Primeira Oficina

Nos dias 19, 22 e 23 de Outubro, a equipe da Apremavi se reuniu em Atalanta para realizar uma oficina de Planejamento Estratégico da instituição.

A Apremavi sempre realizou atividades de planejamento, mas foi a partir de 2002, através de um apoio da The Nature Conservancy e da Fundação Avina, para o desenvolvimento institucional, que a instituição começou a realizar atividades de planejamento estratégico mais detalhadas. Foi o planejamento estratégico realizado em 2003, por exemplo, que determinou que as atividades da Apremavi estivessem organizadas nos seguintes programas: Conservação da Biodiversidade, Planejamento de Propriedades e Paisagens, Informação e Educação Ambiental, Políticas Públicas, Ação Climática e Desenvolvimento Institucional.

Nos 20 anos de existência, a Apremavi passou de um pequeno número de voluntários a uma organização que cresceu muito, e hoje conta com equipe de profissionais e parceiros com visibilidade em nível nacional e internacional. Hoje percebemos que não temos mais como deixar de planejar nossas atividades, pois nelas elencamos os novos desafios que precisam ser enfrentados para que a Apremavi possa continuar desempanhando com eficiência o seu papel, enquanto organização da sociedade civil.

A coordenação desta oficina de planejamento foi da conselheira Miriam Prochnow, que iniciou as atividades com o vídeo dos 20 anos da Apremavi. Assim, toda a equipe pode relembrar e refletir sobre a história da instituição e como tem sido sua trajetória. Logo após foi feita uma avaliação das atividades realizadas entre 2003 e 2007, onde foram apontados os avanços, as lacunas e também o que não foi possível fazer. A avaliação geral é que a Apremavi tem conseguido atingir seus objetivos, mesmo tendo que, muitas vezes, atuar num cenário não muito favorável.

Outro momento importante foi a discussão sobre a conjuntura, onde foram apontadas as oportunidades e ameaças que a Apremavi pode enfrentar nos próximos anos. Algumas das oportunidades levantadas pelo grupo foram: o grande interesse que os vários setores tem demonstrado pelos materiais editados pela Apremavi; a qualidade das mudas produzidas no viveiro; a importância das parcerias que tem sido firmadas entre a Apremavi e o setor privado; e o fortalecimento da Apremavi enquanto instituição não governamental. Entre as ameaças, o que mais preocupa são os efeitos das mudanças climáticas,que podem interferir inclusive nas atividades de produção de mudas e plantio de árvores e também a atual ausência de uma política ambiental positiva por parte do governo de Santa Catarina.

A equipe da Apremavi também teve momentos de descontração, entre eles, quando todos foram convidados a jogar o jogo “Fique Legal”. A lona gigante foi estendida no gramado, a equipe dividiu-se em duplas e enquanto um da dupla jogava o dado o outro andava pelas casas do jogo. O jogo “Fique Legal” tem a finalidade de conscientizar as pessoas, mostrando de uma forma descontraída como se faz para planejar propriedades e paisagens, com ações positivas e negativas que fazem com que os jogadores avancem ou recuem no tabuleiro são também ensinados conceitos de recuperação de matas ciliares e áreas degradadas, enriquecimento de florestas secundárias e agricultura orgânica.

O viveiro de mudas “No Jardim das Florestas” e o Parque Natural Municipal da Mata Atlântica também vão receber atenção especial. No dia 16/11 haverá um planejamento específico para analisar as atividades desenvolvidas por eles e a elaboração de novas metas a serem alcançadas.

Também está programada uma outra oficina que vai acontecer no mês de dezembro e que vai discutir o Plano de Comunicação da Apremavi para o ano de 2008.

Equipe refletindo sobre os passos a serem dados

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