Apremavi participa de Oficina de Monitoramento de Restauração

No mês de março de 2011, na cidade de Campinas (SP), a Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi), junto com outras 48 instituições, participou de uma Oficina de Monitoramento de Projetos de Restauração, promovido pelo Pacto pela Restauração da Mata Atlântica.

O objetivo do evento foi reunir representantes técnicos de empresas, governos, sociedade civil e comunidade científica para construir e validar um protocolo padrão de monitoramento de projetos de restauração a ser sugerido aos membros do Pacto para melhorar a qualidade, quantidade e eficiências das estratégias e ações de restauração florestal na Mata Atlântica.

O evento proporcionou aos participantes uma visita à fazenda Guariroba, no município de Campinas, onde pesquisadores do Laboratório de Ecologia e Restauração Florestal da ESALQ/USP estão conduzindo um projeto de restauração florestal numa área com mais de 300 hectares, que inclui uma diversidade muito grande de espécies de plantas nativas da região. 

Os participantes discutiram critérios de monitoramento de projetos de restauração florestal dentro de quatro princípios: o ecológico, o social, o econômico e o de gestão de projetos. Estes princípios, considerados fundamentais ao sucesso da restauração, foram os pilares para a construção e validação, pelos membros do Pacto, de um protocolo padrão para o monitoramento dos projetos de restauração florestal, em áreas cadastradas no Pacto. Assim todas as áreas cadastradas pelo Pacto pela Restauração da Mata Atlântica receberão monitoramento padronizado, para que, além de receberem orientações técnicas de boas práticas também sirvam de modelo para novas observações e produção de conhecimentos e que esses conhecimentos sejam registrados e disponibilizados a todos os membros.

O técnico que representou a Apremavi foi Evilásio Puttkamer Jr., Coordenador do programa Matas Legais no Paraná. Segundo ele “o evento foi muito bom, pude interagir com outros técnicos da área, outras ONGs, entidades públicas e empresas. Acredito que o custo para a realização do monitoramento dos projetos será o maior desafio, mas será vantajoso economicamente, pois é uma garantia que o dinheiro empregado nos projetos seja aplicado de forma eficiente, que trarão realmente os resultados esperados.”

A Apremavi com o intuito de cada vez melhorar seus métodos e conceitos nos projetos de restauração e de transmitir seus conhecimentos a outros projetos está unida ao Pacto pela Restauração da Mata Atlântica, que é um movimento coletivo que tem como objetivo integrar indivíduos e instituições para restaurar a Mata Atlântica em larga escala, onde a meta é restaurar 15 milhões de hectares até 2050, que elevará dos atuais 7% de Mata Atlântica existentes para mais de 30% de cobertura florestal, considerando o território original do bioma.

A Apremavi, ao longo dos seus 23 anos de sua existência, vem realizando muitos projetos de Restauração Florestal na Mata Atlântica, em diferentes municípios do estado de Santa Catarina e, há três anos, também em municípios do estado do Paraná.

Os principais programas com atividades de restauração florestal da Apremavi são o “Matas Legais” e o “Clima Legal”.

O programa Clima Legal é desenvolvido em parceria com diferentes empresas, pessoas físicas e jurídicas e tem o objetivo de promover o plantio de árvores para o seqüestro de carbono, a fim de amenizar os efeitos do aquecimento global. Também é uma estratégia para a conservação da biodiversidade na Mata Atlântica.

Já o programa Matas Legais, desenvolve suas ações em parceria com a empresa Klabin S/A, nos estados de Santa Catarina e Paraná. Tem o objetivo de desenvolver ações de conservação, educação ambiental e fomento florestal, que ajudem a preservar e recuperar a qualidade de vida da população e a aprimorar o desenvolvimento florestal, tendo como base o planejamento de propriedades e paisagens. E só no estado do Paraná, nos últimos três anos, iniciou projetos de restauração florestal em mais de 400 hectares em diversas propriedades rurais.

A restauração florestal ou ecológica de uma área degradada significa retirar o agente impactante (ocupação por gado, agricultura, etc.) e manejar a área propiciando o retorno da vegetação (que pode ser com o simples abandono da área, com o plantio de mudas de árvores nativas, ou a associação das duas coisas). Esse procedimento deve ter o acompanhamento técnico por no mínimo dois anos, para garantir o desenvolvimento inicial das plantas regenerantes. Contudo, o monitoramento contínuo dos projetos de restauração é, em muitas situações, determinante para o sucesso da restauração, principalmente em áreas à restaurar onde, por exemplo, estejam muito distantes de florestas remanescentes fornecedoras de sementes e pólen poderão ter dificuldades para se perpetuarem no tempo e de desempenharem seu verdadeiro papel ecológico.

