma das palestrantes do evento foi a conselheira da Apremavi Miriam Prochnow, que fez uma apresentação sobre a questão das parcerias entre o Terceiro Setor e o Setor Privado. Segundo ela, a formação de parcerias feitas com base em princípios sólidos, conteúdo, compromisso e profissionalismo são a receita para o sucesso das ações em comum e que também é fundamental que as organizações nunca e afastem dos seus objetivos originais.
Miriam falou também que ainda existem muito desafios a serem trabalhados e um deles é o fato de ainda termos nos dias atuais realidades tão distintas, como por exemplo: uma empresa como a Malwee Malhas apresentando tecnologias tão eficientes que até eliminam as emissões aéreas das chaminés e, ao mesmo tempo empresas como a Malhas Atalanta Ltda, que no dia 13 de março literalmente pintou de vermelho o rio que abastece o Parque Natural Municipal Mata Atlântica.
Outro assunto abordado na palestra foi a apresentação de uma experiência muito importante chamada "Diálogo Florestal para a Mata Atlântica", que tem reunido numa mesma mesa de discussões e projetos concretos, empresas do setor florestal e organizações ambientalistas. É uma iniciativa que poderia ser copiada para outros setores.
O Premio Expressão de Ecologia surgiu logo após a Rio-92, quando os principais líderes globais debateram no Rio de Janeiro os desafios para melhorar a interação do homem com a natureza. Na época, a Revista Expressão acompanhou as mudanças nas empresas sulistas na área ambiental e registrou a conferência em uma edição especial que relatou os principais projetos ambientais e as novidades nas políticas de meio ambiente estaduais.
Depois desta edição especial da revista, ficou um sentimento de que o trabalho estava apenas começando. Foi daí que nasceu o Prêmio Expressão de Ecologia, que viria a se tornar um dos maiores do gênero no país para empresas, entidades ONGs e poder público. Já estava consolidada a idéia de que a onda verde tinha vindo para durar, de que não se tratava apenas de um simples modismo, e as empresas passavam a dedicar efetiva atenção ao assunto, que começava a fazer parte de suas estratégias de negócios.
Este já é o terceiro Premio Expressão de Ecologia que a Apremavi recebe. Em 2002, na 10ª edição do Prêmio, foi vencedora na categoria Manejo Florestal com o case Conservando a Mata Atlântica através do Enriquecimento das Florestas Secundárias, e em 1998, na 6ª edição, foi vencedora na categoria Educação Ambiental com o case Programa Agroeducação.
A Apremavi já recebeu inúmeros outros prêmios relacionados à proteção e recuperação do meio Ambiente, com destaque para o Prêmio Bem Eficiente 1997 concedido à Apremavi pela Kanitz & Associados de São Paulo como uma das 50 entidades sem fins lucrativos mais bem administradas e eficientes do Brasil. Também recebeu duas edições do Prêmio Fritz Muller de Ecologia, concedido pela Fundação de Meio Ambiente de Santa Catarina (Fatma), em 1996 e 2005, pelo destaque no profissionalismo e pela defesa da natureza e da qualidade de vida dos catarinenses.
Grupo de premiados
18/03/2008 | Notícias
A Associação de Preservação do Meio Ambiente do Alto Vale do Itajaí (Apremavi) mudou de nome. Agora se chama Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida, permanecendo com a mesma sigla. A alteração foi aprovada pela Assembléia Geral Ordinária da instituição, ocorrida no dia 13 de março de 2008. A entidade sentiu a necessidade desta mudança, pois as suas atividades já ultrapassaram há tempos as barreiras do Alto Vale do Itajaí, atuando inclusive em outros estados.
O primeiro nome foi dado à entidade na época de sua fundação, em 1987. Os fundadores não imaginavam que a instituição pudesse tomar tamanhas proporções. Naquele tempo, era um grupo de voluntários entusiasmados e com muita vontade de fazer alguma coisa concreta para proteger e salvar o nosso meio ambiente. Hoje, a Apremavi é uma organização que executa vários projetos, tem uma boa estrutura e conta com uma equipe de 24 funcionários.
A Apremavi destaca que esta alteração vai impulsionar ainda mais os trabalhos da instituição. Acreditamos que as organizações com potencial para serem parceiras da Apremavi, com certeza se interessarão mais em firmar parceria com uma entidade que tenha um nome mais abrangente. Já vimos isso na prática, diz a Secretária Executiva da Apremavi, Maria Luiza Schmitt Francisco.
Outras deliberações da Assembléia
A Assembléia ocorrida no dia 13 de março de 2008, aconteceu no auditório da Associação dos Municípios do Alto Vale do Itajaí (AMAVI) e discutiu os seguintes temas:
a)Avaliação dos projetos em andamento;
b)Prestação e aprovação das contas do ano de 2007;
c)Alteração do nome e da missão da Apremavi;
d)Alteração do estatuto;
e)Aprovação da Carta de Princípios.
Foi realizada uma apresentação dos projetos finalizados e dos projetos que estão em andamento, bem como feita a prestação de contas do ano de 2007. Com parecer favorável do Conselho Fiscal, a prestação de contas de 2007 foi aprovada.
Também foi aprovada a nova missão da instituição que passa a ter a seguinte redação: defesa, preservação e recuperação do meio ambiente e dos valores culturais, buscando a qualidade de vida na Mata Atlântica e em outros Biomas.
A Assembléia aprovou também a nova Carta de Princípios da instituição. A Carta de Princípios tem a função de orientar a organização em cada nova parceria firmada com o setor privado e é um instrumento muito importante que garante transparência para com todas as instituições que trabalham com a Apremavi. O que diz a Carta:
"Na relação com empresas públicas ou privadas, instituições ou fundações, a Apremavi observará e seguirá os seguintes critérios:
a)Procuramos sempre estimular relações com empresas éticas e socialmente responsáveis;
b)São vedadas parcerias, obtenção de recursos, doações, apoios, ou estabelecer contratos comerciais, acordos de cooperação ou participar de eventos de empresas, fundações ou institutos:
·Cujas ações ou produtos sejam nocivos ao ser humano e ao meio ambiente;
·Cujas atividades estejam em desacordo com a legislação ambiental e/ou trabalhista;
·Cujas atividades estejam envolvidas com exploração do trabalho infantil, qualquer espécie de trabalho forçado, escravo ou qualquer espécie de prostituição, exploração sexual de crianças e/ou adolescentes, qualquer tipo de discriminação ou com corrupção.
c)Os casos não diretamente tratados por esta Carta de
Princípios ou que deixem margem a dúvidas no momento de sua aplicação, deverão ser discutidos e deliberados em Diretoria".
