Projeto araucária realiza visitas de monitorias

A grande motivação para a realização do Projeto Araucária parte da necessidade de ações efetivas de recuperação e conservação de ambientes naturais, para tanto diversas atividades estão sendo realizadas desde agosto/2013 pautadas em metodologias práticas e participativas.

Assim é a rotina da equipe, corrida e bastante diversa. Contempla atividades de educação ambiental, identificação de interessados, mapeamento de propriedades, entrega de materiais, além de oferecer cursos, capacitações, oficinas e palestras.

O Projeto Araucária é uma iniciativa da Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi), patrocinado pela Petrobras, Governo Federal, por meio do programa Petrobras Socioambiental.

Com indicativos traçados neste último quadrimestre, ambas as equipes das regiões do Alto Vale do Itajaí e Oeste, estão concentrados na realização de visitas de monitorias e de avaliação nas propriedades rurais das quais integraram-se ao Projeto. O objetivo das visitas é diagnosticar  como estão os plantios nas áreas recuperadas, conservadas e enriquecidas com mudas de árvores nativas e ainda, fazer uma avaliação de satisfação  com os agricultores familiares.

As famílias que foram visitadas pertencem aos municípios de Atalanta, Braço do Trombudo, Salete, Dona Emma, Vitor Meireles e Santa Terezinha. Ao todo serão 58 propriedades visitadas na região do AVI. Totalizando 110 propriedades atendidas até o final do projeto.

A combinação da monitoria com a avaliação fornece informações que ao mesmo tempo possibilitam uma gestão efetiva do projeto, mede-se se o cumprimento de metas e, ainda, reportam os resultados que foram alcançados, e serve ainda como ferramenta para melhoria do desempenho das ações propostas.

Os resultados encontrados até o momento são bem satisfatórios, porém em virtude da situação climática a que o estado de Santa Catarina vem passando nas ultimas semanas, algumas dificuldades foram encontradas em campo como dificuldades na construção de cercas para isolar os plantios, dificuldades em realizar os plantios ou até a mortalidade de mudas em função das enchentes e encharcamento excessivo dos solos.  No entanto, com a ajuda técnica do projeto, esses desafios vão sendo superados.

Edilaine Dick coordenadora do projeto afirma “estamos muito satisfeitos com os resultados alcançados pelo projeto Araucária nesta região, através dos resultados alcançados é possível perceber que houve efetivo envolvimento das famílias participantes, que reflete inúmeros hectares de áreas conservadas e/ou recuperadas”.

Nos mês de julho ainda é previsto o lançamento do vídeo do Projeto Araucária, que vai retratar os dois anos de trabalho do projeto e os resultados alcançados, além de trazer conceitos importantes para conscientização ambiental.

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Rede Gestora Corredor das Araucárias realiza oficina nos Campos Gerais do Paraná

Nos dias 24 e 25 de junho de 2015 foi realizada a 4ª Oficina da Rede Gestora (REGE) do Corredor das Araucárias, na sede do Parque Estadual do Guartelá, no Município de Tibagi, na região dos Campos Gerais do Paraná. O evento discutiu a temática “Bacias hidrográficas e pagamento por serviços ambientais (PSA)”.

O objetivo foi a integração entre os participantes, a aproximação das agendas das Unidades de Conservação (UCs) e dos Comitês de Bacia, com os programas de PSA dos Governos dos estados do Paraná e Santa Catarina e iniciativas do terceiro setor. Isso, além proporcionar aos participantes a visita a uma Unidade de Conservação inserida nos limites do Corredor das Araucárias. A oficina foi moderada por Dailey Fischer, mobilizadora da REGE.

O primeiro dia foi dedicado a conhecer a atuação de alguns Comitês de Bacia Hidrográfica (CBH) e Fóruns inseridos no Corredor, nas falas de Alessandro do Amaral e Silva (CBH Chapecó e Irani/SC); Arnaldo Giovani Rech (CBH Rio Ivaí/PR); Galdino Andrade Filho (CBH Rio Tibagi/PR) e Henrique Simão Pontes (Fórum das Águas dos Campos Gerais).

Para Alessandro do Amaral e Silva, representante CBH dos Rios Chapecó e Irani e Bacias Contíguas e do Fórum da Agenda 21 de Xanxerê, o evento foi muito positivo ao reforçar a importância dos colegiados que atuam na área de recursos hídricos estarem próximos das UCs, melhorando e ampliando as ações dos projetos dentro das áreas da bacia, tendo com isto a otimização dos recursos humanos e financeiros. “Este processo nos proporcionará  condições  de atingir os objetivos propostos na  preservação destas áreas e de novas através dos corredores ecológicos, além de se ter instrumentos, como Pagamento por Serviços Ambientais (PSA), na qual teremos condições de valorizar os agricultores familiares pelo cuidado que tem eles com suas propriedades”.

Alessandro menciona ainda que o documento que embasa os projetos do Comitê é o Plano de Bacia, na qual o PSA deverá ser inserido para facilitar a implementação  e  atividades nas áreas ameaçadas  e de conflitos pela escassez da água. “Esta ação melhorará e dará condições  de atingir um público maior da sociedade e com isto as  Unidades de Conservação terão grande importância para apoiar a capacitação deste público e contribuir com projetos de Educação Ambiental”, finaliza.

Outro aspecto abordado na oficina foi a necessidade de diversificação dos setores representados nos Comitês para contribuir com a discussão sobre a gestão da água.

No segundo dia, os participantes tiveram acesso a um panorama geral da implantação do PSA nos estados do Paraná e Santa Catarina, na perspectiva da atuação do poder público, nas falas de Shigueko T. Ishiy/Fatma/SC Rural e Sueli Ota/SEMA/PR; e da Sociedade Civil, pela experiência compartilhada por Marília Borgo/TNC, sobre o PSA como instrumento de apoio à conservação e restauração da Floresta com Araucária, e Carolina Ximenes de Macedo/Fundação Grupo Boticário, que abordou a metodologia e relatou os avanços na implantação do Projeto Oásis, uma iniciativa pioneira que estimula a conservação da natureza por meio do PSA. As falas das palestrantes ressaltaram principalmente a importância das parcerias para viabilizar e fortalecer as ações de PSA em andamento.

Após as palestras, em grupos, os participantes discutiram e apontaram encaminhamentos sobre possibilidade de integração das ações de Pagamento por Serviços Ambientais dos governos estaduais e do terceiro setor com os planos de bacia hidrográfica, para promover a conexão física entre as Unidades de Conservação.

Para Antonio de Almeida Correia Junior, promover a conexão entre as unidades de conservação do Corredor das Araucárias e das outras diversas áreas protegidas pela legislação é imprescindível para a conservação da Mata Atlântica, pois a fragmentação talvez seja a principal ameaça para a biodiversidade desse bioma atualmente. “As ideias e sugestões debatidas na Oficina do REGE apontam que é possível articular os diversos atores e instituições para um planejamento e uma gestão mais compartilhada e integrada. Surgiram muitas propostas interessantes neste encontro", enfatiza Correia Junior.

Ao final, foi realizada uma visita técnica em trilha do Parque Estadual do Guartelá, gerenciado pelo Instituto Ambiental do Paraná (IAP). A visita foi guiada por Cristovam Sabino Queiroz, gerente do Parque, e por Guilherme de Camargo Vasconcellos, Diretor de Biodiversidade e Áreas Protegidas do IAP, que levaram os participantes para conhecer o Canyon do Rio Iapó, o sexto maior em extensão do planeta, a cachoeira Ponte de Pedra e os panelões do Arroio Pedregulho. Para mais informações: peguartela@iap.pr.gov.br ou acesse o site www.iap.pr.gov.br.

O funcionamento da REGE (fase 2014/2015) conta com o apoio da Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi), por meio do “Projeto Araucária”, patrocinado pela Petrobrás, por meio do Programa Petrobrás Socioambiental, e apoio do Governo Federal.