É muito importante aplicar, nos projetos de restauração, os conhecimentos sobre a ecologia da restauração, obtidos e disponibilizados nos últimos anos e divulgar os novos conhecimentos adquiridos para que cada projeto desenvolva a melhor metodologia de restauração e assim, com o menor custo traga o melhor resultado com relação à funcionalidade ecológica da área restaurada.

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Apremavi participa da Oficina de Capacitação do PDA Mata Atlântica

Entre os dias 22 e 24 de fevereiro de 2011, os funcionários da Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi), Marcos Alexandre Danieli e Geraldine Marques Maiochi, participaram em Brasília, da Oficina de Capacitação Inicial para execução do projeto financiado pelo Subprograma Projetos Demonstrativos – PDA Mata Atlântica.

A oficina envolveu representantes das 11 ONGs que tiveram seus projetos selecionados na chamada 9 do PDA, além de representantes do PDA, Ministério do Meio Ambiente e ICMBio.

O primeiro dia esteve pautado na capacitação financeira, que envolveu a apresentação e trabalho prático com o novo sistema financeiro do PDA e o esclarecimento de dúvidas relacionadas a gestão deste sistema.

No segundo dia, representantes do MMA apresentaram informações sobre o contexto atual da Mata Atlântica e os esforços que estão sendo empreendidos para auxiliar na recuperação e conservação dos remanescentes florestais existentes.

Na sequência, as atividades estiveram focadas na analise técnica dos projetos, a partir de trabalhos em grupos envolvendo as três linhas temáticas abrangidas na chamada 09. Para enriquecer a discussão, foram apresentadas palestras de subsídio para os grupos, prosseguindo com a apresentação e socialização das propostas aprovadas.

Neste sentido, Marcos Alexandre Danieli, representando a Apremavi, apresentou o projeto “Integração e Capacitação de Conselhos e Comunidades na Gestão Participativa de UCs Federais e Estaduais – Oeste de SC e Centro Sul do PR”  que tem como objetivo principal o fortalecimento dos conselhos consultivos das UCs abrangidas no projeto.

O terceiro dia foi destinado à elaboração do Plano de Monitoria de cada projeto e socialização no grupo de trabalho. Este documento será usado para o monitoramento, avaliação e sistematização das ações realizadas no decorrer dos trabalhos e as informações geradas a partir do Plano serão usadas para a posterior publicação de materiais de educação ambiental, visando a replicação das experiências.

 “A socialização entre os projetos durante os dias da oficina foi importante para estreitar as relações entre os diferentes atores envolvidos. Durante as apresentações foi possível perceber muitos pontos em comum, e, considerando que os trabalhos serão realizados no mesmo período, será importante o contato contínuo e a integração entre os projetos, como forma de potencializar e qualificar as ações de cada território”, destaca Marcos Alexandre Danieli.

O Ministério do Meio Ambiente (MMA), por meio do Programa Piloto para a Proteção das Florestas Tropicais do Brasil, implementa o Subprograma Projetos Demonstrativos (PDA), desde 1995. Atualmente o PDA está vinculado a Secretaria de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável. Os recursos são oriundos da Cooperação Financeira da República Federal da Alemanha, por meio do KfW, com a contrapartida do Ministério do Meio Ambiente e com o apoio da Agência de Cooperação Técnica Alemã (GTZ).

Fotos: Arquivo PDA.

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Ambientalista catarinense representará o Brasil em reunião sobre florestas na Indonésia

A ambientalista catarinense Miriam Prochnow, Coordenadora de Políticas Públicas da Apremavi, participará da reunião do Diálogo Florestal Internacional (The Forests Dialogue – TFD), que acontece de 12 a 17 de outubro na Indonésia. Miriam integra o Comitê Executivo do Diálogo Internacional representando o Brasil.

Nesta reunião o Diálogo Florestal Internacional discutirá as plantações florestais e sua relação com as populações indígenas e tradicionais e realizará uma reunião ordinária do Comitê Executivo. Em Pekanbaru serão visitadas algumas comunidades onde existem ou existiram conflitos entre as atividades das populações tradicionais e as atividades da silvicultura, visando a elaboração de diretrizes internacionais de resolução desse tipo de conflito. Já a reunião do Comitê Executivo será em Bali e complementará as visitas de campo, com encaminhamentos para os trabalhos futuro do Diálogo.

A Indonésia foi escolhida para sediar este evento do Diálogo Internacional por ser hoje um dos países que tem o maior índice de desmatamento de florestas no mundo, contribuindo substancialmente para as emissões de gases do efeito estufa e onde ainda existem muitos conflitos sociais por conta do uso e ocupação do solo, entre elas a implantação de áreas para agricultura e plantações florestais. Uma das iniciativas do governo para reduzir a emissão de CO2 é a implantação de projetos de REDD (desmatamento evitado), que é também uma das áreas de interesse do Diálogo Florestal.