13/03/2008 | Notícias, Parque Natural Municipal Mata Atlântica
Crime Ambiental em Atalanta
Estas cenas chocantes são do dia 13 de março de 2008. Um lançamento criminoso de dejetos de uma tinturaria poluiram completamente o Rio Dona Luiza, no centro da cidade de Atalanta, alcançando também o Parque Natural Municipal Mata Atlântica.
Este crime ambiental coloca em risco toda a vida da fauna existente no parque, seja a vida aquática, quanto os animais que se alimentam de peixes e crustáceos ou que bebem a água do rio. Ao mesmo tempo ameaça as atividades agrícolas nas propriedades por onde passa o rio.
Infelizmente não é a primeira vez que esta situação acontece. A empresa “Indústria e Comércio de Malhas Atalanta Ltda”, já foi denunciada pelo mesmo procedimento, mas até o momento nada foi feito.
A Apremavi registrou a denúncia na Polícia Ambiental de Rio do Sul, mas obteve como resposta a informação da impossibilidade do atendimento, verificação e autuação do crime ambiental no mesmo dia, mesmo havendo 3 funcionários no escritório no momento da denúncia.
Por outro lado agradecemos imensamente o atendimento imediato realizado pelo Delegado da Polícia Civil, que resgitrou a ocorrência e também a TV RBA que compareceu ao local para coletar imagens.
O crime ambiental foi testemunhado por técnicos da Apremavi, do Grupo Pau-Campeche e da Federação de Entidades Ecologistas Catarinenses. Essas instituições irão agora elaborar um laudo técnico, que será encaminhado ao Ministério Público para os devidos encaminhamentos.
PS – 14 de Março de 2008 – 08:00: Depois de novas tentativas de comunicação com a Polícia Ambiental, às 17:45 eles compareceram ao local e constataram inclusive um novo lançamento de dejetos. Eles fizeram coletas antes do ponto de lançamento, do efluente e após o lançamento. Agradecemos o atendimento e esperamos uma rápida conclusão do processo, para o bem do meio ambiente e da comunidade.
PS – 19 de Março de 2008: O lançamento ilegal de efluentes poluentes do dia 13 de março, não foi a primeira ocorrência registrada. No dia 12 de junho de 2007, a Apremavi já havia registrado o rio com coloração cor-de-rosa e feito a denúncia à prefeitura municipal. Fotos feitas em 2007 também estão na galeria abaixo.
O que diz a Lei de Crimes Ambientais
Art. 33. Provocar, pela emissão de efluentes ou carreamento de materiais, o perecimento de espécimes da fauna aquática existentes em rios, lagos, açudes, lagoas, baias ou águas jurisdicionais brasileiras:
Pena – detenção, de um a três anos, ou multa, ou ambas cumulativamente.
Art. 40. Causar dano direto ou indireto as Unidades de Conservação e as áreas de que trata o art. 27 do Decreto n 99.274, de 6 de junho de 1990, independentemente de sua localização:
Pena – reclusao, de um a cinco anos.
§ 1 . Entende-se por Unidades de Conservacao as Reservas Biológicas, Reservas Ecológicas, Estações Ecológicas, Parques Nacionais, Estaduais e Municipais, Florestas Nacionais, Estaduais e Municipais, Áreas de Proteção Ambiental, Areas de Relevante Interesse Ecologico e Reservas Extrativistas ou outras a serem criadas pelo Poder Publico.
§ 2 . A ocorrência de dano afetando espécies ameaçadas de extinção no interior das Unidades de Conservação será considerada circunstância agravante para a fixação da pena.
11/03/2008 | Notícias
Na primeira semana do mês de março de 2008, a equipe da Apremavi realizou várias entrevistas para a contratação de técnicos e estagiários que trabalharão em projetos da instituição.
Nos dias 03, 04 e 05 de março em Xanxerê (SC), o presidente da Apremavi, Edegold Schäffer e a coordenadora de projetos, Edilaine Dick realizaram mais de 30 entrevistas com estudantes da 3º à 7º fase dos cursos de biologia e engenharia florestal da Universidade do Oeste de Santa Catarina (UNOESC) para ocupação de duas vagas de estágio. Esses estagiários irão atuar no projeto PDA Mata Atlântica que a Apremavi tem em parceria com o Ministério do Meio Ambiente.
Além dos estagiários, foi selecionado também um técnico de nível superior, formado em biologia que será contratado para supervisionar os trabalhos dos estagiários e atuará também como coordenador regional do projeto.
O projeto tem como objetivo contribuir com a conservação da biodiversidade da Mata Atlântica, através do auxílio na formação dos Conselhos Consultivos e elaboração dos Planos de Manejo da Estação Ecológica da Mata Preta e do Parque Nacional das Araucárias, criados em outubro de 2005 e situados na região noroeste de Santa Catarina.
Para a contratação desses estagiários, a Apremavi firmou uma parceria através de um termo de convênio com a UNOESC de Xanxerê/SC, que também disponibilizou uma sala dentro da Universidade onde os estagiários poderão realizar as atividades necessárias.
Nos dias 06 e 07 de março em Curitiba/PR, o presidente da Apremavi, Edegold Schäffer, a secretária executiva, Maria Luiza Schmitt Francisco e a Coordenadora de Qualidade e Ambiência Florestal da Klabin/PR, Ivone Namikawa Fier realizaram oito entrevistas para a contratação de dois técnicos para atuarem no Programa Matas Legais no Paraná.
