Apremavi promove capacitação do conselho da Arie Serra da Abelha

O centro comunitário da comunidade da Serra da Abelha 2, em Vitor Meireles (SC), recebeu o Conselho Consultivo da Área de Relevante Interesse Ecológico (ARIE) Serra da Abelha nos últimos dias 18 e 19 de agosto para a oficina de capacitação do conselho e elaboração do seu plano de ação.

O evento, promovido pela Apremavi, em parceria com o ICMBio, contou com a presença de 25 pessoas e teve como objetivo  discutir o papel do conselho e conselheiro na gestão da ARIE Serra da Abelha e definir as prioridades de ação do conselho.

No primeiro dia de trabalho, os conselheiros foram recepcionados e puderam conhecer melhor sobre a formação e formalização do conselho consultivo, bem como entender melhor sobre o Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC) e a ARIE Serra da Abelha, na fala de José Guilherme Dias de Oliveira, gestor da ARIE. O gestor destaca que o conselho consultivo, juntamente com o plano de manejo, constituem-se nos pilares da gestão de uma Unidade de Conservação, UC. Assim sendo, a construção dessas duas ferramentas são prioritárias na implementação de uma UC.

Além disso, os participantes debateram sobre o papel do conselho e do conselheiro e as ferramentas do conselho gestor, na fala de Marcos Alexandre Danieli.

O segundo dia de atividades teve a exposição dos vídeos ‘Floresta Nacional de Chapecó – um olhar sobre a sua história’ e ‘Projeto Araucária – recuperando e conservando a Mata Atlântica’. Ademais, Edilaine Dick e Wigold Schaffer apresentaram o Plano de Manejo da ARIE Serra da Abelha, que está em processo de finalização, inteirando e dialogando com o conselho sobre esse importante documento norteador da gestão da unidade de conservação.

Para encerrar o evento, os participantes destacaram os principais desafios/problemas e as oportunidades que o Conselho Consultivo da ARIE precisa lidar ao longo do ano ou do mandato dos conselheiros, seguindo com a definição do plano de ação do conselho.

Para José Guilherme Dias de Oliveira, "a recepção ao plano de manejo apresentado foi muito boa, tendo sido destacado nas falas dos conselheiros, seu caráter inclusivo, o que não poderia deixar de ser, já que o plano de manejo e o conselho consultivo foram construídos concomitantemente. Outro avanço interessante da oficina foi o início da elaboração do plano de ação, onde surgiram como diretrizes de atuação do conselho consultivo, o apoio a iniciativas de diversificação das atividades econômicas e maior representação da ARIE junto aos moradores e municipalidade".

A capacitação foi conduzida por Marcos Alexandre Danieli e Edilaine Dick, técnicos da Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida, e integra o Projeto “Planejamento e Capacitação em Unidades de Conservação”, coordenado pela Apremavi e financiado pelo Tropical Forest Conservation Act (TFCA), por meio do Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (FUNBIO).

Edilaine Dick, também conselheira da ARIE destaca "é uma imensa satisfação contribuir para esse processo de aprendizado e capacitação, onde todos aprendemos juntos e assim com certeza teremos um conselho forte e atuante".

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Projeto Araucária produziu 320 mil mudas nativas

Durante o Projeto Araucária foram produzidas e doadas aproximadamente 320 mil mudas de espécies nativas da Mata Atlântica para o desenvolvimento das atividades previstas no projeto em 13 municípios de Santa Catarina.

A relação de 60 espécies produzidas é bastante diversa, entre elas estão espécies ameaçadas de extinção como a araucária e o palmito; ornamentais como os ipês; as frutíferas como os araçás, ingás, guabirobas, pitanga, goiaba da serra; entre outras como as canelas e erva-mate.

Todas essas mudas foram utilizadas nos processos de recuperação de áreas degradadas; conservação de florestas e áreas naturais e reconversão produtiva de áreas. Além de atender atividades de educação ambiental, divulgação do projeto e agricultores de outros municípios das regiões Oeste e Alto Vale do Itajaí.

