PSA em Santa Catarina

Os serviços ambientais são os benefícios que a natureza presta de forma gratuita, silenciosa e permanente. Muitas vezes as pessoas se apropriam e utilizam desses benefícios da natureza mesmo sem notar ou saber que isso são serviços ambientais.

A água que bebemos, a madeira que usamos, os alimentos que consumimos são serviços ambientais. Outros serviços ambientais são a paisagem que apreciamos, a regulação climática, a purificação do ar, a captura do carbono pelas plantas, a polinização das plantas, entre muitos outros. Proteger e preservar esses serviços prestados pela natureza é fundamental para o equilíbrio do planeta e para a sobrevivência da espécie humana.

Em Santa Catarina, uma das iniciativas de pagamento pela proteção das florestas e dos serviços ambientais associados é do Projeto Corredores Ecológicos, implementado pela Fundação do Meio Ambiente (Fatma), em parceria com a Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri) e a Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável (SDS), no âmbito do programa SC Rural.

O projeto prevê um apoio financeiro aos proprietários que participam do programa SC Rural e se dispõe a manter as florestas nativas ou a recuperar áreas degradadas como as matas ciliares. São priorizados proprietários rurais que residem em áreas importantes para manter ou aumentar a conectividade entre remanescentes de vegetação nativa.

Para participar do projeto, as propriedades passam por uma vistoria técnica onde são avaliadas as características e os critérios de elegibilidade e é feito o cadastramento pela Fatma. Nesta primeira etapa foram selecionadas seis propriedades rurais.

Programa de PSA ajuda a presevar a Floresta com Araucárias. Foto Wigold Bertoldo Schaffer.

Os primeiros três pagamentos foram feitos aos irmãos Dorival, Lídia e Maria Goretti Schiessl, agricultores familiares do município de Bela Vista do Toldo, localizado no Corredor Ecológico Timbó, garantindo a conservação de 9 hectares de Floresta com Araucárias. Cada um vai receber R$1.023,75 por ano (renovável por três anos) para cuidar e manter três hectares de matas nativas em cada uma de suas propriedades. Os outros três agricultores já contemplados são Nelson Jesus dos Santos, Vilmar dos Santos Nascimento e Adão Antônio de Sá, do município de Passos Maia, localizado no Corredor Ecológico Chapecó, resultando na conservação de mais 7 hectares de floresta nativa. Na região de Passos Maia o projeto conta com a participação da Cooperativa dos Trabalhadores da Reforma Agrária de Santa Catarina (COOPTRASC) e da Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi). 

Segundo Shigueko Ishy, coordenadora do Programa de Pagamento por Serviços Ambientais dos Corredores Ecológicos da Fatma, o objetivo é unir a conservação da natureza ao desenvolvimento local e regional, integrando o desenvolvimento econômico à conservação da biodiversidade e dos recursos hídricos.

Os três beneficiários do município de Bela Vista do Toldo foram homenageados durante o seminário de capacitação sobre Pagamento por Serviços Ambientais (PSA), ocorrido em Canoinhas, no dia primeiro de abril de 2015. Na oportunidade, Wigold Bertoldo Schaffer, Coordenador do Conselho Consultivo da Apremavi, proferiu uma palestra sobre a situação ambiental atual e a metodologia do enriquecimento ecológico de florestas secundárias da Mata Atlântica.

Projeto Araucária promove curso de capacitação para professores

O Projeto Araucária realizará nos meses de março e abril dois cursos de educação ambiental voltadas para a formação de educadores envolvidos com o projeto.

O curso é destinado para professores que atuam em escolas estaduais e municipais da região de abrangência do Projeto Araucária, incluindo escolas rurais urbanas, rurais e escolas vizinhas de unidades de conservação. Terá como objetivo a capacitação,
socialização e troca de experiências entre os participantes, em temas relacionados à educação ambiental e a conservação dos recursos naturais.

A programação do curso contempla a apresentação do Projeto Araucária, e atividades diversas sempre com o intuito de engajar os participantes nos temas relacionados à educação ambiental. Os educadores também serão convidados a observarem seu papel quanto ser humano, contextualizando com as estratégias de conservação da natureza. Além de agregar possibilidades de engajamento em projetos voltados a conservação ambiental.

O primeiro curso ocorre no dia 25 de março em Chapecó. E o segundo será realizado em Atalanta no dia 30 de abril.

A participação é gratuita e mais informações podem ser obtidas através do telefone (47) 35350119 com Daiana ou (49) 88348397 com Eloisa.

O Projeto Araucária é uma iniciativa da Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi), patrocinado pela Petrobras, Governo Federal, por meio do programa Petrobras Socioambiental.

Na Semana da Água, ONU alerta: Reservas hídricas do mundo estão encolhendo

Na Semana Mundial da Água, as Nações Unidas divulgaram um número que preocupa: Até o ano de 2030, 40% das reservas hídricas do mundo podem encolher. O relatório divulgado ainda garante que é preciso melhorar a gestão deste recurso para garantir o abastecimento da população mundial.

Outro número preocupante apontado pela ONU é de que 748 milhões de pessoas no planeta não têm acesso à água potável. De acordo com o documento, 20% dos aquíferos mundiais já são explorados excessivamente, o que pode gerar graves consequências como a erosão do solo e a invasão de água salgada nesses reservatórios.

No Brasil a situação também se mostra complicada. De acordo com a ONU, nosso país entre os que mais registraram estresse ambiental após alterar o curso natural de rios. Estas mudanças, segundo a análise feita entre 1981 e 2010, foram realizadas para a construção de represas ou usinas hidrelétricas. O risco de assoreamentos é uma das mais graves consequências deste ato.

Os autores do texto cobram do governo brasileiro e das demais nações da América Latina que priorizem a gestão da água para reduzir a poluição, principalmente em áreas urbanas.
E as consequências do mau uso e da má gestão da água já começam a aparecer, principalmente em grandes metrópoles, como São Paulo e Rio do Janeiro. Nos dois estados o governo teve de implantar políticas restritivas de acesso à água, aplicando até mesmo multa para quem gasta mais.