A próxima oficina da Rede Gestora será realizada no mês de julho no Centro Ambiental Jardim das Florestas, sede da Apremavi em Atalanta (SC). Para mais informações, entre em contato com Dailey Fischer pelo e-mail corredor.araucarias@gmail.com.

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Apremavi já plantou mais de 5 milhões de mudas nativas

Esta semana, Lauro Eduardo Bacca escreve sobre a Apremavi, em sua coluna no Jornal de Santa Catarina. O artigo "Gente que Faz" é uma verdadeira homenagem ao trabalho da associação, exatamente no mês em que ela comemora 28 anos de fundação. 

Lauro Bacca é também sócio fundador da Apremavi.

Gente que Faz – publicado no JSC no dia 01 de julho de 2015

Tudo começou com 18 mudinhas produzidas em casa, em Ibirama, na década de 1980. O motivo? Acima de tudo, a vontade férrea de que algo tinha que ser feito. Quem tinha que fazer, o governo, não fazia, pelo contrário, fechava os olhos, para não dizer algo mais grave, para um dos maiores escândalos ecológicos já ocorridos no Estado, a criminosa devassa madeireira acontecida na Reserva Indígena de Ibirama, hoje inserida em José Boiteux.

Atônitos, Wigold Schäffer e alguns amigos viam um batalhão equipado com tratores e motosserras dilacerando uma floresta que deixava a reserva na forma de troncos de milhares de árvores centenárias, carregados por centenas de caminhões, todos os dias, em direção à suspeitas serrarias.

A farra que enriqueceu temporariamente alguns índios enriqueceu muitíssimo mais alguns empresários madeireiros para, em poucos anos, não sobrar mais quase nada, nem madeira de lei na floresta, muito menos dinheiro no bolso dos índios.

Da teoria à prática, a produção caseira aumentou de 18 para centenas, quase milhares de mudas por mês. Duas mãos motivadas trabalhando apenas no tempo que restava depois do expediente no emprego, fazendo mais do que alguns hortos municipais da região, impressionante!

Mais do que produzir mudas, Wigold, junto com Miriam Prochnow, criaram uma pequena associação ambientalista, a Apremavi, em 1987, que não parou de crescer. Os enfrentamentos com devastadores e governos e brigas na justiça foram cedendo cada vez mais espaço para parcerias as mais diversas. Vários projetos ajudam municípios e agricultores a se adequarem à legislação, incentivando e estimulando a legalização e a valorização ecológica junto com a melhoria do rendimento econômico das propriedades.

Muitos são os projetos em execução com as mais diversas parcerias, inclusive do exterior. Sediada atualmente em Rio do Sul e presidida por Edegold Schäffer a outrora pequena Apremavi hoje é quase um gigante que já plantou mais de 5 milhões de mudas de 120 espécies nativas diferentes que recuperam matas ciliares e reservas legais de centenas de propriedades de dezenas de municípios em três Estados, só para falar das mudas, pois, tem muito mais.

Da constatação de um batalhão do mal a devastar a floresta atlântica lá nos anos 80, formou-se um verdadeiro batalhão do bem, mão na massa, lutando para preservar o que restou e reconstruir boa parte do que foi devastado. Por isso, parodiando uma antiga propaganda, Wigold Schäffer, Miriam Prochnow e tantos outros abnegados da Apremavi no Alto Vale, é gente que faz!

Agenda do clima une ambientalistas e empresas

Mais de 200 representantes de associações setoriais, empresas e Organizações Não Governamentais compareceram à solenidade de lançamento da Coalizão Brasil Clima, Florestas e Agricultura nesta quarta-feira, 24 de junho, em São Paulo.

A Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi) é uma das signatárias do documento lançado. Acesse o Documento da Coalizão e o Infográfico.

Pronunciamentos carregados de expectativa positiva confirmaram o simbolismo de criação do movimento muiltissetorial, que “não é de oposição, mas de construção conjunta” de um roteiro de transição para a economia de baixo carbono, como definiu Roberto S. Waack, presidente do Conselho da Amata, ao resumir documento de propostas divulgado no evento. “A Coalizão nasceu no final do ano passado quando a gente percebeu que havia necessidade de tratar da questão das mudanças climáticas sob uma outra óptica, não a da dor, o lado pesado, mas principalmente sob a óptica da oportunidade que isso pode representar para o País” – relembrou. “É a oportunidade de construção das bases de uma economia agrícola, florestal, forte, sólida, pujante, com gestão territorial integrada aos valores socioambientais.”

Para aproveitar essa oportunidade, “o que a Coalizão está fazendo é desenvolver competências para lidar com a interdependência: reunir pessoas que têm conflitos de interesses, perspectivas divergentes que não mais produzem a ruptura, mas buscam convergência, trazem mais inteligência, mais ciência pra entender essa nova realidade mais complexa e então encaminhar instrumentos de gestão, providências que permitam dar conta de um diagnóstico dramático para a sociedade” – disse Ricardo Guimarães, da Thymmus Branding, ao convidar as instituições presentes a aderir formalmente à Coalizão.

Os representantes de 10 das entidades que participaram do processo de debate iniciado no final de 2014 foram então convidados a dar um testemunho sobre a formação do movimento e a aderência às propostas elaboradas.

“Todos nós temos a percepção clara de que a necessidade histórica se junta aos talentos que a gente pode agregar uma contribuição relevante e determinante nesse processo” – afirmou Marina Grossi, presidente do Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável.

Depois de mencionar dados sobre a recente aceleração da ocorrência de eventos extremos, o secretário executivo do Observatório do Clima, Carlos Rittl, disse que “estamos aqui unindo diferentes, em torno de uma mesa, para pensar como o Brasil pode enfrentar esse desafio, transformando o que são nossas vantagens comparativas em vantagens competitivas”.

“Acreditamos que a economia de baixo carbono é uma vantagem comparativa pra nós, empresários” – concordou Celina Carpi, presidente do Conselho Deliberativo do Instituto Ethos. “Hoje nós temos clareza que não dá mais pra ter posições atomizadas, temos que trabalhar juntos.”

Ao encerrar essa rodada de pronunciamentos, a secretária executiva do Diálogo Florestal e Conselheira da Apremavi, Miriam Prochnow, alertou para a necessidade de “implantar de fato, no chão, os compromissos que estamos assumindo aqui hoje e influenciar a posição brasileira na COP21”. Disse também que as propostas da Coalizão “precisam chegar à sociedade”, e sugeriu que “esse movimento deve ser como plantar árvores: é imprescindível, é fundamental pra combater a crise ambiental: é algo que todo mundo pode fazer, todo mundo pode plantar árvores, e é algo que se você começou, não consegue parar mais!”

Depois de algumas manifestações da plateia, Ricardo Guimarães sugeriu um ritual, lembrando que “quando a gente vê uma coisa que agrada muito, que dá um eco de união, de integração, de coalizão dentro, a gente bate palmas”; e propôs que a plateia ficasse de pé para “acordar com palmas uma alma que dê vida a esse movimento”. E assim se deu o ritual de lançamento da Coalizão Brasil Clima, Florestas e Agricultura.

Fotos: Clovis Fabiano.

Equipe técnica da Apremavi participa de cursos de capacitação

O período de 10 a 13 de junho foi de capacitação e muito aprendizado para os técnicos do Projeto Araucária e do Programa Matas Legais, no Centro Ambiental Jardim das Florestas, localizado em Atalanta (SC).

Nos dias 10 e 11, houve uma capacitação sobre sistema de dados que está sendo implantado na Apremavi (Cargeo), e nos dias 12 e 13 foi a vez de aprender sobre fixação de Carbono em florestas.

