Equipe técnica da Apremavi participa de cursos de capacitação

O período de 10 a 13 de junho foi de capacitação e muito aprendizado para os técnicos do Projeto Araucária e do Programa Matas Legais, no Centro Ambiental Jardim das Florestas, localizado em Atalanta (SC).

Nos dias 10 e 11, houve uma capacitação sobre sistema de dados que está sendo implantado na Apremavi (Cargeo), e nos dias 12 e 13 foi a vez de aprender sobre fixação de Carbono em florestas.

A capacitação sobre o sistema de dados que vai organizar os arquivos da Apremavi foi ministrada pelo geógrafo e especialista em sistemas de informação geográfica Marcos Rosa, da empresa ArcPlan de São Paulo. O sistema de informações geográficas com banco de dados associado ao sistema foi adaptado para auxiliar no gerenciamento dos projetos da Apremavi, facilitando os trabalhos dos técnicos tanto no registro de informações sobre os trabalhos realizados e também na elaboração de relatórios dos projetos.

O sistema está sendo implantado na Apremavi por meio de um Acordo de Cooperação Técnica com a The Nature Conservancy do Brasil (TNC).

Para o conselheiro da Apremavi Wigold B. Schaffer, “o gerenciamento dos projetos e informações através de bases de dados com plataformas geográficas é imprescindível para instituições com trabalhos de campo, pois isso facilita o monitoramento das ações e também a análise comparativa dos dados ao longo do tempo”.

O outro assunto de pauta foi o Estudo de Fixação de Carbono em Plantios de Restauração da Apremavi, o qual está sendo realizado pelo Professor Dr. João de Deus Medeiros, do Departamento de Botânica da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). O curso abordou a relação das mudanças climáticas com a fixação de Carbono em florestas e contou com atividades práticas e teóricas.

Primeiramente, o professor explanou sobre a importância dos estudos de fixação de carbono e depois apresentou a metodologia utilizada. Após a absorção do conhecimento, os técnicos foram a campo (plantios da Apremavi) coletar dados e quantificar o carbono fixado nos plantios.

Para João, “esse tipo de estudo é importante no sentido de ter um grau de confiabilidade maior nas estimativas de acúmulo de carbono pela vegetação e com isso uma melhor compreensão da importância da recuperação e manutenção das áreas de vegetação para a melhoria das relações climáticas”.

Edilaine Dick, coordenadora do projeto Araucária, destaca “após a finalização do estudo, será possível quantificar qual será o impacto positivo para a fixação de carbono dos plantios realizados pelo projeto Araucária”.

Os cursos fazem parte do projeto Araucária, desenvolvido pela Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi), patrocinado pela Petrobras, Governo Federal, por meio do programa Petrobras Socioambiental.

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Estudantes da Unochapecó visitam a Apremavi

Nos dias 18 e 19 de abril de 2015, os estudantes do quinto período do curso de Ciências Biológicas da Universidade Comunitária da Região de Chapecó – Unochapecó realizaram viagem de estudos para Atalanta e Florianópolis, com o objetivo de conhecer experiências com manejo e conservação de fauna e flora.

As disciplinas envolvidas nas atividades foram Zoologia, Ecologia e Manejo de Fauna e Flora. Participaram da viagem 22 estudantes, uma mestranda do Programa em Ciências Ambientais, Maria Anciutti e três professores: Adriano Dias de Oliveira, Elaine Lucas Gonsalves e Ronei Baldissera.

Em Atalanta, os estudantes visitaram a sede da Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi), o Centro Ambiental Jardim das Florestas, onde tiveram a oportunidade de conhecer e discutir sobre projetos e ações de manejo de flora e recuperação de áreas degradadas na Mata Atlântica. Além disso, visitaram o Parque Natural Municipal da Mata Atlântica e coletaram dados em campo sobre ecologia de populações e comunidades na reserva florestal do Sr. Wigold Schaffer.

As atividades começaram com uma palestra sobre Manejo e Enriquecimento Ecológico de Florestas Secundárias no Centro Ambiental. Em seguida, os estudantes visitaram o viveiro florestal e uma área demonstrativa de restauração florestal com espécies nativas. Após o almoço, conheceram o Parque Natural Municipal da Mata Atlântica. O Parque é uma unidade de conservação municipal e é administrado pela Apremavi através de um termo de parceria com a prefeitura municipal de Atalanta.