Nós da Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi) estamos preocupados com a crise hídrica que se instalou no mundo. Que esta semana onde é lembrado o dia da água (22 de março) seja usada como forma de cada um repensar em como utiliza este importante e essencial recurso.

Também acreditamos na preservação e recuperação de nascentes para garantir a melhor qualidade da água. No Projeto Araucária, executado pela Apremavi, nascentes são recuperadas através do plantio de espécies nativas no entorno. Que estes números e dados revelados pela ONU nos sirvam de alerta e faça com que a população mude a postura com este bem tão precioso.

Leia mais: Dicas para economizar água no dia dia.

UCs da Floresta com Araucárias vão modificar seus conselhos

O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) informa que está aberto o processo de modificação na composição dos Conselhos Consultivos do Parque Nacional (PARNA) das Araucárias e da Estação Ecológica (ESEC) Mata Preta, Unidades de Conservação Federais criadas em 2005 e localizadas no Oeste de Santa Catarina.

Parque Nacional das Araucárias
O PARNA das Araucárias, situado nos municípios de Passos Maia e Ponte Serrada (SC), abrange uma área de 12.841 hectares. Seu objetivo é a preservação de fragmentos de Floresta Ombrófila Mista (Floresta com Araucárias) e toda a biodiversidade associada, bem como de seus recursos hídricos (parte da Bacia do Rio Chapecó), proporcionando assim, espaço para o desenvolvimento de pesquisas científicas, atividades de educação ambiental, turismo ecológico e o contato direto com a natureza.

Estação Ecológica Mata Preta
A ESEC Mata Preta, localizada no município de Abelardo Luz (SC), com uma área de aproximadamente 6.563 hectares, tem como objetivos a preservação dos ecossistemas naturais da área, principalmente dos remanescentes de Floresta com Araucárias em diferentes estágios, possibilitando o desenvolvimento de pesquisas científicas e atividades de educação ambiental.

Papel do conselho e conselheiro
Cada uma das UCs conta com um Conselho Consultivo, que tem o objetivo principal de auxiliar as Unidades no alcance de seus objetivos. Os conselhos são formados por representantes de instituições governamentais, da sociedade civil ou comunidades, indicados legitimamente e representativos em relação aos grupos de interesse. O conselheiro tem o papel de funcionar como canal de diálogo entre o setor representado e a gestão da Unidade de Conservação.
Para mais informações, acesso o livro“Gestão Participativa em UCs: uma experiência na Mata Atlântica ” e o “Guia para Gestores e Conselheiros de Unidades de Conservação Federais”.

A modificação da composição
Considerando a importância dos conselhos para a gestão participativa das UCs, o PARNA das Araucárias e a ESEC Mata Preta convidam as instituições já integrantes em cada um dos conselhos a manifestar continuidade ou desligamento deste espaço, assim como, convidam demais instituições da sociedade civil, representantes comunitários, dos proprietários de imóveis inseridos na UC e instituições governamentais interessadas e que tenham relação com as UCs a se manifestarem formalmente até o dia 13 de abril de 2015, nos seguintes contatos:

Conselho do Parque: Juliano Rodrigues Oliveira (ICMBio) juliano.oliveira@icmbio.gov.br (46-3262-5099) ou Marcos Alexandre Danieli (Apremavi) marcos@apremavi.org.br (49-8834-8397).

Conselho da ESEC: Antonio de Almeida Correia Junior (ICMBio) esec.matapreta@icmbio.gov.br (46-3262-5099) ou Marcos Alexandre Danieli (Apremavi) marcos@apremavi.org.br (49-8834-8397).

O contato também pode ser por correio, no endereço: Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade – ICMBio, Caixa Postal 127, CEP 85.555-000, Palmas – PR.

Após o dia 13/04, as instituições interessadas serão convidadas a participar do momento de modificação de cada um dos conselhos, em data e local a serem comunicados. É nesta atividade que serão credenciadas as instituições a serem escolhidas para comporem cada um dos conselhos, por meio de métodos democráticos, levando em conta a paridade, representatividade, equidade na participação e potencial em contribuir com os objetivos da Unidade de Conservação, conforme Instrução Normativa ICMBio Nº 09, de 05 de dezembro de 2014.

Abaixo, você pode fazer o download dos ofícios específicos que convocam para a modificação do conselho do PARNA Araucárias e da ESEC Mata Preta, com os detalhes do processo.

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Oficinas estruturam planejamento de UCs Federais e Estaduais

No período de 24 a 26 de fevereiro e 03 a 04 de março de 2015, a Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi) promoveu duas oficinas técnicas para estruturação do planejamento de Unidades de Conservação Federais e Estaduais do Estado de Santa Catarina.

A oficina do Parque Estadual (PE) das Araucárias foi realizada em São Domingos (SC) e contou com a participação da equipe da Apremavi, Fundação de Meio Ambiente de Santa Catarina (Fatma), Grupo de Apoio à Gestão do Parque Estadual das Araucárias (Grimpeiro), Universidade Comunitária da Região de Chapecó (Unochapecó) e Universidade do Oeste de Santa Catarina (Unoesc Chapecó).

O evento para a Área de Relevante Interesse Ecológico (ARIE) Serra da Abelha aconteceu em Atalanta (SC) e contou com a participação da equipe da Apremavi e Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).

As oficinas tiveram por objetivo a estruturação do planejamento das Unidades, a partir da análise e consolidação das informações levantadas durante o processo de revisão e elaboração dos planos de manejo, especialmente das contribuições da oficina de planejamento participativo e reuniões de pesquisadores, diagnósticos e entrevistas com a comunidade. Estas informações envolvem aspectos relacionados aos objetivos da UC, diretrizes de manejo, zoneamento, definição de áreas estratégicas, ações para os programas de manejo e normatização.

Ronei Baldissera, professor da Unochapecó, destaca que foi um privilégio poder participar ativamente das discussões envolvendo diretrizes para a tomada de decisões importantíssimas para o manejo e conservação dos recursos naturais na região Oeste de Santa Catarina. “A qualidade profissional e o conhecimento de causa da equipe da Apremavi e da Fatma, e a inestimável contribuição dos Grimpeiros de São
Domingos garantiram uma experiência pessoal e profissional recompensadora”, destaca.