270.000 mil mudas foram produzidas no Viveiro Jardim das Florestas, localizado em Atalanta e de propriedade da Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi), por uma equipe experiente e qualificada.

Em abril de 2014, o Grupo de Apoio à Gestão do Parque Estadual das Araucárias (Grimpeiro) e a Cooperativa dos Produtores de Mate e Ervas Medicinais (Coopamater) localizadas nos municípios de São Domingos (SC) e Santa Terezinha respectivamente, receberam através do Projeto Araucária a doação de dois viveiros florestais com capacidade instalada para produzir 25.000 mudas/cada.

Através de troca de experiências, a equipe de viveiristas e técnicos da Apremavi capacitaram em março de 2014, membros do Grimpeiro e Coopamater que foram então responsáveis pela produção de 50.000 mudas para o projeto.

Ambos os viveiros contam com um galpão, uma estufa, canteiros e sistema de irrigação. E foram doados para que as entidades continuem com os seus trabalhos de mobilização, conscientização e novas alternativas de renda com espécies nativas como é a finalidade da Coopamater em Santa Terezinha.

Motivado, Osvaldo Havrelhuk, presidente da cooperativa e responsável pelo viveiro diz: “esse é um tipo de trabalho que não pode parar, através da cooperativa já até ampliamos o trabalho de produção de mudas. Aqui além de produzir várias espécies de nativas, estamos dando prioridade para erva-mate, que trás retorno para o agricultor”.

Os viveiros florestais são também um importante local para o desenvolvimento de ações de educação ambiental com a comunidade e escolas localizadas especialmente na zona rural onde o projeto tem atuação.  Nesses espaços são realizadas palestras, dinâmicas relacionadas à preservação do meio ambiente e visitas guiadas.

O maior objetivo é tentar criar assim novo modelo de comportamento, buscando um equilíbrio entre o homem e o ambiente e fazendo isso um exercício de cidadania e respeito com todas as formas de vida.

Elcio Zavadniak, tesoureiro da Coopamater, explica que a iniciativa do viveiro é importante para as comunidades do município: “o viveiro surgiu em um momento oportuno, hoje com a história do CAR (Cadastro Ambiental Rural) e o necessidade de replantar as beiras d’água, temos um importante papel na contribuição ambiental de Santa Terezinha”.

O Projeto Araucária é executado pela Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi), patrocinado pela Petrobrás, por meio do Programa Petrobrás Socioambiental, e apoio do Governo Federal.

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Rede Gestora Corredor das Araucárias se reúne em Atalanta.

A Rede Gestora (REGE) do Corredor das Araucárias realizou a sua 5ª oficina nos dias 28 e 29 de Julho. O evento teve como sede o Centro Ambiental Jardim das Florestas, em Atalanta (SC). A oficina contou com a participação de 17 pessoas e sete instituições.

O Corredor das Araucárias objetiva viabilizar a conservação da Floresta Ombrófila Mista (FOM) por meio de ações em rede para o seu planejamento e implantação e abrange boa parte da Floresta com Araucárias existente nos estados do Paraná e de Santa Catarina.

No primeiro dia de oficina, foi realizada uma análise do impacto do Corredor das Araucárias como ferramenta de planejamento e articulação regional, além disso foram abordados dois temas pertinentes à rede. A primeira apresentação foi sobre “Práticas e aprendizados edificados pelo congênere no corredor do Rio Paraná”, feita por Marcelo Limont (Mater Natura). Em seguida, o professor Ronei Baldissera (UNOCHAPECO) falou sobre potencialidades para o futuro do Corredor das Araucárias, onde foram discutidas ideias de pesquisa e projetos para as áreas prioritárias do corredor.

O segundo dia de atividades iniciou com o pré-lançamento do vídeo “Projeto Araucária – Conservando e Recuperando a Mata Atlântica”.