Os estudantes pernoitaram no alojamento do Centro Ambiental da Apremavi e no domingo pela manhã, se deslocaram até a capital do estado de Santa Catarina.

Em Florianópolis, os estudantes visitaram o Projeto TAMAR e o CETAS – Centro de Triagem e Recuperação de Animais Silvestres. Durante a visita no TAMAR, os estudantes conheceram aspectos da biologia, ecologia e conservação das tartarugas marinhas. Observaram duas das cinco espécies que ocorrem no litoral catarinense: Chelonias mydas e Eretmochelys imbricata. No CETAS, os estudantes discutiram sobre o manejo e a recuperação de animais silvestres em cativeiro. O CETAS tem como objetivos recuperar animais silvestres e desenvolver atividades de educação ambiental.

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Centro Ambiental Jardim das Florestas comemora 1 ano

Há 1 ano, o Alto Vale conta com um local que proporciona um contato direto com a natureza e o meio ambiente, trata-se do Centro Ambiental Jardim das Florestas, situado em Alto Dona Luiza, município de Atalanta (SC). O espaço é a sede da Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi), que completou em 14 de setembro o primeiro aniversário com um balanço bastante positivo.

Neste tempo, 32 escolas e universidades passaram pelo local e ao todo 11 cursos e seminários foram oferecidos, atendendo principalmente agricultores, autoridades, estudantes e técnicos da região e do estado de Santa Catarina. Mais de 2.500 pessoas já visitaram a o local. O centro também já recebeu 3 novas estagiárias.

Visita do Grupo de Mulheres de Santa Terezinha. Foto: Edilaine Dick.

O Centro Ambiental conta com uma estrutura completa, sendo equipado com auditório, hospedaria, cozinha, refeitório, recepção e escritório. O local conta ainda com um elevador panorâmico que garante a acessibilidade de pessoas com deficiência e um mirante do qual pode ser avistada a bela paisagem do entorno.

A expectativa da Apremavi é realizar e sediar ainda mais cursos, seminários e reuniões que tratem de agricultura orgânica, meio ambiente e equilíbrio ambiental, como explica o presidente Edegold Schäffer: “O Centro Ambiental Jardim das Florestas é hoje uma referância, não só para a Apremavi, mas para toda região do Alto Vale do Itajaí. Nesse primeiro ano de atividades, o Centro ajudou a projetar o nome da instituição através dos inúmeros cursos e seminários nele realizados. Espero que nos próximos anos a Apremavi consiga novas parcerias para poder continuar prestando um trabalho ainda melhor em prol da natureza”.

Uma das sócias-fundadoras e conselheira da Apremavi, a professora e pesquisadora da FURB Lucia Sevegnani, destaca como as atividades desenvolvidas no local contribuíram para a sua vida: “A melhor vivência, dentre outras quatro que tive, no Centro Ambiental da Apremavi foi o curso de Agricultura Orgânica, no qual pude tocar a possibilidade de viver, se alimentar e ter vida digna com o cultivo de alimentos sem agrotóxicos e agroquímicos. A localização do Centro permite a imersão dos participantes  de um curso na temática proposta, favorece interações, as quais resultam em laços de amizade, trabalho e pensar criativo. Propicia vivências junto à natureza, independente do tema, da idade e do grau de profundidade que se deseja trabalhar, especialmente agora que somos 80% residentes em contextos urbanos”.

Seminário sobre o Cadastro Ambiental Rural (CAR). Foto: Wigold B. Schaffer.

O sonho da construção do Centro Ambiental só pôde ser realizado graças à ajuda e colaboração de empresas e pessoas, que contribuíram com doações e acreditaram no trabalho desenvolvido há 27 anos pela Apremavi.

O Centro Ambiental Jardim das Florestas está de portas abertas para receber turistas, visitantes e pessoas que queiram usufruir de um ambiente agradável e que proporciona um intenso contato com a natureza. O visitante também tem a oportunidade de conhecer o viveiro de mudas da instituição. Atualmente o viveiro tem capacidade para produzir 1 milhão de mudas por ano, de cerca de 120 espécies diferentes da Mata Atlântica.

Se você ainda não conhece o local, agende sua visita pelo telefone (47) 3535-019 ou através do email viveiro@apremavi.org.br. A equipe da Apremavi terá um imenso prazer em recebê-lo.

Curso sobre produção de mudas de árvores nativas. Foto: Miriam Prochnow.