Para Célia Lontra, analista ambiental do ICMBio, essa reunião de estruturação é uma etapa importante para a ARIE Serra da Abelha, pois é o momento de reunir e consolidar todas as informações obtidas em campo, a partir de diferentes momentos de envolvimento da comunidade e pesquisadores em um único documento, que será o plano de manejo, que orientará a gestão da unidade de conservação para os próximos 05 anos. “O próximo passo será o envio para o setor jurídico do ICMBio para analise da viabilidade técnica e legal do documento produzido, conclui.

Estas oficinas fazem parte do processo de Revisão do Plano de Manejo do PE Araucárias e elaboração do Plano de Manejo da ARIE Serra da Abelha, metas previstas no Projeto “Planejamento e Capacitação em Unidades de Conservação”, coordenado pela Apremavi e financiado pelo Tropical Forest Conservation Act (TFCA), por meio do Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio).

Para mais informações, entre em contato com Marcos Alexandre Danieli, pelo e-mail: marcos@apremavi.org.br.

Projeto Araucária beneficia mais agricultures na região Oeste

As técnicas do Projeto Araucária realizaram na primeira quinzena de fevereiro, visitas para o planejamento ambiental em 09 propriedades rurais nos municípios de Galvão e São Domingos. As visitas foram acompanhadas pelos técnicos da Epagri local de cada município.

O Projeto Araucária é uma iniciativa da Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi), patrocinado pela Petrobras, Governo Federal, por meio do programa Petrobras Socioambiental.

O trabalho a ser desenvolvido em cada propriedade é de extrema relevância ambiental, sendo que algumas delas estão localizadas próximas ao Parque Estadual das Araucárias, uma importante unidade de conservação da região. Com o isolamento das áreas de preservação permanente serão estabelecidos corredores ecológicos, os quais protegerão a bacia hídrica e se tornarão fonte de alimento para a fauna.

Para o cercamento das áreas a serem recuperadas e/ou conservadas os agricultores contam com o apoio do programa SC Rural na aquisição de palanques, e do projeto Araucária na doação do arame e as mudas para realização da atividade.

Cabe a família a construção da cerca, realização do plantio e cuidados posteriores necessários à manutenção das áreas.
Serão disponibilizadas 6.400 mudas de árvores nativas para a recuperação de aproximadamente 06 hectares de áreas degradadas e enriquecimento de florestas secundárias.

Esta iniciativa dos agricultores ajudará ainda a conservar aproximadamente 12 hectares de áreas naturais.

Apremavi continua apoiando práticas de agricultura orgânica

O Grupo de Trabalho em Agricultura Orgânica do Alto Vale do Itajaí, formado por 13 entidades públicas e privadas e também por produtores rurais, continua desenvolvendo trabalhos na região. Em março, ocorre o segundo curso com capacitação sobre o tema. O colombiano Jairo Restrepo Rivera, volta ao Brasil nos dias 03, 04, 05 e 06 do mês de março para apresentar novas técnicas e aprofundar os participantes nas práticas de agricultura orgânica e sustentável.

Primeiramente, na terça-feira, 03, Rivera ministrará uma palestra gratuita no Parque Universitário Unidavi (Encontro dos Rios), a partir das 19h30. Os cursos ocorrerão no dias 04, 05 e 06 e serão no IFC (Instituto Federal de Santa Catarina) unidade da Serra Canoas, Rio do Sul.

Jairo já esteve na região em outras ocasiões e trabalhou com o grupo na Conferência Internacional de Agricultura Orgânica, realizada em Rio do Sul no mês de novembro de 2013 e no primeiro curso sobre o tema, realizado em Atalanta, no Centro Ambiental Jardim das Florestas, sede da Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi) em agosto de 2014. Deste curso, foi confeccionado um Manual de Agricultura Orgânica que foi apresentado e entregue aos participantes no Seminário Regional de Agricultura Orgânica, realizado em dezembro do ano passado, também em Rio do Sul.

Desta vez, Jairo, que é consultor da ONU e conta com mais de 30 anos de experiência na área, apresentará aos agricultores e representantes das entidades envolvidas no Grupo de Trabalho uma proposta mais profunda em temas como nutrição do solo, fitossanidade (preparo e uso de caldos quentes e frios), além de esclarecer dúvidas dos participantes.  

Tendo em vista a importância que a produção de alimentos livres de agrotóxicos tem para uma alimentação mais saudável, ações como esta tomam grande valor, pois contribuem para o desenvolvimento de uma agricultura sustentável que gera diversos benefícios.

A palestra sobre práticas de Agricultura Orgânica é aberta ao público e quem tiver interesse em participar, precisa inscrever-se no site da Associação dos Municípios do Alto Vale do Itajaí (AMAVI) através do site: www.amavi.org.br.

Para mais informações é possível entrar em contato com a Apremavi, através do telefone (47) 3521-0326.

Água: Conservar e economizar é a bola da vez.

Nunca se falou tanto em economia de água, quanto nas últimas semanas. Os maiores estados do Brasil em população, São Paulo e Rio de Janeiro, vivem uma crise que serve como alerta para todo o Brasil. Falta água!

O que acontece em São Paulo é que o nível do sistema Cantareira, responsável pelo abastecimento de aproximadamente 6,5 milhões de pessoas no estado, está critico e opera bem abaixo da capacidade de armazenamento; o que está fazendo as torneiras secarem. Isso acontece porque o desmatamento na bacia do Cantareira eliminou até 79% da vegetação nativa em algumas regiões. Estudos da SOS Mata Atlântica apontam que a floresta atua como reguladora do ciclo hidrológico, aumentando os impactos de eventos climáticos extremos, como secas e enchentes.

Para se ter uma ideia da importância das florestas no ciclo hidrológico; quando a chuva cai num terreno com cobertura vegetal, a água infiltra lentamente no solo, até atingir os lençóis freáticos. Aos poucos, ela aflora nas nascentes e enche os rios, até chegar às represas. Onde não há floresta, a infiltração da chuva no terreno é mais difícil. No solo de pastagem, por exemplo, a quantidade de água escoada é até 20 vezes maior que em área de vegetação.