O vídeo é considerado uma experiência de sucesso no Corredor das Araucárias e foi exibida com exclusividade para os participantes da rede. Após o vídeo, o grupo foi convidado a participar das visitas técnicas.

O material será exibido nos municípios de abrangência do projeto em diferentes momentos, escolas e universidades.

As visitas técnicas iniciaram pela propriedade da família Sieves, a qual de participa do projeto “Acolhida na Colônia” e da “Associação Agroecológica Sementes do Futuro”. Em seguida, o grupo conheceu uma área recuperada via Projeto Araucária na propriedade da família Pesenti. Para encerrar a oficina, o grupo realizou a trilha da Lontra e conheceu o Parque Natural Municipal da Mata Atlântica.

A 5ª oficina da REGE Corredor das Araucárias marca o fim de mais uma fase da rede, esta que foi apoiada pelo Projeto Araucária no período de agosto de 2013 a agosto de 2015.

O Projeto Araucária é executado pela Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi), patrocinado pela Petrobrás, por meio do Programa Petrobrás Socioambiental, e apoio do Governo Federal.

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Apremavi lança vídeo que conta a trajetória do “Projeto Araucária”.

Foram dois anos de trabalhos intensos com um só objetivo: A preservação do meio ambiente. O Projeto Araucária chega ao fim depois de passar por propriedades rurais de trezes municípios do Oeste e Alto Vale de Santa Catarina promovendo a recuperação e conservação de florestas com espécies da Mata Atlântica e a educação ambiental. Foram pessoas, histórias, lugares e emoções diferentes que fizeram parte do projeto e que foram documentadas na peça audiovisual: “Projeto Araucária – Conservando e Recuperando a Mata Atlântica”.

O vídeo conta toda a história do projeto e é uma importante ferramenta de conscientização, pois traz informações sobre e importância da Floresta com Araucárias, os principais problemas ambientais e mostra ainda como é importante plantar árvores para garantir o futuro do planeta e das novas gerações.

O material foi produzido com apoio do público participante do projeto, que contam as suas histórias e formas de participação no projeto através de entrevistas, e ainda sobre porque plantam árvores.

O pré-lançamento ocorreu no dia 29 de julho, no Centro Ambiental Jardim das Florestas, sede da Apremavi em Atalanta (SC). A exibição foi para funcionários, colaboradores e também para os participantes da Rede Gestora do Corredor das Araucárias, que estavam no Centro Ambiental participando de uma oficina.

Para Edilaine Dick coordenadora do Projeto Araucária, o vídeo relata o sucesso do trabalho realizado nos dois anos de execução: “Acredito que as ações desenvolvidas e metodologias utilizadas no projeto com certeza tem grande potencial de replicabilidade para outras regiões da Floresta com Araucárias”.

O conselheiro da Apremavi, Wigold Schaffer, destaca que “este material sintetiza os três grandes desafios ambientais da humanidade: a perda da biodiversidade causada pela ação humana, que está mil vezes mais rápida do que a perda por causas naturais; a escassez de água que já atinge mais de 1,2 bilhão de pessoas e; as mudanças climáticas em curso, que colocam em risco inclusive a sobrevivência humana no planeta. O filme aponta o que cada um de nós pode e deve fazer para ajudar a resolver ou minimizar esses problemas e mostra quem já está fazendo a sua parte e quais são as motivações que levam as pessoas a colocar a mão na massa”.