Entre os candidatos inscritos e entrevistados foram selecionados dois técnicos, um de nível médio e outro de nível superior, ambos passarão por um período de treinamento em Santa Catarina, onde estarão acompanhando as atividades do programa Matas Legais catarinense que já está no 3º ano de execução.
Os técnicos desenvolverão várias atividades, entre elas: a realização de palestras, reuniões e seminários de divulgação e conscientização, visitas aos agricultores fomentados da Klabin, e a orientação sobre Áreas de Preservação Permanente (APPs).
O Programa Matas Legais, fruto da parceria da Apremavi com a Klabin, já está no seu terceiro ano de atividades em Santa Catarina e em 2008 iniciará atividades também no estado do Paraná. O programa tem como objetivo desenvolver um programa de conservação da biodiversidade, educação ambiental e fomento florestal que ajude a preservar e recuperar os remanescentes florestais nativos, melhore a qualidade de vida da população e minimize impactos da produção florestal, levando em consideração o planejamento de propriedades e paisagens.
04/03/2008 | Notícias
O mês de fevereiro foi especial para a funcionária Jaqueline Pesenti da Associação de Preservação do Meio Ambiente do Alto Vale do Itajaí (Apremavi). Ela participou do Projeto Rondon, na Operação Retorno Verão 2008, no município de Mâncio Lima (AC), como estutande de turismo, da Universidade para o Desenvolvimento do Alto Vale do Itajaí (Unidavi).
O Projeto Rondon foi criado em 11 de julho de 1967, quando trinta estudantes e dois professores partiram do Rio de Janeiro para o território de Rondônia, para trabalhar em benefício das comunidades carentes daquela região. O projeto tem como principal objetivo desenvolver atividades voluntárias de universitários e aproximar esses estudantes da realidade do país, além de contribuir com o desenvolvimento das comunidades. É coordenado pelo Ministério da Defesa e conta com a colaboração da Secretaria de Educação Superior do Ministério da Educação MEC. O nome atribuído ao projeto foi inspirado no trabalho do militar e humanista, Marechal Cândido Mariano da Silva Rondon.
Em 2008 a operação verão, também chamada de operação retorno, oportunidade em que as equipes regressaram a cidades já visitadas para darem continuidade aos projetos desenvolvidos em operações anteriores, contou com a participação de 215 estudantes universitários de 22 instituições de diferentes localidades do país, que atuaram em 23 municípios distribuídos em oito estados brasileiros.
Jaqueline levou na bagagem o jogo gigante Fique Legal e vários materiais do projeto Planejando Propriedades e Paisagens, da Apremavi, para realizar atividades de educação ambiental junto às comunidades em Mâncio Lima. A Apremavi sempre possibilita aos seus funcionários adquirir um amplo conhecimento e foi esse conhecimento, referente à utilização racional dos recursos naturais e culturais, planejamento de propriedades e paisagens, sustentabilidade nas atividades que são desenvolvidas no município, entre outros temas, que tentei transmitir para as comunidades. A participação em um projeto social como o Rondon é de suma importância, pois além de você transmitir, também agrega muito conhecimento e é uma lição de vida e cidadania para toda vida, comenta a rondonista Jaqueline.
Os trabalhos da equipe catarinense no município, de Mâncio Lima, se concentraram em torno da elaboração do Plano de Desenvolvimento Turístico Municipal, saídas a campo para elaboração do diagnóstico turístico, oficinas de capacitação profissional para o turismo, educação ambiental, ecoturismo, plano diretor, lixo e hortas escolares.
O Projeto Rondon proporciona aos estudantes o contato direto com outras realidades do Brasil e segundo Jaqueline, conhecer culturas e histórias de vidas diferentes, colaborar com o desenvolvimento sustentável do país e ver nos olhos de um povo que apesar das dificuldades nunca perde a esperança, é um trabalho gratificante. A realidade de vida das comunidades ribeirinhas, fizeram as lágrimas correr no rosto de muitos rondonistas, porém brotou no coração daquela população a esperança e a vontade de mudar essa situação, comenta a estudante.
Outro comentário é de Lais Abreu, também acadêmica do curso de turismo: O conhecimento que foi adquirido nessa viagem, nunca conseguiríamos ter dentro de uma sala de aula. Por isso que o Projeto Rondon se faz tão importante, além de levarmos nosso conhecimento, também adquirimos, e as pessoas que realmente se identificam com o projeto nunca mais vão querer parar de desenvolver trabalhos sociais. Se pudesse, voltaria hoje para o Acre e faria tudo outra vez.
No relatório entregue à Apremavi e que se encontra em anexo, está registrada uma frase que parece sintetizar toda a emoção vivida nesta expedição: A operação 2008 do Projeto Rondon chegou ao fim! Porém, nossa missão como cidadãos brasileiros ainda não. Temos certeza que todos ainda continuam sendo rondonistas de coração e que esta foi apenas a primeira missão de muitas que podemos realizar. A lição que nos foi passada durante essa operação ficará marcada para o resto de nossas vidas.
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27/02/2008 | Notícias
Houve uma participação muito ativa das pessoas no mutirão de plantio do Clima Legal, em Atalanta (SC), dia 24 de fevereiro de 2008. Confira depoimentos e fotos.
A empresa Scheller sempre participa dos eventos da Apremavi. É um trabalho fantástico. Sempre vamos auxiliar no que for possível. Algumas das mudas que já adquirimos, foram plantadas no pátio da empresa e notamos uma mudança significativa no clima, que está muito mais agradável. Miguel Scheller SchellerIndústria e Comércio de Madeiras Ltda.
O trabalho da APREMAVI é indescritível, uma vez que a sua grande preocupação é salvar a vida, não só da humanidade, mas a de todo o nosso planeta, recompondo a natureza que sofreu e ainda sofre tantas agressões indevidas e na sua grande maioria interesseiras. Quando participamos de um evento como o de hoje, nos enchemos de alegria, fé e esperança para acreditarmos que o nosso planeta ainda tem salvação e, algum dia, será restaurado. Quando eu planto uma árvore, tenho a sensação de estar devolvendo à natureza um pouquinho daquilo que eu próprio possa ter desfeito. João Stramosk Metalúrgica Riosulense S/A.