Veja só: Um levantamento da SOS Mata Atlântica mostra que a recomposição de 1 hectare de mata ciliar é capaz de devolver 10 mil litros de água limpa a um rio. Pela mesma conta, 100 hectares produzem água para 2.600 pessoas.

Nós da Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi), temos como missão a conservação da natureza e lutamos pelo equilíbrio e bem estar do nosso planeta. A crescente crise hídrica vivida em nosso país faz nossa preocupação aumentar. O Projeto Araucária, por exemplo, contribui com a recuperação de florestas degradadas e, além disso, colabora com a conservação de nascentes em propriedades rurais, com o plantio de árvores nativas ao entorno. Também desenvolvemos o programa “Clima Legal” que realiza o plantio de bosques com espécies da mata atlântica; o que faz com que mais árvores cresçam, tornando nosso ambiente ainda mais equilibrado. Estamos comprometidos com a conservação das florestas, afim de uma melhor qualidade de vida na terra.

Água é um bem de todos, inclusive das futuras gerações, que podem ser ainda mais prejudicadas. Pense no seu dia-dia, em como você pode colaborar com a economia de água na sua própria casa. Atenção ás dicas e números:

Quem usa mangueiras para lavar calçadas por 15 minutos, desperdiça toda semana cerca de 280 litros de água, ou seja, 14,5 mil litros ao ano. Use baldes e vassouras para diminuir este gasto.

Ao lavar o carro com mangueira aberta por 35 minutos, o gasto é de aproximadamente 370 litros. Usando 4 baldes de 10 litros para ensaboar e enxaguar, é possível fazer uma lavagem completa, economizando 330 litros.

Na cozinha, ao lavar a louça, limpe os restos de comida dos pratos e panelas com uma esponja. Depois ensaboe os utensílios e aí sim abra a torneira para enxaguá-los. Veja só:

Lavar louça durante 15 minutos com a torneira continuamente aberta, o gasto aproximado é de 240 litros. Usando o método mencionado acima, a economia pode chegar a até 160 litros.

Um dos grandes vilões para a economia de água é o chuveiro. Um banho de 15 minutos consome cerca de 150 litros. Portanto, evite banhos demorados.

Na hora de escovar os dentes, feche a torneira e use água em um copo. Escovando os dentes por 5 minutos com água saindo continuamente pela torneira, são gastos 12 litros. Ao usar a água em um copo, você gasta apenas meio litro!

É importante também ficar atento com vazamentos na rede hidráulica de sua casa, apartamento ou condomínio. No Brasil, o desperdício de água causado por vazamentos e ligações clandestinas atinge quase 45% da água tratada, ou seja, aproximadamente 4,16 milhões de metros cúbicos de água por ano. Essa quantidade abasteceria 35 milhões de habitantes durante 12 meses.

Colabore com um planeta mais equilibrado e respeite o meio ambiente, esse é um dever comum! Apenas utilizando esse líquido tão precioso com responsabilidade, continuaremos sendo o famoso “planeta água”.

O agricultor que virou plantador de árvores

Uma sequência de tragédias acabou transformando a história do atalantanse Osni Barbosa de 63 anos. Ele passou grande parte de sua vida no trabalho da fumicultura e nesta atividade dedicou-se até cerca de dez anos atrás; quando uma série de tragédias na família acabou mudando o rumo de seu trabalho e de sua vida.

Em 2004, Osni sofreu uma intoxicação devido ao uso de um agrotóxico. Por conta disso, o agricultor teve que encerrar o trabalho com o fumo. Em 2008, o filho Jaime Barbosa sofreu um acidente de moto e teve uma das pernas amputadas.

Apenas alguns meses depois, uma outra tragédia abalou a família. O outro filho de Osni, Jânio Barbosa e a esposa Edinéia, se envolveram em um grave acidente, também com moto e ambos vieram a falecer.

Após esta difícil fase, Osni e a esposa Maria de Lurdes começaram uma nova vida. Com a morte do filho e da nora, o casal assumiu os papeis de pais e avós, cuidando do pequeno Patrick, que hoje está com 9 anos de idade.

Com a saúde abalada por conta da intoxicação e com as tragédias que atingiram a família, Osni passou a dedicar-se ao plantio de árvores nativas e a preservação do meio ambiente.
Em parceria com a Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi), o agricultor da localidade de Chapada do Ribeirão, em Atalanta, já plantou mais de 2000 mudas de árvores nativas em diferentes sistemas, consorciando árvores com outras culturas agrícolas e até mesmo com espécies frutíferas como a banana.

Osni Barbosa tornou-se um verdadeiro exemplo de respeito e dedicação à natureza. O agricultor envolve a família na missão de cuidar e preservar o meio ambiente. Com a ajuda dos netos Patrick, de 9, e Maria Eduarda, de 13 anos, o agricultor dedica-se à manutenção dos bosques que se orgulha em mostrar para quem o visita. Na propriedade, já é possível aproveitar os frutos que as primeiras árvores plantadas dão para a fauna e também para o consumo humano.

Recentemente, Osni passou a criar galinhas caipiras dentro do bosque. Os animais auxiliam na limpeza do local e garantem a toda família ovos e carne de maior qualidade.

Ao contar sua história, Osni Barbosa se orgulha pela transformação. Não só pelo aspecto paisagístico da propriedade, mas também pela mudança que as árvores causaram em sua vida.

Um exemplo que a Apremavi se orgulha em fazer parte!

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Famílias de Passos Maia recebem visitas de monitoria

Após as etapas de planejamento, entrega de arame – quando necessário – e entrega de mudas, as famílias atendidas pelo Projeto Araucária em Passos Maia estão recebendo as visitas de monitoria para acompanhamento dos resultados obtidos com as ações de recuperação e/ou conservação ambiental que foram trabalhadas em cada propriedade.

As visitas iniciaram no dia 12 de janeiro e vão se estender pelo próximo mês, finalizando o ciclo de visitas nas propriedades.

Até o momento foram monitoradas 26 propriedades, nos Assentamentos 13 de Junho, União do Oeste, Quiguay, Taborda e Zumbi dos Palmares.