Miriam entende que esta viagem será importantíssima para a troca de experiências e para o encaminhamento de ações conjuntas visando cada vez mais o entrosamento entre o setor florestal, as comunidades e a conservação do meio ambiente. A experiência brasileira tem mostrado que isso não só é possível, como fundamental. Uma das experiências bem sucedidas é o Programa Matas Legais, que é desenvolvido numa parceria da Apremavi com a Klabin.

O Diálogo Florestal Internacional surgiu em 2000 e conta com a participação das maiores empresas do setor florestal mundial, grandes organizações ambientalistas, pesquisadores das ciências ambientais e representantes de movimentos sociais. Sua secretaria executiva está baseada na Universidade de Yale (EUA).

O primeiro encontro do The Forests Dialogue no Brasil foi em outubro de 2003, com o tema “biodiversidade”. Neste evento, realizado em Santa Cruz Cabrália (BA), os convidados brasileiros começaram a conversar sobre a ideia de implantar uma iniciativa similar no Brasil, reunindo empresas e organizações ambientalistas.

A iniciativa brasileira também chamada de Diálogo Florestal existe desde 2005 e reúne empresas do setor florestal e organizações ambientalistas com o objetivo de construir uma visão comum entre esses setores que leve a ações economicamente viáveis e aumente a escala dos esforços e os resultados para a conservação do meio ambiente, gerando benefícios para os participantes do Diálogo e para a sociedade em geral. Atualmente o Diálogo Florestal atua na Mata Atlântica, no Pampa e no Cerrado.

Miriam Prochnow é a secretária executiva do Diálogo Florestal brasileiro, cargo do qual está licenciada desde julho em função do processo eleitoral, devendo retomar suas atividades após o retorno desta viagem de trabalho.

O Diálogo Florestal realizou seu VI Encontro Nacional, em Itu (SP), entre os dias 25 a 27 de agosto de 2010. No encontro foi decidido que haverá uma terceira fase, de quatro anos, focada nos seguintes temas prioritários:
1 – Conservação e silvicultura (mosaicos e corredores ecológicos, restauração, planejamento da paisagem).
2 – Legislação ambiental (Código florestal, ICMS Ecológico e serviços ambientais e zoneamento ecológico/econômico).
3 – Florestas como vetor de desenvolvimento
4 – Florestas e mudanças climáticas
5 – Fomento florestal

O Diálogo Florestal conta com um Fórum Nacional, um Conselho de Coordenação, uma Secretaria Executiva e sete Fóruns Regionais, sendo uma deles o Fórum Florestal Paraná e Santa Catarina, cuja secretaria executiva está sob a responsabilidade da Apremavi.

O atual Conselho de Coordenação do Diálogo é composto pelas seguintes organizações: Amda, Apremavi, Instituto Bioatlântica, Instituto Ecosolidário, The Nature Conservancy, Cenibra, Fibria, Klabin, Rigesa e Suzano.

Apremavi participa do IV Simpósio Sul de Gestão e Conservação Ambiental

Entre os dias 30 de agosto e 03 de setembro de 2010, Edilaine Dick e Marcos Alexandre Danieli, técnicos da Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi), participaram do IV Simpósio Sul de Gestão e Conservação Ambiental, evento que abrange, ainda, o V Simpósio Gaúcho de Educação Ambiental, o Encontro do Coletivo Educador do Alto Uruguai, e a XIX Semana Alto Uruguai do Meio Ambiente, promovido pela Universidade Regional Integrada – URI Campus Erechim (RS).

Segundo a professora Sônia Balvedi Zakrzeveski, do Coletivo Educador do Alto Uruguai, o evento teve como principais objetivos “proporcionar aos estudantes, educadores e pesquisadores, espaços de diálogo e trocas de experiências em educação ambiental, gestão e conservação da biodiversidade; além de identificar e analisar as tendências e perspectivas da produção científica sobre as temáticas no país”.

O evento foi composto pela realização de diversas palestras com temas relacionados à educação ambiental, gestão participativa em unidades de conservação, políticas públicas, conservação da biodiversidade e relatos de experiências em projetos ambientais desenvolvidos na região sul do país. Também foram realizados diversos minicursos envolvendo essas temáticas.

A participação do público alvo do evento se deu através de apresentações orais e banners com explanação de trabalhos realizados por diferentes instituições e pesquisadores. Os técnicos da Apremavi estiveram nesse espaço expondo o banner “Desafios e perspectivas no processo de formação do conselho consultivo do Parque Nacional das Araucárias”, que teve como foco relatar a metodologia adotada pela Apremavi para criação do referido conselho e as conquistas, assim como foram apresentados os desafios e as perspectivas frente à consolidação deste conselho.