A capacitação sobre o sistema de dados que vai organizar os arquivos da Apremavi foi ministrada pelo geógrafo e especialista em sistemas de informação geográfica Marcos Rosa, da empresa ArcPlan de São Paulo. O sistema de informações geográficas com banco de dados associado ao sistema foi adaptado para auxiliar no gerenciamento dos projetos da Apremavi, facilitando os trabalhos dos técnicos tanto no registro de informações sobre os trabalhos realizados e também na elaboração de relatórios dos projetos.

O sistema está sendo implantado na Apremavi por meio de um Acordo de Cooperação Técnica com a The Nature Conservancy do Brasil (TNC).

Para o conselheiro da Apremavi Wigold B. Schaffer, “o gerenciamento dos projetos e informações através de bases de dados com plataformas geográficas é imprescindível para instituições com trabalhos de campo, pois isso facilita o monitoramento das ações e também a análise comparativa dos dados ao longo do tempo”.

O outro assunto de pauta foi o Estudo de Fixação de Carbono em Plantios de Restauração da Apremavi, o qual está sendo realizado pelo Professor Dr. João de Deus Medeiros, do Departamento de Botânica da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). O curso abordou a relação das mudanças climáticas com a fixação de Carbono em florestas e contou com atividades práticas e teóricas.

Primeiramente, o professor explanou sobre a importância dos estudos de fixação de carbono e depois apresentou a metodologia utilizada. Após a absorção do conhecimento, os técnicos foram a campo (plantios da Apremavi) coletar dados e quantificar o carbono fixado nos plantios.

Para João, “esse tipo de estudo é importante no sentido de ter um grau de confiabilidade maior nas estimativas de acúmulo de carbono pela vegetação e com isso uma melhor compreensão da importância da recuperação e manutenção das áreas de vegetação para a melhoria das relações climáticas”.

Edilaine Dick, coordenadora do projeto Araucária, destaca “após a finalização do estudo, será possível quantificar qual será o impacto positivo para a fixação de carbono dos plantios realizados pelo projeto Araucária”.

Os cursos fazem parte do projeto Araucária, desenvolvido pela Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi), patrocinado pela Petrobras, Governo Federal, por meio do programa Petrobras Socioambiental.

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Apremavi comemora Semana do Meio Ambiente com várias atividades

As atividades alusivas a Semana do Meio Ambiente foram intensas na Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi). A equipe do Projeto Araucária participou de diversos eventos, todos sem nenhuma exceção, com muita dedicação, entusiasmo e sucesso.

Atividades no Alto Vale do Itajaí

No dia 01 de junho simultaneamente alunos das escolas da rede municipal Vila Gropp e alunos da Escola Ribeirão Matilde participaram de atividades de educação ambiental. Enquanto uma instituição participava de programações sobre reciclagem de lixo eletrônico (tema que vem sendo estudado pela EMEF Vila Gropp) e preservação das árvores, no Parque Natural Municipal da Mata Atlântica, a outra realizou uma passeata no centro do município de Atalanta visando à distribuição de panfletos explicativos sobre a importância da mata ciliar em torno de rios e nascentes. As atividades realizadas no Parque Municipal Natural da Mata Atlântica foram realizadas pela colaboradora da Apremavi, Taís Fontanive, e Leilane Karine W. Kellermann Krieger, chefe de gabinete da Secretaria de Turismo e Meio Ambiente.

O dia 02 de junho em parceria com a Secretaria de Educação, Turismo e Meio Ambiente foram realizadas palestras cujo tema escolhido foi “Água, cuidar para não faltar” ministrada por Daiana Tânia Barth, técnica do Projeto Araucária. Além disto, os alunos assistiram ao filme “O Loráx – em busca da trúfula perdida”, participaram de dinâmicas, brincadeiras, e para finalizar as atividades do dia, percorreram a trilha “Perau do Gropp”. Os alunos mesmo conhecendo, vislumbravam-se com a beleza da cachoeira com queda de 41 metros.

No dia 03, ocorreu o 1º Pedágio Ecológico, sob-responsabilidade de professores e alunos da Escola M.E.F. Vila Gropp. O pedágio ecológico não teve fins lucrativos. O intuito foi promover a consciência ambiental da população Atalantense através da distribuição de mudas de árvores nativas para motoristas e pedestres. Além disto, os alunos da Escola confeccionaram cartazes sobre a Campanha de Recolhimento de Lixo Eletrônico e da importância de dar o destino correto a este tipo de material.

No mesmo dia, na propriedade do senhor Veroni Cascais na comunidade de Ribeirão Matilde, Apremavianos, professores e alunos da Escola M.E.F.Ribeirão Matilde participaram de um plantio educativo para recuperação da mata ciliar. Na área foram plantadas mais de 320 mudas nativas da Mata Atlântica.

Em todas as atividades, a equipe do Projeto Araucária sorteou e distribuiu materiais como bonés, camisetas e jogo da memória – Biodiversidade na Mata Atlântica. Na próxima semana, especificamente dia 11 de junho, a Apremavi disponibilizará mudas nativas e outros materiais para distribuição durante o Seminário para agricultores e alunos do ensino médio organizado pela Prefeitura de Braço do Trombudo, através da Secretaria de Meio Ambiente daquele município.

Atividades no Oeste

Na região Oeste, as atividades ocorreram desde o final do mês de maio com palestras em escolas, ministradas pela própria equipe do projeto. No dia 03 de junho os alunos das instituições, Escola Estadual Básica Dom Vital, Escola Municipal Urbana Antonio Paglia e Escola Educação Básica Belermino Victor Dalla Vecchia, em parceria com os Protetores Ambientais de Ponte Serrada, realizaram um plantio em uma Área de Preservação Permanente (APP) que fica próxima ao rio que abastece o município. A Epagri local também colabora com este plantio, além da Prefeitura Municipal.

No dia 02, houve plantio de mudas na Floresta Nacional de Chapecó. Também foram doadas mudas para a Escola Veronica Sehnem de Galvão, Escola Agrotécnica Irineu Bornhausen de Abelardo Luz e a Escola de Ensino Fundamental Agilberto Zandavalli de Guatambu. Essas escolas distribuirão as mudas aos alunos, que realizarão o plantio de embelezamento na escola. Nas atividades serão distribuídas as cartilhas e o jogo da memória do Projeto Araucária.

O projeto é uma iniciativa da Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi), com patrocínio da Petrobras, Governo Federal, por meio do programa Petrobras Socioambiental.

Os representantes da Apremavi, Wigold Schaffer e Miriam Prochnow também participaram de atividades de educação ambiental nos municípios de Bom e Retiro e Urubici, realizando a entrega de materiais, kits e promovendo palestras.

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Agricultura do Matas Legais promove Educação Ambiental

Um pequeno riacho, com um pequeno bosque de mata ciliar plantado com mudas nativas, é o cenário que mudou a vida da agricultora Maria da Silva, no município de São Jerônimo da Serra no Paraná.

Em uma visita de monitoria do Programa Matas Legais à propriedade de Maria da Silva, uma frase dita pela agricultora deslumbrou a equipe da Apremavi. Ao caminhar junto com a agricultora no bosque plantado, que está com idade de quatro anos, veio a declaração: “Aqui  é onde dou minhas aulas para as crianças”.

Indagamos: "Como assim Maria? Explica melhor pra nós"! Ela responde: “Certo dia minha filha, Vitória, convidou seus coleguinhas da creche para realizar um piquenique no sítio, usando a área do bosque plantado na beira do rio”.

A partir desse momento surge a ideia em Maria de utilizar esse bosque para a prática de Educação Ambiental. O amor pela natureza fica visível em sua fala: “É como se as árvores fossem da família, todo o dia tem que se dar uma atenção a elas”.

O projeto, carinhosamente chamado de "Crescendo com a Natureza" e iniciado com a creche Pe. Ladislau Serziscko, já despertou interesse de professores e alunos do Colégio Arlindo José dos Santos e outras escolas da região.