Eugênio e "Seu" João com as mãos na terra plantando árvores
"O trabalho da Apremavi é muito amplo. Marca um projeto de preservação e conservação do meio ambiente. É uma iniciativa muito louvável. Um evento como o de hoje é muito importante, pois traz pessoas de outros segmentos para conhecer este trabalho de preservação. Eugênio Stramoski Metalúrgica Riosulense S/A.
Considero muito especial o trabalho da Apremavi. Muito valioso! Há muito tempo a Apremavi dá orgulho ao município de Atalanta, realizando ações benéficas a toda população. É uma instituição que realmente se preocupa com o nosso clima e com o meio ambiente. É muito bom ter a Apremavi como parceira. Braz Bilk Prefeito Municipal de Atalanta
O evento de hoje é como uma peça de um quebra-cabeça. Cada iniciativa vai completando o jogo para termos um ambiente melhor. Adoro plantar árvores e o faço com freqüência. Me sinto realmente útil. Schineyder Stanley Holanda de Oliveira, de Teresina (PI). Estagiário da Apremavi.
A instituição tem significado e simbologia no Alto Vale do Itajaí como representante da construção da consciência crítica das necessidades do desenvolvimento sustentável, com equipe responsável para as questões ambientais. A Apremavi sempre envolve entidades políticas e cidadania na luta ambiental. O evento de hoje é uma marca viva da entidade. Jailson Lima da Silva Deputado Estadual de Santa Catarina.
Jailson ao lado de Edegold realizando o plantio da sua árvore
O trabalho da Apremavi beneficia toda a comunidade por que a construção do meio ambiente é de todos. Trabalhando com o meio ambiente, se trabalha para a comunidade. A iniciativa de um evento como o de hoje é excelente, pois mobiliza as pessoas. Eu gosto muito de plantar árvores. É um sentimento de satisfação. Em minha casa tenho árvores plantadas, que foram adquiridas na Apremavi. Adalberto Exterkotter Promotor de Justiça de Ituporanga SC.
O Promotor Adalberto, com suas filhas e esposa participaram ativamente do plantio das árvores
Em 1996 a Apremavi realizou um plantio em uma nascente lá no Clube do Cavalo em Ituporanga. Com isso a nascente está recuperada. Mesmo na seca, a água que tem lá nunca secou. Onde tem mata hoje, antes era um depósito de embalagens de inseticida. Gervásio Maciel ex-Deputado Estadual (SC) e ex-prefeito de Ituporanga (SC).
Confira outras fotos do evento
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27/02/2008 | Clima Legal, Notícias
Os bugios acordaram alvoroçados na Serra do Pitoco, em Atalanta (SC), no domingo, 24 de fevereiro de 2008. Pareciam anunciar e estar felizes com o 1º plantio simbólico do Programa Clima Legal , que estava para acontecer no terreno da Apremavi que fica aos pés da serra. O evento foi realmente um grande sucesso. Sessenta pessoas ajudaram a plantar 800 árvores nativas que com seu crescimento irão ajudar a seqüestrar carbono e auxiliar a equilibrar o clima da região. Neste plantio foram plantados os jardins e bosques de 30 adesões ao programa. No plantio foram utilizadas mudas produzidas no Viveiro Jardim das Florestas. Algumas espécies estão na lista das ameaçadas de extinção, como é o caso da imbuia, árvore símbolo de Santa Catarina.
O programa Clima Legal foi lançado em julho de 2007, durante as comemorações do 20º aniversário da Apremavi. Tem como objetivo promover plantios para o seqüestro de carbono, ajudando a amenizar os efeitos do aquecimento global tanto em Santa Catarina como no planeta. É também uma estratégia para a conservação da biodiversidade na Mata Atlântica, para a conscientização ambiental e para o fortalecimento institucional da Apremavi.
A Apremavi também utiliza os mutirões de plantio de árvores nativas como uma estratégia de educação ambiental. O ato de se plantar uma árvore é algo que fica para sempre na vida das pessoas, como comprova o depoimento de Geraldo Sauer, pequeno proprietário rural e funcionário da Apremavi: Eu me emociono sempre num evento desses porque plantar árvores é muito bom e não importa onde ela está sendo plantada, importa que a gente saiba que ela vai ficar ali. Quando eu olho os plantios que fiz na minha propriedade, fico orgulhoso de mim mesmo, por ter conseguido fazer uma floresta crescer.
Com certeza essa sensação foi compartilhada com todos os que participaram do plantio, desde os mais jovens, representados pelas pequenas Joana de 1 ano e Julia de 2 anos, até os mais idosos, representados pela oma Laura de 83 anos e por João Stramosk de 80 anos. O Seu João aliás, deu um exemplo, foi o primeiro a chegar e ficou até o final. Além deles, o evento contou com a presença de vários associados, a equipe da Apremavi, pessoas que aderiram ao programa, empresários, autoridades e a impresa. O evento foi tão significativo para a região que contou com a transmissão ao vivo, por toda a manhã, da Rádio Sintonia, de Ituporanga (SC).
Para Urbano Schmitt Júnior, vice-presidente da Apremavi, todos podem contribuir para um mundo melhor: o pouco que cada um fizer, fará a diferença para amenizarmos os problemas do aquecimento global e para entregarmos às futuras gerações um planeta em melhores condições do que o recebemos. A participação das pessoas no plantio foi tão significativa que a Apremavi produziu uma seção especial com depoimentos e fotos dos participantes. Só não foi possível anotar tudo o que foi dito pelos periquitos que durante o almoço de confraternização, coordenado pela Isolete, a Katia e o Edinho, à sombra de uma bela figueira, faziam a festa nos seus galhos, pareciam também celebrar a vida.