Em cada propriedade, as técnicas avaliaram o plantio e isolamento das áreas planejadas, estágio de crescimento das mudas e efetividade da recuperação das áreas. Quando necessário realizam recomendações que podem auxiliar no melhor desenvolvimento da área.

Os resultados até o momento apontam para áreas em recuperação bem conservadas, com as mudas coroadas e em diferentes estágios de desenvolvimento, visto que as mudas foram entregues em momentos diferentes para cada propriedade.

Ao final da visita, os proprietários recebem a placa de identificação da propriedade, que atesta a sua participação no projeto, com a frase: “Esta propriedade participa do Projeto Araucária”.

O Projeto Araucária é uma iniciativa da Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida, patrocinado pela Petrobras, Governo Federal, por meio do programa Petrobras Socioambiental.

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Conheça o viveiro Jardim das Florestas da Apremavi

O que seria dos animais, das nascentes, dos rios, do ar e dos seres humanos, sem as árvores?

Um ditado diz que cada pessoa precisa plantar ao menos uma árvore na vida, mas isto pode não ser suficiente. Calcula-se que seria preciso dez árvores para produzir oxigênio suficiente para uma pessoa respirar durante um ano.

Foi refletindo sobre isso que há 28 anos a Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi), iniciou o viveiro de mudas de árvores nativas Jardim das Florestas. Desde então, trabalha constantemente para disponibilizar quantidade, qualidade e diversidade de espécies de árvores, usadas em projetos de restauração e arborização.

Há inúmeras espécies de árvores nativas. Temos as que embelezam o ambiente com suas flores como os ipês, a caroba, o ripão, a canafístula, o guapuruvu, a quaresmeira e a sibipiruna; as que proporcionam uma refrescante sombra como a aroeira-periquita, o ingá-feijão, a timbuava; e também as que nos presenteiam com deliciosos frutos como a jabuticaba, a pitanga, o araçá, a cereja  entre muitas outras. Só de pensar já dá água na boca.

Cada espécie tem seu tempo e sua importância. As pioneiras são árvores de crescimento mais rápido, madeira mais macia, frutificação precoce e vida mais curta, como: açoita cavalo, aroeira vermelha, bracatinga. Estas espécies fornecerão sombra para as espécies mais exigentes, que são conhecidas como espécies secundárias.

No Viveiro Jardim das Florestas são produzidas cerca de 600 mil mudas por ano de cerca de 120 diferentes espécies diferentes da Mata atlântica. A equipe que trabalha no local cuida das plantas desde a coleta das sementes e a repicagem, até a saída das mudas para o campo. Procure-nos conheça o viveiro e ajude a plantar árvores, umas das melhores e mais eficientes ações ambientais que pode fazer.

Contato: Fone (47) 35350119 – Email viveiro@apremavi.org.br

Esta matéria foi publicada no Jornal Diário do Alto Vale no dia 20 de janeiro de 2015. O Espaço Apremavi é publicado quinzenalmente.

Equipe do Projeto Araucária realiza visitas de monitoria

Mais um ano de trabalho se iniciando e com ele, novas expectativas, novos projetos, metas a serem cumpridas, novos anseios e desejos de que tudo ocorra dentro do esperado. Trata-se de uma verdade, cujos propósitos têm tudo para se concretizarem, mas para isso se faz necessária uma boa dose de ‘dedicação’ e, acima de tudo, pitadas de ‘planejamento’ e muitas porções de ‘ação’.  Na Apremavi não é diferente.

Para encerrar o ano de 2014 técnicos do Projeto Araucária das regiões Alto Vale do Itajaí (AVI) e Oeste de Santa Catarina, reuniram-se paraavaliação, planejamento de final de ano e definição de atividades a serem concretizadas até agosto de 2015, prazo que coincide com o término do projeto.

Com indicativos traçados, definiu-se que o mês de janeiro, ambas as equipes se concentrarão para realizar visitas de monitorias e de avaliação nas propriedades rurais das quais integraram-se ao Projeto até o momento. O objetivo das visitas é diagnosticar  como estão os plantios nas áreas recuperadas, conservadas e enriquecidas com mudas de árvores nativas e ainda, fazer uma avaliação de satisfação  com os agricultores familiares.

Nesta primeira etapa as famílias que serão visitadas pertencem aos municípios de Atalanta, Braço do Trombudo, Salete, Dona Emma e Vitor Meireles. Ao todo serão cerca de 60 propriedades visitadas na região do AVI. Posteriormente proprietários da cidade de Santa Terezinha também receberão a visita dos técnicos da Apremavi. Todavia, na região Oeste são 113 propriedades, compreendendo os municípios de Abelardo Luz, Passos Maia, Ponte Serrada, Galvão, Chapecó, Guatambu e São Domingos.

A combinação da monitoria com a avaliação fornece informações que ao mesmo tempo possibilitam uma gestão efetiva do projeto, mede-se se o cumprimento de metas e, ainda, reportam os resultados que foram alcançados. Além disto, a avaliação realizada durante a implementação do projeto serve como ferramenta para melhoria do desempenho das ações propostas.

Nos meses seguintes estão previstas diversas outras atividades como a entrega de mudas de erva-mate, seminários, workshops, cursos, entre outros.

Sobre o Projeto Araucária.

O Projeto Araucária é uma iniciativa da Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi), patrocinado pela Petrobras, Governo Federal, por meio do programa Petrobras Socioambiental.

O Projeto Araucária tem como objetivo conservar e recuperar remanescentes florestais e espécies-chave da Mata Atlântica, através da implantação de sistemas agroflorestais, recuperação de áreas degradadas e enriquecimento de florestas secundárias, possibilitando o uso sustentável dos recursos naturais.

Para saber mais, acesse o link: www.projetoaraucaria.org.br

Parque Mata Atlântica: uma ótima opção para um passeio nas férias

Localizado em Atalanta-SC, o Parque Natural Municipal da Mata Atlântica, é uma unidade de conservação municipal, que oferece aos seus visitantes a oportunidade de contemplar belas paisagens,realizar atividades de educação e interpretação ambiental, vivenciando e apreciando a qualidade de vida local.