Para Edilaine Dick, coordenadora de projetos da Apremavi, um dos principais pontos positivos do evento “foi a possibilidade de integração com outras instituições e a troca de experiências com técnicos e estudantes, que tem em comum o trabalho em prol da conservação ambiental aliado à integração do homem com a natureza”.

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93 FM e Apremavi lançam campanha ambiental

A rádio 93,3 FM e a Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi) se uniram para lançar uma campanha de conscientização ambiental que visa a mudança de hábitos cotidianos. O lema da campanha é: “A gente muda o mundo com a mudança da nossa mente”. O evento de lançamento aconteceu na manhã de sábado, 10 de abril de 2010, na praça central de Rio do Sul (SC).

Durante o evento foram distribuídos materiais sobre meio ambiente, além do folder da campanha. A população também pode contar com a distribuição de mudas nativas doadas pela Apremavi e pela ONG Mãe d’Água.

Sobre a campanha

Nos próximos seis meses os ouvintes da rádio 93,3 FM receberão informações sobre questões ambientais e dicas de como contribuir para um mundo mais sustentável. De acordo com Rodrigo Horst, coordenador de Jornalismo da Rádio "as cidades precisam de pessoas com atitudes que provoquem mudanças nos hábitos dos nossos semelhantes".

A campanha irá ao ar de abril a setembro de 2010 e tem como objetivo, sensibilizar a população sobre a importância da preservação do meio ambiente através de pequenas atitudes na nossa vida diária. Atitudes que nos tornem consumidores conscientes.

Os temas a serem trabalhados durante a campanha são:

Preservar a água é preservar a Vida – Dados e informações sobre a escassez, uso consciente, preservação da mata ciliar, saneamento, consequências prováveis de morar em locais de risco, mutirão de limpeza em rios e Averbação da Reserva Legal.

Reduzir a quantidade de lixo é um compromisso de todos  – Dados e informações sobre a produção de lixo pela população e a importância na redução do consumo e consequentemente do lixo produzido, coleta seletiva, destino final do lixo e as consequências que o lixo causa para o meio ambiente.

É necessário ter consciência das ações do dia-a-dia, respeitando a natureza e também plantar árvores – Dados e informações sobre o aquecimento global, causas, consequências, modos de combater e dicas de como contribuir para reverter esse quadro com pequenas atitudes diárias.

A base da nossa saúde está na alimentação. Devemos questionar a procedência dos alimentos que adquirimos Dados e informações sobre o uso de agrotóxicos nas lavouras, a poluição causada, os riscos que eles trazem à saúde dos produtores e consumidores e alternativas de produção.

A melhor estratégia para a conservação da biodiversidade e o equilíbrio do planeta é a criação de Unidades de Conservação – Dados e informações sobre as Unidades de Conservação existentes, o que são, para que servem e como criá-las.

O aproveitamento dos recursos naturais de maneira correta é o mais importante passo para que possamos reverter o quadro das problemáticas ambientais– Definição e dados sobre os benefícios para toda a população e informações sobre as alternativas energéticas ambientalmente sustentáveis.

É preciso um comprometimento permanente da empresa, em adotar um comportamento ético e contribuir para o desenvolvimento global da sociedade – Definição, exemplos práticos do que as empresas podem fazer para contribuir com o meio ambiente e os benefícios que terão com tais atitudes, o que mudou no mundo dos negócios, novas exigências e novas oportunidades.

Além das informações diárias que os ouvintes da rádio 93 FM terão a oportunidade de acompanhar, a campanha contará ainda com pedágio, enquetes, entrevistas e mutirões com a comunidade.

Já está sendo programado o próximo evento de divulgação da campanha e de distribuição de mudas nativas, que deverá acontecer no início do mês de junho.

Todas as mudanças de hábitos, mesmo que pequenas, geram grandes diferenças. Faça você a sua parte! Contribua para a preservação de nosso bem mais valioso, o planeta Terra.

A rádio 93,3 FM, situada na cidade de Rio do Sul, foi uma das primeiras empresas de radiodifusão em freqüência modulada a operar no estado de Santa Catarina, outorgada pela Portaria 819 de 09/08/1977.

A 93.3 FM foi pioneira na adoção de uma programação segmentada e exclusiva para o publico jovem contemporâneo que via nas rádios FMs a alternativa para se atualizar quanto às novas tendências musicais e notícias.

Sua cobertura abrange uma significativa área entre o meio oeste e o litoral do estado de Santa Catarina.

Fotos: Rodrigo Horst

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