Atualmente o projeto atende 150 alunos por ano. Diante dessa proporção, em meio ao bosque, trilhas e passarelas foram construídas pela agricultora para que as crianças possam ter maior conhecimento das espécies da flora e segurança durante a visita.

Orgulhosamente a agricultora Maria nos diz: “…ate já mudei o caminho para levar e buscar a Vitória até o ônibus escolar, agora passo pela trilha do bosque”. Com apenas seis anos de idade a pequena Vitória já demostra sua vocação e diz: “ Quando eu crescer quero ser Bióloga”.

Segundo Mauricio Reis, coordenador do Programa Matas Legais no Paraná, são experiências como essa que motivam e fortalecem o trabalho.

Atitudes como de Maria nos fazem refletir que somos responsáveis pelo cuidado com o ambiente e que não é de competência somente de um professor a de educar e nem só de um ambientalista a de preservar, o dever é de todos.

O Programa Matas Legais é uma parceria da Apremavi e da Klabin, que está em andamento desde 2005 em Santa Catarina e desde 2008 no Paraná.

Fotos: Divulgação Apremavi.

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Os riscos do uso exagerado de agrotóxicos no Brasil

Estudos consistentes, recém-publicados pela Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco) e pelo Instituto Nacional do Câncer (Ministério da Saúde), revelam situação assustadora sobre o uso de agrotóxicos no país.

Desde 2009, somos o maior consumidor mundial destes produtos, com a venda de 936 mil toneladas por safra.

O mercado saltou de US$ 2 bilhões para US$ 8,5 bilhões em uma década, atrelado ao crescimento do plantio de culturas transgênicas.
A taxa de aumento de uso de agrotóxicos é maior que o crescimento de produtividade, um indicador de que estamos utilizando mais produtos químicos para produzir a mesma quantidade de alimentos.

Usamos no Brasil ao menos 22 produtos banidos em outros países. A consequência é a intoxicação de trabalhadores rurais e a presença de resíduos cancerígenos em alimentos, na água, na biodiversidade.

Chegamos à hipocrisia de propor limites toleráveis para o resíduo no leite materno, como se isto fosse aceitável.

O estudo da Abrasco reúne uma sólida literatura que demonstra que a produção com o uso intensivo de agrotóxicos não é uma necessidade, mas uma escolha e que uma produção ecológica é possível.

A escolha está articulada com as monoculturas em grandes propriedades, que atende aos interesses de poucos e causa um impacto difuso brutal ao meio ambiente e à saúde pública.

A lógica econômica impõe aos pobres comer alimentos contaminados, enquanto a elite tem a opção dos produtos orgânicos.
Tais estudos são somente mais uma evidência de que nos iludimos com a convicção que o Brasil domina a agricultura tropical sustentável.

Os enormes ganhos de produtividade estão apoiados em um sistema de produção altamente dependente de químicos e que ultrapassou a exaustão ambiental e o limite do bem-estar humano.

Temos o conhecimento e a tecnologia, mas nos falta a força para enfrentar os interesses que nos impedem de sermos líderes da agricultura e da produção de alimentos realmente sustentáveis.

Apremavi comemora a Semana do Meio Ambiente!

Dia 05 de junho é dia de comemorar uma data muito importante: O Dia do Meio Ambiente! Infelizmente chegamos mais uma vez nesta data com o Planeta inquieto e se manifestando através de mudanças climáticas, enchentes, vendavais, deslizamentos… Este é o preço que pagamos por não cuidarmos do Meio Ambiente ou não refletirmos sobre a importância da água, das florestas e da conservação na nossa vida.

Para marcar esta data, a Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi) realiza uma série de atividades em comemoração a Semana do Meio Ambiente. São ações de educação ambiental que ocorrem em municípios da região do Alto Vale do Itajaí e do Oeste de Santa Catarina.

Abrindo as atividades, no último fim de semana de maio, houve um grande mutirão de plantios de árvores na comunidade de Alto Ribeirão Pacas, município de Aurora. Ao todo foram, cinco famílias envolvidas e plantadas 2.500 mudas de árvores nativas da Mata Atlântica. Esses plantios fazem parte de um projeto do vereador Alexandre Jensen, que visa a recuperação das nascentes e matas ciliares da comunidade. A mudas usadas nos plantios foram doadas pela Apremavi, com o apoio da Pinheiro Neto – Advogados Associados de São Paulo e da Bravo Consultoria Ambiental, também de São Paulo.

Já a equipe do Projeto Araucária trabalha nesta data desde o primeiro dia do mês de junho com palestras na escola E.E.F. Professor Paul Richard Eltermann em Dona Emma. Ainda na região, no dia 02 de junho, alunos da E.M.E.F. Ribeirão Matilde passarão o dia no Parque Natural Municipal Mata Atlântica, em Atalanta, onde serão realizadas atividades de educação ambiental e palestras durante todo o dia.

As atividades não param! No dia 03 pela manhã os alunos da E.M.E.F. Vila Gropp farão um pedágio ecológico com distribuição de panfletos e mudas nativas no centro de Atalanta, visando a conscientização da população no tema “lixo eletrônico” e no período da tarde, alunos da E.M.E.F. Ribeirão Matilde farão um plantio de recuperação de mata ciliar na propriedade de Veroni Cascais.

Além de todas estas mobilizações, a Apremavi doará mudas para Secretaria de Meio Ambiente de Braço do Trombudo que serão distribuídas no Seminário de Agricultores do município.

Na região Oeste (onde há trabalhos do Projeto Araucária em sete municípios), as atividades já iniciaram no final do mês de maio com palestras em escolas, ministradas pela própria equipe do projeto. No dia 03 de junho os alunos das seguintes instituições: Escola Estadual Básica Dom Vital, Escola Municipal Urbana Antonio Paglia e Escola Educação Básica Belermino Victor Dalla Vecchia, em parceria com os Protetores Ambientais de Ponte Serrada, realizarão um plantio em uma Área de Preservação Permanente (APP) que fica próxima ao rio que abastece o município. A Epagri local também colabora com este plantio, além da Prefeitura Municipal.

No dia 02, será realizado um plantio de mudas na Floresta Nacional de Chapecó. Também foram doadas mudas para a Escola Veronica Sehnem de Galvão, Escola Agrotécnica Irineu Bornhausen de Abelardo Luz e a Escola de Ensino Fundamental Agilberto Zandavalli de Guatambu. Essas escolas distribuirão as mudas aos alunos, que realizarão o plantio de embelezamento na escola. Nas atividades serão distribuídas as cartilhas e o jogo da memória do Projeto Araucária.

O Projeto Araucária é uma iniciativa da Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi), patrocinado pela Petrobras, Governo Federal, por meio do programa Petrobras Socioambiental.

Nós da Apremavi, apesar da preocupação com o futuro do nosso planeta e com a degradação que a natureza é submetida atualmente, comemoramos o Dia do Meio Ambiente, pois depositamos em atividades de educação ambiental, como as que são desenvolvidas, a esperança de uma geração mais consciente com o nosso grande lar.

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Estudantes recuperam mata ciliar do Rio Ponte Serrada no Oeste catarinense.

As atividades em preparação à Semana do Meio Ambiente já começaram na Apremavi! As ações começaram na região Oeste de Santa Catarina, onde é desenvolvido o Projeto Araucária, no dia 22 de maio.

Neste dia alunos de escolas municipais e estaduais do município de Ponte Serrada participaram de palestras sobre a importância de recuperação de áreas degradadas, conservação ambiental e o Parque Nacional das Araucárias, unidade de conservação que abrange parte deste município.

As atividades alusivas á data não param por aí! No dia 03 do mês de junho, estudantes com apoio do grupo de protetores ambientais, farão o plantio de mais de 1.000 mudas de espécies nativas com o objetivo de recuperar a mata ciliar de um trecho do Rio Ponte Serrada, que abastece a população do município.