O Parque está localizado na comunidade de Vila Gropp, aproximadamente 2 km do centro do município. E tem como principais atrativos as cachoeiras: A Cascata Córrego Do Rio Caçador, com 18m de altura, e a principal: A cachoeira Perau do Gropp, com 41 m de queda.
O acesso até a cachoeira é feito por trilhas em meio a mata atlântica, são elas as trilhas da Lontra e do Quati.

A Trilha da Lontra tem aproximadamente 1 km de extensão, e pode ser percorrida entre 30 e 40 minutos. É na trilha da Lontra que está localizada a Cascata Córrego do Rio Caçador, e é no final da caminhada pela trilha que o visitante tem acesso a cachoeira Perau do Gropp, podendo contemplar seus 41m de altura.

A trilha do Quati tem aproximadamente 2 km de extensão, pode ser percorrida com aproximadamente 1h30min de caminhada. Ao percorrer a trilha todos permanecem mais tempo em contato com a natureza, e nela o visitante enfrentará um grau de dificuldade mais elevado, a trilha leva os visitantes até o interior do parque fazendo a travessia do rio em dois pontos. Um deles é feita em cima de pedras; e no ponto de encontro das duas trilhas a travessia é feita por meio de uma passarela de concreto sob a água. O final da caminhada pela trilha do Quati também é na cachoeira Perau Do Gropp.

Além das trilhas, o parque possui um mirante de onde é possível se avistar a cachoeira com 41m de queda; um Museu Histórico Municipal denominado Wogeck Kubiack (encontra-se fechado para reformas), ruínas da antiga feculária que funcionava no local que hoje é o parque; e um centro de referência, com recepção, auditório e salas de apoio.
Venha você também conhecer o Parque Mata Atlântica!

Além do parque é possível conhecer outros atrativos em Atalanta. Para mais informações acesse o site:www.atalanta.sc.gov.br/turismo

Horários de funcionamento do parque:
Segunda à sexta-feira: 07h30 às 12h – 13H30 às 18h.
Sábados, Domingos e Feriados: 09h às 12h – 14h às 18h.

Esta matéria foi publicada no Jornal Diário do Alto Vale no dia 06 de janeiro de 2015. O Espaço Apremavi é publicado quinzenalmente.

Apremavi deseja boas festas!

Toda a equipe da Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi) agradece a todos os parceiros e colaboradores e deseja um feliz natal, além de um novo ano cheio de realizações.

Que em 2015 possamos renovar nosso compromisso de ética, respeito e cuidado com a natureza. Que continuemos juntos em nossa missão. Queremos e podemos fazer muito mais!

Apremavi

Dezembro – 2014

Aproveite o verão cuidando do meio ambiente

­Dia 21­ de dezembro iniciou a estação mais quente do ano, o verão! A época em que as temperaturas se elevam e o calor predomina, requer cuidados com o meio ambiente. Aproveite o verão para reunir toda a família, amigos e refresque-se… Mas não se esqueça da consciência ambiental. Fique atento nas dicas para curtir o seu verão com responsabilidade:


Cuidado com o desperdício de água!

Essa dica vale para o ano todo, mas no verão é comum tomarmos mais banhos, afinal produzimos mais suor e também precisamos nos refrescar. Mas seja consciente! Evite banhos demorados e economize água. Ao tomar um banho de 15 minutos em um chuveiro elétrico, você consome cerca de 150 litros d´água. Tente economizar reduzindo o número de banhos ou diminuindo o tempo embaixo do chuveiro. Um banho frio também não é má ideia. Além de refrescante, ele economiza energia. Nesta época também é comum gastarmos mais água com faxinas, para isso a dica é utilizar água da chuva. Calçadas, áreas externas, peças de jardim e carros podem ser lavadas com água da chuva. Mas a dica que vale para o ano inteiro é: Feche a torneira e economize!

Utilize as sombras das árvores!

Quando o sol estiver forte e as crianças de férias, uma boa dica são as brincadeiras ao ar livre, principalmente embaixo de uma árvore. No verão e nas férias é mais fácil tirar as crianças de frente de tablets e computadores, então sugira uma brincadeira ou até mesmo um piquenique!

Cuide do ar-condicionado!

Em alguns dias do verão é praticamente impossível ficar em algum ambiente que não esteja climatizado. Mas tome alguns cuidados com seu aparelho de ar-condicionado. Certifique-se de que os filtros estão limpos, assim não haverá riscos para a saúde. Em dias de calor menos intenso, tente optar pelo ventilador, ele pode ser suficiente para refrescar o ambiente e também não consome tanta energia.

Atenção máxima com as queimadas!

Na época de calor os casos de queimadas aumentam e os Bombeiros atendem a altos números de chamadas quanto a este problema. Para evitar que as queimadas aconteçam, evite queimar lixo e folhas. Também não utilize fogo para fazer a limpeza de terrenos e roçadas. É importante também denunciar as queimadas ao Corpo de Bombeiros.

E é bom nos prevenirmos, afinal o verão 2014/2015 será extremamente quente, com temperaturas bastante elevadas. A Organização das Nações Unidas (ONU) já emitiu um alerta de que este ano está sendo o mais quente da história. As causas são as elevadas temperaturas nas superfícies dos oceanos, que fazem a média mundial de temperatura ser a maior já registrada. A entidade cita a seca em São Paulo como um exemplo de problema que as grandes cidades poderão começar a sofrer com mais intensidade diante das mudanças climáticas.

Aproveite o verão e plante árvores! Elas além de refrescar com suas sombras, ainda contribuem com o equilíbrio ambiental. Lembre-se: Ambiente equilibrado, clima equilibrado!

Esta matéria foi publicada no Jornal Diário do Alto Vale no dia 18 de dezembro de 2014. O Espaço Apremavi é publicado quinzenalmente.

Projeto Araucária recupera áreas na Esec Mata Preta

O plantio de 25.000 mudas de espécies nativas iniciou o processo de recuperação de áreas degradadas na Estação Ecológica (Esec) Mata Preta, no município de Abelardo Luz, no Oeste catarinense. O plantio foi realizado pelo Projeto Araucária de 01 a 11 de dezembro de 2014.

A Esec Mata Preta foi criada em 2005 e possui uma área de 6.563 hectares. É formada por três fragmentos florestais que abrigam diversas espécies de fauna e flora.  Destaca-se por ser uma das poucas áreas contínuas bem conservadas de floresta com araucárias na região Oeste.