O Programa Clima Legal foi desenvolvido para que pessoas físicas e jurídicas possam participar de uma forma efetiva para a preservação do meio ambiente e para o equilíbrio do planeta, através do plantio de árvores. Outras ações necessárias para combater o aquecimento global, pelo qual todos são responsáveis, são, reduzir a emissão de gases pela indústria, evitar e combater o desmatamento, reduzir e economizar o uso de energia, reduzir a produção de lixo e reduzir e evitar a queima de combustíveis fósseis de maneira geral (gasolina, diesel e gás de cozinha).
A Mata Atlântica sofreu um processo intenso de destruição e infelizmente ainda hoje sofre várias ameças. Restam cerca de 7% de remanescentes da Mata Atlântica e o índice estabelecido pelas Nações Unidas, para a manutenção de uma boa qualidade de vida, é de cerca de 30 a 35%. Ainda existe muito trabalho a ser feito em termos de proteção e recuperação.
Para maiores informações clique: Programa Clima Legal. Ou então entre em contato pelo fone: (47) 35210326 ou pelo email: info@apremavi.org.br.
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Veja matéria feita pela RBA TV
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20/02/2008 | Notícias
A secretária executiva e o presidente da Associação de Preservação do Meio Ambiente do Alto Vale do Itajaí (Apremavi), Maria Luiza S. Francisco e Edegold Schäffer, estiveram, no dia 18 de fevereiro de 2008, visitando o projeto de enriquecimento de florestas realizado pela Apremavi na Floresta Virgem René Frey, de propriedade da empresa Renar Maçãs, em Fraiburgo (SC).
O projeto de enriquecimento de florestas secundárias, que foi implantado em dezembro de 2007, tem como finalidade a recuperação da floresta e o incremento de sua biodiversidade, uma vez que a área passou recentemente pelo fenômeno da seca da taquara, o que possibilitou a abertura de clareiras naturais na mata.
As taquaras são espécies dominantes que, muitas vezes, impedem a regeneração natural da floresta e consequentemente diminuem a diversidade do ambiente, em áreas que foram manejadas de forma inadequada no passado, comenta Edegold Schaffer. O presidente da instituição, que visitou a área antes do plantio das árvores também disse ter ficado satisfeito com o que viu: "A diferença é muito significativa. Além do bom crescimento das mudas plantadas, e da regeneração natural de espécies nativas, observa-se o aumento no número de animais, que contribuem na dispersão de sementes, acelerando o processo de regeneração da floresta", complementa Edegold.
Além dessa área onde foi feito o enriquecimento ecológico, a floresta Virgem René Frey tem áreas de beleza exuberante, com vários exemplares de araucárias e imbuias seculares.
Quem quiser maiores informações sobre a metodologia adotada pela Apremavi no enriquecimento ecológico de florestas secundárias pode acessar o seguinte endereço: "Enriquecimento de Florestas Secundárias", ou então entrar em contato com o Viveiro Jardim das Florestas.
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19/02/2008 | Notícias
No dia 18 de fevereiro de 2008, a Associação de Preservação do Meio Ambiente do Alto Vale do Itajaí (Apremavi) formalizou com a empresa Adami S/A de Caçador (SC), uma parceria para a recuperação de Áreas de Preservação Permanente (APPs).
Participaram do ato, a secretária executiva da Apremavi Maria Luiza Schmitt Francisco, o presidente da instituição Edegold Schäffer e representando a Adami, o Engenheiro Florestal Olindo Piacentini.
O projeto que prevê a recuperação de 300 hectares de APPs na Fazenda Jangada, município de Matos Costa (SC), e que será executado pela Adami, foi elaborado pelos técnicos da Apremavi, sob a coordenação do engenheiro florestal Leandro Casanova e da bióloga Edilaine Dick. Foram realizadas 5 vistorias e encontros para a elaboração e finalização do projeto.
Para a recuperação das APPs serão utilizadas diferentes metodologias, de acordo com a situação e estágio de regeneração em que se encontra cada área, desde o plantio de árvores em maior densidade nas áreas desprovidas de vegetação, até o enriquecimento ecológico de florestas secundárias.
No projeto serão utilizadas mudas de árvores nativas do viveiro Jardim das Florestas da Apremavi, situado no município de Atalanta (SC). Dentre as mudas que serão produzidas se destacam as espécies pioneiras e secundárias de crescimento rápido como o ingá, a aroeira, o pessegueiro-bravo, o cedro, entre outras. Além das pioneiras que serão utilizadas em maior proporção, se destacam também, algumas espécies nobres, que estão na lista das ameaçadas de extinção, como a imbuia, o sassafrás, a canela-preta e a araucária. O plantio das primeiras mudas deverá acontecer no mês de março.
Área a ser recuperada
11/02/2008 | Notícias
O ano de 2008 começou bem para o viveiro Jardim das Florestas da Associação de Preservação do Meio Ambiente do Alto Vale do Itajaí (Apremavi). Em janeiro foram produzidas 62.190 mudas de 29 espécies nativas da Mata Atlântica, entre elas a canafístula, o ipê-amarelo, o guamirim-branco, o camboatá-vermelho, a guabiroba-crespa, o ingá-macaco, a uvaia, a canjarana e a bracatinga. Este é o maior viveiro de mudas de árvores nativas de Santa Catarina e localiza-se em Atalanta, no Alto Vale do Itajaí.
Em 2007, foram produzidas mais de 500 mil mudas de 120 espécies da Mata Atlântica. Entre as produzidas, estão algumas em extinção na Mata Atlântica, como araucária, canela-preta, canela-sassafrás e imbuia. Já as mais procuradas são os ipês e as frutíferas como pitangueira, cerejeira, jabuticabeira e araçazeiro. Na produção de mudas, não são utilizados fertilizantes químicos nem venenos para o combate de pragas e doenças.
A meta de produção de mudas para 2008 é ultrapassar 600 mil mudas e para isso deverá ser implantada no viveiro uma área para produção de mudas em tubetes. Todos os passos da produção de mudas no viveiro são registrados em um banco de dados, desde a coleta das sementes, a semeadura, a repicagem e a ida para os canteiros. Este controle é feito pela equipe do viveiro e registrada pelo técnico florestal Edinho Schäffer, que considera esse registro fundamental para a atividade. Através deste controle é possível monitorar em detalhes a quantidade e a qualidade das mudas produzidas e também programar a demanda de saída de mudas do viveiro, fala Edinho.