A ação é uma parceria entre agricultor, Projeto Araucária, Epagri de Ponte Serrada, Secretaria Municipal do Meio Ambiente e Secretaria Municipal de Educação. Participaram  das atividades as escolas E.E.B. Belermino Victor Dalla Vecchia; E.B.M. Antonio Paglia e E.E.B. Dom Vital.

O plantio será realizado em uma propriedade rural localizada no interior do município e atendida pelo Projeto Araucária. O planejamento e isolamento da área a ser recuperada foram realizados através da parceria entre o projeto Araucária, recursos do Programa SC Rural e Prefeitura Municipal.   

O dia mundial do meio ambiente é comemorado no dia 05 de junho, e durante toda a semana o Projeto Araucária estará desenvolvendo atividades de conservação e educação ambiental na região Oeste. Ações também estão programadas para os municípios da região do Alto Vale do Itajaí, já no início de junho.

O projeto é uma iniciativa da Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi), com patrocínio da Petrobras, Governo Federal, por meio do programa Petrobras Socioambiental.

27 de maio: Dia da Mata Atlântica!

27 de maio é dia de celebrarmos a beleza e a diversidade de uma das eco-regiões mais exuberantes do planeta: A Mata Atlântica! Se temos o privilégio de morar na Mata Atlântica, o dia 27 é importante também para lembrarmos do nosso compromisso com a sua conservação e restauração.

Infelizmente ainda temos muitos fatores que impactam os seus remanescentes, como os desmatamentos, a extinção de espécies da fauna e da flora e a destruição dos recursos hídricos. Nós da Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi) queremos usar esta data para destacar a importância que a Mata Atlântica tem para o bem-estar de todos os seres de todas as espécies.  Vamos falar apenas de um elemento fundamental: a água.

A crise hídrica enfrentada em todo o mundo, principalmente nas grandes cidades, mostra a importância da boa gestão dos recursos naturais. Mais do que nunca devemos fechar a torneira, proteger e recuperar nossas nascentes e matas ciliares. Recentemente a Organização das Nações Unidas (ONU) divulgou que até o ano de 2030, 40% das reservar hídricas no mundo podem encolher. Esse dado mostra que são urgentes ações em prol da conservação da água. Uma das ações mais simples, mas ao mesmo tempo mais eficiente, é o plantio de árvores. Ação esta que faz parte do dia a dia da Apremavi, desde a sua fundação.

Um dos projetos que a Apremavi executa e que prevê o plantio de mudas de árvores nativas é o “Projeto Araucária”, que tem o patrocínio da Petrobras, Governo Federal, através do Programa Petrobras Socioambiental. Em quase dois anos, tem realizado trabalhos intensos de recuperação e preservação de florestas. Cerca de 300 mil mudas de árvores nativas foram entregues em ações ambientais e 250 propriedades rurais de municípios do Oeste catarinense e Alto Vale do Itajaí receberam orientações técnicas sobre recuperação de mananciais, enriquecimento ecológico de florestas secundárias e implantação de sistemas agroflorestais.

Sobre a Mata Atlântica

A Mata Atlântica foi reconhecida como Patrimônio Nacional, através da Constituição Federal Brasileira e é formada por vários ecossistemas que dão ao Bioma uma grande diversidade de paisagens. Cada ecossistema ocorre em alguma região específica do país e apresenta características diferentes na sua formação.

Originalmente, a Mata Atlântica ocupava 15% do território brasileiro, hoje esta porcentagem é bem menor: apenas 8,5% de remanescentes de vegetação nativa, em bom estado de conservação e considerando fragmentos maiores de 100 hectares. Isso se deve ao processo de colonização e industrialização do país.

No nosso estado, restam apenas 29% de remanescentes de vegetação nativa. O índice pode ser considerado grande, porém, se compararmos com outros estados, menos de 5% desse total pode ser considerado floresta praticamente intacta e diversificada.

A Apremavi tem um compromisso com a Mata Atlântica e continuará desenvolvendo e apostando em ações para a conservação desta importante floresta. Neste 27 de maio, Dia da Mata Atlântica, reafirmamos nosso amor pela natureza e alertamos para a conservação do meio ambiente, como forma de garantir um futuro muito mais saudável para todas as espécies na Terra. Faça parte desse time você também.

No Dia da Biodiversidade, Apremavi destaca a importância das Unidades de Conservação.

No dia 22 de maio comemoramos o Dia Internacional da Biodiversidade. A data marca a importância da manutenção de todas as formas de vida no planeta. A extinção da biodiversidade é uma das grandes crises ambientais do mundo e o risco de extinção das espécies é hoje mil vezes maior do que seu ritmo natural.

Os cientistas alertam que está em curso a sexta extinção de espécies em massa na história do planeta Terra.  Se continuar nesse ritmo, até 2100, entre um terço e metade de todas as espécies de plantas e animais da Terra poderá estar extinto. Apenas para dar um exemplo da importância da biodiversidade para os seres humanos: 75% de todas as plantas que produzem alimentos precisam da polinização de insetos, principalmente as abelhas.

Nesta data, a Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi) destaca a relevância das Unidades de Conservação (UCs), para a manutenção da biodiversidade. As UCs são espaços que recebem uma proteção e administração especial, com o objetivo de garantir a existência e sobrevivência de todas as espécies de plantas e animais.

Além disso, as Unidades de Conservação também protegem locais de grande beleza natural, como montanhas, serras, cachoeiras, rios e lagos. Uma UC visa a manutenção da diversidade biológica, além da proteção de espécies ameaçadas de extinção. São espaços com grande importância também para a proteção e recuperação de recursos hídricos.

Em Santa Catarina, há várias Unidades de Conservação e a Apremavi já contribuiu com a criação de inúmeras delas, como por exemplo:

O Parque Nacional das Araucárias, criado em 2005, nos municípios de Ponte Serrada e Passos Maia, na região Oeste de Santa Catarina;

A Área de Relevante Interesse Ecológico Serra da Abelha, que fica em Vitor Meireles;

A Reserva Particular do Patrimônio Natural Serra Pitoco em Atalanta, na região do Alto Vale do Itajaí, que está aberta para visitação e atividades de educação ambiental realizadas pela própria Apremavi;

O Parque Natural Municipal da Mata Atlântica, também em Atalanta, que abriga importantes espécies da fauna e flora, além de receber milhares de visitantes que realizam uma trilha que proporciona um intenso contato com a natureza;

A Estação Ecológica Mata Preta, que fica em Abelardo Luz e foi criada em 2005;

A Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) Serra do Lucindo, criada em 2010 em Bela Vista do Toldo, tem 316 hectares e pertence à Apremavi;

O Parque Nacional da Serra do Itajaí, criado em 2004, com 57 mil hectares, envolvendo a maior área contínua de Mata Atlântica do Estado, nos municípios de Apiúna, Ascurra, Blumenau, Botuverá, Gaspar, Guabiruba, Indaial, Presidente Nereu e Vidal Ramos.

A biodiversidade garante o equilíbrio ambiental, a proteção de todas as espécies e, sobretudo, uma vida muito melhor para todos os seres que habitam na terra. Nós da Apremavi continuamos firmes na luta pelo Meio Ambiente, e seguiremos desenvolvendo ações para promover a conservação da biodiversidade. Para saber mais sobre as Unidades de Conservação e sobre os trabalhos desenvolvidos pela Apremavi sobre a manutenção da biodiversidade, clique aqui.

Conselheiros visitam ESEC Mata Preta

No dia 12 de maio de 2015 foi realizada a 2ª Reunião Extraordinária do Conselho Consultivo da Estação Ecológica (ESEC) Mata Preta, no Pavilhão Comunitário da Comunidade Barro Preto, em Abelardo Luz, SC.