Através do plantio de diferentes espécies nativas da Mata Atlântica, com destaque para a araucária, espécie símbolo da unidade de conservação (UC), foi iniciado o processo de recuperação de aproximadamente 25 hectares de áreas degradadas que anteriormente eram destinadas à lavoura.

O projeto Araucária é executado pela Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi), com patrocínio da Petrobras, Governo Federal, por meio do programa Petrobras Socioambiental. Durante todo o período do plantio a equipe do projeto contou com o apoio do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e do Grupo de Apoio à Gestão do Parque Estadual das Araucárias (Grimpeiro).

Além da recuperação ambiental, o objetivo é promover a conexão entre fragmentos florestais no interior desta UC de proteção integral. Outro objetivo é destinar a área recuperada para que alunos de universidades possam realizar pesquisas relacionadas à preservação. O local também servirá como área demonstrativa para as comunidades e municípios vizinhos da unidade de conservação.

Participaram do plantio alunos do curso técnico em agropecuária do Centro Estadual de Educação Assis Brasil (Clevelândia/PR); técnico em agroecologia da Escola de Educação Municipal Paulo Freire do município de Abelardo Luz e técnico em agronegócio da Escola de Educação Básica João Roberto Moreira, de São Domingos. Essas mesmas escolas participaram durante o mês de novembro de palestras sobre a Esec da Mata Preta e a metodologia utilizada no plantio.

Além destes, alunos do curso de Ciências Biológicas da Universidade Comunitária da Região de Chapecó (Unochapecó) também receberam a palestra sobre a atividade.

Para Wigold Bertoldo Schaffer, fundador e conselheiro da Apremavi, a atividade foi um sucesso: “A Estação Ecológica da Mata Preta é uma preciosidade que guarda alguns dos últimos fragmentos bem preservados de floresta com araucárias. O plantio de mais de 20.000 mudas de araucária, canela sassafrás, imbuia e outras espécies nativas regionais, realizado pela Apremavi é um passo muito importante para recuperar as áreas degradadas existentes no interior da ESEC e para criar corredores ecológicos entre os fragmentos ainda bem preservados. Pessoalmente fiquei muito feliz em poder participar dessa importante ação, que envolveu a equipe do Projeto Araucária, pessoas da comunidade, técnicos do ICMBio e do Grimpeiro, além de professores e alunos de escolas da região.".

Sua empresa é ambientalmente sustentável?

Você já parou para pensar se sua empresa atende minimamente ações voltadas ao meio ambiente? Com o mercado cada vez mais competitivo, as empresas precisam inovar em vários quesitos, e isso inclui a sustentabilidade ambiental da sua empresa.

Hoje, não só as empresas demonstram clareza a respeito dos riscos e das oportunidades que as questões ambientais representam para o negócio, como tem informações cada vez mais detalhadas e completas buscando torná-las públicas, num esforço positivo de transparência. A sustentabilidade ambiental empresarial nada mais é que um conjunto de ações que uma empresa define sempre visando o respeito ao meio ambiente e também o desenvolvimento sustentável de uma sociedade.

Para que uma empresa possa ser considerada sustentável ambientalmente e socialmente, é necessário adotar determinadas atitudes éticas e práticas que visem o seu crescimento econômico sem agredir o meio ambiente e assim passar a colaborar para o desenvolvimento da sociedade. Quando uma empresa adota a sustentabilidade, vale ressaltar que essas atitudes não são e nem devem ser superficiais. Elas não devem visar somente o marketing, ou seja, aproveitando a famosa onda ambiental apenas para lucro próprio. Todas as práticas adotadas por uma empresa que visa a melhora ambiental deve obrigatoriamente apresentar resultados práticos e também significativos para o meio ambiente e a sociedade como um todo.
Práticas sustentáveis

A empresa que quer adotar a sustentabilidade ambiental, pode iniciar essas atividades com pequenas mudanças. Dentre alguns itens podemos destacar:

a) Plantio de árvores nativas;

b) Investimento em transporte coletivo;

c) Utilização de lâmpadas de baixo consumo;

d) Reciclagem;

e) Compartilhamento de materiais de escritório;

f) Redução no uso de papel;

g) Evitar o desperdício de água.

Através dessas ações implantadas e diversas outras possíveis, a empresa terá um diferencial perante seus colaboradores, fornecedores, clientes, auxiliando para um ambiente mais equilibrado para as futuras gerações.

Se você quer inovar e não sabe como, entre em contato com a Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi), que atua a mais de 27 anos com projetos voltados para a Conservação Ambiental.

Esta matéria foi publicada noJornal Diário do Alto Vale no dia 04 de dezembro de 2014. O Espaço Apremavi é publicado quinzenalmente.

Intercâmbio entre UCs promove discussão sobre Uso Público

No dia 20 de outubro de 2014 o Conselho Consultivo do Parque Nacional das Araucárias visitou a Floresta Nacional de Chapecó, em Guatambu (SC), e juntos realizaram sua 13º reunião ordinária. O objetivo do intercâmbio foi a discussão e troca de experiências sobre a gestão do Uso Público de Unidades de Conservação (UCs), além da avaliação da atuação do conselho em 2014 e planejamento de atividades para 2015.

Participaram os conselheiros do Parque e uma turma de acadêmicos do Mestrado em Ciências Ambientais da Universidade Comunitária da Região de Chapecó – Unochapecó. Os visitantes conheceram e avaliaram trilhas da FLONA Chapecó e trocaram experiências com a gestora da área, Fabiana Bertoncini, que conduziu a visita e abordou sobre o tema Uso Público e sobre o trabalho que vem sendo realizado pela UC, conselho e parceiros, pautados principalmente na visitação voltada à educação ambiental, tendo como público as escolas próximas à Unidade.