Cerca de 30% das mudas produzidas são adquiridas por prefeituras, empresas e pessoas físicas. Os outros 70% são utilizadas em programas da Apremavi como o Matas Legais, executado em parceria com a Klabin, o Planejando Propriedades e Paisagens e o Clima Legal. A maioria das mudas é plantada em Santa Catarina, estado que infelizmente tem batido recorde de desmatamento no Bioma Mata Atlântica, nos últimos anos e onde ações de reflorestamento, aliadas ao controle do desmatamento, são fundamentais.
Maiores informações sobre o viveiro podem ser obtidas através do fone: (47) 35350119 ou email: viveiro@apremavi.org.br
Fotos de Miriam Prochnow
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04/02/2008 | Notícias
A trilha da Serra do Pitoco é uma das possibilidades para a prática de caminhadas, agregada ao ecoturismo, em Atalanta. No dia 26 de janeiro de 2007, para conferir de perto a beleza da Serra, que é uma das paisagens que se vê logo de cara quando se chega à cidade, um grupo de pessoas ligado à Apremavi resolveu botar o pé na trilha.
A serra, na realidade é um importante remanescente florestal com aproximadamente 5.000 ha que fica situada nos municípios de Atalanta, Agrolândia e Petrolândia, no Alto Vale do Itajaí.
Cedinho, Mariluci, Gabriela, Carolina, Jaqueline, Miriam, Uilson, Maicon, Lauro, André e Wigold, escoltados pelo fiel pastor alemão Juninho, começaram o caminho que levaria até o topo da serra. Antes da subida, porém, passaram pelos módulos experimentais do projeto de enriquecimento de florestas secundárias da Apremavi e também por um recente plantio de árvores nativas feito, na propriedade de Ângelo Sardá.
Durante a caminhada, que durou seis horas, uma das perguntas mais freqüentes foi: de onde veio o nome Pitoco?
Existem controvérsias sobre a origem do nome, uns dizem que assim se chama porque na verdade parece ser o final da Serra Geral, ou seja, o pitoco dessa serra. A outra versão é bem mais popular, pois contam os mais antigos da região que o nome vem de um cachorro de nome Pitoco que se perdeu por aquelas bandas e nunca mais foi achado, ficando o local conhecido como, a Serra do Pitoco.
Mas o que importa é que, pitoca ou não, a serra continua lá, como um símbolo de resistência do passado e esperança no futuro. Um passado que não foi nada favorável, porque ela teve que sobreviver ao agressivo processo de exploração pelo qual passou toda a Mata Atlântica.
O extrativismo da madeira, e de algumas espécies para produção de essências (óleo de sassafrás), representou um dos primeiros ciclos econômicos da região, perdurando até a década de 70. Nos anos 80 a Apremavi realizou vistorias e denúncias sobre desmatamentos ilegais, em especial de araucárias e outras madeiras nobres. Mesmo assim, a exploração madeireira na Serra do Pitoco perdura até os dias de hoje. Infelizmente, durante a caminhada, o grupo se deparou com um crime ambiental: a derrubada recente de cinco araucárias. Um trabalho formiguinha escondido no meio da mata.
Mas por que então a Serra do Pitoco é também um símbolo de esperança? É simples. Porque abrigados nos seus remanescentes, em especial em suas encostas, estão exemplares únicos de espécies de árvores nobres da Mata Atlântica, que sobreviveram porque ninguém conseguiu chegar até lá com o machado e a motosserra. Essas árvores são também o refúgio para espécies de animais ameaçados, como o macaco bugio (Allouata fusca), cujo barulho se pode escutar de longe e também de macacos-prego, como os que foram avistados por alguns integrantes do grupo durante a caminhada. Além desses, nessas matas se escondem quatis, cotias, serelepes e outros.
Outra coisa que impressiona, é a quantidade e diversidade de aves. Por todo o caminho havia uma sinfonia em andamento. E para os que se atém a detalhes, é muito grande o número de diferentes fungos que podem ser avistados.
Enfim, como disseram os estudantes de biologia, Carolina e André: o lugar é de uma beleza extraordinária e de fundamental importância ambiental, que merece estudos futuros para fins conservacionistas.
Informações sobre o acesso à trilha podem ser obtidas no viveiro Jardim das Florestas com Edinho ou Edegold: (47) 35350119. (Informação adendada em 06.02.08, após solicitacão via comentário).
Fotos de Miriam Prochnow, Wigold Schäffer e Gabriela Schäffer
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30/01/2008 | Notícias
Apremavi e ADM pedem indeferimento de PCH em Taió
A Apremavi encaminhou no dia 28 de janeiro de 2008 um ofício ao presidente da Fundação de Meio Ambiente de Santa Catarina (FATMA) solicitando o indeferimento do licenciamento da Pequena Central Hidrelétrica (PCH) Rudolf, do empreendedor Heidrich Geração Elétrica Ltda, que pretende ser construída na localidade de Ribeirão das Pedras, distrito de Passo Manso no município de Taió (SC).
O ofício que foi assinado em conjunto pelo presidente da Apremavi, Edegold Schäffer, e pelo presidente da Associação de Desenvolvimento da Microbacia do Ribeirão das Pedras (ADM), Antonio Noriller, foi acompanhado de um relatório de vistoria do local que aponta os prováveis impactos ambientais que serão gerados pela obra.
O relatório foi elaborado pelos técnicos: Leandro Casanova da Apremavi e Fredy Hedler da ADM, após vistoria realizada em dezembro de 2007. O relatório aponta que para abastecer a PCH, deverá ser construída uma barragem na altura de uma ilha existente no rio Itajaí do Oeste. O muro da barragem cortará não somente o rio, mas será construído perpendicularmente pela ilha, para desta forma aproveitar também a água do braço do rio que passa no outro lado da mesma. A partir do barramento será construído um canal de derivação de água, a céu aberto, que passará na altura da meia encosta por 28 propriedades, num percurso de mais de 3.600 m.