A reunião teve dois objetivos principais. Primeiro, continuar a discussão sobre o processo de renovação dos mandatos dos conselheiros e modificação do conselho da ESEC. Este processo foi divulgado em sites, acompanhado de contatos frequentes com os conselheiros e mobilização em campo nos municípios de Abelardo Luz (SC) e Clevelândia (PR).

Houve a discussão do novo arranjo do conselho, recebimento de novas demandas e definição dos próximos passos. A previsão é concluir o trabalho ao final deste primeiro semestre, para dar início à terceira gestão do conselho, que atuará no período 2015-2017.

Em sequência aos objetivos da reunião, Marluci Pozzan, da Apremavi, apresentou as atividades, metodologias adotadas e a importância das ações de restauração realizadas na ESEC Mata Preta, promovidas pelo Projeto Araucária, iniciativa da Apremavi, patrocinado pela Petrobras, Governo Federal, por meio do programa Petrobras Socioambiental. O projeto conta com parceria do ICMBio, além de outras instituições.

Marluci citou, inclusive, que parte do plantio integra sua dissertação de mestrado, orientada pela pesquisadora Camila Kissman, do Programa de Mestrado em Ciências Ambientais da Unochapecó. O estudo em andamento tem por objetivo avaliar a eficiência de diversos métodos utilizados para restauração de áreas florestais. “Espera-se que os resultados possam servir de base para outros trabalhos de restauração, tanto em unidades de conservação quanto em propriedades rurais que se situem na mesma formação florestal”, destaca Marluci.

Após a apresentação, os conselheiros se deslocaram até a ESEC para conhecer de perto o plantio de restauração e as áreas de monitoramento da pesquisa de mestrado. A visita foi guiada por Antonio de Almeida Correia Junior, analista ambiental da ESEC Mata Preta/ICMBio e Marluci Pozzan e Eloisa Donna, do Projeto Araucária/Apremavi.

A restauração realizada envolveu o plantio de mais de 52 mil mudas de espécies nativas. Esta ação consolida alguns dos objetivos da ESEC, como a restauração e pesquisa científica, e fazem da área um centro de experimentação e geração de conhecimento sobre metodologias de restauração florestal, a ser explorado por universidades, escolas da região e comunidade em geral, mediante atividades voltadas à pesquisa e educação ambiental.

Para a Professora Marcieli Maccari, que no conselho representa a Unoesc Xanxerê, a ESEC Mata Preta constituirá num marco importante para o entendimento da conservação e recuperação do meio ambiente no Oeste de Santa Catarina. “Para as Universidades, a possibilidade de acompanhar o processo de recuperação de áreas que eram agrícolas em área de preservação, possibilitará aos acadêmicos o entendimento de conceitos estudados em sala de aula, que são dificilmente observados na região”, cita Marcieli. Ela complementa. “Além disso, vai proporcionar grande oportunidade de pesquisas de iniciação científica e de pós-graduação, gerando informações científicas no processo de recuperação e conservação da natureza”.

Antonio de Almeida Correia Junior, analista ambiental da ESEC Mata Preta, ressalta que a oportunidade de fazer uma visita com os conselheiros na unidade de conservação, na área de restauração florestal, marcou a gestão do conselho consultivo por ser a primeira atividade com maior envolvimento dos conselheiros. “A partir desse momento a ESEC Mata Preta passa a ser mais palpável e se pode perceber o potencial da unidade para pesquisa e educação ambiental, atividades que certamente passarão a ser planejadas em conjunto com o conselho consultivo”, frisa Correia Junior. Ele completa: “Os conselheiros puderam perceber, também, a importância de iniciativas como essa de restaurar a Floresta de Araucárias para a conservação da biodiversidade tanto local como regional, e o grande esforço que foi necessário para executar o projeto”.

Mais informações sobre a ESEC Mata Preta poderão ser fornecidas pelo e-mail esec.matapreta@icmbio.gov.br. Sobre o Projeto Araucária, no e-mail projetoaraucaria@apremavi.org.br.

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Apremavi lança novo material de Educação Ambiental

A Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi) lançou e está disponibilizando para os interessados, um novo material de Educação Ambiental. Trata-se da publicação “Projeto Araucária – conservando e recuperando a Mata Atlântica”, uma cartilha produzida no âmbito do Projeto Araucária, que é executado pela Apremavi, com patrocínio da Petrobras, Governo Federal, por meio do programa Petrobras Socioambiental.

A cartilha é uma das ferramentas de conscientização e formação ambiental utilizadas pelo projeto. Nela são apresentados conceitos e práticas que visam o desenvolvimento sustentável e que podem ser adotadas por qualquer agricultor consciente, que valorize o amor pela terra e entende a propriedade rural como espaço sagrado, não somente para produção, mas também para manutenção e qualidade de vida da sua família.

O material foi organizado por Edilaine Dick e Miriam Prochnow e conta com textos, fotos e mapas elaborados por integrantes da equipe e colaboradores da Apremavi.

Com a cartilha, o público tem acesso também a informações de como o projeto funciona, as atividades desenvolvidas nas duas regiões de atuação, a Mata Atlântica e suas formações vegetais, unidades de conservação que estão inseridas no âmbito de atuação, orientações sobre propriedade legal e legislação ambiental, metodologias de recuperação ambiental e implantação de sistemas agroflorestais, etc. Além disso, há um capítulo dedicado a depoimentos agricultores e parceiros do projeto.

O lançamento da cartilha aconteceu durante os cursos de Educação Ambiental realizados através do Projeto Araucária nos meses de março e abril de 2015.

A versão em PDF da cartilha está disponível clicando aqui.

Além da cartilha, a Apremavi elaborou também o jogo de memória “Projeto Araucária – Biodiversidade na Mata Atlântica”, um joguinho educativo que contém 50 pares de espécies da Mata Atlântica. O objetivo é educar divertindo. O jogo está disponível apenas em formato impresso, prioritariamente para os participantes do projeto.

A Apremavi acredita que as atividades desenvolvidas ao longo do Projeto Araucária e associadas a boas práticas de gestão podem contribuir de forma bastante importante para o desenvolvimento sustentável dos municípios abrangidos.

O Projeto Araucária está sendo desenvolvido há quase dois anos, com trabalhos intensos de recuperação e preservação de florestas. Cerca de 300 mil mudas de árvores nativas foram entregues em ações ambientais e 250 propriedades rurais receberam orientações técnicas. Um ganho sem tamanho para a natureza. 

O projeto tem atuado em municípios de duas regiões de Santa Catarina: Galvão, São Domingos, Abelardo Luz, Passos Maia, Ponte Serrada, Guatambu e Chapecó na região Oeste e também em Santa Terezinha, Braço do Trombudo, Dona Emma, Vitor Meireles, Atalanta e Salete no Alto Vale do Itajaí.  

Projeto Araucária realiza cursos de Educação Ambiental

Nos dias 25 de março e 30 de abril de 2015 foram realizados dois Cursos de Educação Ambiental, promovidos pelo Projeto Araucária.

O primeiro evento foi realizado no Centro de Treinamento da EPAGRI em Chapecó (SC). Já o segundo evento foi realizado no auditório do Centro Ambiental Jardim das Florestas da Apremavi, no município de Atalanta (SC).

Aproximadamente 60 professores, técnicos, acadêmicos de licenciatura e parceiros do Projeto Araucária, oriundos de 08 municípios da região oeste e 08 municípios da região do Alto Vale do Itajaí, participaram do curso, incluindo professores de escolas estaduais e municipais, urbanas e rurais.

Os cursos foram ministrados pela educadora Silvana Gomes e tiveram como objetivo a capacitação, socialização e troca de experiências entre os participantes, em temas relacionados à educação ambiental e a conservação dos recursos naturais.

Durante os eventos foram realizadas apresentações sobre o que é o Projeto Araucária, e os educadores foram convidados a observarem seu papel quanto ser humano, contextualizando com as estratégias de conservação da natureza e ao final do evento, pode se notar nitidamente a satisfação e o comprometimento com a causa ambiental dos participantes.