Céliomar Maier, que no conselho do Parque representa o Sindicato Rural de Ponte Serrada, destaca que a partir da visita à FLONA, pôde perceber e sentir que cada vez mais é importante este contato com outras Unidades de Conservação, pois como visitante observou de que forma está sendo conduzido o trabalho de visitação, desde seus pontos positivos, infraestrutura e o que precisa ser melhorado. “Conseguimos observar o que precisa ser realizado e implantado para planejarmos ações que visem a visitação ao Parque Nacional das Araucárias, especialmente com relação ao objetivo que se busca na abertura de uma Unidade de Conservação para o Uso Público”, frisa Maier.

Juliano Rodrigues Oliveira, chefe do Parque Nacional das Araucárias, destaca que o Conselho Consultivo do Parque, em 2014, teve uma atuação muito focada e decidida no sentido de fazer a Unidade caminhar para a sua abertura ao Uso Público. “Embora nem todos os conselheiros e instituições tenham mantido o ritmo de participação dos anos anteriores, algumas tiveram uma liderança bastante destacada, e apoiaram a gestão da UC nesse trabalho. Pelas indicações recebidas, esse foco será mantido para os trabalhos de 2015, além da necessária modificação da composição do conselho”, ressalta.

Segundo Rodrigues, os próximos passos são a finalização da proposta técnica para uma trilha no parque, a sua implementação, com a ajuda de diversos parceiros e a discussão de como a visitação na Unidade será gerenciada em parceria com a comunidade. “Os parceiros precisam participar desde o planejamento até a operação dessa atividade”, conclui.

Para 2015 também estão previstas uma série de encontros nas instituições e comunidades conselheiras, buscando o fortalecimento da participação, da comunicação e parcerias.

A Apremavi participa do conselho do Parque desde o ano de 2010 e continuará apoiando a implantação desta Unidade e as discussões sobre seu Uso Público.

Fotos: Marcos Alexandre Danieli.

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Seminário Regional de Agricultura Orgânica acontece na próxima quarta-feira

Está marcado para o dia 03 de dezembro, no auditório da Unidade Urbana do Instituto Federal Catarinense de Rio do Sul, o Seminário Regional de Agricultura Orgânica.

O evento é promovido pelo Grupo de Trabalho de Agricultura Orgânica do Alto Vale do Itajaí. Este grupo tem o objetivo de promover o desenvolvimento rural sustentável na região e é composto por 12 entidades, entre elas a Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi).

O Seminário promoverá o reencontro dos participantes do Curso de Agricultura Orgânica, promovido no Centro Ambiental Jardim das Florestas da Apremavi, em Atalanta, entre os dias 03 e 06 de agosto deste ano. Esta capacitação foi ministrada pelo colombiano Jairo Restrepo Rivera, que é consultor da ONU e conta com mais de 30 anos de experiência na área. No curso, Jairo apresentou na prática técnicas de cultivo orgânico e participaram cerca de 80 pessoas, entre agricultores, técnicos e estudantes.

Na pauta do Seminário está a avaliação deste curso, o planejamento de ações para serem aplicadas no próximo ano e a distribuição do manual de Agricultura Orgânica de autoria do próprio Rivera.

Capacitação e Posse do Conselho marcam oficina do PE Rio Canoas

No dia 30 de outubro de 2014 foi realizada a 2ª Etapa da Oficina de Capacitação do Conselho Consultivo do Parque Estadual Rio Canoas, que também contou com a posse do conselho e visita ao Parque. O evento foi promovido pela Associação de Preservação do Meio Ambiente (Apremavi) em parceria com a Fundação do Meio Ambiente de Santa Catarina (FATMA). Realizado no Salão Paroquial de Santa Rita, Distrito Ibicuí, Campos Novos (SC), a oficina deu continuidade à 1ª etapa de capacitação do conselho.

O encontro contou com 25 participantes, entre conselheiros e equipe do projeto. O objetivo principal foi aprofundar o conhecimento sobre o Plano de Manejo do Parque Estadual Rio Canoas e aproximar o conselho à área desta Unidade de Conservação (UCs).

Leila Alberti, chefe do Parque Estadual Rio Canoas, falou sobre o Plano de Manejo, citando que este documento orienta a implantação e funcionamento da Unidade. Abordou também sobre a zona de amortecimento do Parque, indicando que ela tem por objetivo amenizar possíveis impactos à área e funcionar como um local estratégico para parcerias. Marcos Eugênio Maes, da CODAM – Coordenadoria de Desenvolvimento Ambiental – Joaçaba, complementou a apresentação, e apresentou o que o plano de manejo prevê de normatização nesta zona.

Além da capacitação, outro destaque do encontro foi a posse do conselho. Ela ocorreu logo após a oficialização da criação do conselho, a partir da Portaria nº 183/2014, que foi publicada no Diário Oficial de Santa Catarina dia 06 de outubro de 2014.

O encontro também contou com uma visita técnica ao Parque. O objetivo foi aproximar o conselho do Parque, aprofundar o conhecimento de suas características gerais e atributos da zona de amortecimento e entorno e promover a integração entre os conselheiros e a gestão da UC. Nesta integração, destaque para o almoço servido na Lanchonete do Tiago, no Distrito do Ibicuí, local de acesso principal ao Parque.

Marcos Alexandre Danieli, coordenador de projetos da Apremavi, destaca que o processo de formação, formalização e capacitação do conselho consultivo do Parque Estadual Rio Canoas representa um importante avanço para a implantação desta Unidade de Conservação Estadual. “O Parque e região onde se insere agora passam a contar com um grupo privilegiado, diversificado e capacitado, com representantes de diversas instituições dispostas a contribuir com gestão da Unidade”, cita. 

Carlos Eduardo Soares, da Gerência de Unidades de Conservação e Estudos Ambientais da Fatma, ressalta a importância das parcerias entre Poder Público e Sociedade Civil para uma agenda comum, que é o apoio às Unidades de Conservação. “A capacitação e oficialização do Conselho Consultivo do Parque Estadual Rio Canoas são etapas essenciais à gestão da Unidade de Conservação e só foram possíveis graças a parceria entre FATMA e Apremavi”, conclui.

O processo de formação, formalização e capacitação do Conselho Consultivo do Parque Estadual Rio Canoas integra o Projeto “Planejamento e Capacitação em Unidades de Conservação”, coordenado pela Apremavi e financiado pelo Tropical Forest Conservation Act (TFCA), por meio do Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio).

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