Ao passar por essas propriedades o canal irá cortar dezenas de nascentes e pequenos riachos localizados perpendicularmente ao seu eixo longitudinal, deixando o solo exposto e sujeito aos efeitos da erosão e também comprometendo irreversivelmente o abastecimento de água das propriedades.
De acordo com o relatório, além dos impactos do canal já mencionados acima, a obra irá comprometer um percurso do Rio Itajaí do Oeste em uma distância de aproximadamente 5.000 m. A inexistência de estudos, principalmente no que se refere ao Estudo de Impacto Ambiental (EIA), traz sérias incógnitas sobre as conseqüências ambientais da obra sobre a comunidade do entorno. Entretanto a simples observação in loco do que o projeto pretende, dá indicativos de que o empreendimento é inviável do ponto de vista da sustentabilidade ambiental.
O relatório aponta ainda que já existem duas outras PCHs instaladas a montante, em rios tributários do Itajaí do Oeste, de propriedade do mesmo empreendedor e que já impactaram em muito a região.
A primeira PCH é a Bruno Heidrich Neto, também conhecida como ex-cachoeira do rio Rauen. Foi construída no rio Rauen, aproveitando a queda dágua de 65 metros da cachoeira do mesmo nome. A construção dessa PCH teve como impacto ambiental imediato a secagem da cachoeira, comprometendo a vazão do rio e a paisagem.
A segunda PCH a jusante da primeira, que segundo moradores da região está em construção há cinco anos, pretende aproveitar a água do rio Rauen e do rio das Pacas, desviando as mesmas por um canal de 2.000m construído a céu aberto. Os relatos dos moradores locais demonstram que a construção desse canal está seriamente comprometida devido à fragilidade do solo, com ocorrência de eventos erosivos e grandes desbarrancamentos, tendo como conseqüência a não conclusão da obra até o momento.
Segundo o técnico da Apremavi, Leandro Casanova, infelizmente esta não é a única situação no estado, onde PCHs causam grandes impactos ambientais, especialmente quando construídas uma na seqüência da outra: deveria ser feito um esforço para analisar todos os projetos existentes no seu conjunto, porque a análise individualizada compromete a real avaliação dos impactos ambientais, comenta Leandro.
Cópias do ofício e do relatório foram enviados aos chefes do Ministério Público do Estado de Santa Catarina e do Ministério Público Federal.
21/01/2008 | Notícias
A Associação de Preservação do Meio Ambiente do Alto Vale do Itajaí (Apremavi) está dando os primeiros passos para efetivação do Parque Nacional (Parna) das Araucárias e da Estação Ecológica (Esec) da Mata Preta. Nessas Unidades de Conservação (UCs), criadas em 2005, estão localizados relevantes remanescentes da Floresta com Araucárias de Santa Catarina.
Desde julho de 2007, a Apremavi em parceria com o PDA Mata Atlântica, está desenvolvendo o projeto para a elaboração dos planos de manejo e dos conselhos consultivos da ESEC da Mata Preta, situado no município de Abelardo Luz, e do PARNA das Araucárias, situado nos municípios de Ponte Serrada e Passos Maia.
Nos dias 5 e 6 de dezembro de 2007 aconteceram, em Abelardo Luz e Passos Maia, as oficinas para realizar o diagnóstico inicial do projeto para elaboração dos planos de manejo das duas unidades. Cerca de 30 pessoas participaram das oficinas.
A bióloga Edilaine Dick, o ecólogo Mario Cobucci Neto e o técnico Valdecir Luiz Teston ouviram as opiniões de representantes de entidades governamentais e da sociedade civil. Os proprietários de terras de áreas que integram as UCs também marcaram presença no evento.
Durante os encontros, nos trabalhos em grupos, foram levantados vários aspectos, entre eles, a visão da população sobre as UCs e os possíveis conflitos que podem ameaçar a elaboração dos planos de manejo e a gestão das UCs. Segundo Edilaine Dick, o encontro foi muito produtivo. Houve uma ampla participação dos representantes da comunidade, o que é extremamente importante para o futuro das UCs, comenta a bióloga, que é coordenadora do projeto.
O projeto está sendo executado pela Apremavi, com apoio do Programa Projetos Demonstrativos do Ministério do Meio Ambiente (PDA – Mata Atlântica) e participação do Instituto Chico Mendes, e em parceria com o Grupo Condor, a Prefeitura de Ponte Serrada, as Câmaras de Vereadores de Abelardo Luz e Ponte Serrada, a Universidade Federal de Santa Catarina e a The Nature Conservancy.
Já no dia 16 de janeiro, aconteceu em Atalanta, no Viveiro Jardim das Florestas, uma reunião com a finalidade de assinar um termo de cooperação técnica entre a Apremavi e a Associação Catarinense de Preservação da Natureza (Acaprena), para a troca de informações relativas à elaboração dos planos de manejo das duas Unidades de Conservação em questão. Participaram da reunião Edilaine Dick e Edegold Schäffer, da Apremavi, e Franciele Dias, Rudi Ricaros Laps e Carlos Augusto Krieck da Acaprena.
No primeiro semestre de 2008 deverão ser realizadas reuniões com as comunidades da zona de amortecimento das UCs, atividades de educação ambiental com as escolas e universidades, formação e capacitação do conselho consultivo e o início da elaboração dos diagnósticos socioeconômico, fundiário, biótico e abiótico, os quais vão dar subsídios para elaboração do plano de manejo.
A Acaprena, também em parceria com o PDA Mata Atlântica, está desenvolvendo o projeto para Elaboração do Plano de manejo do Parque Nacional da Serra do Itajaí, localizado na região do Alto Vale do Itajaí. Desde o início da parceria, já foram realizadas diversas etapas que já estavam previstas, como a realização dos diagnósticos, reuniões, atividades de educação ambiental, capacitação do conselho consultivos, entre outras. No momento a equipe está trabalhando na finalização dos estudos e elaboração do documento.