Ainda em Atalanta, Miriam Prochnow apresentou a cartilha “Projeto Araucária: Conservando e Recuperando a Mata Atlântica” e realizou o lançamento do “Jogo da memória – Biodiversidade na Mata Atlântica”, que poderá ser utilizado em atividades de educação ambiental, tanto com as crianças nas escolas, como também com adultos.

Miriam Prochnow, conselheira da Apremavi e uma das organizadoras dos materiais, destaca: “a cartilha é uma importante ferramenta de conscientização ambiental, pois além de mostrar as atividades desenvolvidas no projeto, traz informações sobre ações voltadas à conservação ambiental, metodologias que podem ser utilizadas, detalhes sobre a legislação, entre outros assuntos”. Declara ainda que o jogo da memória, que apresenta fotos da riquíssima biodiversidade da Mata Atlântica, tem como objetivo estimular as crianças e jovens a conhecerem de forma divertida a fauna e a flora.

O Projeto Araucária é uma iniciativa da Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi), patrocinado pela Petrobras, Governo Federal, por meio do programa Petrobras Socioambiental.

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Estudantes da Unochapecó visitam a Apremavi

Nos dias 18 e 19 de abril de 2015, os estudantes do quinto período do curso de Ciências Biológicas da Universidade Comunitária da Região de Chapecó – Unochapecó realizaram viagem de estudos para Atalanta e Florianópolis, com o objetivo de conhecer experiências com manejo e conservação de fauna e flora.

As disciplinas envolvidas nas atividades foram Zoologia, Ecologia e Manejo de Fauna e Flora. Participaram da viagem 22 estudantes, uma mestranda do Programa em Ciências Ambientais, Maria Anciutti e três professores: Adriano Dias de Oliveira, Elaine Lucas Gonsalves e Ronei Baldissera.

Em Atalanta, os estudantes visitaram a sede da Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi), o Centro Ambiental Jardim das Florestas, onde tiveram a oportunidade de conhecer e discutir sobre projetos e ações de manejo de flora e recuperação de áreas degradadas na Mata Atlântica. Além disso, visitaram o Parque Natural Municipal da Mata Atlântica e coletaram dados em campo sobre ecologia de populações e comunidades na reserva florestal do Sr. Wigold Schaffer.

As atividades começaram com uma palestra sobre Manejo e Enriquecimento Ecológico de Florestas Secundárias no Centro Ambiental. Em seguida, os estudantes visitaram o viveiro florestal e uma área demonstrativa de restauração florestal com espécies nativas. Após o almoço, conheceram o Parque Natural Municipal da Mata Atlântica. O Parque é uma unidade de conservação municipal e é administrado pela Apremavi através de um termo de parceria com a prefeitura municipal de Atalanta.

Os estudantes pernoitaram no alojamento do Centro Ambiental da Apremavi e no domingo pela manhã, se deslocaram até a capital do estado de Santa Catarina.

Em Florianópolis, os estudantes visitaram o Projeto TAMAR e o CETAS – Centro de Triagem e Recuperação de Animais Silvestres. Durante a visita no TAMAR, os estudantes conheceram aspectos da biologia, ecologia e conservação das tartarugas marinhas. Observaram duas das cinco espécies que ocorrem no litoral catarinense: Chelonias mydas e Eretmochelys imbricata. No CETAS, os estudantes discutiram sobre o manejo e a recuperação de animais silvestres em cativeiro. O CETAS tem como objetivos recuperar animais silvestres e desenvolver atividades de educação ambiental.

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Seminário Regional é realizado no Oeste

No dia 15 de abril de 2015 foi realizado o Seminário Regional sobre Conservação Ambiental e Planejamento da Propriedade Rural, no município de Galvão (SC).

O evento reuniu 120 agricultores, técnicos e parceiros do Projeto Araucária, oriundos dos municípios de Abelardo Luz, Chapecó, Galvão, Passos Maia, Ponte Serrada e São Domingos.

A abertura do evento foi realizada com a palestra “Conservação do solo e uso dos recursos naturais na propriedade rural”, de Álvaro Luiz Mafra, professor da Universidade do Estado de Santa Catarina.

Em seguida Edilaine Dick, coordenadora do Projeto Araucária, fez o lançamento da cartilha “Projeto Araucária: Conservando e Recuperando a Mata Atlântica”. O material é fruto da trajetória do projeto, e fala sobre o trabalho realizado, além de trazer orientações sobre questões legais da propriedade rural, serviços ambientais, orientações de como fazer o planejamento da propriedade rural, recuperação de áreas degradadas, entre outros assuntos.

As atividades da manhã encerraram com a palestra “Legislação ambiental aplicada na pequena e média propriedade rural”, ministrada por Leandro da Rosa Casanova.

Após o almoço, os presentes prestigiaram a palestra de Juliano Colett: “O planejamento da propriedade rural e a bovinocultura de leite”. Durante a explanação, a importância da sustentabilidade na propriedade rural foi bastante frisada, principalmente com a bovinocultura leiteira, atividade intensa da região oeste.

Para Eduarda Belotti, consultora no oeste da Fundação do Meio Ambiente (FATMA) no programa Corredor Ecológico Rio Chapecó, “o evento foi muito importante, porque retratou a realidade da agricultura. Os agricultores se sentiram à vontade e absorveram bem as informações passadas, principalmente em relação ao uso e conservação do solo. Com relação ao Corredor Ecológico Rio Chapecó, foi importante porque possibilitou que outras pessoas conhecessem o trabalho desenvolvido na região. Inclusive algumas famílias demonstraram interesse em participar, porque o evento veio de encontro com o objetivo do programa”.

O evento foi finalizado com uma feira de exposição de produtos produzidos pela agricultura familiar dos municípios atendidos, além de sementes crioulas para troca.

Durante todo o seminário, ficaram expostas fotografias dos agricultores atendidos, que retrataram as etapas do Projeto Araucária nas propriedades: planejamento ambiental da propriedade, entrega de arame, entrega de mudas e visita de monitoria.

O seminário teve como instituições parceiras a Unitagri, Cooperativa de Trabalho e Extensão Rural Terra Viva (Cooptrasc) e Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri).

Para Kátia Dalla Cort, da Epagri do município de Galvão, “este seminário é um orgulho para nós da EPAGRI podermos ajudar, onde este projeto vai ao encontro do nosso trabalho diário, envolvendo diretamente a questão ambiental e sustentável perante nosso municípios.  A garantia de que estamos podendo fazer algo por nossos agricultores nos faz querer trabalhar mais e mais para que se garanta a qualidade de vida no campo e assim naturalmente aconteça a sucessão familiar e não o êxodo rural

O Projeto Araucária é uma iniciativa da Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi), patrocinado pela Petrobras, Governo Federal, por meio do programa Petrobras Socioambiental.

Através do link abaixo é possível ter acesso ao conteúdo da cartilha do Projeto Araucária.

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52 mil mudas foram plantadas na Estação Ecológica Mata Preta

Foram concluídos os trabalhos de plantio de mudas para restauração da floresta em áreas indenizadas da Estação Ecológica de Mata Preta(SC). Mais de 52 mil mudas de espécies nativas foram plantadas em locais que eram utilizados como pasto e lavoura e não estavam cobertos com a Mata de Araucárias, formação típica da Unidade de Conservação.

"Com o plantio dessas mudas, a expectativa é que a recuperação da floresta ocorra em menor tempo e com maior diversidade de espécies", afirmou o analista ambiental da Unidade, Antonio de Almeida.Todo esse processo foi resultado de três semanas de trabalho intenso, desde dezembro de 2014 e mostra para a sociedade a capacidade de cumprir o seu papel recuperando áreas e preservando a biodiversidade.