A produção do filme ficou por conta do fotógrafo e produtor Vitor Sá. Para ele, o trabalho na produção foi compensador: “O trabalho foi muito bacana, primeiro por ser uma causa que eu acho muito bacana e acredito bastante. Acho fantástico o trabalho que a Apremavi vem desenvolvendo ao longo desses 28 anos e essa parceria com a Petrobrás serviu para dar um gás ainda maior para os trabalhos realizados por ela. Foram quase dois meses de trabalho intenso, onde eu viajei 2 semanas para Santa Catarina e tive a oportunidade de passar pelas lindas paisagens do interior do estado e ter contato com pessoas simples e de bom coração, e depois mais 1 mês e meio para organizar os arquivos e editar todo material gravado em 2 semanas mais horas de material de arquivo do Wigold. Durante todo projeto eu senti uma energia muito positiva, de pessoas que realmente lutam pela preservação da natureza e pelo futuro do planeta, desde ambientalistas, técnicos, professores, agricultores e crianças. A Apremavi fez um trabalho muito importante no sentido de educar os agricultores, que já sofrem com os efeitos das mudanças climáticas, e também as crianças, que crescerão sabendo como preservar o meio ambiente. Eu pessoalmente gostei muito de fazer o projeto, eu tive oportunidade de conhecer mais o estado de Santa Catarina, conhecer mais o trabalho da Apremavi e aprender muito com o Wigold durante todo o processo”.

Em breve o material será disponibilizado para o público em geral, através inclusive, da internet e será exibido nos municípios de abrangência do projeto em diferentes momentos, escolas e universidades.

Esta é mais uma ação que reforça o compromisso da Apremavi com o meio ambiente. São 28 anos de história que, com ações deste tipo, ganham ainda mais força e valor.

O Projeto Araucária é executado pela Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi), patrocinado pela Petrobrás, por meio do Programa Petrobrás Socioambiental, e apoio do Governo Federal.

Equipe técnica da Apremavi participa de cursos de capacitação

O período de 10 a 13 de junho foi de capacitação e muito aprendizado para os técnicos do Projeto Araucária e do Programa Matas Legais, no Centro Ambiental Jardim das Florestas, localizado em Atalanta (SC).

Nos dias 10 e 11, houve uma capacitação sobre sistema de dados que está sendo implantado na Apremavi (Cargeo), e nos dias 12 e 13 foi a vez de aprender sobre fixação de Carbono em florestas.

A capacitação sobre o sistema de dados que vai organizar os arquivos da Apremavi foi ministrada pelo geógrafo e especialista em sistemas de informação geográfica Marcos Rosa, da empresa ArcPlan de São Paulo. O sistema de informações geográficas com banco de dados associado ao sistema foi adaptado para auxiliar no gerenciamento dos projetos da Apremavi, facilitando os trabalhos dos técnicos tanto no registro de informações sobre os trabalhos realizados e também na elaboração de relatórios dos projetos.

O sistema está sendo implantado na Apremavi por meio de um Acordo de Cooperação Técnica com a The Nature Conservancy do Brasil (TNC).

Para o conselheiro da Apremavi Wigold B. Schaffer, “o gerenciamento dos projetos e informações através de bases de dados com plataformas geográficas é imprescindível para instituições com trabalhos de campo, pois isso facilita o monitoramento das ações e também a análise comparativa dos dados ao longo do tempo”.

O outro assunto de pauta foi o Estudo de Fixação de Carbono em Plantios de Restauração da Apremavi, o qual está sendo realizado pelo Professor Dr. João de Deus Medeiros, do Departamento de Botânica da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). O curso abordou a relação das mudanças climáticas com a fixação de Carbono em florestas e contou com atividades práticas e teóricas.

Primeiramente, o professor explanou sobre a importância dos estudos de fixação de carbono e depois apresentou a metodologia utilizada. Após a absorção do conhecimento, os técnicos foram a campo (plantios da Apremavi) coletar dados e quantificar o carbono fixado nos plantios.

Para João, “esse tipo de estudo é importante no sentido de ter um grau de confiabilidade maior nas estimativas de acúmulo de carbono pela vegetação e com isso uma melhor compreensão da importância da recuperação e manutenção das áreas de vegetação para a melhoria das relações climáticas”.

Edilaine Dick, coordenadora do projeto Araucária, destaca “após a finalização do estudo, será possível quantificar qual será o impacto positivo para a fixação de carbono dos plantios realizados pelo projeto Araucária”.

Os cursos fazem parte do projeto Araucária, desenvolvido pela Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi), patrocinado pela Petrobras, Governo Federal, por meio do programa Petrobras Socioambiental.

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