De acordo com Edegold Schaffer, presidente da Apremavi a parceria trará frutos positivos: essa parceria é muito importante para as duas instituições, para que possamos trocar experiências na elaboração dos respectivos planos e assim propor diretrizes na gestão das UCs, para que elas sejam realmente efetivadas.
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14/01/2008 | Notícias
Janeiro, o mês do verão, das férias escolares, da vida boa e da curtição. Para muitos com certeza é assim que o verão começa e termina, mas, por incrível que pareça, nesse mês de férias na APREMAVI se trabalha muito. Além de ser uma boa época para a coleta de muitas sementes que se abrem e caem das árvores, de ser o mês para se aproveitar o calor e fazer muitas mudinhas germinarem, janeiro é também o mês que a APREMAVI recebe em suas dependências muitos estagiários que vem em busca dos mais variados objetivos.
Maicon Diego Duffecky e seu colega, Lauro William Ptrentchuk, ambos estudantes de Engenharia Florestal da Universidade do Contestado (UNC), são dois quase formandos que vieram à APREMAVI em busca de algum material para seus projetos para os Trabalhos de Conclusão de Curso (TCCs). Maicon, diz que também pretende colaborar com a instituição avaliando a eficácia do processo de produção de mudas nativas do viveiro, visando a eficiência da coleta e da germinação de algumas espécies e, também, fazer uma comparação do processo de germinação de duas sementes de mesma espécie que estão sujeitas a influência da Floresta Ombrófila Mista e da Floresta Ombrófila Densa. Já Lauro, diz que quer contribuir com a APREMAVI construindo um banco de dados com informações estatísticas relevantes relacionadas ao processo de produção das mudas do viveiro.
Marcos Ricardo Hummel, também estudante de Engenharia Florestal, da FURB, diz que veio à APREMAVI pois queria entender um pouco mais sobre o trabalho que é feito em um viveiro de mudas nativas, para futuramente trabalhar com projetos de recuperação de áreas degradadas. Já os estudantes de biologia de Brasília, André Luis Rodrigues e Carolina Schäffer, procuraram a APREMAVI pelo interesse de conhecer as diferentes oportunidades que a área ambiental oferece.
Além desses planos e idéias, a APREMAVI ainda vai receber, nesse mês de janeiro, um outro estagiário, Uilson Moacir Schena Junior, estudante de engenharia florestal da Universidade Federal do Paraná. Mas, enquanto ele não chega, os cinco que estão na lida já participaram de inúmeras atividades que um viveiro de mudas pode oferecer.Desde a coleta de sementes como Espinheira Santa, Aroeira, e Camboatá Branco, à limpeza de espécies como Canjarana, Baga de Macaco, Uvaia, Aroeira e o semeio dessas mesmas sementes, até a preparação do barro, a repicagem de outras tantas espécies, a preparação de algumas mudas de Imbuia, Sassafrás e Canela Garuva no sacão e a participação em um plantio, onde foram plantadas em torno de 10 espécies diferentes de algumas mudas nativas da região, como o Tarumã e a Tucaneira, são algumas das atividades que tem sido realizadas pelos estagiários de plantão. Eles também já tiveram oportunidade de discutir temas ambientais com o ambientalista Wigold Schäffer, coordenador dos Núcleos da Mata Atlântica e Pampa no Ministério do Meio Ambiente, que estava visitando o viveiro.
Como em todos os lugares, na APREMAVI, os funcionários também não perdoam os estagiários…e a primeira brincadeira, já logo no segundo dia cedinho de trabalho, foi um tal de Sidnei Prochnow quem preparou. Ele pegou umas folhas de Pau Amargo e disse que se todos mastigassem um pedacinho eles iriam sentir um delicioso sabor, muito parecido com o da Framboesa. Não deu outra, estagiário que é estagiário obedece bem, e lá estavam todos os curiosos com um gosto amargo na boca poporcionado pela Quina e é claro, já programando um jeito de sacanear com o tal funcionário bem humorado do viveiro, começando por apelidá-lo de Cidquina.
Enfim, entre amargos e doces, fica a certeza de que todos estão aproveitando bem as boas horas de serviço, aprendizado, relação e diversão que a instituição está proporcionando.
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07/01/2008 | Bosques de Heidelberg, Notícias
O casal de arquitetos Wilfried Hartmann e Christiane Hauss, proprietários da empresa Hartmann & Hauss, sediada na cidade de Heidelberg Alemanha, visitou no dia 30 de dezembro de 2007 o projeto Heidelberger Weldchen in Brazilien (Bosques de Heidelberg no Brasil) desenvolvido pela Associação de Preservação do Meio Ambiente do Alto Vale do Itajaí Apremavi.
O projeto já recebeu doações do casal, feitas através da parceria com a organização não governamental BUND-Heidelberg com sede na cidade do mesmo nome, que iniciou em 1999 uma campanha, cujo objetivo é captar recursos através da venda de cartões de natal. A campanha, ao longo desses oito anos, arrecadou mais de trinta mil euros e já proporcionou o plantio de mais de cinqüenta mil mudas de árvores nativas da mata atlântica.
Os recursos arrecadados são repassados a Apremavi pela ONG alemã através de doação e já permitiram a implantação de vários bosques na cidade de Atalanta – Santa Catarina. Os bosques foram implantados em escolas do município, no Parque Mata Atlântica e também em propriedades particulares.
O casal foi recepcionado pelo presidente da Apremavi Edegold Schaffer que os acompanhou durante a visita aos plantios, em seguida, conheceram o viveiro de mudas Jardim das Florestas da Apremavi e também o Parque Natural Municipal Mata Atlântica, administrado pela Apremavi.
Os empresários alemães não pouparam elogios aos trabalhos desenvolvidos pela Apremavi e ao se despedirem deixaram a promessa de recursos para novos bosques a serem plantados em 2008.
Visitantes alemães na Cachoeira "Perau do Gropp"