Mulheres de Santa Terezinha visitam a Apremavi

O dia 14 de agosto de 2014 ficou marcado pela alegria e espontaneidade de um grupo de mulheres de Santa Terezinha que visitou a Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi).

O grupo composto de 21 mulheres é fruto do trabalho que a instituição vem desenvolvendo no município, junto a Cooperativa de Produtores de Mate e Ervas Medicinais (COOPAMATER), que está em processo de criação. A atividade faz parte do Projeto Araucária, executado pela Apremavi, que tem patrocínio da Petrobras, através do programa Petrobras Socioambiental.

Edilaine Dick e Daiana Tânia Barth, técnicas do Projeto Araucária e da Apremavi, recepcionaram as mulheres no Centro Ambiental Jardim das Florestas, onde foi servido um delicioso café colonial. Na sequencia, Edegold Schäffer, presidente da instituição, fez um breve relato sobre a história do município de Atalanta. Também foi apresentado o vídeo institucional da Apremavi.

Edilaine relatou em detalhes os objetivos do Projeto Araucária e demais atividades que são desenvolvidas no município de Santa Terezinha e falou sobre a importância da participação das mulheres e da família nas atividades desenvolvidas junto a cooperativa e na propriedade rural. Para Edilaine, a participação da família é essencial para o sucesso dos trabalhos desenvolvidos em cada propriedade e na comunidade: “todos devem se sentir parte do processo e cuidar das áreas de restauração ou sistemas agroflorestais que estão sendo implantados, uma vez que todos serão beneficiados com os resultados alcançados”.

Ela destaca ainda que a visita foi importante para que as mulheres pudessem visualizar aspectos importantes da propriedade como o paisagismo, e vislumbrar novas oportunidades como a confecção de artesanatos, a produção de geleias de frutas nativas e o plantio e uso de plantas medicinais.

Exposição de produtos artesanais. Foto: Edilaine Dick.

Durante a visita foi realizada uma exposição de artesanato do Clube de Mães Recanto da Cachoeira, de Atalanta e da loja Nigenete, de Agrolândia. Também foram expostos produtos orgânicos, como geleias e compotas, da Associação de Produtores Agroecológicos Semente do Futuro, de Atalanta. As mulheres foram presenteadas com vários desses produtos.

O grupo teve ainda a oportunidade de conhecer o viveiro de mudas nativas da Apremavi, o quintal e as orquídeas da Dona Anita Schaffer e áreas de recuperação de mata ciliar na propriedade de Edegold Schaffer. Conheceram também o Parque Natural Municipal da Mata Atlântica, uma importante Unidade de Conservação da região do Alto Vale do Itajaí.

Visitando área de mata ciliar recuperada. Foto: Edilaine Dick.

A despedida foi uma visita na Floricultura Mondini em Pouso Redondo (SC).  Segundo Lourdes Juraszek e sua filha Enizeli o grupo gostou muito da visita: “com certeza voltaremos outras vezes, porque todo o passeio foi muito bom e aprendemos muito”.

Diálogo Florestal realiza seminário sobre o CAR

O Fórum Regional Paraná e Santa Catarina do Diálogo Florestal realizou no dia 13 de agosto o Seminário sobre Cadastro Ambiental Rural (CAR), com os seguintes objetivos: esclarecer os trâmites do CAR; entender as dificuldades para aplicação do CAR em campo; conhecer experiências de outros estados; e discutir como as empresas podem ajudar na implantação do CAR, inclusive no apoio a seus fomentados.

O evento foi realizado no Centro Ambiental Jardim das Florestas da Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi), em Atalanta (SC) e contou com a participação de mais de 40 pessoas entre representantes de organizações ambientalistas e empresas do setor florestal, técnicos do Ministério do Meio Ambiente (MMA) e da Secretaria de Desenvolvimento Econômico Sustentável de Santa Catarina (SDS), além de professores e estudantes interessados no tema.

Edegold Schäffer, presidente da Apremavi, destacou a importância do trabalho em parceria entre empresas, poder público e ONGs para a efetiva implementação do CAR dentro do prazo determinado pela lei.  Miriam Prochnow e Edilaine Dick fizeram um breve relato sobre os trabalhos já realizados pelo Diálogo Florestal Nacional e pelo Fórum Florestal Paraná e Santa Catarina.