O plantio é de grande importância para a Estação pois as áreas onde foi feito estavam desflorestadas e eram utilizadas para plantio e pasto. Com isso a UC ganha mais uma área de floresta ombrófila mista, contribuindo para a manutenção do bioma Mata Atlântica.

Espera-se, a partir desta ação, que a floresta restaurada tenha uma quantidade maior de espécies e que se recupere mais rápido do que aconteceria naturalmente, pois foram plantadas mudas de mais de 70 espécies de árvores, incluindo espécies clímax, que aparecem em florestas mais maduras.

Entre os exemplares da Mata Atlântica escolhidos estiveram: canela-sassafrás (Ocotea odorifera), jaboticabeira (Myrciaria caulifolia), uvaia (Eugeniapyriformis), pitanga (Eugenia uniflora), ipê-amarelo (Tabebuia chrysotricha), imbuia (Ocoteaporosa), guabiju (Myrcianthes pungens) e araucária (Araucaria angustifolia).

As mudas foram produzidas pelo viveiro Jardim das Florestas, da Apremavi, e pelo viveiro do Grupo Grimpeiro, do município de São Domingos (SC). A fauna existente tanto na área de ESEC como no entorno da unidade terá novas áreas paras abrigo e alimentação.

Mas o trabalho continua na área reflorestada, com monitoramento, proteção das mudas e replantio de novas quando necessário. Outra ação será o desenvolvimento de pesquisas cientificas sobre a restauração florestal, bem como atividades de educação ambiental para alunos de universidades e escolas da região. Essas atividades serão direcionadas para temas como: importância da conservação, restauração da floresta, fauna, flora e ecologia.

O plantio incluiu mudas de espécies nativas frutíferas que servirão de poleiros naturais. Essas árvores devem atrair aves e mamíferos que atuarão como dispersores de sementes, acelerando o processo de restauração e aumentando a diversidade das espécies. "A restauração florestal deverá promover a conexão de núcleos de florestas isolados, melhorando também o fluxo de fauna, que poderá abrigar-se e utilizar os recursos desses locais", explica Antônio.

A ação é uma iniciativa do Projeto Araucária, desenvolvido por meio do programa Petrobras Socioambiental, pela Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi) em pareceria com o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).

Sobre a Esec Mata Preta – Criada em 2005, a Esec Mata Preta já iniciou seu processo de indenização aos proprietários de terras que estão dentro da unidade de conservação. Ao todo já foram indenizados cinco proprietários até o momento. Outros cinco processos de indenização estão abertos. A área onde foi feito o plantio, que tem cerca de 68 hectares, já foi desapropriada e seu proprietário indenizado.

Créditos: ICMBio

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Restaurar APPs, um dos frutos do Matas Legais

A rotina da equipe do Matas Legais, programa da parceria da Apremavi e da Klabin, é corrida e bastante diversa, contempla atividades de educação ambiental, reuniões, palestras, seminários, adequações ambientais, além de realização de visitas a produtores rurais.

Foi em uma dessas visitas que encontramos Mariusa de Jesus Amaral, que mora em um pequeno sítio no assentamento São Luiz II, no município de Sapopema (PR).

Desde o início do programa no Paraná, a equipe do Matas Legais realiza trabalhos com agricultores daquele assentamento que tivessem interesse em recuperar áreas degradadas. Dona Mariusa foi uma das agricultoras que aderiu ao projeto, plantando mudas de árvores nativas em uma mina, nome local dado as nascentes. Foram 1.000 mudas nativas. Mariusa explica que ao optar pelo plantio de uma pequena área de eucaliptos em parceria com a Klabin, aproveitou a oportunidade para receber mudas nativas doadas pelo programa para recuperar uma nascente na propriedade.

Dona Mariusa conta que começou o plantio das mudas nativas com 200 árvores em uma pequena horta, foi aumentando e hoje conta com um belíssimo bosque: “hoje vejo a diferença, a água da mina aumentou, vejo pássaros se alimentarem dos frutinhos das árvores, é muito gratificante”.

Mas o que realmente chamou nossa atenção durante a visita foi ouvir o relato de Dona Mariusa, sobre como as árvores em crescimento mudaram sua vida: “pensei até em me mudar daqui, mas quando olho minhas arvorezinhas não consigo, isso é minha vida”, comenta a agricultora.

Com esse singelo relato Dona Mariusa mostra que pequenos gestos realmente fazem a diferença, a felicidade está em coisas simples, para ela, preservar, respeitar e recuperar a natureza faz uma enorme diferença.

O "antes e depois" da mina d’água, na propriedade da Dona Mariusa.

Aspecto da nascente, em outubro de 2013. Foto: Arquivo Apremavi.

Mesma área (atrás da casa), vista de cima, em fevereiro de 2015. Foto: Arquivo Apremavi

Seminário sobre conservação e planejamento de propriedades

No dia 15 de abril, é comemorado o Dia Mundial da Conservação do Solo, e nesse dia o Projeto Araucária, por meio da Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi) realizará o Seminário Regional sobre Conservação Ambiental e Planejamento da Propriedade Rural.

O evento ocorre na Câmara de Vereadores de Galvão e é destinado aos agricultores e parceiros do projeto Araucária na região oeste e demais interessados pelo assunto.

A programação inicia às 09h com cadastramento, café e abertura oficial, contemplando ainda palestras sobre os seguintes assuntos:

09h30: Conservação do solo e uso dos recursos naturais na propriedade rural;

10h45: Planejamento da propriedade rural e bovinocultura de leite;

13h30: Legislação ambiental aplicada na pequena e média propriedade rural;

14h30: Feira de produtos e troca de experiências entre os participantes.

A participação no evento é gratuita e os interessados devem confirmar presença, através do telefone: (49) 8834-8397. É possível também confirmar participação enviando um e-mail para:  eloisa@apremavi.org.br ou  marluci@apremavi.org.br.

A Epagri, Unitagri e Cooptrasc são parceiras na realização do seminário.

Durante o seminário ocorrerá o lançamento da cartilha "Projeto Araucária: conservando e recuperando a Mata Atlântica". A cartilha reúne informações, metodologias adotadas, atividades desenvolvidas, fotografias e relatos de pessoas beneficiadas pelo projeto e parceiros. A cartilha foi produzida pela equipe técnica e colaboradores e é um registro completo das ações do projeto.

O Projeto Araucária é uma iniciativa da Apremavi, patrocinado pela Petrobras, Governo Federal, por meio do programa Petrobras Socioambiental.

Cartilhas já começam a ser distribuídas. 

No ano passado, durante a semana em que se comemora o Dia Mundial do Meio Ambiente – dia 05 de junho, a Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi), através do Projeto Araucária, realizou diversas atividades com o objetivo de chamar atenção da comunidade local para a necessidade da conservação ambiental.

Na escola da comunidade Ribeirão Matilde em Atalanta, foram  realizadas, para todos os estudantes, palestras sobre as “características das espécies de árvores existentes no bosque da escola” e aplicação de jogo da memória com espécies nativas. Também foi realizado o plantio de mudas visando recuperação de mata ciliar na propriedade do senhor Luiz Pesenti.

Este ano para dar continuidade com os trabalhos de educação ambiental, a Escola Municipal de Ensino Fundamental Ribeirão Matilde está desenvolvendo o projeto  "RIBEIRÃO DAS PEDRAS: CUIDAR PARA CONSERVAR “, além do monitoramento que os alunos estão fazendo desta área onde foi realizado o plantio no ano passado, a Apremavi através do Projeto Araucária apoiará um segundo plantio da escola. Desta vez na propriedade do senhor Veroni Cascais visando a recuperação da mata ciliar justamente onde dois rios do município de Atalanta se unem num só e seguem com suas águas para o rio Itajaí-Açú em Ituporanga.

Para comemorar mais esta etapa a Apremavi fez a entrega da cartilha do projeto Araucária, fruto do trabalho da instituição em parceria com a comunidade.

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