No dia 02 de outubro de 2014 foi realizada a 1ª Etapa da Oficina de Capacitação do Conselho Consultivo do Parque Estadual Rio Canoas, no Salão da Secretaria de Desenvolvimento Regional (SDR) de Campos Novos (SC). O evento foi promovido pela Associação de Preservação do Meio Ambiente (Apremavi) em parceria com a Fundação do Meio Ambiente de Santa Catarina (FATMA) e dá continuidade ao processo de formação deste conselho.

O objetivo principal da oficina foi aprofundar o conhecimento sobre o papel do conselho e conselheiro, sobre funcionamento, ferramentas de trabalho e também sobre a biodiversidade do Parque.

Participaram 25 conselheiros representantes de prefeituras, comunidades da zona de amortecimento, empresas de papel, celulose e energia, cooperativas, secretarias de desenvolvimento, órgão de segurança, assistência e fiscalização, associação de municípios, comitê de bacia e academia científica. Além de Leila Alberti, chefe do Parque Estadual Rio Canoas, da Fatma também participaram Carlos Soares, Aurélio José de Aguiar e Morgana Eltz Henrich, representando a Gerência de Unidades de Conservação (GERUC). O evento contou com a moderação e facilitação de Marcos Alexandre Danieli e Edilaine Dick, coordenadores de projetos da Apremavi.

Após situar o processo de formação e formalização do conselho, foi abordado o contexto do Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC), com destaque à inserção da participação social nos processos de criação, planejamento e gestão de UCs. O papel do conselho e conselheiro foi definido pelos próprios conselheiros, a partir de grupos de trabalho, socialização e discussão em plenária, que permeou também a discussão sobre as ferramentas para o bom funcionamento do conselho gestor.

O momento de interação e troca de experiências entre os conselheiros também buscou aprofundar o conhecimento sobre o Parque e sua biodiversidade. Para isso, pesquisadores da Universidade Comunitária da Região de Chapecó (Unochapecó) e da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) socializaram os resultados parciais das pesquisas que vem desenvolvento no Parque, com destaque nos levantamentos macroinvertebrados aquáticos, peixes, anfíbios e aves; e sucessão ecológica, insetos, peixes e parasitos e mamíferos (felinos, roedores e quirópteros), respectivamente.

Estas pesquisas integram projetos financiados pela Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (Fapesc), em parceria com a Fundação do Meio Ambiente (Fatma).

Djalma Santos Niles, que no conselho do Parque representa o Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio Canoas, mencionou que o Parque será forte se o conselho também for. “Não podemos esperar que o conselho faça tudo, mas ele é importante para o empoderamento dos conselheiros e da própria sociedade”, enfatiza Niles.

Leila Alberti, chefe do Parque Estadual Rio Canoas, ressalta que o conselho é o espaço para dar sugestões e soluções aos assuntos pertinentes à Unidade de Conservação, no sentido auxiliar na resolução de problemas identificados. “O conselho representa um dos passos mais importantes em direção a gestão participativa no Parque Estadual Rio Canoas”, conclui Leila.

A próxima etapa da oficina de capacitação será realizada dia 30 de outubro, em Campos Novos. O objetivo será a discussão teórica sobre o Plano de Manejo e Zona de Amortecimento do Parque Estadual Rio Canoas, aliada ao conhecimento prático, a partir de visita técnica a este Parque.

O processo de formação e capacitação do Conselho Consultivo do Parque Estadual Rio Canoas integra o Projeto “Planejamento e Capacitação em Unidades de Conservação”, coordenado pela Apremavi e financiado pelo Tropical Forest Conservation Act (TFCA), por meio do Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio).

 

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