Hélio dos Santos Pereira, representante do Ministério do Meio Ambiente, explicou detalhadamente o funcionamento do Sistema de Cadastro Ambiental Rural nacional (SICAR). Destacou que o SICAR está preparado para detectar inconsistências e erros (propositais ou não) nas informações prestadas pelos detentores de imóveis rurais. Segundo Hélio Pereira, o sistema vai checar automaticamente as informações e fazer uma comparação de imagens atuais e imagens de julho de 2008, data limite para eventuais anistias a desmatamentos: “Quem desmatou depois de julho de 2008 e tentar esconder essa informação vai ter problemas pois o sistema vai comparar automaticamente as imagens e apontar as inconsistências”, frisou Pereira.

A atuação do Governo do Estado de Santa Catarina na implementação do CAR foi apresentada por Bruno Beilfuss, engenheiro florestal da SDS, que destacou as atividades realizadas em treinamento de facilitadores para implementação do CAR. Ele também informou que até o dia 08 de agosto de 2014 já haviam sido cadastradas no SICAR, 3.538 propriedades, cerca de 1% da meta para Santa Catarina. Hélio Pereira do MMA informou que além dessas propriedades também já foram encaminhadas, pela Associacão dos Municípios do Alto Vale do Itajaí (Amavi), outros 3.223 cadastros, que estão aguardando liberação no sistema. Bruno disse estar esperançoso de que esse número aumente rapidamente assim que houver uma campanha para que todos os proprietários se cadastrem.

Bruno da SDS anunciou que SC já tem 3.538 cadastros realizados. Foto: Miriam Prochnow

Hélio e Bruno também informaram que já aconteceu uma reunião entre o Ministério do Meio Ambiente e representantes da SDS, para que o sistema nacional utilize as imagens (aerofotografias) feitas pelo governo do estado e que são de excelente qualidade.

Gabriela Savian, Coordenadora de Projetos da Conservação Internacional (CI), apresentou o INOVACAR, um sistema de monitoramento da implantação do CAR e dos Planos de Recuperação Ambiental (PRAs), que por enquanto está sendo desenvolvido na Amazônia, mas que deve ser implantado em todo o país. Para Gabriela, o CAR deve servir como uma ferramenta de planejamento das propriedades e para implantar ações de controle do desmatamento.

Maria Dalce Ricas, da Associação Mineira de Defesa do Ambiente (Amda) representou o Fórum Florestal Mineiro, e Káthia Vasconcelos Monteiro, do Instituto Augusto Carneiro, o Fórum Florestal do Rio Grande do Sul. Ambas falaram sobre a implantação do CAR em seus estados. Em Minas o cadastramento tem avançado  com vários problemas para serem resolvidos, já no estado gaúcho, o cadastramento ainda não começou.

Sobre as atividades que podem ser realizadas e/ou apoiadas pelas organizações que compõe o Diálogo Florestal estão: realizar campanhas de cadastramento, apoiar ações sobre a importância do CAR e ajudar nos cadastramentos em si.

Nos debates, Wigold Schaffer, Coordenador do Conselho Consultivo da Apremavi, ressaltou a importância de se incluir cada vez mais os municípios na implantação do CAR e dos PRAs, uma vez que isso está previsto na nova Lei Florestal e porque o município é responsável pela gestão e planejamento locais.

Mais detalhes sobre o SICAR podem ser acessados nos seguintes sites:
www.car.gov.br
www.cadastroambientalrural.sc.gov.br

Outras informações também podem ser conseguidas no seguinte email: car@sds.sc.gov.br.

Após o Seminário, os participantes  visitaram o viveiro de mudas nativas da Apremavi e os projetos e as áreas demonstrativas de restauração florestal próximas ao viveiro, e também o Parque Natural Municipal da Mata Atlântica.

No dia anterior ao Seminário, também em Atalanta, o Fórum Florestal Paraná e Santa Catarina realizou sua XIX reunião. Entre os encaminhamentos destaca-se a continuidade da revisão do planejamento do Fórum, com a definição das prioridades de atuação e a elaboração da carta propositiva que será enviada aos candidatos aos Governos dos Estado de Santa Catarina e Paraná. Entre os tópicos, o Fórum solicita prioridade na implementação do Cadastro Ambiental Rural (CAR), por ser o instrumento básico de efetivação da nova lei florestal (Lei n° 12.651/2012) e das políticas a ela relacionadas.

Reunião do Fórum Florestal Paraná e Santa Catarina. Foto: Miriam Prochnow

Para saber mais sobre sobre Diálogo Florestal acesse o site: www.dialogoflorestal.org.br

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